Eu tinha imaginado uma outra coisa para aquele momento. Eu imaginava que eu ia entrar naquela sala com a cabeça erguida, o tronco ereto, a voz firme. Mas, de repente, eu estava com as mãos afundadas no rosto, dizendo: “eu não acredito que eu perdi o controle das minhas emoções, eu não acredito.” Para alcançar a cura, a gente precisa, antes, aceitar que adoeceu. Para superar o término a gente precisa, antes, aceitar que o amor não aconteceu. Para fazer as pazes com a nossa história, a gente precisa, antes, aceitar, tudo o que aconteceu. E aí, só aí, estaremos prontos para transformar: a vida e a gente.