"O debate sobre António Costa como pessoa e sobre o Estado que controla", afirma José Miguel Júdice sobre o Estado da Nação, nesta emissão de As Causas. O comentador volta a fazer referência ao "instinto assassino" do primeiro-ministro, desta vez sobre a maneira como tratou e fez referência ao livro do novo líder da bancada parlamentar do PSD, Joaquim Miranda Sarmento, durante o grande debate da semana passada. "Fez um número de circo" e até um "bom momento de wrestling", que resultou numa vitória que é para José Miguel Júdice um motivo de preocupação, já que o debate deveria ter sido sobre o estado do país e sobre os problemas mais importam.
"A estratégia radical que ela apresentou para a covid fracassou", afirma José Miguel Júdice nesta emissão da As Causas em podcast. Regressado da pausa das férias, o comentador avalia a saída anunciada - e adiada - da Ministra da Saúde que liderou o Serviço Nacional de Saúde durante a pandemia da covid-19. José Miguel Júdice mantém que Temido "falhou" na gestão que fez da pandemia, com Portugal apenas a resistir aos seus efeitos graças ao trabalho de Gouveia e Melo no processo da vacinação pelo país.
"Luís de Matos deve estar muito invejoso", ironiza José Miguel Júdice em As Causas desta semana em podcast. O advogado analisa as medidas apresentadas pelo executivo de António Costa para fazer face à subida galopante da inflação. "É uma forma de nos aldrabar mais um bocadinho", refere José Miguel Júdice, criticando ainda o facto de o Presidente da República vir defender os "truques" de ilusionismo" apresentados esta semana. Quem paga?
Nesta emissão de As Causas de José Miguel Júdice, o comentador analisa a entrevista que o primeiro-ministro deu, na qual defendeu o pacote a que o Governo chamou "Famílias Primeiro". Apesar de ter sido "mais chata do que a espada de Sir Lancelote do Lago", a entrevista serviu para António Costa defender o "indefensável", ao tentar explicar "a habilidade" e "truques de ilusionismo", de acordo com José Miguel Júdice. Para o advogado e comentador, o primeiro-ministro acabou por admitir que "o sistema da Segurança Social, como está, não é sustentável".
"Os partidos radicais vieram para ficar". Em As Causas desta semana em podcast, José Miguel Júdice faz um retrato sobre o crescimento e a chegada ao poder de mais partidos de direita radical na Europa. "Eles têm sucesso e, para o terem, afastaram setores mais radicais do partido", afirma o advogado, e passam a ideia de que "estão mais moderados e adaptam-se". Ficaram "mais oportunistas", remata. Tal como o Chega, acrescenta José Miguel Júdice, falam de "soluções simples para problemas complicados" e enquanto "não se moderam, desaparecem". Neste Tabu, o comentador refere ainda a sentença judicial no caso dos incêndios de 2017 em Pedrógão Grande e os cortes das pensões como temas da semana.
O resultado das eleições em Itália, o novo CEO do Serviço Nacional da Saúde, e a guerra na Ucrânia. Segundo o comentador, assumir Giorgia Meloni, a futura primeira-ministra italiana, como "herdeira" do fascismo é "branquear" o regime de Mussolini. "É contra o movimento woke, contra o aborto, mas não vão mudar a lei, é a favor da família tradicional, é nacionalista", refere José Miguel Júdice, acrescentando que é um partido "com o pezinho a puxar para o populismo". Ainda sobre a aprovação da orgânica da Comissão Executiva do SNS, o advogado diz que o documento é "um monumento à burocracia e ao legalês" e que a escolha de Fernando Araújo será "um coelho tirado de uma cartola apenas para desviar a atenção" e as críticas para fora do Ministério da Saúde e do Governo.
Sondagens em Portugal, eleições no Brasil e os aumentos dos funcionários públicos na análise de José Miguel Júdice. Tendência de descida para o PS, PCP e BE, subida para os partidos de direita, com a PSD a conseguir coligações para governar sem o Chega, resume o advogado sobre os mais recentes estudos de opinião em Portugal. No Brasil, depois de uma primeira volta das eleições presidenciais em que Lula e Bolsonaro juntaram quase 93% dos votos, os candidatos que seguem agora para o segundo "turno" a 30 de outubro são para José Miguel Júdice "provavelmente as piores escolhas que esquerda e direita poderiam fazer". Sobre os aumentos da Função Pública, o comentador pergunta, "quem paga?", e responde que será a classe média e o setor privado.
O papel de dois indivíduos na história, na perspectiva de José Miguel Júdice neste regresso de As Causas em podcast. A partir de "o choque entre Marcelo e Costa", o comentador traça o perfil do temperamento da ação pública e política do Presidente da República e do primeiro-ministro. "Mesmo o amor intenso e verdadeiro às vezes cansa, as pessoas precisam de descansar um bocadinho", ironiza José Miguel Júdice sobre o comportamento e a "irrelevância política" de Marcelo Rebelo de Sousa. Sobre António Costa, "o Luís de Matos da política" portuguesa, o advogado diz que "tem tudo a ganhar" com os "fracassos do Presidente da República".
José Miguel Júdice analisa os resultados das eleições presidenciais brasileiras que consagram Lula da Silva, na segunda volta e com margem mínima, como o próximo a liderar o país. Num "país divido mal ao meio" e "virado contra si próprio", tanto Bolsonaro como Lula são "péssimos candidatos e presidentes", de acordo com o comentador. "Os brasileiros não queriam nem um nem outro, votaram no mal menor", sublinha o advogado. Sobre este lado do Atlântico, José Miguel Júdice fala da "violência à solta" com um António Costa "feroz, agressivo, capaz de ser falso" durante o debate sobre o Orçamento do Estado para o próximo ano, quando se "atirou à jugular de Cotrim de Figueiredo" e tratou a Iniciativa Liberal como "meninos". "A espiral de violência pode saber-se quando se começa, mas nunca se sabe quando acaba", remata o comentador.
Nesta emissão de As Causas, o advogado comenta a saída de Jerónimo de Sousa da liderança do PCP, o debate sobre as alterações climáticas a partir da realização da 27ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a semana dos quatro dias de trabalho, e o mercado da habitação em Portugal, com um máximo de aumento das rendas a ser decidido pelo governo.
A "incompetência" dos "parasitas revolucionários" na análise de José Miguel Júdice em podcast. O advogado e comentador fala sobre os "meninos incompetentes e extremistas" que se têm manifestado na última semana em várias escolas e universidades em Lisboa pelo clima e contra a utilização dos combustíveis fósseis. José Miguel Júdice fala ainda sobre o "parasita Trump", que confirmou que será mais uma vez candidato às primárias no Partido Republicano para a presidência dos EUA.
A COP27 no Egito e o Mundial de futebol no Catar na análise desta semana. "Sobre as metas de Paris quanto ao aquecimento global nada mais do que balões de ar quente e nem se tentou substituir a meta dos 1,5 graus acima dos valores prévios à Revolução Industrial por outra realista", afirma o comentador sobre o "rotundo fracasso" da 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas. Sobre as posições do Presidente da República e do primeiro-ministro sobre o Catar, o advogado sublinha que não "se pode ter um discurso para efeitos internos e uma prática internacional que não é coerente", relembrando que Portugal e a União Europeia já "namoraram" o país que acolhe este Mundial de futebol para ter gás natural, investimentos e vistos gold.
Como é possível falar de outros temas que não futebol durante o Mundial? José Miguel Júdice responde que é possível e que o "país não pode parar". O comentador fala da remodelação do executivo socialista, admitindo que António Costa "não navega ao sabor do vento". E acrescenta: o primeiro-ministro "não muda sempre que lhe convém e sem estados de alma", e "deixa cair amigos" de forma "fria" se assim for necessário. "Não quis ou não percebeu que deveria fazer uma grande remodelação" depois da vitória da maioria absoluta, defende o advogado.
Em As Causas desta semana, o comentador volta a relembrar a crise que o Serviço Nacional de Saúde atravessa neste inverno, necessitando "uma alteração profunda da gestão do sistema e não apenas que se lance dinheiro para cima dos problemas". Além da Saúde, o advogado refere o recente Barómetro Global da Corrupção, citado pelo Presidente da Transparência Internacional Portugal, que revela que em Portugal "uma em cada quatro pessoas fez subornos para ter acesso a um serviço público nos últimos doze meses".
Nesta emissão, o comentador critica a atitude e "arrogância" de António Costa na entrevista que concedeu à revista Visão. Um primeiro-ministro cansado, frustrado ou assustado?
Nesta emissão de As Causas, o comentador afirma que Marina Gonçalves, a nova ministra da Habitação, "nada fez que na vida que não fosse subir de adjunta a assessora, daí a chefe de gabinete e depois a secretária de Estado e finalmente chegar onde chegou". Sobre João Galamba, agora elevado a ministro das Infraestruturas, sublinha que "não foi um mau secretário de Estado", sendo um político próximo do demissionário Pedro Nuno Santos.
José Miguel Júdice analisa em As Causas desta semana o fim da "idade da inocência" da maioria absoluta de António Costa. "Nada mais será perdoado", avisa o comentador. O primeiro-ministro quer continuar no cargo, mas a sua "arrogância e da autossatisfação" com o "poder absoluto" resultaram em muitos erros nos meses desta legislatura, considera José Miguel Júdice. E acrescenta: "Costa deixou de estar atento a sinais de fumo, desinteressou-se da gestão da intendência política, deu corda livre aos principais ministros, não achou importante arranjar alguém com peso político para ser o seu número dois". E o que esperar de Pedro Nuno Santos?
Em destaque, a recente revolta dos professores contra o ministro da Educação, João Costa, que culminou no grande protesto de sábado em Lisboa. Um movimento que deixa o ministro de António Costa "fragilizado". Ainda assim, lembra, "a revolta dos professores é muitíssimo justificada, mas o abuso do direito de greve e o seu caráter selvagem ajudam à sobrevivência de João Costa e vai virar a sociedade civil contra eles".
Nesta emissão de As Causas, a análise de José Miguel Júdice à "Terra prometida" da vida política. "A propensão à mentira, a sucessão de erros, a vontade de desistir", três motes no comentário desta semana do advogado, passando por João Cotrim de Figueiredo, Jacinta Ardern e pelo "drama" de Pedro Nuno Santos. E a "vergonha" do Congresso da Iniciativa Liberal, que elegeu Rui Rocha como novo líder.
O erro de comunicação de Carlos Moedas e a crítica aos media nesta emissão de As Causas em podcast, de José Miguel Júdice. "Moedas ficou politicamente atado ao pelourinho, abandonado pela Igreja, vítima dos ziguezagues comunicacionais de Marcelo", considera o comentador. E acrescenta que o palco "tornou-se num abcesso de fixação, apesar de corresponder apenas a 15% do investimento da CML, 6% do investimento público e 3% do investimento máximo para a JMJ".
Depois de traçar um cenário pessimista sobre a Educação portuguesa, afirmando que é uma "tragédia o que está a acontecer na escola pública em Portugal" e que os jovens estarão a ser "pouco socializados para o esforço, para o estudo, para a formação", o comentador critica a "política de terra queimada" do líder do STOP, que há dias defendeu que "as greves não prejudicam os alunos".
Imigração, abusos na Igreja e a futura liderança do Bloco de Esquerda na análise semanal de José Miguel Júdice em podcast. Numa emissão focada naqueles que considera os "radicalismos da imigração", a partir da mais recente tragédia na Mouraria e das agressões em Olhão, o comentador diz que "do CHEGA ao BE, ninguém realmente é contra a imigração", sendo Portugal um país que precisa de imigrantes para fazer face à crise demográfica e para "as tarefas que gradualmente os que aqui nasceram não aceitam". Com o recente anúncio da saída de Catarina Martins da coordenação do BE, José Miguel Júdice guarda ainda tempo para considerações para o perfil da líder que se seguirá.
Há coisas boas, há coisas más e há coisas surpreendentes no novo pacote de habitação, mas há, sobretudo, uma tentativa de "enganar o pagode". "Uma política muito estatizante" e um "António Costa que vende sonhos e imaginação" são as principais críticas que deixa às soluções encontradas. Nesta edição, um ano depois do início da Guerra na Ucrânia, o comentador reflete também sobre o conflito onde "a Rússia fracassou na estratégia" e a "Ucrânia reforçou a sua coesão e sentimento nacional". Contudo, ainda há muitas incógnitas sobre o que se seguirá e como iremos conseguir alcançar a paz, as quais "ninguém, nem os maiores especialistas mundiais na matéria poderão saber, porque isto é uma guerra".
Nesta emissão de As Causas em podcast, José Miguel Júdice dá continuidade à análise sobre as medidas do pacote da habitação apresentado pelo Governo. O comentador considera que o que foi anunciado "desestrutura o Alojamento Local", afetando o Turismo e provocando uma "crise de confiança dos investidores no imobiliário", e cria-se "ansiedade em milhares de pequenos proprietários". Segundo José Miguel Júdice, "não é assim que se legisla" e esta é mais uma "trapalhada" que surge no seio governamental por "falta de tempo" para conduzir os destinos do país. E elenca as razões que o provocam.
"Fiquei estupefacto que, sem ela ter sido ouvida, tivesse sido anunciado pelo Governo a demissão com justa causa da CEO da TAP", diz o comentador sobre a saída de Christine Ourmières-Widener da empresa. E acrescenta que é necessário que o ex-ministro Pedro Nuno Santos "peça publicamente desculpa à profissional e aceite testemunhar em sua defesa", e que António Costa explique ao país "se esta é maneira de governar um país europeu no Século XXI".
Em As Causas desta semana, Júdice analisa a entrevista de Marcelo que "não atacou onde podia doer ao Governo" e, ainda, o debate sem contraditório sobre a regulamentação dos preços nas grandes superfícies.
José Miguel Júdice deixa o aviso: "Hoje, praticamente tudo do que vamos falar são exemplos de meter água". Esta semana, não há ninguém que escape à expressão popular. Desde as forças armadas ao tão discutido programa Mais Habitação, para o comentador está tudo a afundar-se. Já António Costa, está a fazer o possível para sacudir a água do capote.
"Um drama de arrufo de namorados", entre primeiro-ministro e Presidente da República, analisado por José Miguel Júdice. O comentador considera que o mais recente episódio entre Belém e São Bento não é mais que uma "hábil gestão dos dois lados, que obriga de vez em quando a criar a ilusão de enfrentamento" institucional, enganando "mais alguns incautos de um ou do outro lado do espectro político". José Miguel Júdice passa ainda pelas medidas de tentativa de controlo da inflação e pelos enormes protestos em França contra o aumento da idade mínima da reforma naquele país.
Congelamentos e expropriações na análise de José Miguel Júdice. Para o comentador é objetivo que o primeiro-ministro foi "desonesto" ao afirmar que Carlos Moedas considera que em Lisboa "a prioridade das prioridades é o Alojamento Local", por oposição ao Governo, "que são as famílias". Sobre o arrendamento coercivo proposto no pacote Mais Habitação, admite serem "expropriações ilegais". "Nenhum tribunal internacional teria dúvidas e foi por isso que após as nacionalizações de 1975 o Estado Português não aderiu logo a convenções internacionais de proteção de investimentos para não ter de pagar uma justa compensação".
José Miguel Júdice analisa o recente debate sobre a dissolução da Assembleia da República, o aparente afastamento de Luís Montenegro face ao Chega e a popularidade de António Costa. Segundo o comentador, o primeiro-ministro "está vivo e não é menosprezar", tem "uma maioria absoluta e sabe que o Presidente é medroso" e não dissolverá o Parlamento para convocar novas eleições legislativas.
Liberdade económica e liberdade social, dois eixos que pontuam a análise do comentador. José Miguel Júdice apela a que Portugal vá "buscar inspiração" aos EUA: "precisamos muito de mais grandes empresas e de empresas portuguesas com dimensão", porque o país não tem "centros de decisão fortes e independentes como seria necessário à nossa independência estratégica". O advogado alerta ainda novamente para a "dependência terceiro-mundista do Estado de cada vez maiores camadas" da população portuguesa, alegando que "a maioria dos que votam prefere que seja assim" e não se importam de "cair no assistencialismo" porque sabem que uma "sondagem má para o Governo" fará com que este reforce esses mesmos mecanismos de assistência.
'Galambistas', 'fogo ex-amigo' e a 'novela mexicana Bananalândia' na análise de José Miguel Júdice. "Os putativos sucessores de António Costa, as oposições, todos estão agarrados aos ecrãs à espera dos próximos episódios, que serão seguramente cada vez mais absurdos, mais escabrosos e por isso mais viciantes", lamenta o comentador. Pedro Nuno Santos, João Galamba e Frederico Pinheiro são, para sim, os protagonistas de uma telenovela que teima em não terminar: "cada um tenta lixar um outro para se salvar, o mais poderoso prevalece, o menos poderoso vinga-se e a cascata de mentiras, ameaças e subida da tensão aos extremos intensifica-se".
A semana previa-se difícil para o Governo com a continuação da Comissão de Inquérito à TAP, mas, de repente, só se fala da nova lei do tabaco. Manobra política? José Miguel Júdice acredita que o Governo tirou mais "um coelho da cartola" para que com a controvérsia pública desvie a atenção dos temas que realmente importam. Garante que não é o primeiro e suspeita que não será o último coelho que vamos ver. Manobras políticas à parte, considera que estas novas regras fazem parte de uma luta anti-tabágica muito semelhante a uma cultura que nos dias de hoje policia a linguagem e profana obras literárias. "Se abdicarmos da liberdade de errar, estamos a preparar-nos para ser uma espécie de rebanho", deixa o aviso. Em análise, estão também os entraves à construção do aeroporto e os humores presidenciais. Para o comentador, Marcelo Rebelo de Sousa está a assumir uma postura reprovável de confronto, num momento que devia ser de cooperação e discussão.
"Porque é que apostam na falsa verdade?", questiona José Miguel Júdice no seguimento dos casos que a Comissão de Inquérito à TAP tem revelado, para o comentador próximos de uma "novela de espionagem". Esta semana ouvimos falar de instintos de sobrevivência, principalmente daqueles que motivam políticos como Galamba, João Costa e António Costa. Em análise está também o discurso de Cavaco Silva. O comentador considera que "endeusa" Montenegro, mas a mensagem que passa é contrária: "um sinal de que o PSD está sem forças".
José Miguel Júdice compara o Bloco de Esquerda ao Chega, que no seu entender são "partidos adolescentes". Segundo o comentador, as diretivas dos dois partidos são parecidas, Mariana Mortágua, a nova líder do Bloco, defende "Uma Vida Boa" e André Ventura ameaça uma moção de censura ao governo de António Costa. Para José Miguel Júdice, estas duas diretivas são comparáveis a uma "megalomania da omnipotência", comum nos adolescentes. "Depois dos 18 anos é melhor que as pessoas pensem que não se pode ter tudo e sem pagar preços por isso", remata.
Enquanto aguardamos pela audição de Pedro Nuno Santos na Comissão de Inquérito à TAP, é preciso algumas coisas para petiscar: "entretemo-nos com as sondagens". José Miguel Júdice esta semana apresenta um menu diversificado no espaço de comentário habitual, que vai desde o prato habitual das polémicas da TAP, passa pelas dúvidas existenciais e políticas de Montenegro e termina com a novidade dos certificados de aforro.
Elogia o discurso de Marcelo, mas não evita deixar um senão e critica a falta de solidariedade institucional. Para o comentador, Marcelo volta a mostrar o seu lado traquinas ao manter o braço de ferro sobre a demissão de Galamba. Quanto aos cartazes que têm causado polémica, em que António Costa surge caricaturado, lamenta a forma como o primeiro-ministro foi tratado. "Isto é bullying e racismo", avalia assim a situação.
Chegou ao fim a Comissão de Inquérito da TAP. Pedro Nuno Santos jogou à Sócrates e Galamba ocupou um palco que a ver do comentador José Miguel Júdice não é dele. Já António Costa também foi à bola, mas com outros objetivos. "Ele tem de estar próximo de Orbán para ser Presidente do Conselho da Europa", acredita José Miguel Júdice. Em análise estão também os rankings das escolas públicas e "a fuga para o privado".
As dúvidas e certezas sobre os acontecimentos desta semana em As Causas. As certezas dizem respeito às condições dos trabalhadores que apanham bivalves no Tejo e trabalham nas estufas de Odemira. "O que se está a passar não tem a ver com a realidade da Europa, tem a ver com a realidade do século XIX", lamenta o comentador. Já as dúvidas são referentes às intenções dos dois homens que marcaram a atualidade desta semana. Porque é que Prigozhin fez o que fez? E qual será o futuro político de António Costa? Em declarações ao Público, o primeiro-ministro garantiu que não vai para Bruxelas. José Miguel Júdice está convencido de que esta é uma aparente certeza.
José Miguel Júdice avalia não de um ponto de vista ético, não legal, mas sim sociológico, o que aconteceu nas ruas de França nos últimos dias. "Gera uma tendência injusta de hostilidade contra os imigrantes, gera a convicção que o Estado é fraco, gera uma nostalgia por uma idade de ouro onde havia ordem, uma degradação da coesão social", lamenta e garante que quem ganha com isto é Marine Le Pen. O comentador avalia também o relatório à comissão de inquérito da TAP que, a seu ver, "tira da realidade o que foi a realidade".
A "loucura das loucuras" a propósito das buscas à casa de Rui Rio. "O espalhafato que o Ministério Público e a Polícia Judiciária montaram causou danos reputacionais dificilmente reparáveis", considera o comentador. Sublinhando o facto de mais uma vez o segredo de justiça não ter sido respeitado, com "amiguinhos" na comunicação a serem avisados do que estava prestes a desenrolar-se na casa do antigo presidente do PSD, refere que "é pelo menos grave incompetência o facto do MP fazer isto três anos depois de uma denúncia anónima, deixando avolumar um problema sem necessidade, e limitando ao tempo e ao partido referido na denúncia anónima o que era comportamento público, recorrente e generalizado".
Esta semana, em As Causas, é pedido um exercício de imaginação. Como seriam os resultados das eleições em Espanha sem os partidos independentistas? Para o comentador, só mostra uma coisa. "O PSD não tem a mais pequena hipótese de ganhar as eleições se os portugueses acharem que o Chega vai para o Governo", isto porque há "mais medo do Chega do que do Bloco", da mesma forma que houve "mais medo do Vox do que dos partidos independentistas".
Esta semana, em As Causas, é pedido um exercício de imaginação. Como seriam os resultados das eleições em Espanha sem os partidos independentistas? Para o comentador, só mostra uma coisa. "O PSD não tem a mais pequena hipótese de ganhar as eleições se os portugueses acharem que o Chega vai para o Governo", isto porque há "mais medo do Chega do que do Bloco", da mesma forma que houve "mais medo do Vox do que dos partidos independentistas".
José Miguel Júdice abraça a Jornada Mundial da Juventude como um evento de grande afirmação do catolicismo e da sua presença na juventude e critica a cobertura mediática do evento. Após várias décadas de "falsos profetas", Júdice defende que "a necessidade de transcendência e de sagrado, que é uma constante da História, está a revelar-se". A renovação do Catolicismo está a ser feita e com a alegria destes jovens que invadem a capital. O veto de Marcelo Rebelo de Sousa, outro dos temas em destaque, é uma "bomba de fragmentação", nas palavras de Júdice, que só azeda mais a relação entre o Presidente da República e o Primeiro-Ministro.
As Causas de José Miguel Júdice esta semana dedicam-se a tecer um elogio aos jovens e à Jornada Mundial da Juventude, que a seu ver representam aquilo que a Igreja deverá ser no futuro: "é preciso criar uma nova Igreja, com menos bolor, mais ousada". Em análise estão também as reformas propostas por partidos de oposição a setores essenciais, como a Habitação e a Saúde. Estarão PSD e IL a apresentar as mesmas soluções para o país?
No final de julho, foi divulgado um estudo segundo o qual Portugal perdeu num ano 128 000 trabalhadores com ensino superior, tendo aumentado os empregos menos qualificados. As Causas de José Miguel Júdice dedicam-se, esta semana, a tentar entender a razão pela qual Portugal é dos países que mais exporta talento. O comentador, na continuação daquilo que foi proposto na Festa do Pontal pelo líder do PSD, culpa, principalmente, os elevados impostos. Mas também não esquece os problemas da saúde, da educação e da habitação. Perante os efeitos, ou falta deles, do Pacote Mais Habitação, José Miguel Júdice deixa a nota: "a ministra da habitação, e Pedro Nuno Santos, não percebem nada disto, são aprendizes de feiticeiros".
Neste episódio, revisitamos os temas que marcaram os últimos dias: o encher chouriços das presidenciais, o beijo de Rubiales, o veto do Marcelo ao Mais Habitação e outras coisas de verão.
Com a entrada no novo ano político, a direita começa a traçar uma estratégia para se posicionar como uma forte alternativa ao PS e, por isso, segundo José Miguel Júdice, a uma política estatizante, assistencialista e coletivista. O comentador apresenta e analisa as propostas dos partidos Iniciativa Liberal, CDS e PSD. Estes são os labirintos da direita moderada no episódio desta semana de As Causas.
Depois de um prelúdio dedicado ao debate sobre a moção de censura ao Governo apresentado pelo Chega, o comentador e advogado volta a apontar os erros da maioria absoluta de António Costa na área da Habitação. "O Governo anda a pastorear-nos e aos media. É extraordinário que não antecipasse a evolução do mercado do arrendamento e da construção e que praticamente nada tivesse feito do lado da oferta", realça. Para José Miguel Júdice, o primeiro-ministro "perdeu 8 anos e agora, em desespero, dedica-se a procurar bodes expiatórios e a lançar medidas inadequadas e precipitadas".
Os "radicais de esquerda e direita na Europa" na reflexão semanal de José Miguel Júdice. Tendo como ponto de partida duas investigações publicadas no The Guardian e na The Economist, o advogado e comentador traça o retrato do voto radical na Europa: "a crise económica, o acentuar das desigualdades, a falta de horizontes para as classes médias, a imigração incontrolada vinda do Sul, a guerra nas fronteiras europeias, a tendência é para o crescimento dessas forças políticas". José Miguel Júdice oferece as opções que "as forças moderadas dominantes devem relacionar-se com esta realidade".
O descalabro do SNS, o fracasso na habitação e, ainda, o caos na educação, mais os custos da inflação, são os temas que pairam sobre a vida dos portugueses, e que, ao contrário do que defendido por Luís Paixão Martins, o guru do PS e da comunicação, são pelo menos, segundo José Miguel Júdice, abordados por si. Neste programa, o comentador toca em todos estes temas fulcrais e, apesar de não ver o PS como a única causa dos vários problemas que assolam o país, admite que se torna difícil encontrar um culpado alternativo. Quanto às manifestações da habitação, deixa ainda uma nota: "Foi organizado com uma estratégia de extrema esquerda".
Luís Montenegro começou a semana com uma entrevista que, para José Miguel Júdice, foi "a melhor entrevista" do líder ao mostrar o ânimo de combatente que os apoiantes do PSD procuram. Mas talvez a mudança de atitude não seja suficiente para que Montenegro ganhe as eleições europeias. O comentador da SIC garante que, se o cenário for a derrota, Pedro Passos Coelho estará pronto para avançar com uma candidatura à liderança do partido. Com este fantasma às costas, os novos partidos da direita, um Carlos Moedas saído da Jornada Mundial da Juventude, a situação prevê-se negra para Montenegro.
Esta semana, José Miguel Júdice avalia o que os mais recentes desenvolvimentos na Faixa de Gaza significam em matéria de geopolítica internacional. As tensões entre as grandes potências na Guerra da Ucrânia vieram acentuar-se? Taiwan será o próximo ponto de eclosão para os seus confrontos? Estamos próximos de entrar numa guerra mundial? Neste episódio, o comentador analisa também o bom ou, pelo menos, aquele que foi possível Orçamento do Estado.
Desde o escalar do conflito entre Israel e Gaza, várias vozes do mundo ocidental vieram afirmar-se sobre os atos violentos cometidos por ambas as frentes desta nova guerra. Entre elas, constam a Universidade de Harvard, que condenou a brutalidade com que Israel respondeu ao ataque de Hamas, e Paddy Cosgrave, responsável pela Web Summit, que na rede social X (antigo Twitter) lamentou a retórica e as ações dos governos ocidentais. Neste programa, José Miguel Júdice, face a estas declarações, sente-se inclinado a acreditar que existe "um generalizado apriorismo muito negativo contra Israel" - que não é apenas daquilo a que se refere como "ativistas da esquerda radical". Quem está a ganhar a batalha da comunicação: Hamas ou Israel?
A demissão do Primeiro-ministro António Costa fez alterar todo o comentário político de José Miguel Júdice esta semana. Um "tsunami seco", como lhe chama, o advogado afirma que "a presunção da inocência" é parte do seu ADN. O comentador acredita que o ex-Primeiro-ministro é um "homem sério" e que, na sua opinião, não iria cometer crimes mas até sabermos o que o Ministério Público tem em mãos não existem certezas. Quanto ao futuro do país, Júdice acredita que o PS vai a eleições em condições muito difíceis com Medina, Pedro Nuno Santos ou Francisco Assis e que o PSD devia apresentar-se nestas eventuais eleições com uma coligação pre-eleitoral com a IL e o CDS.
Um tsunami político e um suicídio ministerial. O que arrasou o Governo na última semana? "O principal culpado do que aconteceu a António Costa é o próprio António Costa", a análise de José Miguel Júdice às causas da crise política que está a abalar o país, desde a acusação do Ministério Público que levou à demissão do primeiro-ministro. O advogado recusa-se a ver o caso a preto e branco, mas garante que "a fronteira do crime em Portugal está a ser definida por critérios populista, metendo dentro da criminalidade um conjunto de comportamentos que nada têm de criminal".
Segundo José Miguel Júdice, o inquérito do Ministério Público, a hostilidade a Marcelo e as suspeitas que estão lançadas confirmam que o PS vai a jogo num ambiente manifestamente desfavorável. Perante o cenário atual e as declarações mais recentes dos possíveis candidatos a líder do Partido Socialista, o comentador olha para a estratégia de Pedro Nuno Santos como uma estratégia de silêncio e para a de José Luís Carneiro como uma de vitimização, nenhuma delas capaz de colocar o PS novamente a governar o país. "Estou convencido que Pedro Nuno Santos vai ser líder da oposição e não do Governo", prevê. Em análise está ainda o resultado eleitoral na Argentina que deu a vitória presidencial a Javier Milei.
José Miguel Júdice recupera memórias pessoais sobre a história do país para fazer um paralelo entre os acontecimentos do passado e a crise do presente. "O PS devia estudar as lições de 85", garante o comentador, que olha para Pedro Nuno Santos, potencial líder do PS nas aguardadas eleições, com grande desconfiança. Isto porque, suspeita, "Pedro Nuno Santos quer apostar na geringonça como estratégia política. Não tirou lições do seu próprio fracasso".
Em campanha para a escolha do futuro líder do PS, momento decisivo para a percepção do eleitorado nas futuras legislativas de março, "todos os candidatos estão a tentar mostrar que são moderados", garante José Miguel Júdice. Mas, como em tudo, "há sempre os secos e os molhados, os moderados e os radicais", e é preciso dar atenção a Pedro Nuno Santos. O comentador tece fortes críticas ao candidato, analisa as possibilidades de Montenegro e traz ainda os números do relatório PISA, referentes ao nível da qualidade da educação do país, ao seu espaço de comentário.
O comentador José Miguel Júdice faz uma retrospectiva aos anos de governo de António Costa e avalia o mais recente relatório da Comissão Técnica Independente sobre a localização do novo aeroporto.
José Miguel Júdice começa o seu comentário semanal com um aviso: "é importante comunicar aquilo que penso, mas admito que eu posso dizer coisas que não estão certas". E não ter certezas, segundo o comentador, pode ser uma virtude. A campanha eleitoral já arrancou e sendo "os indecisos mais racionais do que a média dos eleitores portugueses", significa que "não se motivam especialmente por emoções e estados de alma". Ao analisar uma recente sondagem do Expresso, o comentador conclui que é preciso conquistar os indecisos informados sem deixar de dar atenção aos decididos mais emotivos. Quanto à vitória de Pedro Nuno Santos, para Júdice, é clara mas há coisas que o surpreenderam e não muito positivamente.
José Miguel Júdice considera que Luís Montenegro é um candidato fiel, que se mantém no seu guião mas não entusiasma. O comentador aprecia, contudo, a jogada arriscada em juntar-se ao CDS numa nova AD, embora acredite que Montenegro não é "um candidato sexy, é mais para casar e ter filhos". Nos temas que considera serem determinantes para o novo ano, Júdice destaca a migração, e concorda com as novas leis da UE sobre este tema, embora ressalve que precisamos de imigrantes para manter o estado social.
Duas sondagens, uma do Correio da Manhã e outra da TSF, revelam a percepção dos portugueses quanto à prestação dos dirigentes políticos. No ano em que António Costa se demitiu na sequência da Operação Influencer e Marcelo Rebelo de Sousa se viu envolvido no caso das gémeas luso-brasileiras, os inquéritos mostram que há uma descrença na honestidade dos políticos: 61% dos portugueses dizem não emprestar o seu carro a Luís Montenegro ou Pedro Nuno Santos e reprovam o desempenho do Presidente da República. Serão todos os políticos "uns malandros"? José Miguel Júdice lamenta o criticismo não fundamentado da população, pois esta, a seu ver, parece exigir mais "dos políticos moderados do que dos políticos radicais". Neste programa é ainda feita uma avaliação ao estado da Educação e aos maus níveis apresentados pelos alunos nos testes de PISA. "A única da forma dos mais desfavorecidos subirem na sociedade é através da educação".
"Pedro Nuno Santos ainda não se habituou ao jogo normal da política, precisa de mais jogo de cintura", comenta José Miguel Júdice, que depois do Congresso do PS deste fim de semana, parece estar desiludido com a prestação do novo líder do partido. A entrada do político em cena depois da saída do tão popular António Costa parece não ter entusiasmado a plateia do Congresso na 6ª feira tanto como o comentador esperava. Em análise estão discursos e entrevistas dados por Pedro Nuno Santos que ficaram entre "o excesso de emoções e o cinzentismo".
"Todas as famílias felizes se parecem, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira". José Miguel Júdice comenta os obstáculos que Luís Montenegro enfrenta neste momento, criando um termo de comparação com o carisma de Pedro Nuno Santos e André Ventura. Conseguirá sobressair?
José Miguel Júdice, após no programa anterior ter discorrido sobre os obstáculos e fragilidades do PS, PSD e dos respetivos líderes, decide explorar a zona inferior da tabela partidária. PCP, BE e IL têm as respetivas missões, objetivos e riscos analisados. José Miguel Júdice opta por deixar de parte o CDS por estar agora associado ao PSD na Aliança Democrática e o Chega por ser um tema particular a discutir numa próxima emissão.
José Miguel Júdice recupera declarações que fez no passado mês de novembro, a quando do surgimento nos meios de comunicação social das polémicas que levaram o Primeiro Ministro António Costa a demitir-se. Relembra as suas palavras que previam eventuais obstáculos no núcleo do PSD, obstáculos esses que despertaram na passada semana, com o começo das investigações policiais no PSD Madeira.
José Miguel Júdice faz o balanço dos primeiros cinco debates que deram início à campanha eleitoral. A cerca de um mês das legislativas, marcadas para o dia 10 de março, partidos como o PS, PSD, PAN, IL e BE já tiveram a oportunidade de debater as suas ideias e programas com alguns adversários. Qual dos líderes políticos tem desempenhado melhor o seu papel?
José Miguel Júdice vai além dos debates entre líderes partidários que têm sido tema. Com vista a ida às urnas no próximo dia 10 de março, o comentador decide então traçar quatro cenários que entende como prováveis dos resultados das escolhas dos cidadãos. Qual das previsões se aproximará mais da realidade?
José Miguel Júdice arrisca o seu prognóstico dos resultados das eleições legislativas marcadas para dia 10 de março. Júdice analisa os potenciais resultados do PS e da AD, os possíveis deputados da direita e esquerda, e faz a previsão de uma maioria absoluta de direita.
O que é o voto útil? José Miguel Júdice explora estes dois conceitos e a relação que há entre eles: o voto útil e estabilidade política. Numa altura em que restam menos de duas semanas para as eleições legislativas de 10 de março, o comentador faz a análise da possível bipolarização dos votos entre os principais candidatos à vitória, PS e AD. Em que medida os votos úteis vão favorecer um dos lados?
Estabilidade política é aquilo que se procura numas eleições legislativas antecipadas. José Miguel Júdice faz um prognóstico de quatro cenários possíveis consoante o resultado nas urnas. Terá a esquerda maioria? Pedro Nuno Santos governará contra uma maioria à direita? Dependerá a AD da viabilização do PS? Ou terá o apoio da direita unida numa maioria?
Para José Miguel Júdice, a palavra que marca 2024 é 'compromissos' - acabou o bipartidarismo nas eleições nacionais. "O grande vencedor das eleições é o Chega, que trouxe para o sistema político muitos abstencionistas".
Segundo comentário de José Miguel Júdice aos resultados das eleições que se vão sabendo ao longo da noite eleitoral. "Está perfeitamente assegurada a governabilidade com um governo da AD. O ministro mais importante tem de ser o ministro dos assuntos parlamentares, tem de ser uma notável figura com capacidade de negociar à esquerda e à direita".
Terceiro comentário de José Miguel Júdice aos resultados das eleições que se vão sabendo ao longo da noite eleitoral. "Os dois grandes derrotados desta noite são António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa".
Quarto comentário de José Miguel Júdice aos resultados das eleições que se vão sabendo ao longo da noite eleitoral. "Vamos ter um governo de gestão até dezembro".
Quinto e último comentário de José Miguel Júdice aos resultados destas eleições e após os discursos dos candidatos: "Não tive nenhuma surpresa com este resultado. O PSD tem futuro nesta nova fase se for o partido que está no centro do sistema político."
José Miguel Júdice faz o balanço do cenário político atual, tendo como ponto de partida os resultados das eleições legislativas de 10 de março e aquilo que representam. Traz para debate quatro alterações estruturais que se começam a evidenciar no panorama político nacional, entre as quais a tripolarização e a mudança do partido central.
José Miguel Júdice debruça-se sobre uma nova tese que defende que o Partido Social Democrata, liderado por Luís Montenegro, está agora enquadrado ao centro do espectro político. Que explicações, argumentos e justificações é que sustentam este ponto, um dia antes de Marcelo Rebelo de Sousa receber o partido e indigitar Luís Montenegro como Primeiro-Ministro?
José Miguel Júdice começa por afirmar: "Se eu quisesse ser simpático, e não quero, diria que isto foi um mau ensaio, que significa que a seguir o espetáculo vai ser fantástico". O parlamento continua bloqueado. Com diversos "erros" e "incompetências" do partido vencedor das legislativas, seja na comunicação da Aliança Democrática, seja nos respetivos dirigentes, que demonstraram "amadorismo". A AD só se poderá queixar das suas falhas?
Novo mês, novo governo. José Miguel Júdice faz o balanço do primeiro discurso do novo primeiro-ministro, Luís Montenegro. Uma primeira intervenção aguardada onde o líder da AD tocou em diversas questões chave pendentes. José Miguel Júdice tira as próprias conclusões.
José Miguel Júdice explica porque já não existe o chamado "estado de graça", recupera o que disse sobre o agora antigo logótipo do governo, criticando a lógica por detrás da mudança. "O que achei loucura foi o radical subjacente à opção, que tornou inevitavelmente a mudança num ato político com significado", clarifica o comentador. José Miguel Júdice aborda ainda o lançamento do livro "Identidade e Família", e repudia "o assassinato de caráter e o radicalismo contra o direito à diferença" e "a óbvia tese de que não devem ter direito de exprimir os seus pontos de vista".
José Miguel Júdice analisa as polémicas do novo governo: terá sido a questão do IRS um tiro no pé? "Uma oposição à direita e à esquerda só traz benefícios a Montenegro", afirma o comentador. No Médio Oriente as tensões intensificam-se com o ataque iraniano a Israel. Qual será a resposta?
José Miguel Júdice aborda uma tríade de temas que à primeira vista não estão correlacionados: a dependência dos telemóveis por parte dos jovens, o serviço militar obrigatório e a redução do IRS. Quais os pontos de ligação destes três assuntos?
Segundo José Miguel Júdice, Marcelo Rebelo de Sousa rompeu com uma série de princípios, comprometendo irremediavelmente a sua imagem durante um jantar com jornalistas estrangeiros. Entre revelar detalhes pessoais e "comportamentos questionáveis", como cortar relações com o filho, revelar preferências entre os netos e fazer comentários depreciativos sobre figuras públicas, o comentador considera que a indiscrição e falta de decoro representam uma falha grave do Presidente da República, minando a sua credibilidade e respeitabilidade.
As dificuldades de um governo recém eleito. Os obstáculos que surgem no caminho da AD não facilitam. À esquerda e à direita (PS e Chega) "unidos" na missão de constranger os trabalhos do novo governo. Qual é a estratégia desta coligação negativa? Terá sido intencional?
Já foi decidida a localização definitiva do novo aeroporto. Após 32 dias desde que o governo foi composto, a polémica questão do novo aeroporto foi resolvida, o que causou o entusiasmo geral. Quais serão os obstáculos que irão surgir no caminho do governo daqui para a frente? Seja a nível da assembleia, seja ao nível das negociações com a ANA.
A duas semanas das eleições europeias 2024, o tema que trouxe os debates do tempo de construção do novo aeroporto no parlamento novamente para o público foi a polémica declaração de André Ventura a respeito do povo turco. Toda a esquerda se uniu contra o Presidente da Assembleia da República, Aguiar Branco, pelas ações do líder da bancada do Chega não terem resultado em qualquer consequência. Há quem acuse André Ventura de preconceito, discurso de ódio e xenofobia, outros retiram a importância que foi dada às declarações do líder do Chega.
O novo IRS jovem, a estratégia de redução dos impostos e as eleições na Madeira. A dicotomia dos aspiracionais e dos resignados. Afinal, quais serão os pontos de contacto que unem estes três assuntos tão distintos?
É já este domingo, dia 9 de junho, que serão conhecidos os resultados das eleições europeias 2024. Qual será o partido que sairá vencedor desta disputa, numa corrida às urnas que promete ser uma das mais afluentes?
A diminuição da evolução da esquerda, a queda dos ambientalistas e a subida da direita radical. Com os resultados das eleições europeias 2024 conhecidos, estas são as três ondas de choque que se verificaram pelo continente. Qual será a influência destes três fenómenos europeus em Portugal?
A queda da esquerda em Portugal e na Europa. A separação aparente entre o PS e os restantes partidos de esquerda durante as negociações com o atual governo. O que justifica a crise que se vive dentro deste espectro político?
França e Reino Unido. Dois países que atravessam alterações no espectro político dominante. Finalizada a contagem dos votos da primeira volta das legislativas francesas, o partido de extrema-direita de Marine Le Pen superou a coligação liderada pelo atual Presidente francês, Emmanuel Macron. Que influência estas oscilações políticas pela Europa têm em Portugal?
As eleições legislativas francesas trouxeram uma reviravolta nas urnas. Após uma vitória da extrema-direita na primeira volta, o partido de Marine Le Pen terminou no terceiro lugar. A questão que surge agora diz respeito aos obstáculos de governabilidade do novo governo.
Donald Trump é alvo de um atentado a quatro meses das eleições presidenciais mais influentes do mundo. Contrariamente aos ferimentos físicos, a integridade da campanha do ex-Presidente dos EUA permanece intacta. Uma imprevisibilidade que pode ter resolvido a dúvida quanto ao resultado final das urnas?
"O estado de Biden era ainda pior do que se pensava e as sondagens estavam a revelar um descalabro que iria atingir como uma infeção as eleições para o Congresso e para governadores e não apenas causar a derrota de Biden", afirma José Miguel Júdice. O comentador acredita que "houve um erro de dimensão histórica dos Democratas" e que "Biden nunca devia ter sido autorizado a candidatar-se". Além das eleições norte-americanas, José Miguel Júdice aborda ainda a perceção de insegurança os problemas da recolha de lixo em Lisboa.
Marcelo Rebelo de Sousa promulgou sete diplomas já votados e aprovados no parlamento, alguns dos quais tinham recebido votos não favoráveis dos partidos que sustentam o governo. Com as decisões relativas ao orçamento de estado a aproximarem-se cada vez mais e com um clima pouco amigável entre os principais partidos, terá Marcelo a função de amenizar o cenário com vista a aprovação das contas? Qual a influência de Marcelo nas decisões do orçamento?
"O bombo da festa, pelo menos até ao final do verão". José Miguel Júdice argumenta que a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, tornou-se alvo principal das críticas desde o início do governo, especialmente devido às altas expectativas em torno da solução para os problemas do Serviço Nacional de Saúde (SNS). O advogado aponta que a saúde é uma das maiores preocupações dos portugueses, agravada pelo envelhecimento populacional. Segundo o próprio comentador residente, resolver esses problemas levará tempo e reformas profundas, mas a ministra enfrenta uma pressão intensa e imediata, mesmo com o apoio do primeiro-ministro e Presidente da República. Júdice afirma que, embora não tenha havido promessas de soluções milagrosas para este verão, a expectativa terá sido criada e manipulada pelos órgãos de comunicação social.
Luís Montenegro falou aos portugueses. Durante a habitual festa do Partido Social Democrata realizada no Pontal, o atual primeiro-ministro levantou diversas questões e polémicas na que, para José Miguel Júdice, "não foi, talvez, a melhor semana de Luís Montenegro". Que luzes e ou cortinas de fumo o líder do PSD lançou durante o discurso? Quais são os erros e as valências que se podem retirar desta sua recente intervenção?
Numa campanha recente da DGS, foi utilizada a expressão "pessoas que menstruam". Margarida Balseiro Lopes, ministra da Juventude, foi questionada por vários deputados da direita sobre a escolha desta linguagem. Em resposta à Assembleia da República, a ministra defendeu-se garantindo que esta não é apenas uma questão de saúde, mas também de direitos humanos. "Isto revela ingenuidade e ambição excessiva", defende José Miguel Júdice. Segundo o comentador, a tentativa da ministra de encontrar uma expressão para um novo PSD com o objetivo de alcançar outra base eleitoral "é um erro". Esta semana, o programa dedica-se às vantagens e desvantagens da utilização de uma linguagem woke por parte do partido de centro direita e à recente polémica sobre a indecisão de Hugo Soares perante a questão: Trump ou Kamala?
José Miguel Júdice faz uma análise elogiosa ao desempenho recente do Governo, destacando ministros como Fernando Alexandre (educação), António Leitão Amaro (Presidência) e Ana Paula Martins (Saúde), salientando os avanços em áreas difíceis como a educação e a imigração. A Ministra da Saúde, apesar de atrasos no Plano de Emergência para a Saúde, é reconhecida pela sua "honestidade ao admitir falhas". Júdice também defende Miguel Pinto Luz, o Ministro das Infraestruturas, sobre as críticas ligadas à TAP, argumentado que herdou "problemas antigos". O advogado faz ainda uma reflexão sobre a estratégia orçamental do Ministro das Finanças e o futuro das eleições presidenciais, em que prevê um duelo entre Marques Mendes e Gouveia e Melo, com o PS a apoiar Mário Centeno.
A questão das reformas permanece em cima da mesa do debate político. Os três pilares principais: PSD, PS e Chega, mantêm o impasse nos acordos. Quem irá ceder primeiro às exigências?
O mês de setembro ficou marcado pelos diversos focos de incêndios que lavraram em pontos distintos do território em simultâneo. Os danos materiais, humanos e ambientais são elevados, numa altura em que torna à mesa do debate público várias questões. Que medidas aplicar após este tipo de tragédias? Que prevenção pode ser feita?
As tensões no Médio Oriente aumentam. Irão e Israel dão passos em frente por um caminho incerto. Qual a próxima atitude a adotar por parte de Netanyahu com base nos recentes movimentos iranianos?
Os dias são de decisão. Após semanas de avanços e recuos nas negociações entre os principais partidos sobre o Orçamento do Estado 2025, o prazo final chegou. José Miguel Júdice lança as previsões relativas às posições dos protagonistas sobre o modo como o OE será viabilizado, dando especial foco à entrevista ao primeiro-ministro Luís Montenegro à SIC.
O tema Orçamento do Estado e as questões aliadas continuam na ordem do dia. O primeiro partido a pronunciar-se após a apresentação do OE foi o Chega. André Ventura já formalizou que o partido votará contra. Que posição adotará Pedro Nuno Santos após este desenvolvimento?
"Por um lado para aparecer no Expresso, por outro para se livrar de uma carga de porrada no congresso do PSD". Já com as posições dos principais partidos conhecidas relativamente ao OE2025, resta agora aguardar pela votação global, marcada para 29 de novembro. Contudo, ainda há questões por resolver. Qual foi a estratégia tática de Pedro Nuno Santos? O que fará Luís Montenegro após o Orçamento do Estado 2025 ser aprovado?
A morte de Odair Munis inflamou tanto as ruas, como o espaço mediático. O debate em torno do acontecimento cresceu, seja para defender um lado, como o outro. Manifestações de apoio às forças de autoridade foram organizadas, bem como manifestações de protesto contra a violência policial. Que consequências práticas trará este caso?
"Trump é um homem com um ego incomensurável, pode ser objeto de 'sedução' dos seus adversários internacionais e assim cometer erros geopolíticos". Nesta emissão especial sobre as eleições nos Estados Unidos da América, José Miguel Júdice recebe o major-general João Vieira Borges para fazer um balanço da campanha, os possíveis resultados, e o papel das Forças Armadas na manutenção da ordem democrática nos EUA. Como demonstram as sondagens, as mulheres terão um papel crucial nas eleições, mas é a "divisão cultural nos EUA" e a imigração são os grandes desafios neste sufrágio, considera o comentador. João Vieira Borges, por seu lado, relembra que tal como a política externa americana pode ser afetada por nova vitória de Donald Trump, também a Europa está dependente dos resultados que sairão das urnas a partir desta madrugada.
"Há quem o chame de 'Presidente latino'". Trump venceu as eleições norte-americanas com uma larga vantagem. Uma vantagem improvável, para aqueles que arriscaram num palpite favorável ao candidato que derrotou Kamala Harris. Apesar das sondagens e inquéritos realizados durante as campanhas eleitorais, houve fenómenos recolhidos que acabaram por se refletir de forma diferente com a contagem final dos votos.
Donald Trump venceu as eleições presidenciais norte-americanas. O conflito entre o liberalismo e a democracia, o problema das exigências das gratificações instantâneas e a passagem das classes médias e baixas da esquerda para a direita. Estes são três fenómenos que, de acordo com José Miguel Júdice, se revelaram com a vitória de Donald Trump.