Não tá fácil a nossa vida neste mundo pós-globalizado, acelerado e hiperconectado. Nossos cérebros andam super-ocupados! A gente se envolve com uma infinidade de coisas, e se desconecta de si mesmo. Dispersa energia com o que é irrelevante, e não consegue focar no que é importante. A gente faz, faz, faz, faz, e não realiza. Nossa mente viaja no tempo e no espaço, e ignora o aqui, agora, que é onde a vida realmente acontece.
O nosso relacionamento os dispositivos eletrônicos é um dos principais causadores de um fenômeno que a Neurociência batizou de atenção parcial contínua. Ou seja, a atenção que salta de uma coisa para outra em curtos intervalos de tempo, como uma bolinha de pingue-pongue. Disciplinar nossa atenção é fundamental para ter uma vida mais autoconsciente.
Por que fazer uma coisa por vez quando podemos fazer duas ou mais ao mesmo tempo? Isso é multitarefa, um hábito super comum e também valorizado da vida moderna. Se você pensa que isso ajuda a ser mais eficiente, sorry, este episódio vai mudar seus conceitos…
É geral a impressão de que o tempo está correndo cada vez mais rápido. A percepção de passagem do tempo é subjetiva; tem a ver com o que fazemos, o quanto nos ocupamos e para o que dirigimos nossa atenção. Convido você para uma reflexão sobre como tem usado o seu tempo.
A tagarelice mental é uma exclusividade dos seres humanos e tem um importante papel em nossa vida. Mas também tem inconvenientes: distrai, desfoca, dá asas à preocupação, rumina fatos passados, alimenta sentimentos negativos, nos coloca no piloto automático, aliena de nós mesmos… Ou nós a dominamos, ou ela nos domina.
Você já ouviu dizer que o centro do furacão é um lugar de estabilidade e paz? Pois se a vida neste mundo acelerado é um turbilhão, mindfulness é o nosso centro, um “lugar” em nós mesmos em que a agitação da mente se acalma, onde estamos presentes com os momentos simples e preciosos da vida, onde temos autoconsciência e lucidez para lidar com os desafios da existência.
Você receberá as orientações essenciais para um exercício de mindfulness. Qual é a finalidade da prática? Qual a postura mais indicada? Como lidar com as divagações da mente e outras situações que podem surgir? Estas são algumas das questões tratadas para que você possa ter uma rica experiência na prática guiada na segunda parte deste episódio (6B).
Neste áudio você encontra uma prática guiada de mindfulness. Escolha um lugar tranquilo, coloque seus fones de ouvido e aprecie esta experiência! Escute antes o episódio 6A, com instruções para esta prática.
Todos nós temos um implacável juiz interno que aponta os nossos insucessos, dificuldades, erros, limitações, que nos cobra e nos pune. Vamos neste episódio aprender a lidar com o autojulgamento! Porque você é livre para escolher como quer tratar a si próprio em qualquer situação. Você pode pegar leve consigo mesmo.
Qual de nós hoje em dia não se sente atolado de afazeres? Pois é… Mas o problema não é só ter muita coisa pra fazer: é também ficar pensando no que tem pra fazer, e no que não está sendo feito, e no que pode acontecer. E enquanto a mente pensa nisso tudo, ela não se concentra na tarefa, e não faz. Mas calma, nesse labirinto tem saída. Escute aqui!
Para muitos de nós, corpo e mente são como os parceiros de um casal que se distanciou. A mente foi se tornando cada vez mais ausente, muito envolvida com seus assuntos, e hoje mal presta atenção ao que o corpo diz. Isso não só prejudica a consciência corporal, mas também a emocional e o sentido da intuição. É preciso discutir a relação! Ainda pode haver muito amor e cumplicidade entre esses parceiros, e eles podem ser um só de novo.
Ah, essas nossas emoções…. Elas nos levam para o céu e para o inferno. São o melhor e o pior da vida, são luz e sombra em nós. Qual será a razão das emoções, se é que isso existe? Existe sim, as emoções têm uma razão de ser, e é sobre isso que eu gostaria de compartilhar com você neste episódio. Elas servem à nossa autopreservação e são guias para o nosso autoconhecimento e crescimento pessoal.
Ansiedade é um fenômeno natural da vida, mas está tomando proporções que não são naturais. Tornou-se o mal do século, uma epidemia global. Neste episódio, vamos falar da ansiedade provocada pela vida moderna, suas causas, seus sinais, e como ela se amplia com o excesso de preocupação, antecipação e atividade mental.
Preocupação, expectativa e agitação são estados mentais que alimentam a ansiedade. Vamos administrá-los! Neste episódio, você vai conhecer quatro exercícios para os momentos em que se sentir ansioso.
Neste exercício, faremos uma respiração atenta e calma, que aos poucos atenua as sensações da ansiedade e também do stress. Ao mesmo tempo, quando focalizamos a atenção na respiração, interrompemos a espiral de pensamentos de preocupação e temor que alimentam esse estado emocional. É importante que você escute os dois episódios anteriores para compreender melhor os mecanismos da ansiedade – isso também ajuda muito a lidar com ela!
Expectativa é a mente imaginando o que vai acontecer, ou como vai acontecer, ou quando vai acontecer, ou tudo isso junto. É a mãe da ansiedade, e também da decepção, da desilusão e da frustração. Vamos explorar as causas e os efeitos das expectativas. E talvez, no final deste episódio, você concorde comigo que a gente vive melhor sem alimentar expectativas sobre nós, sobre os outros ou sobre acontecimentos.
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No mundo de hoje, estar triste, decepcionado, com medo ou outro tipo de dor emocional tornou-se inaceitável, como se fosse algo anormal. É a ditadura da felicidade! Vamos questionar a ideia de ter que estar feliz o tempo todo. Vamos admitir que momentos de infelicidade são normais na experiência humana. E considerar que esses momentos são um caminho para conhecermos nossas forças.
O que está afugentando o seu sono? Eu bem sei o que é passar noites em claro e compartilho com você o que aprendi sobre a dificuldade para dormir. Vamos explorar algumas causas da insônia ligadas ao nosso modo de vida, ao stress e à ansiedade. E também conversar sobre como a meditação nos ajuda a dormir – e viver – melhor.
Quando a mente está agitada, cheia de preocupações, ela briga com o sono. Nesta meditação, vamos interromper o fluxo de pensamentos, colocando a atenção em sensações do corpo e relaxando. Com isso, a mente desacelera. E mais calma, ela se rende ao sono. Apenas solte as expectativas sobre adormecer logo. Você não tem que conseguir nada. Apenas deixe acontecer.
A vida pode ser muito rica quando a gente vê valor nas nossas experiências, mesmo aquelas que poderíamos considerar mal sucedidas, como esta que compartilho com você neste episódio. No final, o que ficou pra mim foi uma reflexão sobre com quem a gente realmente compete, e o que a gente realmente ganha quando compete.
Comer é uma das atividades que mais fazemos distraidamente, sem atenção, no piloto automático. E, muitas vezes, o impulso e a escolha do que a gente come não vêm da fome, mas da vontade de comer para aliviar algum desconforto emocional. Neste episódio, compartilho com você um exercício para ter mais autoconsciência na relação com a comida.
Hoje, com toda ênfase que a sociedade dá para a visibilidade, a popularidade e a competitividade, tendemos a criar altas expectativas sobre nós mesmos, nosso desempenho, nossos resultados. Isso gera um certo perfeccionismo que tem vários efeitos colaterais: ansiedade, frustração, descontentamento conosco mesmos, perda de autoconfiança. Vamos refletir sobre a ideia de ter que ser perfeitos.
Fala-se bastante da procrastinação como uma fraqueza de caráter, algo vergonhoso até, e com sugestões meio simplistas para lidar com o assunto, do tipo “vai lá, faz e pronto”. Mas olha, a minha abordagem não é por aí. Já basta toda autocrítica, vergonha e culpa que a procrastinação causa, e não serei eu mais uma voz para ecoar isso! Minha intenção aqui é discutir o que está por trás desse comportamento e propor maneiras de lidar com ele com base na compreensão da nossa natureza, na honestidade e gentileza conosco mesmos.
Até onde vai a persistência e começa a teimosia? O que diferencia uma da outra? Foi no que fiquei matutando em meio a um tira-teima com um sabiá que resolveu fazer seu ninho em um lugar não autorizado da casa.
Vamos preparar nossa mente para um novo ano! Para que a gente abra uma nova página da nossa história com muita clareza do que quer escrever, e também do que não quer escrever nela. Pra que a gente não fique apenas reescrevendo as mesmas cenas das páginas anteriores, os mesmos problemas, as mesmas insatisfações, os mesmos conflitos. Mas, sim, escrever algo novo, projetos, experiências, aprendizados, realizações. Neste episódio, você também aprenderá práticas do coaching para trabalhar com suas metas.
Eu convido você a incorporar pequenas coisas para criar uma atitude mental positiva e mais energia para começar o seu dia. Porque como você começa o seu dia, é como vive o seu dia; como você vive o seu dia, é como vive sua vida.
Em continuação ao episódio anterior, sobre criar uma atitude mental positiva e energia para começar o dia, ofereço esta meditação guiada para você fazer ao despertar. Vamos vibrar bons sentimentos, praticar a atitude da gratidão e colocar intenções no nosso dia. Escute com fones de ouvido.
O propósito de vida dá um sentido maior à nossa existência. Nos preenche, nos nutre emocionalmente, dá força para enfrentar dificuldades e gera um sentimento de estarmos nos realizando todos os dias. Neste episódio, compartilho algumas reflexões sobre esse tema e experiências também, não só minhas, mas de pessoas que eu tenho a felicidade de conhecer e acompanhar. E quem sabe se desfaça um pouco do mistério que possa existir pra você sobre o propósito de vida.
Como lidamos com situações indesejáveis que surgem em nossa vida? Que escolhas temos, e que qualidades do nosso coração podemos exercitar? Essas são algumas reflexões que ficaram ao final dos sete dias em que um rato morou em minha casa.
Talvez a gente precise compreender melhor o papel do medo em nossa vida. Deixar de nos nos julgar ou envergonhar por tê-lo, e aceitar o medo como algo natural e humano. Entender que evitar ou lutar contra o medo só o torna mais doloroso. E embora possa soar estranho o que eu vou dizer agora, a gente não deveria tentar afastar nem repelir o medo, mas, sim, acolher o nosso medo.
Algo que nossa mente faz para evitar o sofrimento é antecipar problemas, para prevenir hoje o que a gente não quer que aconteça amanhã. Mas vale a pena se preocupar com o futuro? Eu penso que não. Ao imaginar o que de ruim pode acontecer, o cérebro reage como se aquilo estivesse acontecendo de fato, e isso gera ansiedade. Como disse o filósofo romano Sêneca, sofremos mais na imaginação do que na realidade. E neste episódio, eu compartilho com você o que faço para não sofrer com as preocupações com o futuro.
Fracassar dói, e tentar a todo custo evitar o fracasso pode doer ainda mais. Mas é possível não sofrer tanto com as nossas falhas e tornar mais leve o aprendizado com elas. Tudo vai depender de como tratamos a nós mesmos quando fracassamos. De como explicamos pra nós mesmos as nossas falhas. De como lidamos com o nosso natural sentimento de fracasso. E é disso que a gente vai tratar aqui.
Nosso cérebro é projetado para dar muito mais atenção a situações percebidas como negativas do que a positivas. E é bastante comum que a mente se enrede nessa negatividade, criando uma espiral de pensamentos pessimistas e preocupações. Isso em nada ajuda a sair da situação difícil: pelo contrário, amplia sua magnitude, nos desenergiza, desempodera. Precisamos fazer algo a respeito!
Nos momentos difíceis, nos sentimos fragilizados, temos pensamentos pessimistas, julgamos, nos revoltamos, ou nos lamentamos. Vamos pacificar a mente e o coração com esta meditação, que complementa o episódio anterior.
Nosso mundo é uma vitrine global de rostos bonitos, corpos sarados, casais apaixonados, férias perfeitas, pessoas bem sucedidas. A gente se compara com o que vê, e, dependendo do que estamos vivendo, isso nos faz sentir insatisfeitos com algum aspecto da vida. Agora, por que nos comparamos? É possível viver sem essas insatisfações comparativas? É disso que trata este episódio.
É legítimo a gente desejar ter a estima, o reconhecimento e o respeito dos outros. Mas não podemos depender da aprovação alheia para nos sentir bem conosco mesmos. O que vem do outro é sempre bem-vindo, mas não basta para nos preencher. O que nos preenche é o que damos a nós mesmos. A autoestima deve vir de dentro.
A ideia de apreciar as pequenas coisas da vida é tão antiga quanto a filosofia. A novidade é que ela tem agora mais um fundamento, o da neurociência. Na visão científica, o bem-estar da felicidade é também efeito de ações intencionais que todos podemos ter. É uma experiência sempre disponível para nós.
Nossa mente divagante pode facilmente se perder no mar de possibilidades que o mundo oferece. Então, escolher torna-se um problema; decidir, um drama. Precisamos de um ponto de referência, um “lugar” onde a gente vivencie o que é real. Esse ponto de referência é o momento presente. E é nele que a gente pode ler a nossa bússola interna para se orientar na vida.
Mudar é ótimo quando somos nós que tomamos essa iniciativa. Mas nem sempre a gente procura a mudança. Muitas vezes, é ela que se apresenta pra nós, sem ter sido chamada, sem ser desejada. Ela vem pra bagunçar a nossa vida, estremecer as nossas bases, tirar as coisas do lugar. É estas que a gente vai explorar aqui: as mudanças indesejadas.
Nem tudo na vida é como a gente gostaria que fosse. Sempre falta alguma coisa, tem sempre algo que é motivo de insatisfação. E aí a gente questiona: "Por que a felicidade não pode ser completa? Eu me esforço tanto... Por que tem que ser assim?" Mas, quem sabe a gente possa abraçar nossa vida como ela é, e descobrir o que ela tem para nos oferecer.
Esta é uma meditação para apoiar você a aceitar e lidar com uma situação que não está como você gostaria, ou que faz você se sentir infeliz. Vamos pacificar os sentimentos, deixar ir julgamentos e expectativas, reconhecer a situação como ela é e deixar o amor liderar. Crie o espaço e o tempo adequados para esta meditação. Procure um lugar tranquilo, onde você possa ficar só, e inteiramente à vontade com você mesmo, sem ser interrompido.
É intrigante por que certas situações indesejáveis se repetem em nossa vida. Mas não se trata de perseguição, de carma, nem infeliz coincidência: elas são influenciadas por nós mesmos, por padrões de comportamento que temos e geralmente não reconhecemos. Como dizia Carl Jung: “Até você se tornar consciente, o inconsciente vai dirigir a sua vida, e você vai chamar isso de destino.” Vamos entender esse mistério.
Relacionar-se é algo extremamente desafiador, talvez até o mais desafiador da vida. Neste episódio, vamos explorar por que alguns relacionamentos nos tiram do sério, e olhá-los sob uma perspectiva que talvez seja nova para você. Como dizia Carl Jung, "tudo que nos irrita nos outros pode nos levar uma compreensão de nós mesmos". Escute de coração aberto!
Nos cobramos por nossos erros, fraquezas, por não conseguir isso ou aquilo, por não ter as qualidades ou resultados que gostaríamos de ter. Tudo bem a gente querer se desenvolver, se aperfeiçoar. Mas isso não justifica as cobranças ácidas que fazemos a nós mesmos. Então, vamos levar a luz do entendimento para a autocobrança. E quem sabe isso abra um espacinho no nosso coração para cultivar a autoaceitação, que é uma forma amorosa de nos motivar para o crescimento.
Estamos lidando com problemas dos nossos tempos modernos, e ainda não nos livramos daqueles que sempre existiram: violência, corrupção, desigualdade, intolerância. Será esta a sina da humanidade, o eterno conflito entre o bem e o mal? Como manter um pouco de paz na mente vivendo nesse turbilhão?
Ela aponta os nossos erros, reprova os nossos fracassos, nos censura pelo que fizemos ou deixamos de fazer. E, para isso, usa palavras duras. É a nossa autocrítica, o feedback corretivo que nos damos e nos faz sentir mal conosco mesmos. Mas olha, existe uma outra maneira de lidar conosco quando falhamos e nos motivar para o crescimento. Uma maneira benigna, mais gentil, de tratar a gente mesma nessas situações.
Este é um exercício para aqueles momentos em que nos sentimos mal conosco mesmos. Vamos acolher o que estamos sentindo e nos confortar. Vamos acalmar o nosso crítico interno, reconhecendo sua intenção de nos proteger. E vamos também aprender e crescer com a situação que nos trouxe mal-estar. Você pode ainda fazer essa meditação para praticar uma forma mais gentil de se relacionar consigo mesmo quando falha. Que você esteja em paz!
Vivemos ocultando nossas vulnerabilidades, com receio de não sermos aceitos. E quanta energia não investimos nisso? Em rejeitar, em evitar, em esconder. Quando enfim a gente se cansa de viver negando aspectos nós mesmos, e aceita um desses aspectos – um que seja –, é como tapar um buraco por onde vazava energia. A gente se sente mais forte. É uma sensação de poder.
Dar e receber feedback não é algo banal, pois envolve relacionamento. Nossos julgamentos, autocrítica e emoções muitas vezes dificultam essas conversas, mas como são necessárias! O feedback é parte de uma vida com mais autoconsciência, em que a gente reconhece os nossos muitos aspectos, positivos e negativos. E uma vida em que também a gente se deixa conhecer e criar vínculos com outras pessoas.
Dar feedback assertivo, ou seja, com franqueza, clareza, serenidade e respeito, não é algo que a gente nasce sabendo. Requer um aprendizado. Neste episódio, vamos falar sobre o momento, o lugar e o modo de dar feedback, utilizando princípios da Comunicação Não Violenta (CNV).
Neste mundo competitivo e hiperconectado, estamos ligados no trabalho muito além das oito horas diárias. Vivemos numa “sociedade do cansaço”, como diz o filósofo sul-coreano Byung-chul Han. Esse cansaço que a gente luta para combater, e até se culpa por sentir, pode se acumular ao longo do tempo e chegar ao extremo do esgotamento. Vamos refletir sobre nossa relação com o trabalho para não nos deixar adoecer.
Sabemos pouco sobre o stress, que é algo que iremos experimentar incontáveis vezes ao longo da vida. Neste episódio, vamos entender como ele funciona, conhecer suas fases e saber como gerenciá-lo.
O que impede de nos sentirmos mais contentes com a vida? Pode ser a expectativa de uma felicidade completa, talvez a sensação de estarmos empacados, ou quem sabe a insatisfação por não termos (ou sermos) o bastante...Vamos refletir ? De repente você pode concluir que estar contentes não é uma consequência do que nos acontece, mas uma atitude que podemos cultivar em nossa vida.
No começo do ano, estamos na vibe da mudança de hábitos. Mas as semanas correm, e nossas resoluções vão ficando pelo caminho... Vamos combinar, mudança de hábitos não é algo simples! Então, vamos conversar sobre isso. Entender por que é às vezes tão trabalhoso instalar um hábito na nossa vida, e, uma vez que ele se instala, tão trabalhoso desinstalar. E conhecer um método para mudar hábitos que são indesejáveis e incorporar aqueles que são desejáveis.
Vamos compreender como se formam e atuam os padrões cerebrais que definem as nossas “verdades” sobre a vida, influenciam nossas percepções e atitudes. Nesses tempos de incerteza e constantes mudanças, muitos desses padrões nos limitam. Se quisermos nos adaptar às mudanças e expandir nossas possibilidades, precisamos “hackear”, quebrar esses padrões.
Virada: a atitude de romper com algo que não está funcionando na nossa vida, tomar uma ação radical, mudar de direção. Neste episódio, você vai conhecer histórias de pessoas que deram uma virada mesmo sentindo medo, mesmo no sufoco, na doença, na dor. Elas se deram a chance de uma virada e hoje estão num lugar melhor. Inspire-se!
Tudo começou com uma foto tirada num supermercado e que rendeu reflexões sobre a ansiedade na era pós-moderna, que é como alguns historiadores e sociólogos chamam os tempos atuais. Tempos em que o consumo e a tecnologia dão asas para a nossa tendência de antecipar o futuro e viver de expectativas, muitas vezes para escapar de um presente indesejável.
Vamos explorar outros aspectos dos nossos tempos pós-modernos que produzem ansiedade e angústia: a inconstância do mundo e a incerteza quanto ao futuro. Essas são características dos “tempos líquidos”, como dizia o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, um dos grandes pensadores da atualidade. Uns mais, outros menos, somos todos afetados por isso, e não estamos sabendo o que fazer com isso. Então, este episódio é um convite pra gente buscar um entendimento sobre o que estamos vivendo.
A intenção deste episódio é compartilhar algumas reflexões sobre este momento, e lhe propor algumas ações para você se pacificar. Estamos todos nós precisando nos pacificar, para poder responder da melhor maneira possível à situação que está diante de nós.
Como estamos vivenciando o distanciamento social para frear a pandemia? Neste episódio, vamos conversar sobre como o nosso estado de espírito tende a mudar no decorrer da quarentena e o que as pessoas estão fazendo para lidar com os desafios que surgem. É sempre confortante saber que não somos os únicos que passamos por certas situações. E quem sabe a gente possa se inspirar com a experiência de alguém.
A pandemia está mexendo muito conosco, internamente. Vamos conversar sobre lidar com o medo, a antecipação de acontecimentos que gera ansiedade, alguns desafios nos relacionamentos familiares e o nível de autocobrança, que pode facilmente ir para as alturas neste momento.
Conciliar home, office e todo o resto faz a gente se sentir como o artista de circo que corre de um lado para outro, pra manter pratinhos girando na ponta de varetas. Vamos conversar sobre dificuldades que estamos encontrando para equilibrar os pratinhos da nossa vida. Talvez seja o caso de diminuir o número de pratos... E tudo bem se alguns deles caírem!
Precisamos falar disso sobretudo agora, num momento em que essa emoção está muito presente na nossa vida, coletivamente presente. É permitido sentir medo. Não estamos sozinhos nos nossos temores. Não é o caso de combater o nosso medo, nem tentar fugir ou nos livrar dele, mas também não precisamos alimentar o medo com os nossos pensamentos. Existe aí um caminho do meio, que é acolher e apaziguar o nosso medo.
Esta é uma meditação que complementa o episódio 62 – Quando sentimos medo. Vamos nos apaziguar com um gesto de autocompaixão, lembrar nossa humanidade compartilhada e escrever uma mensagem confortadora para nós mesmos. Busque um lugar em que possa ter privacidade, tenha à mão papel e caneta e permita-se essa experiência.
Pandemias mudam o mundo, como mostra a história, e há um novo projeto de humanidade sendo gestado. Nós já temos os recursos materiais para começar esse projeto, mas precisamos de uma profunda mudança de mentalidade para que ele se espalhe. Mais do que isso, precisamos acreditar que uma mudança é possível e também desejá-la.
Estão presentes situações que elevam a temperatura emocional em todos nós - estressam, provocam ansiedade -, e isso pode afetar nossa saúde mental. É o momento em que, definitivamente, precisamos ter maior compreensão dos transtornos da mente. Olhar para eles sem preconceito e saber quando é hora de buscar ajuda, e como.
O fim de um relacionamento, a partida de alguém querido, a demissão de um emprego, a falência de um negócio, uma mudança que desestrutura a nossa vida. Do ponto de vista emocional, essas situações representam perdas, e precisam de um luto. Vamos aqui conversar sobre esse processo, suas fases, como lidar com os sentimentos. Ao longo da vida teremos inevitavelmente muitas perdas. Mas isso não nos impede de construir coisas lindas ao redor dos espaços que elas deixam em nosso coração.
Alimentamos o sentimento de culpa por acreditar que o autojulgamento e a autopunição vão nos absolver dos erros que cometemos. Mas não é o que acontece. Torturar a nós mesmos não é uma forma pagar pelos nossos erros! Neste episódio, vamos praticar a escuta das culpas de todos nós, para deixar surgir um sentimento de compaixão. A culpa não é obrigatória, é opcional. E não é definitiva, pode ser dissolvida pelo autoperdão.
Podemos ser perdoados e ainda assim continuar sentindo culpa. Sem contar que, muitas vezes, a culpa não é pelo que fizemos a alguém, mas a nós mesmos. Então, em última análise, precisamos perdoar a nós mesmos - mas é aí que está a nossa dificuldade. É possível nos perdoarmos verdadeiramente? Como fazer isso? É do que trata este episódio, que tem uma breve meditação no final.
Perdoar é esquecer ou lembrar sem dor? Como saber se a gente perdoou de fato? Vamos entender o processo do perdão e conhecer um caminho para perdoar. Quando você perdoa, torna-se livre para levar sua vida em frente, seu futuro é desatrelado do seu passado.
Depois de uma sequência de temas profundos, vamos dar umas risadas. Eu volto com um daqueles meus “causos” e conto as peripécias do Jonny Walker e da Tequila, adoráveis cachorrinhos que minha família adotou. Mas não vamos ficar só na história... Sempre há o que aprender e refletir e, neste episódio, é sobre os nossos impulsos.
Vamos entender os porquês das nossas dificuldades no amor com base na Teoria dos Estilos de Apego. Se a gente se perguntar de onde essas dificuldades vêm, elas deixam de ser um mistério e se tornam um caminho para o autoconhecimento e para um relacionamento mais harmonioso conosco mesmos, antes de mais nada. E isso vai se refletir nos nossos relacionamentos com os outros.
Continuando a discussão das dificuldades e desencontros no relacionamento amoroso, vamos abordar o estilo de apego evitante e o temeroso. E refletir sobre caminhos para o apego seguro. Enquanto imperar em nós a avidez por receber afeto ou o medo de dar, não teremos descanso. O amor que realmente nos preenche é o que transborda do nosso coração.
Vamos refletir sobre a nossa relação com a Natureza. No plano do coletivo, da humanidade, é uma relação ainda dominada pela inconsciência do quanto todas as formas de vida do planeta são interdependentes. Mas é no plano individual, de cada um de nós, que a consciência da interdependência começa. Então precisamos expandi-la e ter ações coerentes para que essa consciência se espalhe cada vez mais pela humanidade
Vamos mais fundo na questão das experiências emocionais da infância. Porque a influência delas vai muito além da nossa vida afetiva. Se temos inseguranças, se somos muito severos e críticos conosco mesmos, se temos baixa autoconfiança, se nos julgamos insuficientes, se temos culpas, se não nos valorizamos, se somos rígidos, ou explosivos, enfim, os nossos padrões de sentimento e comportamento têm suas raízes na infância. E se queremos nos libertar dos limites e bloqueios que esses padrões trazem para a nossa vida, precisamos olhar para a criança que fomos, compreendê-la e acolhê-la. Porque ela vive em nós. Na nossa psique.
As feridas emocionais da infância não se curam sozinhas, não se apagam com os anos. Mas sempre é tempo para resgatar a nossa criança interior ferida, aliviar suas dores e dissolver seus medos. Temos em nós essa criança que clama por amor e cuidado, e também o adulto que é capaz de cuidar e proteger. Que pode entender a vida de uma forma mais madura, acolher a criança ferida e dizer “já passou”.
A alegria é o estado natural de uma criança. Mas, na vida adulta, a experiência da alegria é bem menos frequente que na infância. Como adultos, temos um senso mais amplo de realidade, responsabilidades, preocupações... Ainda assim, nunca perdemos a capacidade de nos alegrar. A fonte da nossa alegria não é externa, é a nossa criança interior. E para ela, essa emoção tão bonita pode ser despertada de formas muito simples.
Chegando ao final de um ano tão cansativo, ouvintes do Autoconsciente compartiham o que lhes dá forças para seguir em frente. Se as nossas preocupações e problemas são parecidos, o que nos fortalece também pode ser! E, no final deste episódio, vamos fazer um exercício de autocompaixão para nos pacificar em momentos de angústia.
Neste singular ano de 2020, surgiram para todos nós situações difíceis, no mínimo algo que mudou a nossa rotina – e, em muitos casos, botou a vida de cabeça para baixo. E aí precisamos fazer algo a respeito: nos adaptar, ou fazer mudanças, ou criar soluções, ou buscar alternativas. Este episódio é um convite para você reconhecer o valor dos esforços que tem feito, suas descobertas e aprendizados, o quanto você amadureceu. E talvez você chegue à conclusão de que mesmo as situações difíceis podem nos trazer algum bem.
É natural que a gente deseje esquecer das provações de 2020. Mas não vamos esquecer das lições de 2020. Não vamos sair deste ano de mãos vazias. Convido você a relembrar algumas reflexões dos episódios de 2020, para fechá-lo olhando para a frente, para o que a gente deseja mudar na nossa vida, enquanto pessoas e enquanto sociedade. Não tem como negar, nós estamos vivendo um momento de grandes transformações.
Do que temos saudades? Como nos sentimos e o que fazemos quando esse sentimento aperta? A saudade se apresenta de várias formas, se misturando com outros sentimentos. Pode ser dolorida, apertar a garganta e transbordar em choro. Pode nos fazer fechar os olhos e suspirar. Pode ainda ser carregada de ternura, aquecer o coração com lembranças felizes, até nos fazer sorrir.
Na origem de uma atitude de autossabotagem existe algo que estamos querendo evitar. Se é assim, entender por que nos sabotamos nos revela uma crença limitante, um medo, uma insegurança, um apego, uma resistência. Nos revela algo que precisa ser trabalhado para a nossa realização.
Pois é, eles continuam aprontando e tem mais histórias desses furacões para contar. Depois de arrumar encrenca com a vizinhança, o Jonny e a Tequila passam por uma temporada de adestramento, o que nos faz refletir sobre padrões de comportamento – não só de cachorros, mas também de seres humanos.
Muitas opções para analisar, não querer abrir mão uma coisa para ficar com outra, ansiedade, uma angústia paralisante, dúvidas. Essas são dificuldades comuns quando a gente precisa tomar decisões importantes para a nossa vida. Vamos explorar os motivos por que as temos e o que pode nos ajudar a decidir.
“Se não aprendemos por amor, aprendemos pela dor”, diz o ditado. Vamos então refletir sobre o papel da dor na nossa vida. Eu não vejo a dor como um castigo, mas um sinal. Se em vez de negar, lutar contra ou fugir da situação que nos causa dor a gente olhar para essa situação e procurar entender o sinal – e aí tomar uma atitude –, então nós poderemos aprender com ela. E não precisaremos repetir a lição.
Se no plano pessoal a dor impulsiona para o crescimento, no plano coletivo não haveria de ser diferente. Compartilho com você algumas reflexões sobre a difícil fase por que estamos passando enquanto humanidade. Podemos ver nisso tudo um sentido que nos dê coragem para enfrentar o que está aí, disposição para agir e esperança de que nada será em vão.
Ela é declamada em poesias, dissecada por filósofos, levada aos divãs dos psicanalistas. Outros sentimentos podem se fazem passar por ela, mas a legítima angústia é enigmática, é misteriosa. A sua causa se esconde em um lugar muito profundo em nós. E vale a pena visitar esse lugar. Resolver-se com a angústia é resolver-se com o sentido da nossa existência.
Quem somos nós, no centro de tudo o que gravita ao nosso redor: roupas, eletrônicos, livros, utensílios, móveis, sapatos, bens e experiências de consumo das mais diversas? Neste episódio, vamos refletir sobre a nossa relação com as coisas do mundo exterior. Viver com o que é essencial, como propõe o minimalismo, é um caminho para uma vida interior mais rica, mais alinhada à nossa essência.
Levar uma vida mais autoconsciente passa pela consciência de como exercemos os nossos diversos papéis sociais. E essa questão ganhou ainda mais importância no contexto pandemia, que impõe limitações ao modo como os exercemos e nos apresentamos ao mundo – a nossa persona, segundo Carl Jung. Então vamos aproveitar esse gancho para explorar mais uma dimensão da nossa psique e entender alguns dos nossos conflitos e contradições.
As adversidades que inevitavelmente surgem ao longo da existência estão ainda mais presentes nos tempos atuais. Então, para a gente ampliar a confiança na nossa capacidade de lidar com as adversidades da vida – e também ampliar a confiança na vida –, vamos falar de resiliência. Nós não voltamos a ser os mesmos depois de sair de uma adversidade que enfrentamos resilientemente: saímos maiores.
Tudo aquilo que rejeitamos, reprimimos, condenamos ou escondemos habita uma dimensão da nossa psique que Carl Jung chamou de sombra. Neste episódio, vamos entender como se forma e atua essa parte de nós. Conteúdos da nossa sombra são causa de muitos dos nossos conflitos, ambiguidades, culpas, dificuldades de relacionamento com os outros e principalmente conosco mesmos.
Como reconhecer os conteúdos da nossa sombra é o que vamos explorar neste episódio, para a gente aprofundar o nosso autoconhecimento e começar a entender as razões de situações incômodas de nossa vida. Esse é o necessário trabalho de olhar para dentro, reconhecer as partes de nós relegadas às sombras e trazê-las à luz, para serem redimidas. As recompensas são a cura emocional, a liberdade, a leveza.
Algo que faz o nosso lado sombra ser complicado de lidar é a existência do mal em nós. Então vamos entender por que temos um lado mau e como sua origem está ligada ao medo. Este é um episódio para lavarmos a alma e conhecermos caminhos para a redenção da nossa sombra.
Ela é um gênero de primeira necessidade neste mundo que nos faz tantas cobranças; que nos leva facilmente a uma profunda insatisfação conosco mesmos, a sentimentos de inadequação, de insuficiência, de inferioridade, de falta de valor. E o que fazer com isso? O que fazer quando nos sentimos com medo, por baixo, miseráveis, vulneráveis? É aí que entra a autocompaixão. Ela é um bálsamo para o mal-estar que sentimos em muitas situações da vida.
É possível nos compreendermos melhor, nos gostarmos mais, sermos o nosso melhor amigo e protetor. E conforme a nossa conversa interior se torna mais gentil, a autocrítica severa e o autojulgamento impiedoso perdem espaço. Esses são os efeitos da autocompaixão, que nos apóia nos momentos difíceis da vida. Neste episódio, compartilho com você como começar a desenvolvê-la.
Quando a pressão por atingir resultados compromete a nossa saúde mental, sempre poderemos dar um passo atrás - como fez a ginasta americana Simone Biles, que desistiu de participar de provas das Olimpíadas de Tóquio. Este é um episódio para a gente refletir sobre a obsessão por "conseguir", o excesso de positividade e outros aspectos destes tempos que estamos vivendo. Desistir de uma coisa em nome de algo maior não é fraqueza, mas coerência. Não é vergonhoso, mas digno. Não é limitante, mas libertador. Tudo bem desistir. Desistir é uma opção.
A raiva é uma emoção de alta intensidade, difícil de lidar. Tem um potencial destrutivo, mas pode ser canalizada construtivamente, para criar mais equanimidade nas nossas relações. Neste episódio, eu compartilho com você a abordagem da Comunicação Não Violenta, a CNV, para lidar com a raiva construtivamente.
Em algum grau, a preocupação está na vida de todos nós, sem exceção. O que pode ser diferente para cada um são os objetos de preocupação, a sua frequência, a sua abrangência. Vamos escavar raízes das nossas preocupações e explorar possibilidades para lidar com elas. Não basta a gente sair cantando por aí "don't worry, be happy", "hakuna matata", pensar positivo simplesmente. Isso seria uma forma de positividade tóxica, que nega os nossos sofrimentos. Um pouco de preocupação sempre vai existir na nossa vida, mas podemos não sofrer em vão com ela.
Ter sob controle certas situações da vida é necessário e saudável para o nosso senso de poder pessoal. Mas podemos passar do ponto querendo controlar muitas coisas, pessoas ou aquilo que é incontrolável. Vamos refletir sobre essa nossa necessidade de controlar e reconhecer o que pode estar por trás dos nossos contoles excessivos.
Vamos celebrar o nonagésimo nono episódio do Autoconsciente! Ele tem sido até aqui um projeto próspero: teve uma fase de germinação, cresceu, se desenvolveu e hoje dá muitos frutos. Compartilho com você um pouco dessa trajetória e reflexões sobre atitudes que favorecem a prosperidade dos nossos projetos.
"Qual é o seu propósito?" O mundo nos cobra uma resposta a essa pergunta. Sabê-la se tornou mais um item da nossa "to do list", mais um "must have" da vida, o que cria uma angústia para sermos resolvidos nessa parte. Mas será mesmo que a gente "tem que" ter uma resposta pronta para isso? Talvez não... Eu te convido a expandir a compreensão do propósito de vida, e quem sabe você não perca mais o sono com ele. Escute também o episódio 27 - O que te realiza?
A palavra "ego" é muito usada como sinônimo de traços negativos da personalidade, e é comum considerá-lo um inimigo interno a ser aniquilado. Do ponto de vista da psicologia analítica, porém, o ego é uma dimensão da nossa psique que não faz outra coisa senão agir por nossa autopreservação. Se o propósito da vida é a realizar a totalidade do que somos, isso passa por fazer as pazes com o ego. Precisamos dele para o nosso desenvolvimento psicológico e espiritual.
Nosso ego criou uma "melhor versão de si mesmo" para se adaptar às exigências da vida da maneira que lhe foi possível, mas é uma parte muito limitada do que temos potencial para ser... Vamos entender o seu papel no caminho da individuação, o processo de integração das muitas partes de nós segundo a psicologia de Carl Jung. No caminho da individuação, o chamado é constante e segui-lo, uma escolha.
Nestes tempos de comércios abertos 24 horas, linhas de produção que nunca param e entretenimento ininterrupto, nós perdemos a noção dos limites do nosso corpo, da nossa mente, da nossa energia vital. Este é um episódio para nos lembrar da importância do descanso, das funções do sono e do direito de não fazer nada às vezes. Depois de 21 meses de pandemia e tudo que a gente passou, quem é que não está precisando descansar?
Estou passando por aqui para deixar uma mensagem de fim de ano pra você e compartilhar um pouco mais sobre descanso – agora, sobre sete tipos de descanso, para que a gente possa restaurar as nossas energias em aspectos diferentes da vida.
Quando comecei a criar o projeto do Autoconsciente, uma das primeiras ideias que tive foi usar uma música para fechar cada episódio. A música transmite aquilo que não dá para dizer com palavras; inspira, emociona, eleva, alegra. Com a evolução do podcast, a trilha sonora passou a estar cada vez mais presente, criando um pano de fundo para os assuntos e enriquecendo a experiência do ouvinte. O Autoconsciente não seria o mesmo sem ela! Reuni neste áudio músicas que foram temas de episódios. Quase todas são produções especialmente criadas para trabalhos de comunicação e licenciadas para o podcast. Elas agora podem ser a trilha sonora do seu dia, inspirando bons sentimentos. Escute e desfrute!
É compreensível uma certa falta de ânimo diante de situações que estão postas na nossa vida pessoal, profissional, nossa vida como brasileiros, como habitantes do planeta Terra neste conturbado Século 21. A vida não está facil mesmo. Mas também não vamos nos resignar a essa falta de ânimo, nos deixar rolar ladeira abaixo. Precisamos dar uma sacudida, reunir as nossas forças para realizar uma ação, tomar uma atitude, fazer uma mudança.
Todos nós podemos inicialmente entrar em negação de uma situação difícil, inesperada, ameaçadora que se apresenta em nossa vida. Mas entre negar inicialmente e continuar negando há uma grande diferença. Permanecer na negação não muda nem faz desaparecer a realidade. Mais cedo ou mais tarde ela bate à nossa porta, às vezes arromba a porta, e a gente cai na real com muita dor. Comentando passagens do filme "Não olhe para cima", convido você a refletir sobre como (não) lidamos com a realidade enquanto indivíduos e enquanto humanidade.
Autoconfiança não é sinônimo de ser o bambambam, aquele que encara tudo; tem a ver com autoconsciência, saber quem somos e o que podemos e não podemos. Autoconfiança tampouco é uma coisa monolítica, do tipo que temos ou não temos por completo. Na verdade, somos autoconfiantes para algumas coisas e para outras não. Vamos então explorar o que nos impede de ter mais confiança em nós em certas situações da vida e visualizar caminhos para fortalecê-la.
Fortalecer a autodisciplina não é só uma questão de "vai lá e faz". É preciso também considerar as vozes interiores que a comprometem. São tantas as vozes dizendo coisas diferentes, muitas vezes até conflitantes, como se dentro de nós estivessem disputando um cabo de guerra, a nos puxar para lá e para cá. Como se dentro de nós vivesse uma pequena multidão de pessoinhas, cada uma com ideias próprias sobre o que é melhor para a nossa vida. Ignorar essas vozes, ou tentar abafá-las, só vai fazê-las mais estridentes e tornar as coisas ainda mais difíceis para nós.
Ou talvez a questão seja "como" caminha a humanidade... Vamos buscar na filosofia um entendimento sobre tornar esse caminhar mais consciente e menos sofrido com as ideias dos filósofos estóicos, que são muito voltadas para o enfrentamento das dificuldades da existência, a crise, a perda, a noção da finitude, questões que estão muito presentes hoje.
Nossa mente pode ficar intoxicada com informações em excesso, pensamentos negativos, notícias trágicas, a zoeira das redes sociais, ruminação de fatos passados, preocupações com o futuro.... Neste episódio, vamos conhecer o que a neurociência descobriu sobre o silêncio como recurso para um detox mental. Precisamos aprender a valorizar e criar diferentes formas de silêncio em momentos do dia. Isso se torna cada vez mais necessário na nossa vida.
Vamos fundo nas razões porque intoxicamos a nossa mente e como o fazemos. Os estímulos de que nos cercamos – sensações, informações, atividades, pensamentos– são como alimentos que de alguma forma nos nutrem. A princípio, esses "alimentos" são necessários; podem ser saudáveis ou não, nutritivos ou tóxicos, dependendo do que consumimos, do quanto consumimos e do quão conscientes estamos desse consumo.
Pensamentos em excesso, aflitivos, pessimistas, de ruminação ou preocupação saturam a mente. Desintoxicá-la passa também – e acho que principalmente – por aquietar os pensamentos. Não é tão complicado quanto parece. Podemos começar com exercícios simples e ir aumentando sua frequência e duração até adquirir o hábito de nos aquietar em momentos do dia para arejar a mente, relaxar o corpo e nos nutrir do nosso próprio cuidado.
Dos cerca de seis mil pensamentos que temos por dia, muitos são involutários, vêm à nossa mente independentemente da nossa vontade. Em meio a esses, às vezes aparece um sobre algo que a gente rejeita e jamais faria de sã consciência. Quando nos causam perturbações emocionais – como ansiedade, vergonha, repulsa ou culpa –, esses pesamentos são chamados de "intrusivos". Vamos explorar de coração aberto, sem julgamento, essa temática dos pensamentos que não queremos ter.
O perfeccionismo é um traço que todos nós temos em algum grau e que pode trazer dificuldades para a nossa vida – como o imobilismo, a procrastinação, o excessivo detalhismo, a autocobrança exacerbada..Vamos conversar sobre atitudes que podemos adotar para quebrar a nossa auto-exigência de perfeição.
Em um segundo, despencamos do céu de uma expectativa acalentada para o inferno de uma realidade que não é nada daquilo. É a frustração, um atoleiro emocional que nos faz sentir impotentes, sem saber o que fazer. Mas sempre há o que fazer. Como todas as nossas experiências emocionais difíceis, a frustração cumpre uma função na nossa vida, nos leva a uma adaptação. Nós realmente podemos sair maiores de uma situação frustrante. E podemos também, quem sabe, mudar o modo de encarar as coisas para nos pouparmos da frustração.
Nosso cérebro nos motiva a ir em busca de experiências prazerosas e nos recompensa por tê-las, liberando o neurotransissor dopamina. Mas não podemos ir com muita sede ao pote: tentar perpetuar o prazer nos leva ao encontro do sofrimento. Entender como se processa a relação entre prazer e sofrimento no cérebro é essencial para uma vida bem vivida –sobretudo no mundo de hoje, que hiperestimula a liberação de dopamina e nos torna dependentes de sensações agradáveis, a ponto de sofrermos quando não temos essas sensações.
É comum chamarmos de amor aquilo que, na verdade, são dois outros sentimentos: a paixão e o apego. Com frequência nos desiludimos com o relacionamento afetivo porque queremos que a paixão ou o apego nos tragam plenitude, mas eles não trazem – plenitude é coisa do amor. Paixão e apego não são amor, mas estão no tortuoso caminho que nos leva ao amor verdadeiro e pleno que em essência buscamos. Citados neste episódio Episódios 71 e 72 – Relacionamento amoroso | Partes 1 e 2 Livro "O Caminho da Autotransformação", de Eva Pierrakos
Se o apego predomina no relacionamento afeitivo, o amor não se desenvolve plenamente. Este episódio, então, é sobre curar os nossos apegos e crescer como pessoas por meio do relacionamento, para que nele floresça o amor que em essência a gente busca. Citado neste episódio: Livro "O Reencontro da Criança Interior", de Jeremiah Abrams
Ela é um dos sete pecados capitais, talvez o único que temos vergonha de assumir, até para nós mesmos. Reconhecemos sem grandes problemas a nossa gula, a preguiça e a ira.... E talvez com embaraço a luxúria, a avareza e a soberba. Mas a inveja... E como ela dói. Vamos falar desse assunto espinhoso – e, como de hábito, sem julgamento, mas com total franqueza, porque a intenção é entender. Vamos explorar o que causa a inveja, porque ela é tão problemática para nós e como podemos lidar com ela.
Eles são o nosso passeio noturno pelo inconsciente, onde realizamos os nossos desejos, recebemos uma inspiração, um aviso, um alento. São os sonhos, o aspecto mais intrigante e fascinante da nossa vida interior. De onde eles vêm? Qual é o seu papel no nosso psiquismo? É sobre essas questões que vamos conversar aqui.
Como investigar o significado dos sonhos? Seguimos explorando esse fascinante fenômeno da vida interior na visão da psicologia analítica de Carl Jung, que considera os sonhos como um canal com a nossa dimensão transcendente. Nessa visão, o Self – centro organizador da psique – se vale dos sonhos para equilibrar a vida psíquica, fazer chegar à consciência algo que está inconsciente e nos proporcionar uma compreensão mais profunda de nós mesmos.. === Você teve um sonho marcante em sua vida? Compartilhe ou comente o episódio na versão do YouTube: https://youtu.be/G8OnbiNr8SY?t=102
Ruminação mental é a rememoração persistente, às vezes compulsiva, de acontecimentos passados que a gente continua mastigando, talvez por não ter digerido, talvez por acreditar que, de tanto remoer a situação, ela poderá se resolver ou mudar.É um falatório interno que, quando se descontrola, nos atormenta, rouba o sono, nos paralisa. Vamos conversar aqui então sobre o que ruminamos, quais são as causas e os efeitos da ruminação e como podemos lidar com isso.
Sempre achei que o exercício das virtudes levava à ética. Mas ao pesquisar e refletir sobre o tema para este episódio, minha perspectiva mudou: é pelo exercício da ética que desenvolvemos virtudes, e as ideias de filósofos gregos e do alemão Immanuel Kant podem nos ajudar muito nisso. Que as nossas fraquezas não nos façam desacreditar que podemos ser mais éticos. E que as fraquezas dos outros não nos façam desacreditar que vale a pena sermos éticos.
É generalizada a sensação de que não estamos dando conta de tudo que queremos ou temos que fazer, das tarefas, dos projetos, dos nossos muitos papéis na vida. Essa sensação não poupa ninguém, estudantes, profissionais liberais, donas de casa, pessoas que trabalham para uma organização ou têm o seu próprio negócio... Parece que quanto mais coisas a gente faz, mais aparece para fazer. É meio como que enxugar gelo, só que o gelo não diminui nunca. Vamos explorar aqui o que causa a sensação de insuficiência que nos aflige.
O que fazer quanto à sensação de não estar dando conta? Em busca de respostas, vamos explorar o conceito de "essencialismo", que implica concentrar os nossos afazeres ao que é realmente é essencial. Adotar a postura essencialista não significa adotar técnicas ou procedimentos, mas sim comportamentos, atitudes como estabelecer limites, dizer não, descomprometer-se, organizar-se e outras.
Vamos contemplar a jornada de cura interior de uma pessoa em questões que são comuns a todos nós – autossabotagem, feridas emocionais de infância, problemas no relacionamento com os pais, dificuldades afetivas. Essa jornada é contada na minissérie "Respire" (Keep Breathing). Com uma linguagem simbólica, a história se aproxima dos mitos com que, em tempos antigos, as pessoas aprendiam sobre a natureza humana e a vida. O contato com o simbólico enriquece muito a nossa vida interior.
Situações infelizes do passado podem ficar voltando à mente e nos fazerem sofrer – e também lembranças de algo bom que tínhamos, mas acabou. Além de ser doloroso continuar sofrendo por um acontecimento que passou, isso amarra a nossa vida. Uma parte de nós fica mental e emocionalmente presa ali. É preciso soltar esse passado para a gente poder seguir adiante.
Convido você a se preparar mental e emocionalmente para mais um ciclo de sua vida. A minha proposta é passarmos a régua no ano que termina: fazer uma faxina nas nossas coisas, retirar o que não nos serve mais, liquidar pendências... E estender a faxina para as coisas internas: hábitos que não nos fazem bem, comportamentos que já não funcionam, conflitos, culpas, mágoas... O momento é também de pensar no que que a gente quer - definir ações e metas para o novo ano usando o instrumento Roda da Vida.
A positividade tóxica é de um otimismo forçado, superficial e simplista, como se pensar positivo fosse uma fórmula mágica para acabar com o sofrimento e nos livrar dos infortúnios da existência. Bem, eu sei que esse é um assunto controverso. Para algumas pessoas, soa extravagante que a positividade possa fazer mal. E mesmo para quem essa ideia faz sentido, a positividade tóxica é tão difundida na nossa cultura, está tão entranhada na nossa psique, que a gente reproduz, sem perceber, esse comportamento positivo-tóxico para conosco e para com os outros. E isso não sai barato. Essa positividade distorcida é causa de sofrimento psíquico e pode nos tornar desesperançosos conosco e com a vida. Precisamos reconsiderar o que é ser positivo.
Quando por algum motivo não estamos emocionalmente bem, nossa mente se aflige: "Eu não deveria me sentir assim...". Ficamos noiados, até mesmo envergonhados pelo modo "negativo" como nos sentimos. Tentamos nos livrar desse sentimento de alguma forma – distraindo a atenção para outra coisa, fugindo da situação para evitar o sentimento, combatendo-o com positivismo ou algum outro recurso. Podemos até ter um alívio temporário, mas o sentimento incômodo volta, fortalecido pela constatação de que não estamos "conseguindo" nos livrar dele. O que fazer quando não nos sentimos bem? Vamos conhecer uma abordagem para isso então, a da Terapia de Aceitação e Compromisso – ACT. Embora seja uma terapia, seus princípios podem ser aprendidos e aplicados por nós mesmos para lidar com qualquer situação que esteja provocando sofrimento mental.
Se você se interessa em ampliar a autoconsciência, a flexibilidade psicológica, a autoconfiança, a autoaceitação. Se gostaria de se importar menos com o que os outros vão pensar, de ter mais abertura para novas experiências e capacidade para sustentar suas intenções na vida, então considere fazer alguma forma de trabalho corporal, que pode ser direcionado para transformar padrões mentais e emocionais. Eu venho observando os efeitos disso em mim nos últimos anos. E agora, com a minha iniciante prática de yoga, tudo faz ainda mais sentido. Eu não poderia deixar de compartilhar isso com você. Então senta que lá vem história.
Uma boa nutrição para a saúde mental vai muito além de comer coisas que são boas para o cérebro. Na verdade, precisamos fazer uma alimentação benéfica para o intestino. A relação entre os dois órgãos é tão estreita que os especialistas dizem que o intestino é o nosso segundo cérebro, por estranho que posssa parecer. Vamos então entender essa relação e como a nossa alimentação favorece – ou prejudica – a saúde mental, para poder cuidar da ecologia do corpo.
Este é um daqueles episódios autobiográficos que pintam às vezes. Escolhi falar de crise porque me bateu uma. Na verdade, ela está me rondando há algum tempo, e eu só chutando ela para a frente, e chutando para a frente, até que ficou muito incômoda e eu estou tendo que encarar. Aqui vai um desabafo... E talvez algo que eu compartilho faça sentido pra você, tenha alguma utilidade.
Ao longo da vida a gente certamente vai se ver em crise algumas vezes, várias vezes. Não gostamos de vivenciar crises, é incômodo, é doído, é assustador. Mas sendo muito honestos, não tem como evitá-las e muitas vezes elas são necessárias. É quando elas decorrem de desequilíbrios que se instalaram na nossa vida, de coisas que não estavam funcionando bem e aí degringolam de vez, obrigando a gente a parar, entender o que está acontecendo e fazer ajustes.
Passar alguns dias fora de casa, da rotina, dos compromissos e demandas da nossa vida; ficar em um lugar onde possamos descansar, ter tempo para nós mesmos, refletir, nos reencontrar. Isso é fazer um retiro. Me retirei algumas vezes, quando quis me entender ou me resolver com alguma questão pessoal. Neste episódio, conto como foi o retiro que fiz em meu período de pausa do podcast e algumas reflexões que tive.
Sabe quando uma situação indesejável se repete, aí a gente começa a pensar que aquilo está acontecendo de novo, e que não estamos sabendo sair daquilo, e ficamos ainda mais agoniados... É como estar presos no labirinto de pensamentos da nossa mente. Bem, isso acontece com todos nós, acontece comigo, e neste episódio compartilho o que estou lendo sobre o assunto. Se um problema não pode ser resolvido no mesmo nível de consciência em que foi criado, precisamos elevar a nossa consciência para encontrar uma saída da prisão que a nossa mente criou.
Nós percebemos a realidade de acordo com a nossa consciência. Essas percepções, ou pensamentos, são projetados de volta para o mundo e criam a nossa realidade, que então vai ser interpretada de acordo com a nossa consciência... E assim ficamos presos no labirinto da nossa mente. Neste episódio, prosseguimos conhecendo "O Trabalho" de Byron Katie, que ensina a questionar nossos pensamentos para sair desse labirinto.
Acordei de madrugada sentindo uma angústia avassaladora e tive então uma experiência muito marcante, que não deixa dúvidas sobre o poder de cura emocional que há no nosso interior. É o poder do centro regulador da nossa psique, que Carl Jung chamou de Self. Por mais tumultuada que esteja a nossa psique, o Self é um lugar de amor que está pleno, sempre esteve. E é de lá que vem a cura.
A despedida de alguém próximo me trouxe reflexões sobre a finitude da vida - e mais do que isso, sobre o que estamos fazendo dela. Não estamos aqui para levar uma existência perfeita, mas sim uma vida autêntica, com todas as suas tristezas e alegrias, venturas de desventuras, acertos e erros.
"Me sinto vagando pela vida, não vejo sentido na vida que levo hoje, me sinto perdido, frustrado, deprimido, estou apenas existindo". Essas são queixas de muitos de nós nos tempos atuais por uma série de motivos, alguns vamos discutir aqui. Minha intenção é levantar algumas questões sobre o sentido que estamos dando à nossa vida, para quem sabe você ter uma perspectiva diferente do assunto.
Sincronicidades são "coincidências significativas" que se dão quando um acontecimento do mundo exterior ou físico tem uma correspondência com algo que se passa no nosso interior, na nossa vida psíquica. A gente fala aqui e ali em sincronicidade, mas até que ponto sabemos realmente do que se trata? Com todo respeito à complexidade desse conceito, eu tenho aqui a intenção de compartilhar meu leigo entendimento da sincronicidade e o que ela traz para o nosso autoconhecimento e compreensão da vida.
O que me sensibilizou para falar desse assunto foi o trágico acontecimento envolvendo a ex-jogadora de vôlei Waleuska Oliveira. Tem alguns elementos na trajetória e no contexto dela que nos remetem à autocobrança e ao descontentamento conosco mesmos que são tão comuns hoje, quando parece que os resultados que alcançamos são tudo na vida.
Em geral pouco entendemos sobre a maldade, qual é sua origem, o que a provoca. Como seres humanos, todos trazemos o nosso quinhão de maldade e não sabemos como lidar com isso. Compreendê-la é ainda mais importante em tempos de hostilidade crescente como os que estamos vivendo, para que inconscientemente não nos deixemos contagiar pela maldade.
O modo como a gente usa, cuida, organiza a nossa casa diz muito sobre a nossa psique. E, em contrapartida, nós podemos até mesmo transformar aspectos da nossa psique por meio do cuidado com a nossa casa. Se a gente entender o que a casa diz sobre nós e, eventualmente, cuidar dela com uma determinada intenção, isso pode ser terapêutico.
Este 2023 está sendo um ano de episódios autobiográficos, sobre assuntos que eu não escolho, mas que se apresentem. Neste aqui eu vou celebrar a vida do meu pai, que encerrou sua trajetória no plano físico. Não é um episódio triste - eu o escrevi com um parte de mim que vê a beleza da vida, que vê a grandeza do nosso coração, que vê a perfeição dos nossos processos de evolução.
Como nos tornamos quem somos através do tempo? Vamos conversar sobre as fases da vida, da infância até a velhice. Quais são essas fases, o que acontece em cada uma delas, os aprendizados em cada uma delas. A nossa referência é o trabalho do psicanalista Erik Erikson, que formulou uma teoria sobre oito estágios do desenvolvimento psicossocial humano.
Estamos fazendo tantas coisas - ou querendo fazer tantas coisas que de repente já não distinguimos o que é urgente, o que é importante, o que é prioridade... Fica tudo embolado. Vamos conversar sobre definir o que é importante e o que não é importante fazer e qual é o melhor momento para as coisas. Se a gente puder ter mais clareza sobre essas questões, não precisaremos ficar antecipando os nossos afazeres para nos livrar deles.
A música transmite aquilo que não dá para dizer com palavras: ela inspira, emociona, eleva, alegra. O Autoconsciente não seria o mesmo sem a sua trilha sonora! Neste audio então eu reuni músicas de episódios dos dois últimos anos, todas especialmente licenciadas para o podcast. Elas agora podem ser a trilha sonora do seu dia. Desfrute! Escute também: 105. Trilha sonora l
Depois de um ano em que aconteceu muita coisa, cheio de altos e baixos emocionais, cheguei à conclusão de que eu precisava de ajuda para lidar com certos incômodos e entrei em terapia. E admito que resisti a essa ideia... Fiz uma verdadeira saga para chegar à inescapável conclusão que era disso que eu precisava, que há tempos eu precisava. Bem, este é mais um dos meus causos, senta que lá vem história. Citada neste episódio: Série "Sessão de Terapia", no canal Globo Play Episódios que mencionam aspectos da teoria de Carl Jung: 41. Quando situações se repetem em nossa vida 88. Persona - Como nos apresentamos ao mundo 90. O efeito sombra em nossa vida Parte 1 91. O efeito sombra em nossa vida | Parte 2 92. O efeito sombra em nossa vida | Parte 3 100. Reflexões sobre o propósito 101. O ego não é um inimigo Parte 1 102. O ego não é um inimigo | Parte 2 121. As mensagens dos sonhos | Parte1 122. As mensagens dos sonhos | Parte 2 127. Uma jornada de cura interior
Esse tema é muito bem-vindo nos tempos atuais, quando há tantas forças que nos levam na direção contrária à da autenticidade. A gente bem sabe como são fortes as pressões para que nos encaixemos em determinados padrões de comportamento, de modo de vida, de estética, de consumo, de sucesso. E tem ainda a questão da comparação social, que sempre existiu, mas se intensificou enormemente com a internet e as redes sociais. Nesse cenário, é possivel ser uma pessoa autêntica? Do que precisamos para isso?
Quem nunca parou, olhou para os céus e perguntou algo como "por que não consigo ter a vida que desejo? O que eu estou fazendo de errado? Por que não funciona pra mim?". Trago aqui para a nossa reflexão possíveis motivos porque a nossa vida não muda apesar dos esforços que fazemos. Talvez algum deles faça sentido para você. Episódios citados: 41 - Quando situações se repetem em nossa vida 67 - Culpa 68 - Sobre perdoar a nós mesmos 69 - Sobre perdoar aos outros Livros citados "Atenção plena: Como encontrar paz num mundo frenético", Mark Williams "Conversando com Deus - O diálogo que vai mudar sua vida", de Neale Donald Walsh "O livro do perdão', de Desmond Tutu e Mpho Tutu
Quando enfrentamos uma situação difícil, tentamos de tudo e já não há mais o que fazer, resta uma opção: entregar. É uma coisa assim: "estou esgotado, seja o que Deus quiser." Trago aqui algumas histórias de ouvintes que escolheram essa opção e contam como foi. Nesses tempos em que nos cobramos ter que ser capazes de resolver todos BOs da nossa vida e quando muitas vezes nos falta esperança, essas histórias nos fazem lembrar que entregar é, sim, uma opção.
Quando o assunto é desapego, a gente logo pensa naquelas coisas a que somos apegados - bens materiais, situações, aparências, opiniões, lugares, hábitos. Minha primeira ideia para este episódio foi falar sobre o desapego dessas coisas. Mas os acontecimentos que se seguiram me levaram a refletir sobre o aspecto de nós que é a fonte primária de todos os apegos - o nosso modo de ser, de funcionar, de nos apresentar ao mundo, que eu chamo aqui de autoimagem. Se quisermos praticar o desapego das coisas materiais, precisamos antes trabalhar o desapego à nossa autoimagem.
Como criar mais bem-estar em nossa vida? Nesta mesa-redonda com a participação de Regina Giannetti, podcasters dão sua visão sobre o assunto nas perspectivas da medicina, da ciência e das tradições da Índia.
O mundo de hoje é como um turbilhão que nunca pára e nos arrasta junto. Nos leva a viver no piloto automático, sempre preocupados com o futuro, reféns das próprias emoções, num constante monólogo de autocobranças. Se isso é familiar para você, Autoconsciente é o seu lugar - um podcast que ajuda você a encontrar paz dentro de si mesmo
Um dos episódios mais inspiradores do Autoconsciente volta em nova versão, ainda mais bonito, marcando a entrada em 2021 com um texto que convida a contemplar os mistérios da vida. Vamos refletir soobre aquilo que está além da compreensão da nossa mente racional, causal e lógica. Nos lembrar que há fenômenos que estão fora da nossa esfera de influência, operados pelo Universo. E a história da lagarta na janela é perfeita para isso, não é? Transmite uma mensagem de confiança na vida - e eu acho que a gente vai precisar muito disso em 2021.