Luís Bernardo Valença é um jovem empresário lisboeta, no início do século XX; O rei D. Carlos fica furioso com o seu primo El Rei Eduardo VIII porque os ingleses sob a capa de um "humanismo hipócrita", querem eliminar a concorrência dos produtores portugueses de cacau, alegando o uso ilegal do trabalho escravo e incentivando o boicote à compra do cacau de São Tomé; Luís Bernardo conhece e apaixona-se por Matilde, prima do seu melhor amigo João Forjaz. David Jameson é um governador britânico na Índia e casado com uma bela esposa, Ann Jameson.
O rei D. Carlos revela a acusação dos britânicos sobre o uso ilegal de escravos na colónia portuguesa de São Tomé e Príncipe. Assim, o rei propõe a Luís a posição de governador destas ilhas com a missão de provar que estas acusações são falsas. Luís recebe outra proposta: um homem quer comprar sua empresa. Luís e Matilde fazem amor.
David Jameson admite o roubo dos castiçais da casa do governador e é demitido da sua posição na Índia. No entanto, é lhe proposto uma posição de governador britânico nas ilhas de São Tomé e Príncipe e ele aceita esta posição; Luís e Matilde encontram-se novamente. Luís aceita a proposta do rei e torna-se o novo governador português de São Tomé e Príncipe.
Luís desembarca em São Tomé. A população da ilha recebe o novo governador. Luís conhece o palácio do governador, sua nova casa e os seus empregados: Sebastião, Sinhá, Tobias e Doroteia. O Sr. Agostinho, secretário geral do governo, apresenta a Luís os principais dignitários da ilha: o Sr. Jerónimo Carvalho da Silva, presidente da câmara; Anselmo de Sousa Teixeira, juiz da ilha; José de Atalaia, vigário da ilha; Benjamim das Neves, major da ilha; Conde de Sousa e Faro, administrador de uma das maiores fazendas da ilha; João Patrício, advogado; Dr. Gil, médico; Germano Valente, curador do governo na ilha e José Faria, farmacêutico da ilha. David e Ann Jameson despedem-se da Índia e de suas vidas naquela terra.
Luís continua a visitar as roças de São Tomé e começa a conhecer a realidade dos funcionários das fazendas. Em sua investigação, ele descobre que os funcionários das fazendas não sabem nada sobre o contrato de trabalho e alguns deles não sabem sequer escrever os seus nomes. Germano Valente recusa-se a cooperar com Luís e ele escreve uma carta para Lisboa contando sobre isso e tudo o que viu até ao momento. Agostinho trai Luís e em vez de mandar a carta para Lisboa, lê a carta e mostra para Germano Valente. Luís visita a fazenda Nova Esperança, que é administrada por Maria Augusta da Trindade.
Luís Bernardo continua a sua visita na roça da Nova Esperança onde conhece um pouco mais sobre Maria Augusta e do seu capataz Albano. Coronel Maltez tenta seduzir Masara. Aristides persegue o seu patrão Thomas até à roça abandonada Novo Brasil. Luís Bernardo termina a visita à roça mas Maria Augusta convida-o para jantar e para passar a noite em sua casa.
David repara que a Luís está mais afastado. A morte do marido de Maria Augusta continua a causar dúvida nos habitantes da ilha, 5 anos depois. Ann revela a Luís o motivo que a levou a viver em São Tomé. João confronta Maria Augusta acerca da morte de seu marido e pede a Luís para voltar com ele para Lisboa.
Luís desembarca na ilha do Príncipe para terminar a revolta dos escravos na roça Infante D. Henrfique. Zé Maria discute com o pai e acusa-o de ter incendiado a cabana de Masara e Saturnino. David diz a Luís que escreverá o que desconfia que se passa: que há, de fato, escravatura em S. Tomé e Príncipe.