Estreia do programa com um frente a frente entre Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva. Os comentadores residentes da SIC Notícias concordam sobre a inclinação para a "direita" do Orçamento do Estado apresentado esta terça-feira pelo ministro das Finanças, Fernando Medina.
Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins analisam o Orçamento do Estado para 2024 e o conflito entre Israel e o Hamas, na estreia de Antes Pelo Contrário à quinta-feira, na SIC Notícias. Segundo o deputado socialista, "há uma procura de ser mais justo" ao nível da política salarial de rendimentos, mas também na reposição da "normalidade" de impostos como o IVA e IRS, no OE para o próximo ano, num balanço que considera positivo. Já o advogado José Eduardo Martins socorre-se das memórias de Tomás da Fonseca para garantir que o documento apresentado esta semana por Fernando Medina "não é um Orçamento de esquerda". "Os impostos indiretos deveriam dividir a esquerda e a direita, e pelos vistos já não dividem", ironiza o ex-Secretário de Estado do Ambiente.
O impacto político do conflito Israel-Hamas em análise no Antes Pelo Contrário em podcast, com Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva. "Esta guerra não começou a semana passada", lembra o jornalista. "É bom recordar que a Palestina não tem um exército, ao contrário de Israel. Se não queremos enfiar os palestinianos moderados num beco sem saída, é importante obriga a cumprir o Direito Internacional", defende também Daniel Oliveira. Já Francisco Mendes da Silva diz que "Israel foi colocada numa situação trágica: é a própria sobrevivência do Estado de Israel que em causa; e há um problema que só tem soluções péssimas"."Aceitar ter mais mártires judeus ou mais mártires palestinianos", um dilema que o comentador e advogado explica nesta emissão.
No Antes Pelo Contrário em podcast, Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins analisam a geopolítica do conflito entre o Israel e o Hamas, e o aumento do IUC. "O plano do Hamas está a ser concretizado na sua integridade, está a acontecer o que queriam que acontecesse", defende o comentador e advogado José Eduardo Martins. "Israel não põe as suas crianças à frente. O Hamas põe", afirma. Pedro Delgado Alves concorda que a organização terrorista "instrumentaliza a população palestiniana" para "destruir e erradicar do mapa" Israel.
A pressão internacional é cada vez maior para travar o conflito entre Israel e Hamas e multiplicam-se os esforços diplomáticos. Duas semanas depois, a visita do presidente francês acrescenta alguma coisa ao esforço diplomático? E se o Hamas for desmantelado, o que fica em Gaza? A situação do SNS e a Web Summit foram outros temas debatidos neste programa exibido a 24 de outubro.
O Governo decidiu não avançar com o travão ao aumento das redes, que até agora estabelecia um teto de 2% ao crescimento. "Acho justo", considera José Eduardo Martins. "Esta medida procura o equilíbrio", garante Pedro Delgado Alves. Estará o aberto à especulação? Em análise estão também as palavras de Guterres e o insistente pedido de demissão por Israel. Os comentadores lamentam que a ONU esteja a passar pelo pior momento da história.
O debate orçamental foi encerrado pelas palavras do desaparecido João Galamba, que em nada tocaram no sensível dossiê da privatização da TAP. "Uma oportunidade perdida", garante Daniel Oliveira.
Os ataques por parte de Israel a campos de refugiados continuam, até quando podemos usar o argumento da legitimidade internacional? "O pior governo possível para ter que lidar com talvez um dos maiores desafios existenciais, em que Israel se vê, é o que temos em cima da mesa", garante Pedro Delgado Alves. A simpatia pelo aliado do ocidente pode estar a perder-se e os comentadores do Antes Pelo Contrário culpam, a par com a desconsideração pelas vidas humanas, a má comunicação do Estado. Em análise estão também os lucros apresentados pela banca num ano de inflação.
Apesar de António Costa não ser arguido, o caso levou à demissão do Primeiro-ministro. Era a única hipótese? Para Daniel Oliveira era uma "forte probabilidade", devido ao facto de António Costa se ter "amarrado" a um ministro muito fragilizado, João Galamba, que aparece implicado neste processo. "A situação seria já difícil, tendo em conta a centralidade política que Galamba ganhou no conflito com o Presidente da República".
As declarações do Presidente da República revelaram o previsto: vêm aí eleições. Mas só em março do próximo ano. A agenda definida será demasiado generosa? A decisão levantou críticas de praticamente todos os partidos, que preferiam ir a votos mais cedo.
A reunião entre o primeiro-ministro e o Presidente da República durou cerca de duas horas sem haver anúncio de um novo ministro das infraestruturas. Francisco Mendes da Silva acredita que a questão da substituição de João Galamba é um assunto que já não diz respeito ao primeiro-ministro demissionário, que veio desmarcar-se dessa questão, parecendo querer remetê-la para o Presidente da República. Daniel Oliveira acredita que este vai ser o governo de gestão mais longo de sempre, quatro meses até às eleições, e deixa um alerta: "Há um forte risco destes quatro meses serem de gestão política e de fugas de informação".
"É um caso muitíssimo grave e é muito importante que se esclareça o mais depressa possível." A declaração de Augusto Santos Silva sobre a "Operação Influencer" que causou polémica é o tema deste Antes Pelo Contrário em podcast, com Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins. "A justiça tem todas as condições para que nos informe a tempo das pessoas perceberem e poderem avaliar o que se passou", apelou o presidente da Assembleia da República, reforçando que "cinco meses é um período mais do que suficiente para que o inquérito seja concluído", ou seja, antes das legislativas antecipadas que se avizinham.
Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva analisam os novos capítulos da relação entre Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa, no Antes Pelo Contrário em podcast.
O Orçamento dos Açores foi chumbado e Marcelo Rebelo de Sousa chamou os partidos a Belém. O governo de acordo entre PSD, Chega e IL era frágil e está agora em risco de ruir. Que futuro para os Açores? As declarações de Lucília Gago, Procuradora-geral da República, e a sucessão no PS foram outros dos temas em discussão neste programa emitido na SIC Notícias a 23 de novembro.
O congresso do PSD trouxe um Luís Montenegro cheio de promessas, vigor e ataques ao PS. Também teve Cavaco Silva, numa visita surpresa, mas nem sinal de Passos Coelho. Montenegro assume-se pronto para ser Primeiro-ministro mas, na opinião de Daniel Oliveira, está a usar a hipérbole e o eleitoralismo para ir buscar votos à direita e isso não parece funcionar. Para Francisco Mendes da Silva, esta hipérbole e discussão entre "gonçalvistas e ultra-liberais" é "muito infantil" mas tem um lado positivo: "Se os dois lados estão a imputar um ao outro o radicalismo, é porque sabem que em Portugal aquilo que dá eleições a ganhar é a moderação e o centrismo".
Para Luís Montenegro, é "indiferente" quem sucederá a António Costa na liderança do Partido Socialista, mas não para Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins, neste Antes Pelo Contrário em podcast. Em entrevista à SIC, o líder do PSD lembrou que tanto José Luís Carneiro como Pedro Nuno Santos "fizeram parte dos governos de António Costa" que, segundo a sua avaliação, tiveram "muito pouco investimento público". Mas é ao antigo ministro das Infraestruturas que dirigiu o maior ataque: "Está associado a três das maiores trapalhadas que este governo trouxe para a política portuguesa".
Foram apresentadas 9 opções para a construção do novo aeroporto de Lisboa, uma questão já com 50 anos. A opção de Alcochete é a que reúne mais consenso, depois da Comissão ter deixado cair as opções de Rio Frio e Poceirão. José Eduardo Martins alerta que, se o novo aeroporto for "o maior 'hub' do mundo, com 136 vôos por hora", como é apresentado, a TAP não poderá ser a única companhia a operar. Daniel Oliveira relembra ainda que, segundo a Confederação do Turismo de Portugal, estamos a perder 3 milhões de euros por dia sem o novo aeroporto. Ainda em análise o caso das Gémeas, que implica Marcelo Rebelo de Sousa, neste programa exibido a 6 de dezembro na SIC Notícias.
Depois de mais de oito anos de governação, ficou esta semana formalizado a demissão do Governo liderado por António Costa. A maioria absoluta das últimas eleições ainda permitiu aprovar o Orçamento de Estado, mas será o suficiente para que o PS deixe a casa arrumada antes da saída final? As dúvidas de Francisco Mendes da Silva e as convicções de Pedro Delgado Alves sobre o sprint final desta governação. Em análise, está também a forma como Marcelo Rebelo de Sousa está a lidar, mesmo com falhas na memória, com as acusações referentes ao caso das gémeas luso-brasileiras.
A entrevista de António Costa foi o tema em destaque do Antes Pelo Contrário. Francisco Mendes da Silva concorda com o ex-primeiro ministro que diz que, dada a gravidade das acusações, ele já deveria ter sido ouvido, até porque o parágrafo que o menciona e despoletou a sua demissão parece ter sido "enxertado" de forma bastante ambígua, afirma o comentador. Quanto à dissolução da Assembleia da República, Francisco Mendes da Silva é preemptório: "A solução apresentada pelo Primeiro-ministro não tinha legitimidade nenhuma".
António Costa como líder do Conselho Europeu ou candidato às presidenciais? Marcelo Rebelo de Sousa, perguntado se teria um preferido na campanha para a liderança do PS que termina neste fim de semana, admitiu que seria "o doutor António. Era o meu preferido. Era o que eu teria preferido". E quanto ao futuro do primeiro-ministro, segundo o Presidente da República? Elogia António Costa: "tem um prestígio europeu excecional, e falando com elementos dos vários grupos políticos europeus, é evidente que ele tem condições para poder vir a ser o próprio presidente do Conselho Europeu, assim ele entenda que tem as condições internas". Entre os elogios de Marcelo e a entrevista de Rui Rio sobre a Justiça em Portugal, fez-se o Antes Pelo Contrário de dia 14 de dezembro, na SIC Notícias.
Pedro Passos Coelho fez uma rara aparição, após comparecer em tribunal no âmbito do Caso EDP e deixou palavras duras a António Costa, que acusa de ser o único político a demitir-se por "indecência e má figura". Luís Montenegro rejubila nas palavras do ex Primeiro-Ministro que, sempre que fala, parece fazer o centro-direita suspirar. Para Francisco Mendes da Silva, isto não é bom sinal "nem para o centro-direita nem para Montenegro" e Daniel Oliveira concorda: "Quem fez indecência e má figura [com estas declarações] foi Passos Coelho". E acrescenta: "Sempre que aparece uma figura do passado do PSD, Luís Montenegro desaparece".
Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins discutem a aliança pré-eleitoral entre PSD e CDS, anunciada esta quinta-feira. A coligação vai chamar-se "Aliança Democrática", numa alusão simbólica ao acordo impulsionado há quarenta anos por Sá Carneiro (PSD), Freitas do Amaral (CDS) e Ribeiro Telles (PPM). O Chega está fora deste acordo democrático entre os partidos, mas Pedro Delgado Alves acusa Montenegro de imprevisibilidade e "de meter uma pedra sobre o assunto, para depois ir lá buscá-la". No debate, fica a questão: quem vai buscar a pedra é Montenegro ou o PS?
No último discurso de Natal de António Costa ao país, a palavra "confiança" foi repetida num total de onze vezes. Os comentadores do Antes Pelo Contrário analisam o significado desta e de outras palavras proferidas na despedida do político que governa o país há oito anos. Nas palavras de José Eduardo Martins, foi "um guião para o futuro", mas também "uma espécie de testamento". Sendo assim, o que foi feito e o que ficou por fazer? "Não acho que o primeiro-ministro tenha dito que está tudo num brinquinho, mas também não acho que haja espaço para tremendismos e fazer de conta que está desfasado da realidade", garante Pedro Delgado Alves. Já quanto ao futuro, Luís Montenegro, deu uma entrevista à SIC onde se mostrou descontraído e sem medo da sombra de Passos Coelho. Será esta figura da política, que segue atrás do PSD, um trunfo ou uma ameaça ao líder atual do partido?
Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins analisam a entrevista de Pedro Nuno Santos à SIC, onde o novo líder do PS recusou traçar cenários políticos para a situação do país. Entre eles, as questões que envolvem a companhia aérea da TAP, as carências no SNS e a localização do novo aeroporto.
O papel de Marcelo nas eleições e a investigação a Montenegro em análise no Antes Pelo Contrário em podcast, com Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva. O Presidente da República voltou a falar ao país no seu tradicional discurso de Ano Novo, e alertou para que 2024 "será ainda mais decisivo" que o ano anterior. Segundo Francisco Mendes da Silva, Marcelo Rebelo de Sousa também acredita que das próximas eleições antecipadas resultará uma maioria parlamentar de direita, ganhe o PS de Pedro Nuno Santos ou o PSD de Luís Montenegro. Já Daniel Oliveira considera que "não há condições para uma clarificação" que o Presidente desejaria, e que será mantida a tradição europeia: ciclos políticos instáveis, governos de pouca duração e o crescimento da extrema-direita.
É um dos temas da primeira semana de 2024: há três anos, o Estado português comprou 0,24% dos quase 144 milhões de títulos que representam o capital dos CTT. A participação residual ficou longe do mínimo necessário que obrigaria a comunicação ao mercado. A decisão de 2020 tomada pelo antecessor de Fernando Medina, o então ministro João Leão através da Parpública, levanta agora dúvidas à oposição de direita no início do novo ano, que tratou de pedir explicações a Pedro Nuno Santos. José Eduardo Martins defende que houve um ataque à "transparência" por parte do Governo: "os únicos que ganharam alguma coisa foram os que compraram ações dos CTT quando o preço subiu, e isso é alguma coisa que precisa de ser muito bem explicada".
O projeto da linha de alta velocidade entre Lisboa-Porto, o congresso do PS e o acordo que formaliza a Aliança Democrática em debate no Antes Pelo Contrário em podcast, com Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva. Um "dia histórico", segundo António Costa, depois de ter visto a aprovação pelos partidos do lançamento do projeto de alta velocidade ferroviária, com o concurso público a ser lançado na próxima semana. Saudando a "maturidade democrática" da votação "de uma esmagadora maioria" na Assembleia da República, o primeiro-ministro considerou que o momento deveria deixar "todos os democratas com muito orgulho".
No quinto dia consecutivo de protestos da Polícia de Segurança Pública, Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins exploram a questão da legitimidade da atribuição de um subsídio suplementar de risco à PSP. Discutem sobre a hipóteses de um tratamento desigual e discriminatório, com base na luta pela equiparação das componentes remuneratórias das forças de segurança. Este debate tem como base a recente alteração legislativa que introduziu um suplemento de risco à Polícia Judiciária, especificamente para os envolvidos em investigação criminal. A PSP e a GNR pressionam para estender esse subsídio a toda a força policial, considerando as semelhanças nas funções desempenhadas por alguns trabalhadores. A interrupção da progressão salarial, devido à transição da legislatura, levanta questões sobre a equidade nas políticas salariais.
A convenção do Chega, as propostas da Aliança Democrática e a vitória de Trump em Iowa em análise no Antes Pelo Contrário em podcast, com Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva. No dia em que um jornalista do Expresso foi maniatado e agredido num evento universitário com o líder do Chega, os comentadores debatem o fim de semana político que voltou a consagrar André Ventura na convenção do partido: reeleito presidente com 98,9% dos votos. Outra vitória esmagadora de um político que colhe muitos apoios dentro da direita autoritária e iliberal foi a de Donald Trump, antigo Presidente dos EUA que conseguiu arrecadar mais de 50% dos votos nas primárias republicanas no Iowa.
No Antes Pelo Contrário em podcast, Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins debruçam-se sobre o recente anúncio que diz respeito aos aumentos salariais dos professores. Medida que entrará em vigor duas semanas antes das eleições legislativas de dez de março. Seria uma manobra de distração para reconquistar a classe dos professores?
No Antes Pelo Contrário em podcast, Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva têm como ponto de partida os resultados das mais recentes sondagens, que apontam o Partido Socialista como favorito com 26 por cento das intenções de voto. Logo em sequência, encontra-se PSD, Chega e Bloco de Esquerda. AD com um eleitorado volátil, PS e Chega os partidos com mais eleitores decididos. Contudo, existe ainda uma porção do eleitorado indeciso, que apenas tomará partido após os debates políticos e com o decorrer das campanhas. Quem cortará a meta em primeiro nesta corrida às urnas?
No Antes Pelo Contrário em podcast, Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins colocam em cima da mesa as recentes informações que dão conta da reviravolta no Tribunal da Relação que resultou no início do julgamento de José Sócrates, acusado de 22 crimes, três dos quais de corrupção. Além disso, o Governo Regional da Madeira continua sob tensão, com o PAN a perder a confiança política em Miguel Albuquerque após as investigações policiais que causaram instabilidade no seio do PSD.
PSD e CDS estão a tentar condicionar Marcelo? Na Madeira é provável que se baralhe tudo para voltar a dar, e é esse o tema principal deste Antes Pelo Contrário em podcast, com Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva. No arquipélago, PSD e CDS tentam evitar eleições regionais, provando que um novo Governo e Orçamento serão possíveis de negociar nos próximos dias, e evitando a convocação de eleições antecipadas.
No Antes Pelo Contrário em podcast, Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins analisam os resultados da mais recente sondagem eleitoral SIC-Expresso. Os resultados apresentam o PS na frente das intenções de voto, mas com uma queda acentuada de pontos percentuais. Uma maioria de esquerda afigura-se impossível, mas, por outro lado, a direita, unindo-se, conquista a maioria absoluta. No fundo da tabela encontram-se o PCP e a CDU, com números mínimos históricos.
No Antes Pelo Contrário em podcast, Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva analisam o debate entre PSD e Bloco de Esquerda e o desempenho dos seus protagonistas. Esta terça-feira aconteceu o frente a frente entre Luís Montenegro e Mariana Mortágua, moderado pela jornalista Sara Pinto, na CNN. Os comentadores residentes do Antes Pelo Contrário, emitido no mesmo dia, deram as suas notas e considerações sobre a troca de argumentos entre os líderes partidários.
No Antes Pelo Contrário em podcast, Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins debruçam-se sobre o único debate político que decorreu no quarto dia de confrontos televisivos. Este frente a frente colocou à prova Mariana Mortágua (BE) e Rui Tavares (Livre). Quem terá conseguido expor de forma mais assertiva as suas ideias, impondo-se ao adversário?
No Antes Pelo Contrário em podcast, Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva fazem a análise e a avaliação dos intervenientes nos debates CDU vs Livre e PCP vs Chega. PCP permanece com uma posição pouco popular no que diz respeito aos conflitos Rússia Ucrânia e Israelopalestiniano. Em que efeitos este aspeto se traduzirá nas urnas? Os comentadores exploram ainda um prognóstico do debate BE vs Chega
No Antes Pelo Contrário em podcast, Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins analisam o debate em que dois opostos se confrontam: Mariana Mortágua e Rui Rocha. Os líderes do Bloco de Esquerda e da Iniciativa Liberal protagonizaram um debate no qual o consenso não fez parte. Enquanto isso, no Caso Madeira, veio a público a absolvição de Miguel Alves, ex-autarca de Caminha e ex-Secretário de Estado.
No Antes Pelo Contrário em podcast, Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva, após 24 horas do debate que colocou à prova os líderes do PS e do PSD, fazem uma análise mais aprofundada das contradições e imprecisões que ocorreram. Os comentadores exploram a mudança de posição de Pedro Nuno Santos relativamente à viabilização de um governo minoritário do PSD, passando pelos efeitos e reações da recente manifestação das forças de segurança e pelos desenvolvimentos da Operação Influencer.
No Antes Pelo Contrário em podcast, Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins discutem as recentes declarações de Pedro Nuno Santos, relativamente à posição do PS quanto a viabilizar um governo minoritário do PSD. Enquanto isso, Montenegro mantém o tabu em relação ao assunto. Será parte da estratégia? Ou apenas um erro do líder do PSD?
No Antes Pelo Contrário em podcast, Daniel Oliveira e José Eduardo Martins analisam os desenvolvimentos do lado da AD no terceiro dia de campanha eleitoral. Pedro Passos Coelho marcou presença na campanha pela coligação PSD CDS e deu o que falar, após declarações a respeito da correlação entre o aumento de imigrantes e a segurança nacional. Qual é a posição de Luís Montenegro sobre esta temática, numa altura em que o líder da Aliança Democrática pretende afastar-se politicamente do Chega e combater uma esquerda que reúne forças?
No Antes Pelo Contrário em podcast, Francisco Mendes da Silva e Inês de Medeiros (em substituição de Pedro Delgado Alves) fazem o balanço dos resultados da mais recente e última sondagem SIC/Expresso. Num momento em que a Aliança Democrática ultrapassa o PS por três pontos percentuais a pouco mais de uma semana dos resultados das legislativas serem conhecidos, em que medida é que estes números se traduzirão numa confirmação de um novo ciclo? A questão que se levanta, também, é: o que será dos indecisos?
Últimos dias de campanha. PS e AD colocam as últimas cartas na mesa. No Antes pelo Contrário em podcast, Francisco Mendes da Silva e Daniel Oliveira medem o possível impacto da participação de António Costa e Paulo Portas nas campanhas do PS e da AD, respetivamente. Terão o poder de converter milhares de indecisos?
O tempo para os apelos finais esgota-se. No Antes pelo Contrário em podcast, Inês de Medeiros e José Eduardo Martins fazem a análise das mais recentes declarações do candidato a Primeiro-Ministro pelo PS, Pedro Nuno Santos. Num apelo a uma "maioria invisível", o líder do PS emboca o eleitorado indeciso que acredita conseguir converter para o lado socialista, uma percentagem de votos que fariam o partido possivelmente liderar as sondagens. Seria uma forma de vitimização?
No rescaldo das eleições de domingo, a análise de Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva no Antes Pelo Contrário em podcast aos possíveis cenários de governabilidade. Antes de os votos da emigração estarem contados e Portugal ter a certeza sobre qual dos partidos terá mais mandatos oficialmente, Marcelo Rebelo de Sousa começou esta terça-feira a receber os líderes em Belém. Apenas no dia 20 deverão ser conhecidos os resultados dos dois círculos da emigração (Europa e Fora da Europa), que atribuirão os quatro deputados que faltam.
Miguel Pinto Luz diz que é preciso acarinhar quem votou no Chega. Como é que isso se faz? Entretanto, Marcelo Rebelo de Sousa já começou a receber os partidos, apesar de os resultados definitivos das eleições não serem conhecidos, faltando apurar os votos dos círculos eleitorais dos emigrantes. Ainda assim, a AD já fez o discurso de vitória e a CDU anunciou que iria apresentar uma moção de censura.
Estratégia ou tática na cabeça do novo líder da oposição? Professores, forças de segurança, profissionais de saúde e oficiais de justiça. Classes profissionais que, se aumentadas num possível orçamento retificativo, poderão levar um entendimento do PS com o governo do PSD de Luís Montenegro. Uma "oposição responsável" para um "governo estável" que o presidente social-democrata tem o dever de apresentar.
O tempo é de transição e renovação. No Antes pelo Contrário em podcast, Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins fazem a análise dos efeitos sentidos em Bruxelas pelo modo como a recente mudança de governo ocorreu. Luís Montenegro foi recebido em Belém para a indigitação como Primeiro-Ministro, um passar de testemunho que transmite uma imagem de convergência da política nacional.
No Antes pelo Contrário em podcast, Francisco Mendes da Silva e Daniel Oliveira fazem a análise das primeiras falas de Luís Montenegro como primeiro-ministro. Com a tomada de posse do novo governo, que conclusões são possíveis retirar desta primeira intervenção do presidente do PSD?
No Antes pelo Contrário em podcast, José Eduardo Martins e Francisco Mendes da Silva têm como ponto de partida o mote: qual a razão da demora? Qual a justificação para o tempo de espera para Luís Montenegro anunciar os secretários de Estado que compõem o seu governo?
Na semana em que Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos trocaram correspondência sobre a governação, os dias de conversação foram ofuscados por mais um regresso de Pedro Passos Coelho. O ex-primeiro-ministro apresentou um livro com 22 contributos que se propõem lutar contra o "pensamento único" dos "adversários da família", a alegada "ideologia de género" e fazer frente à "cultura de morte". Como o tempo não volta para trás, mais nenhuma figura do PSD compareceu na apresentação, algumas até se demarcaram do antigo presidente do partido. Ainda assim, Passos Coelho contou com a presença e apoio do antigo militante e atual presidente do Chega. André Ventura defendeu que há "convergência na lógica do dr. Pedro Passos Coelho. Talvez essa convergência permita um candidato presidencial. Porque não Pedro Passos Coelho?
Pedro Nuno Santos acusou pressão? No Antes pelo Contrário em podcast, Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins fazem o ponto de situação dos últimos desenvolvimentos entre o novo primeiro-ministro e o líder da oposição socialista. Terá Pedro Nuno Santos acusado pressão ao desafiar Luís Montenegro a apresentar uma moção de confiança? Um novo programa, novas negociações, seguem-se mais capítulos desta nova governação.
"A mim parece-me que foi muito evidente nos últimos tempos que houve essa preocupação de tentar desligar". É assim que o antigo primeiro-ministro se refere a Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD na altura em que governou o país. Durante a semana em que uma promessa mal calibrada sobre o IRS foi o grande tema, Passos Coelho concedeu uma entrevista a Maria João Avillez em que radiografou os quatro anos de governação de Portugal sob resgate da Troika. No meio da nostalgia, recordou também a relação com Paulo Portas, na altura presidente do CDS, e de como conseguiu impedir uma "humilhação" do parceiro de coligação.
Ministério Público já não estava bem na fotografia, mas ainda ficou pior? A análise de Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins, no Antes Pelo Contrário em podcast.
A escolha do comentador foi sábia? Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva analisam no Antes Pelo Contrário em podcast os cabeças-de-lista dos vários partidos às eleições europeias. "Um jovem talentoso, que o país conhece, aqui e ali até polémico, que afronta a posição, que é disruptivo, que estimula a confrontação democrática". Foram as palavras do presidente do PSD e atual primeiro-ministro, Luís Montenegro, sobre o cabeça de lista que escolheu para concorrer às eleições europeias pela Aliança Democrática. Uma aposta em sangue novo? Uma escolha de alguém sem currículo? Um comentador num lugar de um político experimentado?
Foi bonita a festa dos 50 anos do 25 de abril. No Antes pelo Contrário em podcast, Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins elogiam as celebrações no Parlamento e as comemorações populares. "Excedeu todas as expetativas e tudo o que tínhamos visto nos últimos anos", afirma Pedro Delgado Alves. "Quem quis fazer de arruaceiro na Assembleia da República, como André Ventura, ficou literalmente a falar sozinho", realça José Eduardo Martins. Que discursos marcaram as comemorações? É importante celebrar também o 25 de novembro? Portugal deve pagar para a reparação dos crimes da era colonial, como defendeu Marcelo Rebelo de Sousa?
Durante um jantar com correspondentes estrangeiros, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou que Portugal deve assumir os custos da escravatura transatlântica e do colonialismo. Esta não é a primeira vez que Marcelo aborda o tema. Marcelo defendeu que Portugal deve assumir responsabilidade pelos erros do passado, incluindo os massacres coloniais perpetrados durante mais de quatro séculos. A ideia de pagar reparações pela escravatura tem ganhado importância globalmente, mas será esta a maneira de iniciar o debate em Portugal?
Terá sido um ato desleal do Partido Socialista? Joaquim Miranda Sarmento, atual ministro das Finanças, afirma que houve a aprovação de medidas com impacto orçamental mesmo após as eleições. No entanto, Fernando Medina rejeita essa declaração, lembrando que toda a informação foi transmitida ao novo governo durante o processo de transição. Afinal, em que pé estão as contas públicas?
André Ventura anunciou que o Chega vai avançar com uma queixa por "Traição à Pátria" contra o Presidente da República devido às suas declarações sobre reparações às ex-colónias. Ventura afirmou que a decisão do partido foi tomada "após consultas jurídicas", mas recusou revelar a identidade dos especialistas consultados. O líder do Chega admitiu ter dúvidas sobre a viabilidade jurídica da queixa, mas considerou importante uma censura política ao Presidente.
Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins, no Antes Pelo Contrário em podcast, analisam o aumento do Complemento Solidário para Idosos (CSI) e a apresentação do programa da AD e do PS para as europeias. O Conselho de Ministros aprovou um aumento imediato de €50 no CSI, que passará a €600 mensais a partir de junho. A medida beneficiará os 145 mil idosos que já recebem esta prestação e todos os que venham a ter direito a partir de agora. O primeiro-ministro Luís Montenegro reafirmou a intenção do Governo de elevar o valor do CSI para €820 até o final da legislatura, esperando alcançar esse valor antes do término do mandato.
Após anos de conjecturas, impasses e incertezas relativas à localização ideal para o novo aeroporto de Lisboa, eis que o novo governo anunciou local escolhido. O futuro aeroporto Luís de Camões terá como berço Alcochete, uma das hipóteses levantadas pelo anterior governo, juntamente com Santarém, Alverca, entre outras. A questão que fica é: após vários anos de indecisão, terão sido suficientes dois meses deste novo governo para descalçar esta bota?
No Antes Pelo Contrário em podcast, Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins vão a Alcochete mas não sem antes passar pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e pelas mais recentes exonerações promovidas pelo novo governo. O novo aeroporto de Lisboa será em Alcochete e levará o nome de Luís de Camões, conforme anunciou Luís Montenegro. O primeiro-ministro destaca que a decisão histórica reflete a alta velocidade do executivo. Além do aeroporto, prometeu concluir estudos para a terceira travessia do Tejo e a ligação ferroviária de alta velocidade entre Lisboa e Madrid. A decisão foi recebida com reações imediatas, especialmente de Pedro Nuno Santos, líder do PS e ex-ministro das Infraestruturas, que defendia Alcochete há dois anos. Hugo Soares, do PSD, criticou a gestão anterior, enquanto João Galamba, também ex-ministro do PS, saudou a decisão atual e criticou a viabilidade do Montijo.
O acordo entre o Governo, os professores e as acusações de racismo e misoginia na Assembleia da República em debate no Antes Pelo Contrário em podcast. Sete sindicatos chegaram a acordo com o Governo sobre a recuperação do tempo de serviço dos professores. Os docentes receberão 25% do tempo de serviço congelado em setembro e, num ano, metade desse tempo será devolvido. A Fenprof e outros quatro sindicatos não participaram no acordo. O secretário-geral da FNE, Pedro Barreiros, destacou o acordo como um dia histórico para os professores.
As medidas do Governo para os jovens e as sondagens para as eleições europeias do próximo mês em debate no Antes Pelo Contrário em podcast, com Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins. O Governo aprovou medidas destinadas aos jovens até aos 35 anos, abrangendo áreas como impostos, habitação, alojamento estudantil, bolsas de estudo e saúde física e mental. Uma das principais medidas é o IRS Jovem, que fixa um limite máximo de 15% de IRS para os jovens com rendimentos até ao 8º escalão. O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, após a primeira reunião do Conselho de Ministros dedicada aos jovens. em Braga.
A passagem do líder da Ucrânia por Lisboa e as eleições na Região Autónoma da Madeira em debate no Antes Pelo Contrário em podcast, com Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva. Zelensky visitou o país e foi recebido pelo primeiro-ministro e pelo Presidente da República. Que apoio vai Portugal prestar à Ucrânia? Na Madeira, o PSD venceu as eleições sem maioria, com o pior resultado de sempre. Que estabilidade oferece o cenário político no arquipélago?
Um novo plano de emergência que carece de unanimidade no setor. Um plano acusado de apresentar poucas novidades, medidas utópicas e temporárias. Podia o Governo ir mais longe?
Com o tema dos movimentos migratórios em foco em tempo de eleições europeias, o governo de Luís Montenegro apresentou um novo plano de ação para a migração com 41 medidas. Entretanto, são várias as questões que se levantam. Fará parte da estratégia o momento em que plano foi divulgado? Será que este novo conjunto de medidas veio para resolver ou para criar ainda mais problemas?
Caso das gémeas. Surgem, agora, na reta final de campanha para as eleições Europeias 2024, atualizações de relevo deste processo judicial. Têm início as buscas e constituem-se os primeiros arguidos. O que significam estes desenvolvimentos nesta fase?
O anúncio do apoio de Luís Montenegro e do Governo a uma eventual candidatura de António Costa à presidência do Conselho Europeu, no Antes Pelo Contrário em podcast, com Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva. O primeiro-ministro anunciou na noite eleitoral o apoio e Costa confirmou ter discutido a questão com Luís Montenegro, que afirmou que a AD e o Governo de Portugal apoiarão e trabalharão pelo sucesso da candidatura. O ex-primeiro-ministro sublinhou a importância de ter o apoio do Governo português para aceitar a posição e lembrou o seu apoio anterior ao social-democrata Durão Barroso.
Apoiar o português é "paroquial"? No Antes Pelo Contrário em podcast, Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins analisam a possibilidade de António Costa presidir ao Conselho Europeu e as eleições convocadas antecipadamente em França. António Costa destaca-se como uma opção ao Conselho Europeu mais alinhada com o centro-esquerda, ao contrário de Mette Frederiksen, primeira-ministra dinamarquesa, cujas políticas se aproximam centro-direita, segundos os parceiros socialistas europeus. Com o apoio do Governo português garantido pela palavra de Luís Montenegro, a candidatura de Costa ganha força. Pode ser esta escolha uma boa oportunidade para Portugal? Ou apenas positiva para o currículo do ex-secretário geral do PS e antigo primeiro-ministro?
Costa em Bruxelas? As negociações e os jogos de poder em análise no Antes Pelo Contrário em podcast, com Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva. António Costa citou Cavaco Silva ao comentar a ausência de acordo entre líderes europeus sobre cargos de topo na União Europeia, dizendo: "Deixem o Conselho Europeu trabalhar." O antigo primeiro-ministro socialista, apontado como futuro escolhido à presidência do Conselho Europeu, recusou-se a falar sobre sua candidatura ou o processo em curso, destacando a complexidade das decisões daquele órgão. Entre jantares e negociações de bastidores, o debate sobre os cargos de topo deverá culminar na próxima cimeira europeia.
O país ganha com o novo pacote anticorrupção? O pacote anticorrupção do Governo de Luís Montenegro, aprovado nesta quinta-feira, inclui medidas como regulamentar o lóbi, monitorizar a relação das autarquias com empresas locais, reintroduzir a delação premiada, criar uma "lista negra" de fornecedores do Estado, e utilizar mais advogados do Estado em vez de sociedades de advogados. A corrupção é um problema a resolver, mas será este o pacote indicado para isso?
Costa é boa escolha para o Conselho Europeu? E a PGR deve ir ao Parlamento? O antigo primeiro-ministro português está mais perto de se tornar presidente do Conselho Europeu, com a eleição pelos líderes na cimeira prevista para quinta-feira. Socialistas, liberais e o Partido Popular Europeu (PPE) chegaram a um acordo sobre os principais cargos: Costa para o Conselho Europeu, Ursula von der Leyen para continuar na Comissão Europeia e Kaia Kallas para chefe da diplomacia europeia. A votação no Conselho Europeu deve ser rápida, com António Costa confiante na sua escolha. Mas os efeitos da Operação Influencer ainda se fazem ouvir, especialmente num parlamento que se divide entre chamar ou não Lucília Gago a prestar declarações públicas.
Será Costa o "construtor de pontes criativo" que a União Europeia precisa? Depois de muita especulação e jantares, António Costa foi formalmente escolhido como o próximo presidente do Conselho Europeu durante a reunião em Bruxelas, sucedendo a Charles Michel. Além do ex-primeiro ministro português, foram nomeadas Ursula von der Leyen para a presidência da Comissão Europeia e Kaja Kallas para chefe da diplomacia europeia. Giorgia Meloni votou contra Costa, abstendo-se sobre von der Leyen, enquanto Viktor Orbán votou a favor do socialista, mas contra von der Leyen e Kallas. A decisão foi elogiada por líderes europeus, incluindo o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o chanceler alemão Olaf Scholz.
Um "caldo" que Macron criou ou uma bomba que lhe rebentou nas mãos? Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva analisam no Antes Pelo Contrário em podcast a primeira volta das eleições em França e fazem um balanço dos três meses de Governo de Luís Montenegro.
Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins analisam no Antes Pelo Contrário em podcast os resultados preliminares das eleições no Reino Unido e a votação do suplemento para as forças de segurança no parlamento português. No dia anterior ao debate sobre a situação das forças de segurança e sobre o subsídio de risco, André Ventura e os dirigentes sindicais incentivaram os agentes a demonstrarem desagrado na Assembleia da República. Durante o debate parlamentar, houve momentos de grande tensão quando os deputados do Chega passaram pelos agentes presentes.
No Antes Pelo Contrário em podcast, com Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva, a análise à entrevista da Procuradora-Geral da República e os mais recentes resultados eleitorais em França. Na primeira entrevista em quase seis anos, Lucília Gago criticou diretamente António Costa, Marcelo Rebelo de Sousa e a ministra da Justiça, Rita Júdice. A PGR afirmou que há uma "campanha orquestrada" contra o Ministério Público, incluindo a ministra da Justiça. O foco principal foi a Operação Influencer e o envolvimento de Costa, deixando claro que não deve um pedido de desculpas se o inquérito for arquivado. O ex-primeiro-ministro foi ouvido a seu pedido e é testemunha, mas nada impede que se torne arguido, avisou Lucília Gago.
No Antes Pelo Contrário em podcast, com Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins, ouça a análise sobre o acordo do Governo com os polícias, a entrevista à ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, afirma que vai combater movimentos radicais nas forças de segurança e ser "perfeitamente intransigente" com crimes de ódio. Blasco é firme ao dizer que "não há abertura nenhuma nem complacência" para ideologias racistas e xenófobas. A ministra lembra que os polícias "são cidadãos que defendem a ordem pública" e são "pilares da democracia e do Estado de Direito". Margarida Blasco também reconheceu a importância da responsabilidade dos sindicatos policiais, que preferem negociar diretamente com o governo.
No Antes Pelo Contrário em podcast, desta vez com Daniel Oliveira e Diogo Feio, o debate sobre o impacto nas eleições norte-americanas do ataque de sábado contra Donald Trump, as negociações para o Orçamento do Estado do próximo ano, e a antevisão do debate do Estado da Nação desta semana. Trump chegou à convenção republicana de Milwaukee com uma ligadura na orelha, sendo aplaudido de pé pela multidão, dois dias após escapar a uma tentativa de assassinato. Na sala lotada, gritou-se "USA!" e "Fight!", palavras que Trump repetiu ao levantar-se ensanguentado após ser atingido por um tiro. No mesmo dia, o senador J.D. Vance foi anunciado como candidato a vice-presidente.
As negociações para o Orçamento do Estado e o futuro político de Joe Biden em análise no Antes Pelo Contrário em podcast, com Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins. Sem maioria no Parlamento, Luís Montenegro vai receber os partidos políticos para discutir a proposta de Orçamento do Estado. O primeiro-ministro promete dialogar e começa com o PAN, esperando (e precisando) da abstenção do Partido Socialista ou do voto a favor do Chega para viabilizar o documento para o próximo ano.
Juntar sete diplomas diferentes e promulgá-los ao mesmo tempo é "encenação política" de Marcelo? A promulgação do Presidente da República, incluindo o do muito falado IRS, e as eleições presidenciais nos Estados Unidos em debate neste Antes Pelo Contrário em podcast, com Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva. Marcelo Rebelo de Sousa explicou que todos os diplomas promulgados devem estar cobertos no Orçamento do Estado para 2025, contribuindo para a estabilidade financeira, económica e política do país. Foram promulgados sete diplomas, sendo cinco da oposição e dois do Governo, incluindo quatro reduções do IRS.
A descida do IRS, os diplomas promulgados pelo Presidente da República e o cenário político norte-americano a caminho das eleições presidenciais em análise no Antes Pelo Contrário em podcast, com Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins. Prosseguem as negociações do Orçamento do Estado 2025, será que o governo tem margem para não aplicar já as descidas nas tabelas de retenção na fonte? Estão PS e PSD mais dialogantes? Nos EUA, Biden passou a tocha para proteger a democracia. Será que ainda foi a tempo?
Nicolás Maduro saiu vencedor das eleições venezuelanas sob um ato eleitoral questionado ao redor do globo. No Brasil, o Presidente Lula da Silva já veio a público pronunciar-se a respeito dos desenvolvimentos na Venezuela, apelando à cooperação das autoridades para que se possa resolver a tensão entre Maduro e a oposição. O que a posição do Chefe de Estado do Brasil reflete para o exterior? Passará de uma tentativa de cauterizar os danos e os confrontos na Venezuela?
O tema do Orçamento do Estado permanece uma incógnita. Joaquim Miranda Sarmento veio a público expressar a pouca margem de negociação que existe relativa ao OE 2025. Numa altura em que se colocam todos os cenários em debate, de que forma é que as declarações do Ministro das Finanças condicionam ou incentivam as ideias da oposição, mais precisamente do PS?
Ainda sem resposta final sobre o que vai acontecer com o Orçamento do Estado, PS e Governo vão dando sinais do que pretendem. O Governo quer novas eleições? O PS tem alternativa que não seja deixar passar o orçamento?
A discussão sobre o Orçamento do Estado bem podia ser um jogo de futebol, porque envolve tática e também alguma técnica. No final, quem ganha e quem perde não é o PS nem o Governo, mas sim os portugueses. A segunda parte do jogo começa na próxima semana, não sabemos o que acontecerá, mas sabemos o que está em jogo. Tem havido maturidade democrática nos mind games antes da negociação?
A fuga de cinco presos da prisão de Vale de Judeus está a marcar a atualidade. A Ministra da Justiça falou 3 dias após o sucedido. Para Francisco Mendes da Silva, a Ministra fez o essencial: "Recolher as informações e esclareceu com bastante clareza a situação". Daniel Oliveira concorda: "Acho que seria irresponsável a Ministra falar num assunto tão delicado sem ter todos os dados na mão" e chama a atenção para a inação dos sucessivos governos e do povo em relação ao estado deplorável das prisões portuguesas: "Que preocupação é que o país, em geral, alguma vez demonstrou sobre o que se passa dentro dos muros das prisões? Nenhuma".
No Antes Pelo Contrário em podcast, com Diogo Feio e Pedro Delgado Alves, o debate sobre as negociações para o Orçamento do Estado e a análise do arranque do ano letivo. Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS, afirmou que o partido não será responsável pelo Orçamento do Estado para 2025, mas impôs condições mínimas para viabilizar a proposta, nomeadamente a exclusão do IRS Jovem e do IRC. Segundo o líder socialista, o PS não pretende corrigir todo o Orçamento, que será da responsabilidade do PSD, mas quer garantir que certas políticas fiscais, consideradas prejudiciais, não constem no documento. Pedro Nuno Santos desafia o primeiro-ministro a participar nas próximas negociações, sublinhando a importância do compromisso político. O PS e o Governo continuam à espera de um novo contacto para retomar as negociações.
No Antes Pelo Contrário em podcast, Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva analisam a crise dos incêndios em Portugal, passando pela atuação do Presidente da República e do Primeiro-Ministro, os desafios estruturais e políticos na gestão de incêndios, o impacto das alterações climáticas e a questão da cultura do eucalipto em Portugal, além da necessidade de ação e representação política para enfrentar esses desafios. O primeiro-ministro e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, destacaram a resposta firme do Governo aos incêndios que deflagram no centro e norte de Portugal. Luís Montenegro garantiu apoio imediato no combate aos fogos, levantamento de estragos e identificação de responsáveis, mencionando interesses criminosos por trás das ignições. Foi decretada a "situação de calamidade" nos municípios afetados, permitindo maior rapidez na resposta.
Ao quinto dia, a ministra Margarida Blasco quebrou o silêncio. Justificação aceite? A ministra defendeu o seu silêncio recente, explicando que foi aconselhada a evitar "intervenções desnecessárias". Blasco destacou que Portugal mobilizou o maior dispositivo de combate a incêndios de sempre, com mais de 94 mil hectares ardidos entre 14 e 18 de setembro, e rejeitou críticas de falha de comunicação com autarcas e expressou pesar pelas vítimas mortais. Conclusões só mesmo no fim da luta contra o fogo?
Mais capítulos da novela orçamental: Montenegro sai se Orçamento for chumbado? E Marcelo sabe que não vai poder votar no OE para o próximo ano? O Presidente da República alertou que sem a aprovação do Orçamento do Estado para 2025, haverá uma crise política e económica. Marcelo destacou que o seu objetivo é evitar crises, afirmando que a viabilização do orçamento é essencial para Portugal, não apenas para partidos políticos. Apesar de não garantir eleições antecipadas, sublinhou que a falta de orçamento traria instabilidade, prejudicando promessas eleitorais e afetando a credibilidade externa do país.
As negociações para o Orçamento do Estado e a guerra no Médio Oriente em debate no Antes Pelo Contrário em podcast, com Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins.
Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva analisam os mais recentes desenvolvimentos no conflito no Médio-Oriente. O Irão lançou cerca de 200 mísseis contra Israel, atingindo cidades como Telavive e Jerusalém. Este ataque foi uma retaliação pelo assassínio de líderes do Hezbollah e do Hamas, de acordo com o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica. Israel respondeu ativando os seus sistemas de defesa, como a Cúpula de Ferro, que intercetaram a maioria dos mísseis, embora alguns tenham atingido alvos, incluindo a base aérea de Nevatim. O Irão defendeu o ataque como uma resposta aos "atos terroristas" de Israel contra o Hezbollah.
Pedro Delgado Alves e Daniel Oliveira abordam as propostas apresentadas pelo governo que tentam incorporar medidas do PS com vista a viabilizar o Orçamento do Estado. Desta vez, as propostas incorporam mais detalhe mas será que passam por cima das linhas vermelhas impostas pelo Partido Socialista? Existe margem de governabilidade para este governo caso as negociações continuem sem aprovação à vista? E quais os verdadeiros impactos destas medidas na vida dos portugueses?
Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins analisam a apresentação do Orçamento do Estado para 2025.
Ricardo Salgado devia ter sido dispensado do julgamento? Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva analisam os mais recentes desenvolvimentos do julgamento do caso BES, com o interrogatório do antigo "Dono Disto Tudo", e mais uns capítulos da negociação e tomadas de posição sobre o Orçamento do Estado para 2025.
Poucas horas depois de Pedro Nuno Santos anunciar abstenção do Partido Socialista no Orçamento do Estado, Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins sentam-se à mesa para comentar mais um dia na vida do documento para o próximo ano. O líder do PS antecipou para quinta-feira o anúncio sobre o voto do PS no Orçamento do Estado de 2025, propondo a abstenção do partido. Justificou que a sua decisão não tem a ver com a substância da proposta orçamental, da qual o PS discorda, mas sim com a possibilidade de uma crise política. "Passaram apenas sete meses sobre as últimas eleições" e um chumbo ao orçamento poderia levar a "terceiras eleições legislativas em menos de três anos", declarou.
As sete novas medidas do Governo são uma tentativa de posicionamento político? No congresso do PSD, Luís Montenegro anunciou medidas de segurança, incluindo um aumento da presença policial nas ruas e o uso de videovigilância, além da criação de equipas multiforças para combater crimes violentos, tráfico de drogas e imigração ilegal. Na educação, propôs a universalização do pré-escolar e a revisão dos programas do ensino básico e secundário, eliminando o que chamou de "amarras ideológicas"
O assassinato de Odair Moniz na Cova da Moura e os tumultos dos últimos dias em análise. A conversa foca-se nas manifestações em Lisboa, destacando a instabilidade e violência que têm marcado a cidade nos últimos dias. A natureza das manifestações, a atuação policial, a relação com a comunidade, mas também o racismo, desigualdade e a importância do bom senso na comunicação política.
Queixa-crime contra deputados do Chega: as declarações extravasam fronteiras políticas? Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva analisam a queixa-crime entregue na Procuradoria-Geral da República contra deputados do Chega e as declarações de Luís Montenegro que garantiu que o ódio e as questões raciais não são um fator de preocupação em Portugal.
Destacam-se os avisos feitos pelo Governo sobre uma aliança entre o PS e o Chega na especialidade. No segundo dia de debate, Pedro Delgado Alves, vice-presidente do grupo parlamentar do Partido Socialista, diz que este é um "debate normal, com propostas discutidas e propostas votadas", e reforça que o PS "está comprometido na manutenção das metas para alcançar o equilíbrio orçamental".
Numa emissão especial sobre as eleições nos Estados Unidos da América, Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva fazem uma análise com as primeiras previsões para os cenários de uma possível vitória curta de Kamala Harris e a máquina da desinformação de Trump começar a funcionar no sentido de descredibilizar os resultados. Em caso de vitória dos republicanos, Daniel Oliveira prevê também uma contestação dos democratas em tribunal. Mendes da Silva revela ter "muito medo" da vitória de Donald Trump, por causa de "uma consagração de uma direita mainstream, uma direita do protecionismo, das tarifas e da mesquinhez".
À época da morte de uma grávida, causada pela demora nos atendimentos, o PSD pediu a demissão de Marta Temido, então ministra da Saúde. Recentemente, sete pessoas vieram a falecer devido ao atendimento inadequado. Seria agora também motivo para se falar na demissão da atual ministra da saúde do governo de Luís Montenegro? O que falta fazer para que estas tragédias deixem de acontecer?
Os atrasos no atendimento do INEM continuam a causar dores de cabeça ao governo de Luís Montenegro. As acusações pela parte do PS intensificam-se, numa altura que a ministra da saúde, Ana Paula Martins, assume falhas graves.
O que dizer dos nomes escolhidos para a administração Trump? Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins fazem uma tentativa neste episódio. Donald Trump está a formar a sua nova equipa para um segundo mandato na Casa Branca, escolhendo aliados leais e controversos, como é o caso de Elon Musk e Vivek Ramaswamy, encarregues de reduzir drasticamente a administração federal. Na política externa, Marco Rubio será o novo secretário de Estado, com uma abordagem agressiva em relação à China e ao Irão, mantendo um forte apoio a Israel. Susie Wiles será a primeira mulher a chefiar o gabinete presidencial, tendo como vice Stephen Miller, conhecido pelas suas políticas de imigração rigorosas. Leais a Trump, como é exigido, e com o Senado à espera.
Passaram mil dias. Quase três anos desde o momento em que a Rússia invadiu território ucraniano. Com avanços e recuos, territoriais e negociais, Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky continuam a medir forças. Com o bloco europeu e norte-americano de olhos postos na guerra, o que se pode esperar da escalada do conflito?
10 anos passaram. Os processos judiciais persistem e o julgamento previsto para este ano não mostra sinais de que irá ocorrer. A Operação Marquês permanece envolvida em incertezas e sem um fim próximo ou que se adivinhe.