O congresso do PSD trouxe um Luís Montenegro cheio de promessas, vigor e ataques ao PS. Também teve Cavaco Silva, numa visita surpresa, mas nem sinal de Passos Coelho. Montenegro assume-se pronto para ser Primeiro-ministro mas, na opinião de Daniel Oliveira, está a usar a hipérbole e o eleitoralismo para ir buscar votos à direita e isso não parece funcionar. Para Francisco Mendes da Silva, esta hipérbole e discussão entre "gonçalvistas e ultra-liberais" é "muito infantil" mas tem um lado positivo: "Se os dois lados estão a imputar um ao outro o radicalismo, é porque sabem que em Portugal aquilo que dá eleições a ganhar é a moderação e o centrismo".