Em estreia, dois poemas de Forough Farrokhzad, escritora iraniana sem obra publicada em Portugal. Em exclusivo no NADA SERÁ COMO DANTE com a tradução livre de Vasco Gato. Na rubrica "Palavras que perturbaram o mundo", recordamos um título sobre a morte de Elis Regina e, depois, palavras que nos trocam (ou não), os sentidos - Gigões e Anantes. Nesta primeira emissão, levamos a Dama das Camélias ao Purgatório, com a troca de ideias entre um encenador e um tradutor. Seguimos em viagem, primeiro com Thomas Mann e uma passagem da Morte em Veneza e, logo a seguir, de mala às costas no aeroporto de Lisboa. A fechar, Mário de Sá-Carneiro: "daqui a vinte anos a minha literatura talvez se entenda". Talvez...
Filipa Leal e Pedro Lamares abrem o programa pelo Paraíso que, para muitos, são as férias e as viagens. Mas para alguns o próprio trabalho é viajar. Seja para destinos longínquos, seja sem sair da sua terra. É com Almeida Garrett e uma breve passagem pelo livro Viagens na minha terra que iniciamos a viagem desta semana. Paramos no Porto, na Universidade Fernando Pessoa, para conhecer a origem do célebre slogan "Primeiro estranha-se. Depois entranha-se" e, logo a seguir, voltamos à paisagem bucólica da Serra de Sintra com Filipa Leal e o poema A defesa do poeta. Levamos ao Purgatório Herberto Helder com dois olhares distintos sobre ele: Rui Zink e João Garcia Miguel. Pedro Lamares fala-nos depois de Luljeta Lleshanaku, escritora da Albânia, com obra traduzida em várias línguas, mas que não está publicada em Portugal. Chegamos à noite e aos medos do Inferno desta emissão com um espetáculo imersivo, que nos leva para o universo da escrita de Edgar Allan Poe. A fechar, uma história com um Galo e uma Galinha.
No programa desta semana, Filipa Leal e Pedro Lamares sugerem uma das viagens de Marguerite Yourcenar, pelo Japão de Matsuo Bash?, e depois outra viagem pelos ditos de Confúcio. No Purgatório, Ana Luísa Amaral e Rui Lage falam da poesia do século XXI, os temas e a falta de conflito entre os poetas de hoje. Falando noutros poetas, não portugueses, chegamos a dois poemas de Fabio Morábito, mexicano nascido no Egipto. Em reportagem, espreitamos o Bibliófilo que trouxe leituras de poesia aos jardins dum palácio de Lisboa.
Filipa Leal e Pedro Lamares começam, esta semana, por recordar a correspondência de Sophia de Mello Breyner Andresen e Jorge de Sena, entre 1959 e 1978. Em reportagem, apanhamos o comboio em Coimbra com destino à Figueira da Foz, acompanhados pelos versos e passagens da obra de Jorge de Sena. Descemos à cave com Filipa Leal, desta vez, para ouvir "pessoas sensíveis". No Purgatório, Patrícia Reis e Vanda Anastácio conversam sobre a escrita das mulheres. Por fim, "Gigões e Anantes" com Pedro Lamares e um poema sobre Meninas e Meninos.
Publicitário e poeta, Alexandre O´Neill definia-se como "um dos homens do seu tempo que menos dormiu". Filipa Leal e Pedro Lamares relembram-no em entrevista e, depois, em reportagem vamos conhecer melhor a origem do célebre slogan "Há mar e mar, há ir e voltar". Esta semana, levamos ao "Purgatório" Jane Austen com a troca de ideias entre Helena Vasconcelos e Cláudia Lucas Chéu. Logo a seguir, a novela que mudou o mundo, escrita por Jorge Amado. A fechar, o poema do fecho éclair.
Filipa Leal e Pedro Lamares abrem esta emissão com a lua, nos versos de Carlos Drummond de Andrade e de Cecília Meireles. Depois deles, relembramos a célebre frase que há 50 anos ecoou pelo mundo quando Neil Armstrong pisou a Lua. Segue-se o Arquipélago de uma outra vida de Andrei Makine, na tradução de Vasco Gato. Em reportagem, vamos até ao "Povo" no Cais do Sodré para ouvir poesia à desgarrada. No purgatório, José Eduardo Agualusa e Mia Couto falam do que é escrever a meias e, pelo meio, o angolano desafia o moçambicano a fazer o que ainda não fez nos seus livros.
Filipa Leal, num terraço solarengo, Pedro Lamares, num clube de snooker à noite. Qual o lugar mais adequado para ler um determinado autor? Ideias não faltam um pouco por todo o mundo. Nada Será Como Dante sugere, para começar, ouvir "Poetas em Voz Alta" com os Artistas Unidos. Entramos depois num comboio para saber das escolhas de leitores em viagem. Na rubrica "Palavras que Perturbaram o Mundo", recuamos até anos 70 para compreender a origem da célebre frase "O Povo Unido jamais será vencido". Desta vez, terminamos no Purgatório com Lídia Jorge e Rita a Taborda Duarte num dueto sobre romancistas e poetas.
É com José Carlos Ary dos Santos que Filipa Leal e Pedro Lamares iniciam o programa desta semana. Ela, a ler num sofá, ele atrás do balcão de um bar. Além de poeta, Ary dos Santos foi publicitário, tendo criado vários slogans para diferentes produtos. Viajamos depois para o outro lado do mundo para ouvir uma passagem d´A Volta ao Mundo em Oitenta Dias. No Purgatório, o escritor José Fanha e o músico dos Dealema André Neves conversam sobre o que foi e o que é hoje a Canção de Intervenção. A fechar, o poema de Manoel de Barros, que só queria ser fraseador.
É com uma incurssão pelo tema do Turismo Literário que Filipa Leal e Pedro Lamares iniciam o programa desta semana. Em reportagem, seguimos a Rota Literária de Cascais, em busca da presença de escritores que se inspiraram neste concelho, da Vila à Boca do Inferno. Sem parar a viagem, conhecemos Paris de Gertrude Stein e, logo a seguir, uma pausa para "Descer à Cave" com Filipa Leal a dizer-nos: "Viver sempre também cansa!". No Purgatório, há duelo entre super-heróis da Marvel e da DC. Na rubrica "Palavras que perturbaram o Mundo", procuramos a origem expressão "Até tu, Brutus?". Entramos depois no refúgio de livros do editor Zeferino Coelho ao mesmo tempo que ouvimos uma passagem do livro O Antiquário, numa tradução exclusiva de Vasco Gato. A fechar, Pedro Lamares e a Invenção do Dia Claro, de Almada Negreiros.
Filipa Leal e Pedro Lamares trazem uma passagem de Morte de Rimbaud, de Al Berto, poeta português que defendia a oralidade. O mote está lançado para conhecermos, em reportagem, o "Serão dos Poetas", que acontece todos os meses, na Amadora. Seguimos depois para uma tradução inédita de um excerto de "Aqui Já Não É Aqui", de Tommy Orange, eleito pelo New York Times como um dos melhores livros de 2018. O Purgatório recebe Valter Hugo Mãe, escritor, e Júlio Machado Vaz, psiquiatra para uma conversa sobre o medo.
"A imaginação é a louca da casa". Assim começa o programa desta semana. Falando de imaginação e fantasia, seguimos em reportagem para conhecer dois autores portugueses de literatura de fantasia. No espaço "Gigões e Anantes", Pedro Lamares dá-nos Instruções para Chorar, de Julio Cortázar. No purgatório, Miguel Jesus e Jorge Vaz de Carvalho conversam sobre A Divina Comédia. E, depois de uma breve passagem pel´A Culturista solitária, da japonesa Yukiko Motoya, Filipa Leal lê a Inquietação do grande José Mário Branco.
Filipa Leal e Pedro Lamares falam de uma amizade sincera, citando Marcel Proust, "e a leitura é uma amizade". É com esta ideia que espreitamos um encontro do clube de leitura "Um Livro Debaixo da Asa". Chegamos aos "Livros Não Editados", com um excerto de Saturno, de Jacek Dehnel, traduzido por Vasco Gato "Repugnante é a velhice. Os seus cheiros e as suas tramas." Na rubrica "As Palavras que Perturbaram o Mundo", recebemos Mário Zambujal e a história daquela célebre pergunta: "Onde é que estavas no 25 de Abril?". Histórico é também o purgatório desta semana com os admiráveis surrealistas Perfecto Quadrado e Cruzeiro Seixas.
Na abertura desta emissão, Filipa Leal e Pedro Lamares partilham os consehos "terapêuticos" de Miguel Torga com os versos - "Não tenhas medo, ouve. É um poema. Um misto de oração e de feitiço." Em reportagem, seguimos para o Algarve, para conhecer o Festival Spoken Word de Faro. Viramos o rumo com as palavras de Marco Polo e uma passagem do seu livro Viagens. No Purgatório, a segunda e última parte da sinular conversa dos surrealistas Perfecto Cuadrado e Cruzeiro Seixas. No espaço "As palavras que perturbaram o mundo", Soromenho-Marques explica a origem e o significado da frase: "O que não me mata torna-me mais forte".
Filipa Leal e Pedro Lamares relembram a prisão de Camilo Castelo Branco e Ana Plácido, em 1860, no Porto. Em reportagem, vamos ao encontro de Luís Miguel Cintra e da sua "Canja de Galinha", a partir de textos camilianos. Seguimos em viagem até à Coreia, com as palavras de José Luís Peixoto, no livro Dentro do Segredo. Voltamos depois ao Porto para levar o tema do Amor ao Purgatório, com João Gesta e João Habitualmente. Na rubrica "As Palavras que Perturbaram o Mundo", vamos saber mais sobre a célebre expressão: "Deus não joga aos dados".
Filipa Leal e Pedro Lamares sugerem, no arranque desta emissão, o Porto, pela voz dos escritores. A primeira reportagem leva-nos justamente para o "bairro dos livros", com um roteiro literário pela Cidade Invicta. É com uma passagem de Hipotermia, do mexicano Álvaro Enrigue, que confirmamos: escrever "pode servir às vezes de páraraios". Recuamos, depois, mais de dois mil anos para chegar à origem da expressão: "Sou um Cidadão do Mundo". O Purgatório é para rir, com Susana Romana e Guilherme Fonseca à conversa sobre a escrita de comédia.
Episódio 17.
Filipa Leal e Pedro Lamares começam com palavras de Clarice Lispector e a história de uma menina que possuía "o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria". Entramos logo de seguida na Livraria Tigre de Papel. Depois, é tempo de viajar com flores pela Itália, de António Mega Ferreira. No Purgatório, desta semana, Margarida Branco e Matteo Pupillo conversam sobre viajar com e pelos livros. Na rubrica "Palavras que Perturbaram o Mundo", chegamos à origem de "Eureca" e, a fechar, voltamos a Clarice e à Mulher que matou os peixes.
Filipa Leal e Pedro Lamares sugerem esta semana uma incursão pela poesia romena, relembrando Tristan Tzara, nascido em 1896. Depois, uma passagem do livro "Como deveria ser uma pessoa?", da autora canadiana Sheila Heti, aqui traduzida por Vasco Gato. Na rubrica "Palavras que perturbaram o mundo", recuamos até ao terramoto de 1755 e à célebre expressão "É preciso enterrar os mortos e cuidar dos vivos".
"A leitura é uma tarefa confortável, solitária, lenta e sensorial." Assim começa o programa desta semana, com passagens do diário das leituras de Alberto Manguel, pelas vozes de Filipa Leal e Pedro Lamares. Nascido em Buenos Aires, Manguel partilha nesta emissão algumas das suas melhores impressões sobre alguns Monstros da Literatura. Seguimos ao encontro de Manuel Alegre para uma conversa sobre a poesia, ontem e hoje, tendo como ponto de partida a célebre frase de Gabriel Celaya "A poesia é uma arma carregada de futuro". Tempo ainda para A Flor, de Almada-Negreiros e os versos de Luís Vaz de Camões: "Busque amor, novas artes, novo engenho".
Escrever (ou não) depois de Auschwitz? Eis a pergunta que Filipa Leal e Pedro Lamares recuperam, nesta emissão, a partir da referência de Gunter Grass, numa conferência em Frankfurt. Nos 75 anos da libertação dos últimos prisioneiros de Auschwitz, conversamos com um historiador sobre a importância da palavra escrita para a manutenção da memória. De seguida, viajamos até Londres, pelos versos de Mário Cesariny. No espaço "Gigões e Anantes", Pedro Lamares diz o texto de Valter Hugo Mãe - Coisinhas preciosas para meter no cu. No Purgatório, o escritor José Luís Peixoto junta-se ao músico Fernando Ribeiro para uma conversa sobre essa relação da Literatura com o Metal. De volta ao tema de abertura, Vasco Gato traz-nos a tradução dum excerto do livro Vontade, de Jeroen Olyslaegers, autor flamengo com um olhar muito singular sobre os tempos sombrios da ocupação nazi na Antuérpia.
A mítica história de Romeu e Julieta, escrita há mais de 400 anos por William Shakespeare, tem inspirado criadores de todas as épocas e áreas. Filipa Leal e Pedro Lamares elencam, nesta emissão, alguns exemplos. Em reportagem, conhecemos a proposta de John Romão, no palco do Teatro. No Purgatório desta semana, Raquel Marinho e Daniel Oliveira conversam sobre os poemas das suas vidas. No espaço "Viagem na Literatura", as palavras de Gabriel García Márquez levam-nos até Praga. Seguimos depois, bem acompanhados, para o Palácio Nacional de Mafra no encalço da história da Magia.
"Há uma única coisa que se escreve só para si próprio, que é a lista das compras." A frase é de Umberto Eco que, nos seus ensaios sobre a Literatura, vai mais longe dizendo que são os maus escritores que escrevem só para si próprios. Filipa Leal e Pedro Lamares iniciam assim esta emissão que segue, em reportagem, com um encontro, em Montemor-O-Novo, entre alunos e o escritor Rui Cardoso Martins. Em viagem, é a vez das palavras de Afonso Cruz: "As nações são um método artificial de agrupar pessoas". No Purgatório, voltamos à conversa de Raquel Marinho e Daniel Oliveiras sobre os poemas e o tanto que eles dizem de nós. Tempo ainda para conhecer um pouco da poesia da autora americana Rachel McKibbens, que não está editada em Portugal.
Nesta emissão, Filipa Leal e Pedro Lamares dizem uma das breves "histórias exemplares" de Mário Henrique-Leiria para dar o mote à reportagem sobre as "Curtas de papel, osso e fel" d" A Tarumba - Teatro de Marionetas. No Purgatório desta semana, Isabel Alçada e Sandra Barão Nobre conversam sobre o poder curativo dos livros. No "Descer à Cave", ouvimos "Amanhã vou comprar umas calças vermelhas" e nos "Gigões e Anantes" observamos que "Num terraço da Cidade Velha há roupa estendida à luz do fim de tarde".
"Oh, captain! My captain!" - Filipa Leal e Pedro Lamares relembram os versos de Walt Whitman no emblemático Clube dos Poetas mortos, filme de 1989 com o ator Robin Williams a romper o excessivo conservadorismo de um colégio. Segue-se uma reportagem dedicada ao Clube dos Poetas Vivos, que acontece todos os meses, em Lisboa. Descemos à cave com Filipa Leal e um poema de Daniel Faria: "Homens São Como Lugares Mal Situados". No Purgatório desta semana, a encenadora Paula Diogo junta-se ao Linguista Marco Neves para uma conversa sobre as línguas em extinção. Vasco Gato traz-nos uma tradução de "A Morte Dá Trabalho", de Khaled Khalifa, escritor sírio. Na rubrica "Palavras que Perturbaram o Mundo", seguimos a história da célebre frase de Martin Luther King "Eu Tenho um Sonho". E, a fechar, os Gigões e Anantes com Pedro Lamares e o Principezinho.
Filipa Leal e Pedro Lamares iniciam esta emissão com Os Girassóis de Van Gogh, poema de Manoel de Barros. O pretexto leva-nos até à exposição, em Lisboa, sobre a vida do artista que desenvolveu mais de 850 pinturas. É também de Manoel de Barros a escolha de Pedro Lamares no espaço "Gigões e Anantes". No Purgatório, recebemos Ana Maria Magalhães, escritora, e João Fazenda, ilustrador, em conversa sobre o Futuro da Literatura Infantil. No segmento "Livros Não Editados em Portugal", Vasco Gato sugere-nos o poema Anfield Stadium, de Juan Bonilla. A fechar, descemos à cave com Filipa Leal e os versos de José Miguel Silva: "Ainda bem que partes / já me sobram mais afagos /para o gato".
"João amava Teresa que amava Raimundo / que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili / que não amava ninguém." É com a Quadrilha de Carlos Drummond de Andrade que Filipa Leal e Pedro Lamares abrem este programa. Em reportagem, recuamos ao Portugal da Idade Média para saber como era então o amor. Na rubrica "Palavras que perturbaram o mundo", Joaquim Letria fala-nos sobre o célebre "Olhe que não" de Álvaro Cunhal, em 1975. Viajamos depois com o turista preferido de Herberto Helder e paramos no meio da floresta para ouvir uma passagem de Alice no País das Maravilhas, nos "Gigões e Anantes com Pedro Lamares". Recordamos ainda David Mourão-Ferreira e, a fechar, descemos à cave com Filipa Leal e o Soneto de Fidelidade de Vinicius de Moraes.
"Dancem, dancem, ou então estamos perdidos." É com estas palavras de Pina Bausch que Filipa Leal e Pedro Lamares nos convidam a percorrer algumas das mais célebres histórias que chegaram à dança. Depois, seguimos em viagem para África com Paul Theroux e uma passagem pel´O Outro Lado do Paraíso. No espaço Livros não editados em Portugal, Vasco Gato traz-nos a tradução da história com nome de Louva-Deus da autora inglesa Julia Armfield. Tempo ainda de regressar a Portugal, mais precisamente aos Açores e a alguns dos seus inesquecíveis autores. Descemos à cave com Filipa Leal para um poema de Maria do Rosário Pedreira e, a fechar, Gigões e Anantes com Pedro Lamares e O Senhor Valéry, de Gonçalo M. Tavares.
Episódio 29.
Episódio 30.
Filipa Leal e Pedro Lamares recuam até 1959, ano em que foi publicada a primeira prancha das Aventuras de Astérix, o Gaulês. Está, desde então, entre os maiores sucessos da Banda Desenhada, mas há mais casos interessantes para conhecer em reportagem, nesta emissão. Viajamos depois até à Índia de Gonçalo M. Tavares: "Cuidado com os homens que partem com vontade e felizes". Ainda em adaptação a este mundo sem Rubem Fonseca, relembramos o escritor, as inesquecíveis histórias e suas adaptações ao cinema e, sobretudo, as palavras do homem que defendia que os livros nos faziam melhores pessoas. Tempo ainda para conhecer dois poemas de Cynthia Cruz, escolhidos e traduzidos por Vasco Gato. A estrear a rubrica "Palavras que Inspiram o Mundo", a expressão de Charles Dickens sobre fracasso e aprendizagem.
"O Monólogo do Vaqueiro" de Gil Vicente foi o primeiro teleteatro apresentado na RTP mas um dos maiores êxitos foi a peça "As Árvores Morrem de Pé", com Palmira Bastos no papel principal que, aos 90 anos de idade se despedia do palco com a célebre frase "Morta por dentro mas de pé, de pé como as árvores".
Filipa Leal e Pedro Lamares sugerem, na abertura desta emissão, uma passagem pelas ideias de duas mulheres incontornáveis na Literatura: Virginia Woolf e Gertrude Stein. Segue-se, em viagem, outra mulher, Marguerite Duras, com um excerto do livro Dez horas e Meia numa noite de verão. Em reportagem, abordamos a ficção científica e a reduzida representação do género na literatura portuguesa. No segmento "Livros Não Editados em Portugal", conhecemos Elly, obra da autora alemã Maike Wetzel: "No princípio é a dor. Pungente e espinhosa, perfura-me as entranhas. Corta-me a respiração."
Eva, Mark e Hana nasceram há 75 anos e foram os mais novos sobreviventes do Holocausto, graças à coragem e tenacidade de três mães. É com esta história, retratada no livro "Os Bebés de Auschwitz" de Wendy Holden, que Filipa Leal e Pedro Lamares abrem esta emissão. Em viagem, seguimos as palavras de Clara Pinto Correia num excerto de "Todos os Caminhos". O Purgatório desta semana recebe o casal Mia Tomé e Tiago Ribeiro para uma conversa sobre a voz. Ela atriz, ele radialista. Tempo ainda para conhecer a história de Roberto Saviano, escritor e jornalista, cuja vida nunca mais foi a mesma depois de publicar o livro "Gomorra", sobre uma organização mafiosa italiana.
"Sou da opinião, não sei se pensas o mesmo, de que quando se trata uma pessoa como se fosse idiota, é muito provável que, se ela não o for já, depressa acabe por sê-lo." A opinião é do filósofo espanhol Fernando Savater, no livro Ética para um jovem. Filipa Leal e Pedro Lamares iniciam assim o programa desta semana. Escrever para a infância e estimular nos mais novos o gosto pela leitura fazem o tema da primeira reportagem. Depois, conhecemos uma passagem d´ As Transições do finlandês Pajtim Statovci - "Para viver inúmeras vidas, devemos ser capazes de cobrir as mentiras com outras mentiras". Na rubrica "Palavras que inspiram o Mundo", recuamos até ao século XIX e à história do lema dos mosqueteiros franceses - "Um por todos e todos por um". Mais à frente, entramos nas Palavras das Oficinas Teatro Lisboa, com João Rosa e Catarina Gonçalves.
E se o "Desassossego" estivesse de volta? E se fosse dada a Fernando Pessoa uma segunda oportunidade? Filipa Leal e Pedro Lamares apresentam-nos o mote para a reportagem sobre o mais recente romance de João Céu e Silva. Seguimos em viagem no Nocturno Indiano, de Antonio Tabucchi. No Purgatório desta semana, Tiago Rodrigues e Daniel Sampaio buscam respostas à questão: Pode a arte salvar-nos? Depois, um excerto, escolhido e traduzido por Vasco Gato, do livro "O Verão em que a Minha Mãe Teve Olhos Verdes", de Tatiana Tîbuleac, autora nascida na República da Moldávia.
Filipa Leal e Pedro Lamares começam esta emissão justamente pelo início da primeira peça de Samuel Becket - À Espera de Godot. Mais de 60 anos depois da estreia de Becket, em Lisboa, continuamos a descobrir novos palcos e palavras. Em reportagem, vamos ao encontro de Sandro William Junqueira para conhecer a edição deste ano do projeto PANOS. Depois, a meio do caminho, Carlos Drummond de Andrade e o célebre poema que dedicou a Charles Chaplin - Canto ao Homem do Povo. Tempo ainda para voltar ao Purgatório com Tiago Rodrigues e Daniel Sampaio, em resposta à pergunta: pode a arte salvar-nos?
Episódio 38.
Filipa Leal e Pedro Lamares sugerem esta semana a obra de uma escritora "para não esquecer". Clarice Lispector, nascida há cem anos na Ucrânia e que, em criança, já no Brasil, enviava histórias para o jornal, afirmou: "Eu sou a única prova de mim." No espaço "Livros não editados em Portugal", vamos ao encontro dos versos do italiano Valerio Magrelli - "Estou a mudar-me a mim mesmo de sítio / traduzindo o passado para um presente / que viaja selado". Em reportagem, vamos conhecer o trabalho da artista Susana Mendes Silva inspirado na obra de Judith Teixeira e recordar a história do Santo mais querido de Lisboa e Pádua.
Filipa Leal e Pedro Lamares iniciam esta última emissão pela memória da vida e obra de Luis Sepúlveda. É com o seu editor Manuel Alberto Valente que seguimos por algumas das histórias que viveram juntos, em Portugal. Na rubrica "Palavras que Inspiram o Mundo", falamos sobre a origem e o significado, hoje, da frase: "Mais do que máquinas, precisamos de humanidade". No Purgatório, Graça Fonseca, Ministra da Cultura, senta-se à conversa com Tiago Torres da Silva, autor e letrista, sobre os escritores e a pandemia. Nos "Gigões e Anantes", Pedro Lamares relembra-nos os Direitos Universais do Homem e, com Filipa Leal, vamos "Descer à Cave" para ouvir um poema de Cristina Campo - "Por vezes digo: tentemos ser alegres". É a despedida. Regressamos em Setembro.