1961. A edição e publicação de "Cântico do País Emerso", de Natália Correia pelo escritor e editor Luiz Pacheco. O lançamento ocorre no primeiro bairro da lata de Lisboa, o Bairro da Alegria. Este lançamento é um gesto estético e político numa altura em que o regime ditatorial que governa o país endurece posições. A visita da jovem nórdica, Ebba Merete Seidenfaden, de alcunha SNU - em dinamarquês "esperta"- ao país do marido, Vasco Abecassis. Portugal, um país periférico, com uma guerra colonial que acaba de eclodir, e a viver sob um regime ditatorial, fá-la redobrar a atenção com que escuta e forma opiniões. Para isso contribuirá a observação que faz do próprio ambiente dos Abecassis, desde as empregadas (o filho de uma cozinheira parte para a guerra em Angola) ao círculo social, diversificado mas elitista. Mariano, um jovem sem os estudos concluídos, protegido por um Padrinho que trabalha na Censura, candidata-se, recebe instrução e entra para os quadros da Pide. Prisão do jornalista e professor José Manuel Tengarrinha. Maria Armanda Falcão, sua mulher, assiste à devassa da sua casa pela Pide.
1961 - 1962. As diligências de Maria Armanda Falcão face à prisão sem culpa formada de Tengarrinha. A violência dos interrogatórios da PIDE. A PIDE não consegue os elementos para o processo prosseguir. Pressionada, ameaçada e despedida, Maria Armanda tem que resolver o problema da caução, necessária à libertação do marido, enquanto o processo fica a aguardar melhor prova. O capitão João Varela Gomes, amigo de Natália e Maria Armanda, prepara e lidera um golpe militar ao regime, previsto para a noite de passagem do ano. Nessa noite, há festa no apartamento e salão literário de Natalia. É atingido a tiro e abandonado à porta de um hospital, o comunista na clandestinidade José Dias Coelho, casado com Margarida Tengarrinha, irmã de José Manuel Tengarrinha. Margarida, também na clandestinidade, vive a angústia trágica dessa morte. Um jovem poeta, portuense e apaixonado, Dórdio Guimarães, apresenta-se pela primeira vez em casa de Natália. O golpe militar, em Beja, fracassa e o seu líder, Varela Gomes, fica gravemente ferido. Maria Armanda consegue o dinheiro da caução e José Manuel Tengarrinha é finalmente libertado.
Chega a Lisboa, imbuído de um espírito de ruptura e conquista, o portuense Fernando Ribeiro de Mello, diseur de poesia e futuro editor. Introduz-se no círculo de Natália e desafia a sua mentora para organizar uma Antologia de Poesia Portuguesa Erótica e Satírica. Natália aceita e convida-o a fazer parte do recital que irá acontecer na Sociedade de Belas Artes. Snu, Vasco e Mikaela, a filha primogénita, regressam definitivamente dos EUA e vão viver para o mesmo prédio que a família de Vasco. Snu tenta adaptar-se à sua nova vida. Após a libertação de José Manuel Tengarrinha e o despedimento de Maria Armanda, o casal vive tempos difíceis. Por sugestão do jornalista e escritor Sttau Monteiro, amigo de Maria Armanda e Natália, António, jovem fotógrafo freelancer, faz a reportagem fotográfica de protestos estudantis. Nestes protestos estão envolvidos três jovens: Joana, estudante de Letras, e o par Gabriel e Madalena - ele estudante de Matemática, ela de Medicina. Como consequência, Gabriel é preso.
1963 - 1964. Snu, procura lidar com as idiossincrasias do país, com as dificuldades da língua portuguesa e começa a ler em português. Paralelamente, integra-se na família Abecassis, mas não está satisfeita com a passividade que atravessa a sua vida. Maria Armanda responde afirmativamente ao apelo do seu amigo Sttau Monteiro para intercederem em favor do estudante preso, Gabriel, o filho do tipógrafo. Maria Armanda recorre a uma amizade de família e vê-se diante de um alto funcionário do Estado para defender Gabriel. As traduções que faz com o marido dão para sobreviver. Maria Armanda alimenta o sonho de escrever e entrar no jornalismo. Porém, o peso do dia-a-dia começa a afectar a relação amorosa. Com a cumplicidade de Natália, e como estratégia de afirmação e publicidade, Ribeiro de Mello encena "O Teste", na Sociedade de Belas Artes, um evento que consiste num despique e leitura de poemas com aplausos cronometrados, opondo correntes literárias diferentes. Os apoiados por Ribeiro de Mello vencem "O Teste". Snu, confrontada com o problema da censura através da leitura comparativa em francês e português de uma tradução de Ana Karenina, resolve fundar uma editora em Portugal: a Dom Quixote. O jovem Gabriel, embora libertado, recebe a carta que anuncia a incorporação compulsiva no exército.
Herculana, a empregada de Natália, necessita de um reforço no serviço doméstico. Depois de um casting de candidatas, Natália enfeitiça-se por Julieta. Esta revela-se uma personagem atrevida e começa a prevaricar no reino de Natália. Snu e Vasco procuram sócios para embarcarem na fundação de uma editora. Snu toma consciência da realidade portuguesa, através do filho da empregada Lurdes que parte para a guerra. Gabriel faz a recruta. É um jovem observador, distanciado da rotina da maioria dos companheiros, que cala a revolta contra o rumo do país. Apenas Madalena tem acesso a esse mundo fechado. Maria Armanda explora a possibilidade de voltar à RTP com o apoio do marido Zé Manuel. Os irmãos David e Esteves, empregados do hotel do marido de Natália, fazem planos para um futuro longe de Portugal.
O pai da Natália Correia está em Lisboa e há a possibilidade de um encontro. Ele falta, sem nenhuma justificação, deixando Natália, devastada. Maria Armanda lida mal com o facto de José Manuel não valorizar o que ela escreve e não a incentivar a encontrar um trabalho fora de casa. Começam os desentendimentos entre o casal. Julieta, a instâncias de Roberto, seu namorado, pisa cada vez mais o risco em casa de Natália, acabando por ser despedida. Os irmãos David e Esteves são postos perante um dilema: só um deles pode dar o salto para França. Snu, é mãe pela segunda vez. Vasco recebe a carta para ir cumprir serviço militar para a Guiné. Quando Snu sabe, fica desapontada com Vasco. Neves Pedro, torna-se sócio das Publicações Dom Quixote. Gabriel deserta do exército e atravessa clandestinamente a fronteira na companhia de David.
A vida de Snu vê-se radicalmente transformada: a pacatez doméstica é substituída pela vida de editora com o lançamento da D. Quixote. editora rapidamente se verificam dissonâncias com o sócio Neves Pedro. Maria Armanda autonomiza cada vez mais a sua vida relativamente ao marido. Recebe um convite de um então jovem e rico homem da imprensa, Pinto Balsemão, para escrever para o Diário de Popular. Esse convite, e a desvalorização que faz da crónica social como não jornalismo, vão desencadear um acontecimento que já ameaçava tornar-se inevitável: a separação. Sob o impulso do editor Ribeiro de Mello, o trabalho de pesquisa de Natália e gráfico de Cruzeiro Seixas para a Antologia aproxima-se do fim. Chega a Portugal a notícia do desaparecimento do General Humberto Delgado, figura cimeira da oposição, com quem Natália e Maria Armanda trabalharam na campanha de 58. Mais tarde, torna-se oficial a informação da sua morte. Maria Armanda decide separar-se.
A Antologia de Poesia Portuguesa Erótica e Satírica é finalmente lançada. Dias depois começa a ser apreendida pela PIDE. Ribeiro de Mello, o editor, tenta por todos os meios manter a obra em circulação. Maria Armanda conhece o êxito com a crónica semanal no Diário Popular "Bisbilhotices". O êxito fá-la deslocar-se para outro meio social, o que a ajuda a recompor-se da separação e a leva a conhecer outras pessoas, com quem se vai instalando noutros ambientes. Vive uma aventura sexual. O escritor Luís de Sttau Monteiro, grande amigo de Maria Armanda, volta de Inglaterra. O Censor, padrinho de Mariano, o agente da PIDE, tem uma participação activa no ataque à Antologia. Snu conhece Helle e Lima de Freitas. A dificuldade de relação entre Snu e Neves Pedro agrava-se. Snu compra a quota de Neves Pedro. Snu quer pôr Mikaela numa escola inglesa. A sogra é contra.
Snu faz uma visita-surpresa a Vasco, na Guiné. Apercebe-se de que o marido está a mudar. Natália e os seus companheiros de aventura literária preparam o julgamento do processo da Antologia. Os advogados desesperam com a falta de preocupação dos arguidos. Joana desespera sem noticias de Gabriel. Maria Armanda vive pequenos episódios sociais, com um par frequente, o Homem do fato escuro, e onde temos acesso a alguma matéria das suas crónicas. Snu regressa mais cedo e desiludida da viagem a África. Lima de Freitas pinta o seu retrato. A PIDE apreende uma edição da Dom Quixote. O julgamento começa. Natália declara-se inocente.
Prossegue o julgamento da Antologia. Há divergências na argumentação. Dennis, o correspondente da AP, amigo de Snu, tem problemas com PIDE na sequência de um artigo sobre presos políticos. A Embaixada americana protege-o. Natália volta à Biblioteca onde pesquisou a Antologia e beija a bibliotecária. Fim do julgamento, espera-se sentença. A pedido de José Manuel Tengarrinha, Maria Armanda ajuda Frederico a obter uma nova identidade e a fugir. Dennis escapa temporariamente a uma sanção. Disso dá conta a Snu, numa noite de fados numa casa típica.
"Duas Peças em um Acto" de Luís Sttau Monteiro é alvo de apreensão por parte da PIDE. O autor é interrogado e preso. António e Madalena voltam a cruzar-se e o romance está à espreita. Snu arrisca em trazer a Lisboa o poeta russo Ievtuchenko. Maria Armanda e Natália organizam um abaixo assinado contra a prisão de Sttau. Mariano conhece Celeste, colega do gabinete de escutas da PIDE. Gabriel regressa a Portugal e Sttau sai em liberdade.
Natália recebe uma visita inesperada. Livre da prisão, Sttau regressa aos jornais e Maria Armanda tem um novo desafio pela frente com o concurso Miss Portugal. Na Dom Quixote, Snu avança com a primeira edição dos "Cadernos de Poesia". Em casa, há tensão entre Vasco e Snu. Gabriel faz visita surpresa a Madalena, antes de abandonar novamente o país. Alfredo revela bancarrota. Snu recebe convocatória do Secretariado de Informação.
No Julgamento da Antologia, o depoimento de Mariano provoca reviravolta na sentença final. Natália combalida, mas nunca derrotada, decide abrir o Botequim. Maria Armanda ajuda uma das candidatas a Miss Portugal num momento sensível. Snu revela estar grávida do terceiro filho. Estão todos reunidos na inauguração do Botequim. As três mulheres brindam à vida, ao futuro e ao amor.
Na madrugada do dia 25 de Abril de 74 uma operação militar está em marcha para derrubar o Estado Novo. Na rádio, um primeiro comunicado do Movimento das Forças Armadas apela à população para que se mantenha calma e não saia à rua. Natália Correia, sobrexcitada com as notícias, passa a noite em claro. Maria Armanda Falcão, alertada para as ocorrências do dia por Esteves Pinto, exulta de entusiasmo, e quer ir à Baixa assistir à queda do Governo. Esteves Pinto, mais comedido, procura dissuadi-la. Snu Abecassis, a braços com uma crise conjugal, e depois de uma noite mal dormida, escuta ao pequeno-almoço na rádio as notícias do dia. Fica expectante, o desfecho é ainda incerto. Decide ir trabalhar para a D. Quixote, mas na editora, o clima é já de enorme euforia.
1975. Quase um ano volvido após a revolução, acentua-se o clima de instabilidade política com os sucessivos governos provisórios, e aguarda-se pela marcação das primeiras eleições para a Constituinte. Maria Armanda está muito inquieta, por correr a notícia da existência de uma lista de personalidades a "eliminar", "A Matança da Páscoa", da qual Esteves Pinto constaria. Gabriel e Leonor, militantes de extrema esquerda, fazem parte do grupo que organizou a lista. José António, primo de Natália, escreve-lhe um bilhetinho de paixão e queixume, sentindo-se abandonado depois da revolução. Snu, com o aproximar das eleições, diversifica e amplia o catálogo da D. Quixote e propõe-se editar livros dos principais líderes políticos - Mário Soares, Álvaro Cunhal e Sá Carneiro - com as suas propostas doutrinárias.
Aproximam-se as primeiras eleições livres no dia 25 de Abril de 75. A vontade de participação da população é imensa. Mesmo os Pides, na prisão de Alcoentre, clamam pelo seu direito ao voto, entre eles Mariano, ex-agente de 2ª classe, e Macário, o assassino da Sede da PIDE no dia da revolução. Gabriel, ex-operacional da LUAR, Leonor, militante do MRPP e Macedo torturam Firmino, um militar de origem guineense, para obter informações sobre uma organização de direita, o ELP Dias depois, um raide do COPCON às sedes do MRPP leva à prisão de centenas de militantes. Entre eles, Mafalda e Leonor. José António tem uma nova namorada e Natália sente-se insegura, temendo estar a ficar demasiado velha.
Com a independência das ex-colónias, centenas de milhares de portugueses regressam ao país. É o caso dos irmãos Dulce e Guilherme, que viajaram na companhia da mãe e deixaram o pai em Moçambique. Natália recebe uma visita de Gaspar, Presidente da Junta de Freguesia que vem indagar da volumetria do apartamento com vista a uma eventual acomodação de repatriados. Na editora, Snu escuta com perplexidade João Salgado o novo representante sindical, anunciar que vai haver uma greve em solidariedade com os trabalhadores de outras empresas. Dulce viaja ao Ribatejo, na esperança de encontrar um primo do pai, proprietário da Quinta da Condessa. Na Casa do povo da aldeia trava conhecimento com Mafalda, voluntária na campanha de alfabetização, e com um miliciano, Alferes João, que comanda uma brigada de saneamento básico. Na aldeia vivem-se dias agitados. Um grupo de trabalhadores rurais, encabeçado por Gabriel, ex-militante da LUAR e Leonor quer ocupar a quinta em nome da reforma agrária.
A visita de Maria Armanda ao COPCON acaba por ser desconcertante. O Comandante Otelo recebe-a com cortesia e um toque de sedução. Snu pondera, pela primeira vez, abandonar Portugal. A crise conjugal com Vasco talvez seja o principal motivo. É um tempo instável. O trabalho na editora, que tem de suprir financeiramente com demasiada frequência, parece ultrapassá-la. Snu procura reaver o controlo da sua vida. A instalação de um comutador à porta do gabinete, como uma espécie de semáforo, é um dos sinais da sua presente turbação. Natália faz um breve retiro num hotel à beira-mar, na companhia de Dórdio. E, inopinadamente, entre o pessoal do hotel, reencontra Julieta, passados mais de 10 anos. Mas, no dia seguinte, tal como apareceu, Julieta eclipsou-se misteriosamente. Dulce e Guilherme prestam provas para admissão na PSP e os resultados surpreendem os dois irmãos, que encaram o futuro de formas muito diferentes.
Snu fala ao telefone com o padrasto Tor Bonnier da falência do seu casamento e das dificuldades na editora. Tor encoraja-a, sabe que Snu não é pessoa para desistir. A menos que desista do país, e se for esse o caso terá o seu apoio. Natália começa a sentir o peso da idade. Ganhou peso, as roupas já não lhe servem e isso torna-a cada vez mais irascível. Contribuindo para aumentar a sua insegurança, José António pede Teresa em casamento. O súbito reaparecimento de Julieta, que ela acolhe em casa, parece rejuvenescê-la. Sá Carneiro reúne-se com Natália e Maria Armanda no Botequim. Aproximam-se as eleições legislativas e, embora saiba que ambas se posicionam próximo do Partido Socialista, o líder do PPD quer conhecer as suas opiniões. Com "O Diabo" suspenso, surge nas bancas "O Sol" de Maria Armanda/Vera Lagoa. Outro título, o mesmo estilo e espírito guerreiro. Porém, o jornal acaba com estrondo ao segundo número: uma bomba rebenta na redação.
No hospital, depois da explosão no jornal "O Sol" e um colapso nervoso, Maria Armanda giza novo plano de ação. Vai retratar, jocosamente, os "Revolucionários que eu Conheci". Ary dos Santos, que acaba de editar em disco um hino ao PC, "A Bandeira Vermelha", é um dos primeiros retratos. Snu e Sá Carneiro estão apaixonados e encontram-se furtivamente. Antes das eleições é impensável para ele assumir uma ligação extramatrimonial. Snu adianta-se e resolve contar ao marido, Vasco, porém este já sabe. E, vindo da boca dela, a dor é maior. Natália e Julieta tornam-se inseparáveis. Julieta é uma espécie de espelho para Natália, que vê nela o fulgor da juventude que sente escapar-se-lhe.
Maria Armanda lança, com sucesso, o livro "Revolucionários que eu Conheci", apostada em desmascarar todos os oportunismos de cartilha marxista. E anuncia, para breve, a reabertura de "O Diabo". Sá Carneiro vai viver com Snu. Isabel, mulher de Sá Carneiro, de quem teve 5 filhos, e católica como ele, recusa o divórcio. Mas o amor de Snu e Sá Carneiro não perde força, muito pelo contrário. Maria Armanda encontra um cabelo ruivo nos estofos do carro de Esteves Pinto. Ele escarnece da sua desconfiança, com pouca convicção. Cansada de traições, Maria Armanda expulsa Esteves Pinto de sua casa.
Natália publica na D. Quixote o livro "Não Percas a Rosa", um diário sobre os primeiros anos da revolução. Com Sá Carneiro afastado da liderança do PSD, em desacordo com o modo de fazer oposição ao novo governo PS/CDS, Snu e Sá Carneiro têm agora mais tempo para viajar, ir a exposições, ao cinema, e fazer planos para o futuro. Porém, Snu está consciente que mais tarde ou mais cedo Sá Carneiro voltará à ribalta da luta política. A suspeita de uma gravidez indesejada desperta Mafalda para a problemática do aborto, considerado legalmente um crime, e para os direitos da mulher. Numa das manifestações de luta pela legalização do aborto, Mafalda reencontra João, o alferes, que, entretanto, terminou o serviço militar. Dulce conclui com brilhantismo um curso da PSP para defesa e segurança de altas entidades.
Os ensaios no Teatro Nacional da peça "Erros meus, má fortuna, amor ardente", de Natália Correia, em homenagem a Camões, são suspensos por ordem do secretário de Estado da Cultura, Vasco Pulido Valente. Natália, deputada do PSD, não quer acreditar, vocifera, ameaça com uma conferência de imprensa. As próximas eleições presidenciais estão no centro da preocupação política de Sá Carneiro. É decisivo derrotar o presidente Ramalho Eanes, o principal adversário da sua ação política. Ter uma maioria e um presidente, é esse o objetivo.