É um dos temas da primeira semana de 2024: há três anos, o Estado português comprou 0,24% dos quase 144 milhões de títulos que representam o capital dos CTT. A participação residual ficou longe do mínimo necessário que obrigaria a comunicação ao mercado. A decisão de 2020 tomada pelo antecessor de Fernando Medina, o então ministro João Leão através da Parpública, levanta agora dúvidas à oposição de direita no início do novo ano, que tratou de pedir explicações a Pedro Nuno Santos. José Eduardo Martins defende que houve um ataque à "transparência" por parte do Governo: "os únicos que ganharam alguma coisa foram os que compraram ações dos CTT quando o preço subiu, e isso é alguma coisa que precisa de ser muito bem explicada".