Já diria a pensadora contemporânea Ida Feldman, “enquanto você estiver vivo, vai ter louça”. E já que todo mundo tem que fazer essa atividade, por que não deixá-la mais leve?
O Nelson estava junto com o Cláudio há cinco anos quando os médicos disseram que seu companheiro tinha apenas mais dois anos de vida por conta de um câncer. Depois dessa notícia, eles decidiram não lutar contra o relógio, mas focar no tempo que tinham para aproveitar juntos, e nada os impediu de realizar sonhos durante esse período - que quintuplicou, já que eles viveram mais 10 anos juntos após o diagnóstico.
A Angela adotou a Ketelin, uma jovem de 12 anos, e com o passar do tempo percebeu que e a menina queria muito reencontrar a mãe biológica. No começo isso assustou a Angela, mas ela percebeu que essa ligação não poderia ser cortada e fez questão de se aproximar da família biológica da filha. Hoje a Ketelin tem duas mães que vivem trocando figurinha sobre a criação da filha e que a amam muito.
Até onde uma mãe vai para salvar um filho? A Liane enfrentou a justiça para poder plantar maconha em casa e, assim, extrair o óleo da cannabis e dar uma vida melhor para a pequena Carol, portadora da Síndrome de Dravet, uma condição genética que fazia a menina ter inúmeras convulsões desde pequena.
A Bete é uma paraibana que mora no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. Ela veio pra cá bem novinha, com seu atual marido, e até pouco tempo atrás vivia uma vida bem tradicional: dona de casa, cuidava dos filhos, ajudava a criar os netos...
A Natália descobriu ainda grávida que sua filhinha, Elis, poderia não aguentar todo o período da gestação e se aguentasse, viveria por algumas horas ou dias. Apesar de ser uma decisão difícil, a Natália optou por continuar com a gravidez até onde pudesse e conseguiu dar à luz à pequena Elis, que viveu os 18 minutos da sua vida no colo da mãe.
A história da Maria é daquelas que dão aperto no peito em ouvir. Ela é uma entre tantas outras meninas ameaçadas dentro da própria casa, e precisou fugir para se ver livre de abusos cometidos pelo próprio pai.
Ana Rosa Campos é escrivã da Polícia Civil, na cidade de Manhuaçu, em Minas Gerais. Vendo as denúncias de violência doméstica diminuírem durante a pandemia, ela criou o aplicativo “Chame a Frida” para ajudar mulheres no atendimento e denúncia quando elas começaram a ficar mais vulneráveis em meio ao isolamento social.
Aos 10 anos, a Karol perdeu o pai e mesmo tão novinha, se viu na posição de cuidar da irmã junto da mãe. Ela até comenta que depois de mais velha, a mãe começou a pedir sua opinião pra tomar as decisões em relação à vida da Camile, de tanto que ela participava.
Thabatta Pimenta foi a primeira mulher trans eleita vereadora no Rio Grande do Norte, mas sua vida não se resume apenas ao cargo legislativo que ela ocupa atualmente. Pensa numa mulher incrível e com uma história cheia de amor, representatividade, família, afeto, preconceitos e vitórias!
Da extrema pobreza no interior do Maranhão para uma carreira de sucesso em Dublin, a Dávilla é uma dessas pessoas que vemos sempre nos noticiários sobre superação através da educação.
O Pedro saiu de Caldas Novas, em Goiás, para ganhar os palcos do mundo dançando ballet. Mas essa trajetória não é fácil porque o ballet tem um lado obscuro que ninguém fala. Com uma rotina extenuante, o Pedro já teve diversas lesões, fora os preconceitos com corpos que não estão no padrão específico da dança, da falta de investimento em arte aqui no Brasil e o fato dele ser um menino dançando. Fazer o que se gosta às vezes é mais difícil do que imaginamos. Por sorte, o Pedro tem sua mãe ao seu lado desde sempre para superar todas as adversidades que a dança impõe a ele.
Desde muito pequeno, o Adriano sofreu com ataques racistas na escola e isso foi causando nele grandes marcas, que o fizeram cair no mundo das drogas.
Ex-aluno do Centro de Excelência Miguel das Graças, escola adepta ao Ensino Médio Integral, o Williston conseguiu superar as dificuldades de sua vida e trilhar um caminho de muitas conquistas, aos 18 anos, sendo aprovado em primeiro lugar, entre os cotistas pretos, pardos e indígenas, em Medicina na Universidade Federal do Sergipe.
Imagina reencontrar o amor da sua vida 13 anos depois de perderem o contato? Essa é a história da Andreice e do Fabrício!
A Dyene é executiva numa grande empresa e tem transtorno bipolar! Diagnosticada há cerca de 12 anos, ela enfrentou uma jornada dura para estabilização e aceitação do seu diagnóstico. Ela conseguiu se estabilizar e construir uma carreira sólida, mas escondia seu diagnóstico por medo do preconceito. Então, percebeu que o silêncio não ajudava em nada, e lançou um projeto pessoal chamado Vencendo a Mente e o livro "Vencendo a Mente - como uma executiva de sucesso superou o transtorno bipolar".
A Marinez viveu mais de 16 anos se invalidando por estar presa a um relacionamento nada saudável.
O Eder desde pequeno se sentia deslocado do mundo por não corresponder às expectativas do gênero masculino. Cresceu, se identificou como um homem afeminado e gay. Mas ter essa denominação também não explicava quem o Eder é... então ele preferiu viver um vida sem rótulos!
O Adriano completou 50 anos em junho de 2020, em pleno distanciamento social. Somado a isso, ele e seu ex companheiro entraram para as estatísticas de casais que se separaram durante a pandemia.
A Raquel cresceu muito magoada porque seu pai não era um cara presente ali na sua infância. Já adulta e mãe, ela confrontou seu pai e descobriu que tinha muita coisa não dita nessa relação.
A Thalita (@vidaetrombose) teve trombose 10 anos atrás, quando ela tinha apenas 23 anos! O susto da notícia e o choque de uma juventude inteira mudada da noite pro dia fez com que ela negligenciasse, no início, o tratamento da doença.
A Mari foi colocada na porta da casa dos seus pais ainda recém-nascida, e sem titubear eles acolheram aquele pacotinho deixado como um presente para eles.
Pode jogar fora todas as suposições que você teve quando leu o título desse episódio. A dona Izabel, mãe da Cris, tem Síndrome de Down, mas a história delas não é nada comum.
A Giselli teve seu primeiro filho aos 15 anos. Até os 21, ela teve mais três filhos. Mas ela decidiu que não iria ser julgada por ser uma mãe solo e jovem e buscou mudar toda sua vida.
O Rodrigo nasceu numa família humilde do interior de Minas e nunca pensou que o Jiu Jistu poderia transformar a vida dele do jeito que transformou, e que mais tarde faria ele transformar a vida outras 450 crianças em situação de vulnerabilidade social.
A história da Lu já foi contada aqui no ter.a.pia, no ano passado, sobre a doação e amor dela para com seu filho Bento, um menino trans, e foi através dessa história de amor incondicional de uma mãe e filho que surge Roberto, um rapaz que assistiu à história e se encantou por ela.
A história da Naomi não é exceção à regra na vida de tantas mulheres trans e travestis no Brasil. A história da Naomi é a história de uma infância roubada, negada. Desde os 11 anos ela é violentada das piores formas apenas por expressar quem é, por não se adequar ao que esperavam dela.
Imagina você, na despedida do seu intercâmbio na Alemanha, engravida de um desconhecido e só descobre semanas depois que voltou ao Brasil? Esse foi o caso da Jenny! Mas como numa boa história de filme, essa história tem inúmeras reviravoltas e tudo se acerta no final. Talvez não do jeito "conto de fadas", mas o que importa é que mãe e filho estão bem e felizes, aqui no Brasil.
Com apenas 16, o Mateus entendeu que sua vida é política. Não da forma institucional e partidária que a gente conhece (e muita gente abomina), mas que por ser um garoto com deficiência, negro, pobre e morador do interior de Minas.
Duas primas de 18 anos, a Nicole e a Vivian, se dedicaram nos últimos anos a cuidar do Seu Josias, um senhor de 83 anos, com Alzheimer, amigo da família. Apesar da falta de laço sanguíneo, o que não faltava nessa relação era amor!
O Rubens e a Lud se conheceram em 2011 de um jeito bem comum para dois adolescentes. Eles estavam jogando na internet e acabaram se tornando muito amigos, mas era só isso, já que ela morava em Uberlândia e ele em São Paulo.
Tudo na vida da Sara e do Juliano aconteceu rápido! Eles se conheceram em 2020 nos comentários de uma live no Facebook. Os dois logo perceberam que aquela amizade virtual tinha potencial.
O Seu Idair e a Dona Lúcia transformaram o luto pela perda do filho em uma ação linda, que dura mais de 20 anos e ajuda milhares de famílias no Norte de Minas.
"Exagerado" é sem dúvida a música da vida do João e da Ale! Os dois nasceram no mesmo dia e na mesma maternidade, em 1985, e foram se encontrar em 2004 no Orkut, em uma comunidade que reunia pessoas nascidas em 30 de dezembro.
Há 11 anos a Sabrina vive com HIV. No início, tudo foi muito difícil pra ela: foi demitida, expulsa de casa e acabou morando um ano e três meses na Casa Sol Nascente, uma instituição para pessoas que vivem com HIV, em Fortaleza, no Ceará.
A Carla sempre quis ser mãe e esperou o momento certo para isso. O momento foi quando surgiu a oportunidade de adotar uma criança. Mas assim como grande parte das pessoas que estão na fila da adoção, ela tinha um perfil mais limitado.
Durante muito tempo, os cabelos lisos foram exaltados e milhares de mulheres e meninas se submeteram a procedimentos super agressivos para seguir um padrão de beleza que hoje sabemos que é inatingível. Esse é o caso tanto da Isabela, quanto da Cris, as convidadas do episódio do podcast.
Aos 8 anos, o Thiago descobriu algo que mudaria toda sua vida! A mãe dele, a Selma, não era sua mãe biológica. Seu nome não estava nem no registro do garoto, que ficou sabendo disso numa atividade escolar.
Um sonho bom é aquele que a gente sonha junto! E a história do paizão Jéter e do seu filho Nathan é a prova disso! O Jéter é motorista de aplicativo e decidiu divulgar o trabalho do filho para seus passageiros, e conseguiu fazer com que a música do Nathan chegasse em mais de 80 mil pessoas!
A Patrícia descobriu que não poderia engravidar naturalmente, mas isso não fez com que ela desistisse do sonho de ser mãe! Incentivada por uma amiga, ela entrou com um processo para que o plano de saúde arcasse com os custos da fertilização in vitro, que na época custava cerca de 30 mil reais.
Na faculdade o André se aproximou bastante do tema sustentabilidade, e entendeu que parar mudar o mundo é preciso começar por onde estamos.
Quando jovem, a Célia tinha vergonha da profissão da mãe, que era faxineira e analfabeta. Seu sonho era ser "alguém na vida" e, por isso, foi atrás de se formar em direito.
O que começou numa festa, socialmente, virou um vício para o Renan, que ficou dependente da cocaína por mais 10 anos. Foram várias internações e muitas dificuldades, até que na última, em 2020, ele resolveu mudar suas atitudes. Para ele, não dava para esperar resultados diferentes tendo as mesmas atitudes. Mesmo com o apoio dos amigos e dos pais.
O sonho do Daniel sempre foi ser médico porque ele acompanhou durante toda a vida seus pais e os profissionais de saúde cuidarem do Davi, seu irmão gêmeo, que é uma pessoa com deficiência.
Voltando do trabalho, o Fabiano foi assaltado e acabou levando três tiros na cabeça, que o fizeram perder a visão para sempre.
A Andressa faz trabalho voluntário em abrigos públicos que acolhem crianças e adolescentes no Rio de Janeiro há cerca de 10 anos. Num dos trabalhos, em uma noite de Natal, ela conheceu um menino de 12 anos com o qual se conectou imediatamente.
O sonho de Claudia era transformar a vida das pessoas através da leitura, e foi em presídios de São Paulo que ela conseguiu não só colocar o sonho em prática, como ver a transformação nos olhos de cada detento e detenta que participava das rodas de leitura com ela.
Mesmo não sendo visível, nascer com fenda palatina (uma malformação no céu da boca) fez com que a Ste crescesse sofrendo bullying por conta da sua voz. Isso mexeu muito com ela até o momento em que ela entendeu que tá tudo bem ser diferente!
A Sandra é fruto de um relacionamento extraconjugal e, aos oito meses, foi entregue pelo seu pai para a Nair criar. Nair era sua ex-esposa, a quem ele traiu. Por mais absurdo que possa parecer o pedido, ela concordou em cuidar da criança porque jamais abandonaria uma vida inocente.
O pai da Islaine entrou em sua vida quando ela tinha um ano e nove meses, e a partir daí os dois construíram uma relação muito afetuosa. Ele era dedicado e amoroso, a ensinou a andar de bicicleta, a ensinou a comer sozinha, a dirigir.. tudo o que a Islaine é hoje foi por causa dele ou através dele.
A mãe da Carol sempre dizia que ia morrer cedo. Em 2006, aos 41 anos, ela sofreu um acidente de carro e partiu. A Carol tinha 12 anos. Naquele mesmo dia ela havia falado com sua mãe ao telefone, em tom de despedida, mas só foi entender depois.
Pode até parecer que não, mas ajudar o próximo fez com que a Val lidasse muito melhor com seu diagnóstico de TDAH, descoberto já na fase adulta da vida.
A Nathália perdeu sua filhinha Ana, de 1 ano e 3 meses, num trágico acidente doméstico. Como se não bastasse a dor do luto, ela teve que lidar com o julgamento das pessoas, que a culpavam pelo ocorrido.
A Raíssa e o João casaram em 2016, na época ela tinha 23 anos e ele 61. O casamento foi cercado de inúmeras críticas e suposições que acontecem até hoje em função da diferença de idade entre eles.
Um acidente na adolescência fez com que a Isabella desenvolvesse paralisia facial. Com o rosto bastante paralisado, ela começou a lidar com muitas inseguranças e questões de autoestima ainda aos 15 anos.
A Carol viveu dos 17 aos 26 anos num relacionamento abusivo onde ela era vítima constante de violência doméstica. Para ficar livre dessa relação, após se separar, ela foi para Portugal tentar uma nova vida mas por questões financeiras teve que deixar suas filhas sob os cuidados da avó.
A história da Ju nos mostra como a educação sexual é importante. Sem conversar com os pais sobre sexo, nem ter informação disponível na escola, ela acabou perdendo a virgindade com um ficante que sugeriu dos dois não usarem camisinha porque poderia machucá-la. O resultado disso foram duas ISTs e um quadro grave de infecção que quase matou a Ju aos 16 anos.
Imagina dar o primeiro beijo em um cemitério? Foi o que aconteceu com a Sheila e com a Simone, que estão juntas há quase 30 anos.
Vovózinha, nada! A Sonia é muito mais! Com uma carreira sólida como professora, no Paraná, aos 70 anos ela se redescobriu nas passarelas e nos estúdios de fotografia como modelo!
Aos 18 anos, o Matheus descobriu que era HIV+. Sem informação e com muito medo, ele achou que sua vida acabaria, mas com o apoio da sua família, conseguiu se reerguer.
Aos 38 anos, a Naiara sentiu que estava na hora de se tornar mãe. Mas ela não poderia esperar mais para seguir a cartilha dos contos de fadas e encontrar um príncipe encantado, então ela optou pela produção independente, como ela gosta de chamar sua inseminação artificial, que resultou nos gêmeos João Marcelo e Marcela Flor.
Foram 21 anos vivendo em função da droga, mas o Régis conseguiu se recuperar após ser apresentado às medidas de redução de danos, que buscam não a internação compulsória mas criar um ambiente de acolhimento para os dependentes químicos.
Aos 17 anos, o Daniel foi abandonado por sua família após se assumir um homem gay. Primeiro ele foi internado em um hospital psiquiátrico por conta da sua orientação sexual e, quando saiu de lá, encontrou sua casa vazia, apenas os móveis do seu quarto continuavam junto a uma carta escrita pelos pais.
Depois de uma separação, a Lilian se viu com seus dois filhos desamparada financeiramente e emocionalmente. Ninguém a contratava por ser mãe solo e ela teve que procurar trabalhos informais, como animadora de festa infantil e panfleteira nos faróis da cidade, para conseguir sobreviver e tentar botar comida na mesa. Mas nem sempre havia trabalho e ela já teve que dividir uma única salsicha entre ela e seus dois filhos.
Quando descobriu que estava grávida, a Laiz estava no terceiro período da faculdade de direito e, além do choque da gravidez não planejada, teve que lidar com o abandono do seu parceiro. Para não perder a bolsa de estudos e interromper o sonho de se formar, ela teve o Murilo e o levava, ainda recém-nascido, para as aulas.
Foi através do seu amor pela música que a Vitória descobriu todo um potencial para transformar vidas através de acordes e canções, com a musicoterapia.
A Virág perdeu o irmão para o suicídio em 2006 e passou alguns anos tentando varrer para debaixo do tapete o ocorrido, lidando às vezes com uma culpa de não ter feito mais por ele. Em 2017, ela descobre o voluntariado no CVV - Centro de Valorização da Vida, e ali ela aprende a conviver com a partida do irmão e as marcas que o suicídio deixa em quem fica.
Desde criancinha, a Ana Maria teve questões com seu corpo. Ela nunca foi uma criança ou adolescente gorda, mas ver colegas da escola que tinham o corpo "padrão" a deixava incomodada consigo mesma até que na adolescência ela desenvolve um transtorno alimentar.
Muita gente ainda cai no senso comum de que madrastas não querem o bem de seus enteados e enteadas, mas a história da Jéssica e da Márcia mostra o contrário. Criada desde os 5 anos pela Márcia, a Jéssica a ama como a mãe que ela realmente foi durante toda sua vida. O amor é tanto que no momento mais difícil da vida da Márcia, a Jéssica ficou ao seu lado, sem nem questionar.
Logo na infância a Gabi já dava sinais de que seria diferente e o que os professores e os médicos diziam ser um "retardo mental", na verdade, era o Transtorno do Espectro Autista, que foi diagnosticado quando ela tinha 15 anos por uma psicóloga. Por ter sido tão maltratada por profissionais da saúde, a Gabi cresceu com a ideia de se tornar médica, profissão com a qual hoje ela trabalha e se dedica completamente.
A Eliana foi traída e seu ex-marido chegou a falar que a traição era por conta do seu peso. Isso mexeu com sua autoestima a ponto dela procurar uma clínica particular para fazer cirurgia bariátrica, a fim de emagrecer com mais rapidez. A questão foi que na mesa de cirurgia, por um erro médico, ela quase perdeu a vida. Foram 8 dias de coma e as sequelas de ter todo seu lado direito do corpo comprometido.
A Ana Paula descobriu que estava com câncer de mama aos 27 anos e isso foi um choque para ela, que demorou um tempinho pra assimilar que câncer não é atestado de morte.
Foi aos 3 anos que a Betina recebeu o primeiro diagnóstico de câncer. Após um ano de tratamento, outra notícia ruim: o câncer havia voltado e com mais força. Foi aí que a Juliana, sua mãe, decidiu viver tudo que poderia viver junto com a filha. Todo mundo criou uma expectativa muito grande no tratamento, mas ela e a filha sabiam que tinham pouco tempos juntas e nesse pouco tempo formaram memórias em viagens e brincadeiras de família mesmo no hospital.
Aos 28 anos a Fernanda descobriu o câncer de mama. Por mais que a notícia tenha sido um choque, ela já vinha fazendo o exame de toque com frequência depois que sua irmã foi diagnosticada também aos 28 anos. O medo era um sentimento presente em ambas as notícias, mas por ter visto a irmã passar por todo o tratamento com muita garra, a Fernanda se sentiu muito mais confiante.
A Gina sempre desconfiou que seu filho mais velho, Pedro, era gay, mas por muito tempo fingiu que nada acontecia por conta do preconceito que ela carregava consigo. Tudo mudou quando o Pedro a chamou para conversar e se assumiu. Ali, a Gina entendeu que não tinha nada o que temer. Ela deveria amar, acolher e lutar por seu filho. E foi isso que ela fez e ainda faz. Hoje a Gina é atuante do movimento Mães Pela Liberdade, um coletivo promove ações em apoio às famílias das comunidades LGBTQIA+ no Estado de Minas Gerais.
Quando a Eveline começou a fazer hemodiálise por conta de uma doença renal crônica, seu ex-companheiro a abandonou alegando que estava cansado e sufocado. Lidar com a doença e o abandono foi algo bastante difícil para ela, mas as coisas mudaram totalmente quando ela conheceu o Adriano, seu atual companheiro.
Mãe e madrasta podem ser amigas? A Karol e a Micaela provam que sim! Quando começou a namorar o Douglas, pai dos filhos da Karol, a Micaela tinha uma impressão errada da Karol. Tudo muda quando elas entendem que para o bem das crianças as duas precisavam conversar e ter uma relação saudável. A maturidade das duas fez com que elas se aproximassem e se tornassem amigas (que hoje até se juntam para fofocar sobre seus respectivos companheiros haha).
A gravidez e o parto dos gêmeos da Luzia foram tranquilos até o momento em que ela recebe a notícia que um dos gêmeos, o Rodolfo, nasceu com paralisia cerebral. Desenganado pelos médicos, o garotinho não tinha expectativas nenhuma, mas a Luzia pediu a Deus a oportunidade de cuidar do filho. Deus atendeu e ela se desdobrou em muitos papeis, como mãe solo, para dar o melhor para os filhos, em especial o Rodolfo.
Amauri e Emília são irmãos gêmeos e foram separados ainda na maternidade, cada um foi adotado por uma família. Os dois cresceram sabendo que eram adotados, mas Emília cresceu sem saber que tinha um irmão e Amauri imaginava que ela não morava no Brasil. Pra melhorar a história, eles moravam bem próximos durante a infância, no Recife. Mas só se encontraram mesmo 20 anos depois.
Em 2006, o José perdeu seu primo de 15 anos para o câncer. No momento da partida do Le, eles estavam de mãos dadas. Apesar da experiência forte de perder alguém tão jovem e tão próximo a você, a partida do garoto inspirou o Zé a ir atrás de uma maneira de acolher outras pessoas que estavam lidando com períodos em hospitais.
Imagina você sonhar com seu marido antes mesmo de conhecê-lo? Essa é a história da Sandra. Aos 14 anos ela sonhou com um homem que, sem falar nada, a atraiu apenas com o olhar. Mais de 20 anos depois, já sem lembrar do que havia sonhado na adolescência, ela se depara com o mesmo homem, que viria a se tornar seu marido, em meio a rodoviária lotada na antevéspera de natal. É destino ou não é?
Muito provavelmente você já viu circulando pela internet as tirinhas do @devaneioshq, criado pelo Yorhán Araujo. O que você não sabe é a história por trás da arte do Yorhán. Vindo do interior do Rio, de uma família preta e pobre, o garoto viu sua maior inspiração na arte partir de uma forma trágica e dolorida. Seu pai faleceu em decorrência da depressão, do alcoolismo e do racismo depois de muito sofrer por não conseguir seguir o sonho de viver da sua arte.
Aos 13 anos o Gabriel descobre que estava com câncer e a partir daí a vida de uma criança, entrando na pré-adolescência, muda completamente e ele começa a se preocupar em se manter vivo enquanto seus amigos estava jogando videogame. Mas as coisas ficam mais difíceis quando, no meio do tratamento, ele começa a se descobrir um rapaz gay.
Desde novinha a Edna sonha em ser cantora como Clara Nunes e Elza Soares, mas seu sonho foi deixado de lado porque ela precisava trabalhar em um 'emprego formal' para colocar comida dentro de casa. E assim foi por 40 anos até ela ir atrás de viver aquilo que sempre quis.