No último discurso de Natal de António Costa ao país, a palavra "confiança" foi repetida num total de onze vezes. Os comentadores do Antes Pelo Contrário analisam o significado desta e de outras palavras proferidas na despedida do político que governa o país há oito anos. Nas palavras de José Eduardo Martins, foi "um guião para o futuro", mas também "uma espécie de testamento". Sendo assim, o que foi feito e o que ficou por fazer? "Não acho que o primeiro-ministro tenha dito que está tudo num brinquinho, mas também não acho que haja espaço para tremendismos e fazer de conta que está desfasado da realidade", garante Pedro Delgado Alves. Já quanto ao futuro, Luís Montenegro, deu uma entrevista à SIC onde se mostrou descontraído e sem medo da sombra de Passos Coelho. Será esta figura da política, que segue atrás do PSD, um trunfo ou uma ameaça ao líder atual do partido?