A história por trás das imagens de agressão. Pessoas que defendem esse tipo de violência. Entrevista com o adolescente que foi preso ao poste. Vítimas de assalto que esperam uma solução das autoridades.
Por causa da enchente, o distrito de São Carlos, em Rondönia, está totalmente isolado. Estradas de Porto Velho (RO) a Rio Branco (AC) também têm trechos alagados. Em Basileia (AC), o grande problema é a crise no abastecimento.
A busca por um espaço na cidade. Com milhares de seguidores, a musa do rolezinho faz sucesso na internet. O sonho de centenas de meninos de se tornar um MC do funk. Os clipes gravados por um garoto de 15 anos.
Os repórteres do programa acompanharam de perto um momento especial na vida de uma família: o nascimento de um bebê. Acompanhe o trabalho das parteiras e o dia a dia de uma maternidade que recebe os recém-nascidos com festa.
Dois argentinos, um brasileiro, um venezuelano, dois mexicanos, uma equatoriana e cinco colombianos se reuniram em Cartagena, sede da FNPI, para contar a história do bairro Nelson Mandela, um lugar formado por refugiados do conflito colombiano.
O Profissão Repórter foi ao Maranhão para conhecer os detentos do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. A equipe de repórteres também mostrou como anda a investigação do caso dos ônibus incendiados por ordem das facções do presídio.
Repórteres mostram a obra de um terminal rodoviário em Pernambuco e as pessoas que perderam suas casas. Em São Paulo, a equipe conversou com Carlão, o funcionário celebridade da Arena Corinthians. E, no Rio, veja as casas que vão virar hotel na Copa.
Caco Barcellos e sua equipe mostram a história de usuários de crack no centro de São Paulo. Em Ribeirão Preto, no interior paulista, Cláudia da Silva enfrenta uma gravidez de risco por não conseguir largar as drogas.
Conheça o trajeto que os haitianos fazem após entrarem no país. Casa abriga três famílias de refugiados sírios. Senegaleses mudam a rotina de uma cidade gaúcha.
Caco Barcellos e sua equipe sobem o Morro do Vidigal com jogadores que nunca subiram uma favela. Os meninos do time brasileiro tentam superar o assassinato do capitão da equipe.
Caco Barcellos e sua equipe mostram os bastidores da Copa. Dentro e fora dos estádios, os gringos tentam conquistar a torcida brasileira. Na Argentina e na Alemanha, os repórteres acompanharam de perto a reação dos torcedores.
As equipes do Profissão Repórter mostram o que está mudando no comportamento sexual dos brasileiros. Conheça os jovens que querem viver sem sexo e o namoro na terceira idade. Veja ainda como a tecnologia está sendo usada para encontrar novas pessoas e como os idosos lidam com os estimulantes sexuais.
O Profissão Repórter registrou o momento de uma invasão em São Paulo. No Distrito Federal, nossa equipe mostra como vivem os moradores de uma área ocupada.
Drogas, brigas, ameaças e separação. O Profissão Repórter como Edson e Hudson, Ira e É o Tcham enfrentaram problemas e conseguiram a reconciliação.
Nossa equipe foi às ruas mostrar uma realidade pouco conhecida, de que os adolescentes não são os principais responsáveis pelos assassinatos no Brasil. Dos 3.233 assassinatos do ano de 2005 em São Paulo, menos de 2% foram de autoria de menores.
Pessoas comuns apaixonadas por cinema gravam seus próprios filmes. Com a ajuda de amigos e improviso, qualquer brasileiro vira cineasta.
Em uma expedição à Amazônia peruana, a equipe do Profissão Repórter foi surpreendida por um momento raro e histórico: índios isolados que só haviam aparecido na região do rio Madre de Dios por duas vezes fizeram contato pela terceira vez.
Ônibus adaptados rodam pelo Brasil para esclarecer a violência doméstica. Todo ano, mais de 100 mil mulheres procuram o SUS após sofrer agressão.
O rap chegou ao Brasil há 30 anos e de lá para cá, muita coisa mudou. Ainda há protesto e poesia, mas também tem mulheres, carrões e dinheiro.
Em 2013, 67 mil mulheres fizeram aborto no estado do Rio de Janeiro. Em outubro, duas mulheres morreram durante esse procedimento.
Reclamações sobre planos de saúde na ANS aumentam 31% em um ano. O Profissão Repórter mostra a história de pacientes que não têm atendimento.
Durante dois meses, o programa acompanhou o vai e vem das marginais. Há pessoas que passam, ganham a vida e outras que vivem nas avenidas.
A transexualidade é não-identificação com o gênero de nascimento. Transformação pode acontecer na infância, juventude e até na vida adulta.
O Profissão Repórter visitou três estados para conhecer diferentes projetos. Em Goiás a disciplina é militar, já em Porto Alegre o atendimento é individual
Projeto elaborado e colocado em prática pela Fiocruz leva fábrica de medicamento anti-AIDS à Moçambique. Cerca de 41% dos infectados do país não têm acesso ao antirretroviral.
O Profissão Repórter mostra o que está por trás da violência no Brasil. Em São Paulo, o número de mortes em assaltos é o mais alto desde 2004.
Vinte anos após a maior crise migratória da história da ilha, cubanos ainda se arriscam em balsas improvisadas. Em um ano, 814 pessoas chegaram pelo mar, segundo o governo dos EUA.
Nossa equipe percorreu três estados que enfrentam uma seca histórica. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais pagam o preço da poluição descontrolada e do desperdício.
O Profissão Repórter conta a história de quem faz o Carnaval acontecer. No grupo especial, patrocínio e organização. Na quinta divisão, dificuldade.
Em 2014, 801 pessoas foram mortas por policiais militares no estado de SP. Dez PMs foram mortos em serviço na capital e na Grande São Paulo no mesmo ano.
Brasileiros em busca de um filho não medem esforços para realizar o desejo. O processo feito com barriga de aluguel no exterior pode custar R$ 150 mil.
Funcionários de construtoras estão há meses sem receber os salários. Em algumas cidades, o número de desempregados já passa de 18 mil.
Prefeitura decreta estado de calamidade pública por causa da cheia. Em Boca do Acre, no Amazonas, população tira o melhor da situação.
Depois da separação, 85% das mães brasileiras têm a guarda das crianças. Com mudança na lei, guarda compartilhada é primeira opção para os filhos.
Falta de remédios e especialistas ainda é problema em muitos municípios. Em algumas cidades, o número de médicos brasileiros caiu após programa.
A repórter Eliane Scardovelli acompanhou o trabalho dos médiuns que dizem incorporar a mesma entidade. Os repórteres Estevan Muniz e Valéria Almeida registraram a emoção dos pais que esperam um contato dos filhos que já morreram.
Parte dos deputados querem colocar os adolescentes infratores na cadeia. Em 2011, apenas 0,5% dos crimes hediondos foram cometidos por menores.
Turismo da plástica leva brasileiros para operar em clínicas na Bolívia. Procedimentos estéticos com silicone industrial fazem vítimas no Brasil.
A cada 10 jovens que iniciam o ano na agência, sete desistem da carreira. Durante a SPFW, uma iniciante pode ganhar até R$ 6 mil.
Cerca de 70% dos pacientes que reduzem o uso conseguem se recuperar. Programa em São Paulo oferece casa e trabalho para usuários de crack.
No estado do Pará, 92% das domésticas trabalham sem carteira assinada. A maior parte das empregadas ganha menos da metade do salário mínimo.
A extração ilegal de ouro, madeira e diamante castiga as nossas florestas. O Pará é o estado que mais desmatou a Amazônia em 2014.
Na Bahia, o número de presos que aguarda julgamento é maior, são 62%. Aumento da criminalidade e morosidade do judiciario agravam situação.
O número representa 8,7% da população acima de 15 anos. Os analfabetos funcionais, que conhecem letras e números, somam 27%.
O investimento médio em um cantor que está começando é de R$ 3 milhões. Grandes nomes do sertanejo ganham até R$ 500 mil em um único show.
Um campo de golfe foi construído junto de um condomínio de luxo. Atletas e voluntários se preparam para receber os jogos.
Em cidades do interior do Brasil, o transporte escolar é precário. Já em São Paulo, a discussão é sobre a obrigação das cadeirinhas nas vans.
Cinco pessoas foram assassinadas horas depois da morte de policial militar. A última quinta-feira (13) foi a noite mais violenta da Grande São Paulo.
Imigrantes esperam oportunidade para entrar na Inglaterra. A maioria das pessoas do acampamento vem da África.
Os corpos precisam ser identificado pela família em até 10 dias. Voluntária já ajudou a encontrar três mil desaparecidos.
Acredita-se que em 10% dos casos a doença é passada de pais para filhos. O Alzheimer destrói as funções do cérebro e não tem cura.
O Profissão Repórter discute o uso das armas de fogo no Brasil. Mostra o grande número pessoas mortas a tiros por ano. E a opinião de quem defende o direito de voltar a andar armado.
Crimes cometidos na internet causam perdas materiais e danos emocionais. A Polícia Civil e o Ministério Público trabalham para identificar os criminosos.
São Paulo tem 6 milhões de carros, 1 milhão de motos e 261 mil bicicletas. Segundo a CET, 51% das infrações são cometidas por 5% dos motoristas.
Para ser um bom vendedor é preciso ter jogo de cintura e boa conversa. Consultores e especialistas afirmam que a crise não afasta o bom negócio.
Durante 10 dias, uma cidade é formada no meio do deserto, em Nevada. A repórter Mayara Teixeira fala sobre sua experiência durante o festival.
Lixão da Estrutural, no Distrito Federal, recebe 9 toneladas de lixo por dia. Catadores de Gramacho, fechado em 2012, ainda tentam recomeçar a vida.
Região agrícola no Ceará tem índice de câncer 38% maior que no Brasil. Pesquisas também relacionam agrotóxicos à depressão e má formação.
O Rio Grande do Sul é o único estado do país que tem presídios administrados pela polícia. A PM assumiu a administração em 1994, depois de uma grande rebelião.
Segundo o Sindicato dos Professores, 43 escolas estão ocupadas. Alunos, pais e professores esperam que haja diálogo sobre as mudanças.
Comunidade do Amazonas é atendida pelo programa Luz Para Todos e moradores comemoram a chegada da energia elétrica. Em Pernambuco, alunas da Universidade Federal denunciam a falta de iluminação no campus.
Somente este ano, 1,5 milhão de refugiados pediu asilo na Alemanha. A arriscada viagem até lá atravessa seis países e pode durar meses.
O rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), derrubou 50 milhões de metros cúbicos de lama, quantidade que daria para encher 20 mil piscinas olímpicas. A barragem é da mineradora Samarco, controlada pelas empresas Vale e BHP Billiton.
Na música, na internet e nas empresas, as mulheres ocupam seu lugar. Essa nova cara do feminismo tem provocado reações agressivas pelo país.
Em Pernambuco, bebês com suspeita de microcefalia vão para Recife. São Paulo e Rio Grande do Sul recebem crianças para vários tratamentos.
A grave crise política brasileira tem levado milhares de pessoas às ruas, contra e a favor do impeachment de Dilma Rousseff. O clima tenso provoca discussões e até agressões.
A Anistia Internacional aponta o Brasil como um dos países em que mais se mata no mundo. Essa violência faz com que 72% dos brasileiros compartilhem o medo de morrer assassinados.
Casos de Guillain-Barré e de microcefalia aumentaram no último ano. Subnotificação de casos dificulta o combate ao mosquito em áreas de risco.
O desemprego já atinge 10% dos brasileiros. Entre os jovens, a situação é pior, 20,8% deles estão desempregados.
Cerca de 30% de todo conteúdo acessado na internet é pornográfico. Um dos maiores sites de sexo virtual do Brasil recebe 50 mil acessos ao dia.
A província de Manabi, no litoral norte do país, foi a mais afetada. Em muitas cidades, acampamentos improvisados abrigam a população.
No Brasil, o número de bebês que nascem com Sífilis cresce a cada ano. Em 2008 foram quase seis mil casos. Em 2015, o número passou de 16 mil.
Estado usou verba para quitar dívidas com poderes legislativo e judiciário. O Ministério Público Federal tenta obrigar o estado a reinvestir o valor em alimentação escolar.
No Brasil, 24 milhões de pessoas precisam de atendimento de saúde mental e cinco milhões sofrem de transtornos graves, como depressão, bipolaridade e esquizofrenia.
Ao longo dos últimos anos, o Profissão Repórter contou as histórias de trabalhadores que batalhavam para ganhar a vida e realizar seus sonhos.
A notícia de um estupro coletivo no Rio de janeiro correu o mundo e uniu mulheres em protesto. O crime gerou manifestações em várias regiões do país. Dos casos de estupro registrados no RJ, 64% das vítimas têm menos de 17 anos. Estudo mostra que grande parte da violência é cometida por conhecidos.
A aceitação da família e no mercado de trabalho é um passo importante. Jovens falam sobre os preconceitos e a violência que vivem diariamente.
Nas periferias do país, as moradias improvisadas estão sempre em reforma. Os puxadinhos garante conforto e mais espaço para milhares de famílias.
Mesmo com dificuldades, muitos atletas são promessa para os jogos do Rio. Para aqueles que ainda não têm vaga, o momento é de tensão e espera.
Equipes INTZ e CNB se enfrentaram na final do CBLoL, no último sábado. Os jogadores mostram um pouco de sua rotina de treino para a competição.
Após tensões e polêmica, Belo Monte está quase concluída e em operação. Moradores da região reclamam das consequências da construção da usina.
Cinquenta e quatro por cento das vítimas são meninas entre 4 e 11 anos. A pedofilia é uma doença sem cura, mas há tratamento para os sintomas.
Atenção à saúde mental da mulher deve ser acompanhada na gravidez. O apoio dos parceiros e da família são importantes no processo de cura.
O dado foi revelado pelo Mapa da Violência de 2016. Estado da Bahia tem seis das 10 cidades mais violentas do país.
Estudos mostram que o transtorno é mais comum entre mulheres idosas. Acumuladores de animais têm dificuldade em interagir com outras pessoas.
Em julho, um incêndio na favela Alba matou um menino autista de 11 anos. Acre e Tocantins sofrem com aumento do número de incêndios ambientais.
Pichar áreas públicas ou particulares é crime no Brasil. Grafite não é crime, desde que seja autorizado pelo dono do patrimônio.
Festas eróticas atraem público que quer vivenciar fetiches e desejos. Em São Paulo, festa de sadomasoquismo oferece diversas experiências. Quem procura esses eventos está em busca de sensações diferentes.
No último domingo, o "não" venceu em plebiscito sobre o acordo de paz. Pontos polêmicos, como punições mais brandas, dividiram a população.
Profissão Repórter reencontra personagens históricos de seus dez anos. Gente que mudou de vida por conta do sucesso ou do fracasso na carreira.
No Rio Grande do Sul, 200 mil pessoas não têm o nome do pai na certidão. O Brasil já tem uma lei que dá 20 dias de licença paternidade após o parto.
Dique chamado de S4 deve conter rejeitos de minério em Bento Rodrigues. Segundo o MP, a empresa já planejava nova barragem antes da tragédia.
O Profissão Repórter retrata as histórias de quem não consegue tratamento contra o câncer. As equipes do programa visitaram os estados de Minas Gerais, Sergipe e Distrito Federal e trazem duros relatos de quem depende do sistema público de saúde.
No Recife, muitas famílias vivem em palafitas, sem saneamento básico. Na região norte do Brasil, só 7% da população tem rede de esgoto em casa.
O Profissão Repórter esteve nas arenas do Brasil e dos Estados Unidos para mostrar o sonho de ser um campeão dos rodeios. Acompanhe a preparação dos bois e a luta dos peões brasileiros em busca de sucesso e reconhecimento.
No Rio de Janeiro, funcionários protestam na Assembleia Legislativa. Pacientes de hospital do Rio Grande do Norte reclamam do descaso.
Nesta quarta-feira (30), seria realizado o primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana. Clubes abriram seus estádios para homenagear os mortos.
No Ceará, vítimas de acidentes são homenageadas em capelas na estrada. Em São Paulo, número de mortos caiu com redução da velocidade nas vias.
No último programa de 2016, reencontramos antigos personagens. Nos últimos 10 anos, todos eles estavam buscando recuperar a saúde.
Centenas de pessoas cruzam o México a pé para tentar chegar aos EUA.Em fevereiro, um brasileiro morreu afogado enquanto fazia o percurso. A rota ilegal entre México e Estados Unidos tem feito várias vítimas. Nos últimos cinco meses, pelo menos três brasileiros morreram fazendo essa travessia. Mas isso não impede que migrantes se arrisquem todos os dias em busca do sonho americano. Os repórteres Caco Barcellos e Danielle Zampollo caminharam ao lado de migrantes da América Central que decidiram cruzar o México a pé até os Estados Unidos. Outra maneira usada para chegar ao país é embarcar no trem de carga "La Bestia", que sai de Arriaga, no sul do México. Os repórteres Estevan Muniz e Erik Von Poser embarcaram no trem e viram de perto o drama de migrantes que se arriscam no jeito mais rápido e perigoso de chegar aos Estados Unidos clandestinamente. Muitos migrantes morrem ou ficam mutilados ao saltar do trem para fugir da fiscalização e dos assaltantes.
O "Profissão Repórter" desta quarta-feira, (26), conta a história de travestis e transexuais que vivem no país mais violento do mundo contra LGBTs, o Brasil. Em sua estreia, a repórter baiana Monique Evelle conversou com uma jovem que nasceu Bárbara e que, aos poucos, está assumindo a identidade de Bernardo. Monique o acompanha num momento bastante delicado, quando ele decide contar à família sobre sua transexualidade. Já o repórter Caco Barcellos conta a história da travesti Dandara dos Santos, que foi espancada e assassinada por um grupo de jovens num bairro da periferia de Fortaleza (CE) no último dia 15 de fevereiro. Vizinhos assistiram à cena em plena luz do dia, mas não prestaram socorro. Um dos agressores gravou o espancamento, os pedidos de ajuda de Dandara e seus últimos minutos de vida. O caso foi investigado pela inspetora da polícia civil Vitória Holanda, uma amiga de infância de Dandara. Em São Paulo, o "Profissão Repórter" mostra também um serviço criado este ano para acolher LGBTs que não têm onde morar, a Casa 1. Um dos moradores apresentado pelo programa é o jovem Kléber Souza, expulso de casa porque a família não aceita sua homossexualidade. Quando ainda menor de idade, ele teve de morar na rua.
Desde 2012, há seis anos, os estados do Nordeste brasileiro vive um período de estiagem que afeta a vida de 23 milhões de pessoas que vivem no semiárido nordestino. É a pior seca dos últimos cem anos, como mostra o "Profissão Repórter" desta quarta-feira (3). Por conta da seca, os animais do sitiante Manoel Ferreira estão magros, quase morrendo. Ainda assim, ele tenta vender dois bois em Tabira, interior de Pernambuco, na segunda maior feira de animais do estado. “Eu não tenho o que dar de comer aos bichos. Tem gente que deixa, mas eu não deixo morrer, não”, relata Manoel à repórter Eliane Scardovelli. Na zona rural de Petrolina, a repórter Danielle Zampollo acompanha a jornada de sete horas de Jusci Cleide em busca de água. Na casa dela não tem água encanada, não tem cisterna e o caminhão pipa não chega. Para ter água doce, ela percorre oito quilômetros numa estrada de areia debaixo de um sol de 40ºC. A esperança para a população da Paraíba é a chegada das águas que viajam mais de 200 km pelos canais da transposição do rio São Francisco. Estevan Muniz conta que a busca por água também atinge a família do sanfoneiro Nô da Lagoa, que anda por mais de duas horas ao lado da mulher para encher alguns baldes, apesar de pagar R$ 40 de conta de água por mês. O repórter também acompanha a inauguração do trecho leste das obras da transposição do rio São Francisco. A população fez muita festa quando as águas do Velho Chico cobriram o leito do rio Paraíba, até então completamente seco.
O campo de Zaatari, na Jordânia, lembra uma prisão. Ali vivem 80 mil sírios em área protegida por cercas elétricas e sem perspectiva de sair dali. O "Profissão Repórter" desta quarta (10), conta a história de pessoas que tentam recomeçar a vida em outro país. A repórter Nathalia Tavolieri teve acesso ao campo de refugiados sírios mais populoso do Oriente Médio. O campo de Zaatari, na Jordânia, lembra uma prisão. Os oitenta mil sírios vivem na área protegida por cercas elétricas. Sem nenhuma perspectiva de sair dali, os moradores transformaram o campo numa cidade. O Brasil também é um país procurado por refugiados que decidem deixar seu país em busca de uma vida melhor. É cada vez maior o número de venezuelanos que cruzam a fronteira com o Brasil em busca de produtos de primeira necessidade. A grave crise política e econômica esvaziou as prateleiras dos mercados e encheu as ruas de manifestantes contra o presidente Nicolás Maduro. Nas lojas brasileiras da fronteira, os compradores chegam com grandes quantidades de caixas e sacos cheios de bolívar, a desvalorizada moeda venezuelana. Em São Paulo, o repórter Victor Ferreira conheceu uma comunidade de 45 haitianos que moram numa ocupação no centro da cidade. Victor vai contar como foi a jornada deles para chegar ao Brasil, os primeiros anos de adaptação e a conquista do emprego.
No programa desta quarta (17), nossa equipe mostra o estado da BR 319, que liga Manaus ao sul do Amazonas, e da BR 163, no Pará. A BR 319, uma das estradas mais precárias do Brasil, liga a capital Manaus ao sul do Amazonas. Tem quase 700km sem nenhuma cidade, nenhum posto de gasolina e nenhum apoio para quem precisa se aventurar por ela. O "Profissão Repórter" desta quarta (17) vai fazer a travessia desta estrada e da BR 163, no Pará. As duas vias estão entre as mais difíceis do Brasil. A repórter Daniele Zampollo começou a percorrer esta estrada numa Kombi, mas não foi muito longe. Nossa equipe de reportagem seguiu em frente e passou uma noite no atoleiro. Todos sujos de lama, molhados e com frio. O motorista conhecido como Seu Sabá não conseguiu vencer os atoleiros da estrada. Desistiu da viagem depois de 200 quilômetros. Já o repórter Victor Ferreira contou quase duzentos caminhões carregados de soja parados na BR 163, na altura da cidade de Trairão, no Pará. A chuva deixa intransitável um trecho de 35 quilômetros da estrada. As carretas patinam ou atolam na rodovia sem asfalto. Parado a espera de ajuda, estava o casal Edson e Euglênia. Cada um viaja numa carreta. Na sua última reportagem pelo "Profissão Repórter", Victor mostra como é esse casamento vivido na estrada e a decisão do casal de motoristas de não ter mais uma casa.
O programa desta quarta (24), foi ao Maranhão, ao sul do Pará e Mato Grosso, regiões de conflito agrário entre fazendeiros, índios e pequenos produtores. Nesta semana a chacina que vitimou 9 lavradores de Colniza, no Mato Grosso, completou um mês. Eles foram torturados e mortos por um grupo de mascarados. O repórter Guilherme Belarmino mostra que o local do crime ainda está do jeito que as vítimas deixaram, mas as famílias fugiram de lá. A viúva de Fabio Rodrigues dos Santos vai precisar da ajuda do cunhado para cuidar das 4 filhas. "A minha mãe sempre fala assim: agora vocês não têm pai. Aí vocês têm que obedecer sua mãe e continuar...", disse Laiane, de 12 anos, a filha mais velha de Fábio. No ano passado, sessenta e uma pessoas foram assassinadas no Brasil em disputas por terra, o maior número dos últimos 14 anos. Os repórteres Caco Barcellos e Nathalia Tavolieri estiveram no sul do Pará onde o conflito agrário envolve fazendeiros, pequenos produtores e religiosos da Comissão Pastoral da Terra. Doze anos depois do assassinato da irmã Dorothy, a tensão ainda é grande. Em Viana, no Maranhão, a repórter Mayara Teixeira conta como foi o ataque aos índios Gamela no dia 30 de abril. Três agricultores e 22 índios ficaram feridos, um deles quase teve a mão decepada.
Nossa equipe acompanhou a rotina de shows da dupla Simone e Simaria, da cantora Marília Mendonça e de cantoras ainda desconhecidas que tentam a sorte neste mercado milionário. O Profissão Repórter da próxima quarta (31), vai mergulhar no universo sertanejo feminino e mostrar os bastidores dos shows e da vida da dupla Simone e Simaria e da cantora Marília Mendonça. O repórter Caco Barcellos esteve nos bastidores de um grande show de Simone e Simaria em Manaus. Nos deslocamentos de uma cidade para outra com a dupla, elas falaram da vida difícil que o pai garimpeiro teve, do começo da carreira em bandas de forró e das transformações que a fama trouxe. As irmãs estão se mudando para Goiânia e nos mostraram as casas onde vão morar. Elas também falaram dos temas "sofrência" tão comuns na música sertaneja. Edição do dia 30/05/2017 30/05/2017 11h21 - Atualizado em 30/05/2017 11h22 Profissão Repórter mostra o sucesso das mulheres no mercado sertanejo Nossa equipe acompanhou a rotina de shows da dupla Simone e Simaria, da cantora Marília Mendonça e de cantoras ainda desconhecidas que tentam a sorte neste mercado milionário. FACEBOOK O Profissão Repórter da próxima quarta (31), vai mergulhar no universo sertanejo feminino e mostrar os bastidores dos shows e da vida da dupla Simone e Simaria e da cantora Marília Mendonça. O repórter Caco Barcellos esteve nos bastidores de um grande show de Simone e Simaria em Manaus. Nos deslocamentos de uma cidade para outra com a dupla, elas falaram da vida difícil que o pai garimpeiro teve, do começo da carreira em bandas de forró e das transformações que a fama trouxe. As irmãs estão se mudando para Goiânia e nos mostraram as casas onde vão morar. Elas também falaram dos temas "sofrência" tão comuns na música sertaneja. Veja uma prévia abaixo: Já a repórter Mayara Teixeira acompanhou uma turnê da cantora Marília Mendonça que faz 25 shows por mês. Marília compõe desde a
Em presídio do Piauí, há baratas na caixa d´água, esgoto dentro das celas e dezenas de ratos nos corredores. Em outro, um surto de sarna atingiu 150 detentos e até o diretor do presídio. O Profissão Repórter desta quarta (7), vai mostrar as péssimas condições das cadeias no Brasil. Em presídio do Piauí, há baratas na caixa d´água, esgoto dentro das celas e dezenas de ratos nos corredores. Em outro, um surto de sarna atingiu 150 detentos e até o diretor do presídio. Já em Natal, no Rio Grande do Norte, visitamos o IML (Instituto Médico Legal), que não comporta mais tantos mortos. Os corpos são deixados no pátio, sob um sol de mais de 30 graus. Também visitamos um presídio em Halden, no sul da Noruega, onde há mais funcionários do que presos e as celas são fechadas apenas à noite. A repórter Nathalia Tavolieri esteve na penitenciária de segurança máxima considerada a mais humanizada do mundo Lá, há condenados por tráfico de drogas, homicídio, estupro e roubo. As celas são individuais e só são trancadas à noite. Homícídios triplicaram no RN nos últimos dez anos A repórter Mayara Teixeira acompanhou o trabalho dos agentes penitenciários do presídio de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte. Em janeiro, 26 presos morreram numa rebelião provocada pela rivalidade entre duas facções. Antônio Filho é agente penitenciário há 15 anos e diz que já foi refém numa rebelião. "Me colocaram no telhado lá e eu só vi a morte, todo dia, até me liberarem. Foi o trauma que ficou pra mim", disse Antônio. Nos últimos dez anos, a taxa de homicídios subiu de 13,5 para 48,6 por 100 mil habitantes no Rio Grande do Norte. O IML de Natal não comporta mais tantos mortos. Mayara registrou a imagem de vários corpos deixados no pátio do IML, sob o sol e um calor de mais de 30 graus. Ratos e sarna no Piauí e na Bahia Metade das mortes que ocorrem dentro do sistema penitenciário é causada por doenças como HIV, sífilis e tub
Nossas equipes viajaram ao interior da Bahia para acompanhar a rápida transformação de Sento Sé, uma cidade que fica às margens do rio São Francisco e no pé da Serra da Quixaba. O Profissão Repórter da próxima quarta-feira (14), vai mostrar o nascimento de um garimpo. Nossas equipes viajaram ao interior da Bahia para acompanhar a rápida transformação de Sento Sé, uma cidade que fica às margens do rio São Francisco e no pé da Serra da Quixaba. É nesta serra que há dois meses foi descoberta uma jazida de ametista. Donos de restaurantes, comerciantes, ferreiros, todos foram atrás do dinheiro dos garimpeiros. Os preços estão inflacionados. Há vendedores que faturam quase mil reais por dia. Cerca de oito mil pessoas correram para o novo garimpo em busca de riqueza. O repórter Erik von Poser mostra quem são esses aventureiros que estão deixando para trás emprego e família para viver em acampamentos improvisados. Erik passa a noite no alto da serra na companhia de seu Chico, um agricultor de 74 anos que há mais de um mês deixou a lavoura e passa seis horas por dia cavando a terra. O repórter Estevan Muniz conheceu uma das escavações. Dez metros abaixo da terra ele acompanha o sacrifício de jovens garimpeiros que convivem o tempo inteiro com o medo e o risco de ficar soterrados. Estevan seguiu o caminho das ametistas retiradas da serra. O garimpo atraiu chineses e indianos que passam o dia negociando o valor das pedras.
Um em cada quatro está desempregado no Brasil. Entre aqueles que têm entre 14 e 24 anos, o índice das taxas trimestrais subiu de 20%, em 2015, para 27,2%, em 2016. Durante dois meses, as equipes do Profissão Repórter registraram a luta dos jovens para entrar no mercado de trabalho. Um em cada quatro está desempregado no Brasil. Entre aqueles que têm entre 14 e 24 anos, o índice das taxas trimestrais subiu de 20%, em 2015, para 27,2%, em 2016. A repórter Eliane Scardovelli viu de perto todas as etapas de um processo de seleção de trainees de uma grande empresa multinacional. A proporção era de mil candidatos por vaga. Depois de várias entrevistas e dinâmicas de grupo, os gestores da empresa escolheram os jovens que vão ganhar um salário de R$ 6500 por mês. A repórter Nathalia Tavolieri conheceu jovens de baixa renda que fazem um curso profissionalizante de administração. Eles são preparados para dar os primeiros passos no mercado de trabalho. Participam até de simulações de entrevistas de empregos. Nathalia registrou uma seleção real de trabalho com a jovem desempregada Patrícia Borges. Marleyse Morais não tem nenhum trabalho registrado em carteira, mas batalha em três atividades diferentes. A repórter Danielle Zampollo vai mostrar a correria desta jovem empreendedora da periferia de São Paulo que já é responsável pelo sustento de sua família.
Mais da metade da população brasileira está acima do peso. O esforço para emagrecer e fugir das críticas da família é comum, assim como a solidão entre os jovens obesos. Por outro lado, há um mercado da moda para modelos fora do padrão. O estudante de administração Rogi Cezarino tem 29 anos e muita dificuldade para lidar com as tarefas básicas por causa do seu peso. Com 208kg tudo fica muito difícil: ir ao banheiro, pegar ônibus, sentar na cadeira da faculdade e comprar roupas. “Muitas vezes ouço as pessoas dizerem que se assustam comigo. Não ser aceito em espaços machuca. Quando me olho no espelho, não me sinto o feio que a sociedade diz. Eu me sinto bonito, e às vezes nem me sinto gordo”, conta. Rogi jogava no time de futebol americano de Vila Velha, no Espírito Santo. Mas há dois anos desistiu e, depois disso, teve uma depressão. Foi aí que começou a engodar: “Às vezes eu quero me isolar, muitas vezes eu não saio. Fico quietinho em casa porque aqui sei que tô protegido”. Fernanda da Silva Oliveira quer emagrecer 20kg até o Natal. Ela é professora e deixou o emprego há dois anos, quando a segunda filha nasceu. Ela tem que lidar com as constantes críticas do marido, Hermínio: “Ele adora me zoar, não só eu... Fala que é tudo chupeta de baleia”. Hermínio conta sua versão: “Eu brinco assim, mas não tem maldade. Não é bullying. Ela inventou de usar biquíni e eu falei que não dá. Uma mulher desse tamanho vai usar biquíni? Ficou feio pra caramba”. Fernanda pesa 90kg e quer chegar aos 70kg: “A sociedade tem um papel muito importante na minha vontade de emagrecer, porque eles cobram muito isso da gente. Eu não tô fazendo só pelos outros, tô fazendo pra eu me sentir melhor, mais bonita”. Aceitação da própria imagem Akeen dos Santos sofreu com o preconceito quando era mais novo: “Tive uma infância bem conturbada por ser gordo e sofri bastante com isso na escola. Era muito apelido, m
Paraíba tem o primeiro cultivo legal de maconha para uso medicinal. Grupos defendem a legalização no combate contra o tráfico de drogas. O uso da maconha e a discussão sobre a legalização são assuntos polêmicos no Brasil. A maconha é a droga mais consumida no país. O primeiro cultivo legal para uso medicinal do país acontece na Paraíba. A Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança (ABRACE) é a única no Brasil que produz óleos a partir da maconha para tratamento de várias doenças, com autorização da Anvisa. O plantio foi autorizado pela Justiça Federal. Químicos, farmacêuticos e agricultores trabalham seis meses no processo de produção até chegar ao óleo de cannabis. A ABRACE está fazendo testes com o THC, a substância da maconha que tem efeito psicotrópico, e que ainda não é regulamentada pela Anvisa. Pessoas com mal de Parkinson têm procurado a associação para tomar o extrato de THC. Frederico Waclawovsky faz parte de um grupo de médicos que estuda o uso da cannabis como remédio: “A gente está tendo resultados muito positivos. A gente solicita que as medicações vigentes não sejam descontinuadas. Esse é um tratamento em conjunto”. A Associação Brasileira de Psiquiatria não reconhece o componente THC da maconha como medicamento. “O único que tem ação medicinal é o canabidiol, porque ele tem o efeito tranquilizante e não afeta diretamente as funções neuronais. O delta 9 TCH acaba antecipando o início da esquizofrenia, uma doença grave em psiquiatria. Tudo isso já está rastreado cientificamente”, afirma Itiro Shirakawa, da Associação Brasileira de Psiquiatria. Sheila Geriz e Júlio Pinto Neto usam o óleo de cannabis no filho Pedro, que tem crises de convulsão, e comemoram a melhora do filho. A fisioterapeuta do menino, Thaís Andrade, também vê avanços: “Ele chegava muito sonolento, não conseguia fazer a fisioterapia, chegava muito irritado e tinha crises durante a sessão. Depoi
A Prefeitura do Rio diz que o número de moradores de rua triplicou em 3 anos. Na capital paulista, há entre 20 mil a 25 mil moradores de rua. É cada vez maior o número de pessoas que moram nas ruas das duas maiores cidades do Brasil: São Paulo e Rio de Janeiro. No Centro do Rio de Janeiro, 60 pessoas dormem na calçada da Defensoria Pública. Segundo a Prefeitura, o número de moradores de rua triplicou na cidade em três anos e subiu de cinco mil, em 2013, para quase 15 mil em 2016. Muitas dessas pessoas são trabalhadores e outras desempregadas. Carlos Manoel Gomes, de 28 anos, está no Rio de Janeiro há três meses e dorme nas ruas. Para fazer a barba e escovar os dentes, ele usa o banheiro do aeroporto. No local, há vários moradores de rua que fazem o mesmo. O café da manhã fica a dois quilômetros do aeroporto, no Largo da Glória. Carlos procura emprego e também o pai. Sua família viveu na cidade até 2001 e depois da separação, ele e a mãe foram morar no Rio Grande do Sul. Ele trabalha desde os 18 anos e teve cinco empregos com carteira assinada. Um deles, em um frigorífico que pertence a JBS, grupo envolvido nos escândalos de corrupção investigados pela Lava Jato. Na capital paulista, há entre 20 mil a 25 mil moradores de rua e 3% são crianças. Enquanto a população de São Paulo cresce, em média, 0,7% ao ano, o número de moradores de rua aumenta 4,1%. Tamires Silva mora há oito meses em uma praça no Centro de São Paulo com os dois filhos, Alef de dois anos e Tainá de quatro, e está grávida do terceiro. Ela trabalhava em uma confeitaria e morava com a mãe. Desde novembro, está desempregada. Tamires não conta porque saiu de casa. Hoje, as crianças tomam banho de água gelada em um banheiro do metrô. A maioria dos pertences da família foram doados. Ações na Cracolândia Na manhã de um domingo, dia 21 de maio, a polícia realizou uma operação para prender traficantes que atuavam na Cracolândia, no Centro d
A população negra ainda sofre com ataques racistas no dia a dia. São histórias de agressão que acontecem no transporte público, no trabalho, nas tarefas diárias e no esporte. O goleiro Aranha, um dos principais ídolos da Ponte Preta, foi vítima de um caso de racismo que teve muita repercussão e marcou sua carreira. Em 2014, quando era goleiro do Santos, integrantes da torcida do Grêmio o chamaram de macaco. Na ocasião, o time foi excluído da Copa do Brasil e condenado a pagar multa de R$ 50 mil. Para o jogador, esse fato marcou sua carreira: “Hoje, infelizmente, quando alguém pesquisa sobre goleiro Aranha, aparece, imagens, vídeos e matérias sobre esse assunto”. Ainda hoje, Aranha sofre com ataques racistas. Recentemente, depois de um jogo contra o Bahia, pelo menos dois torcedores publicaram ofensas racistas contra ele. Um dizia: “Aranha preto, tem que voltar pra senzala”. O outro: “macaco volta pra jaula, preto gorila”. “Às vezes, na internet, o pessoal tá meio escondido ou acha que tá escondido atrás de um perfil falso, se sente seguro atrás de uma tela de computador”, afirma o goleiro. Em 2014, Aranha ganhou um prêmio da Secretaria de Direitos Humanos, que reconheceu a coragem do goleiro para enfrentar o preconceito e denunciar os atos de racismos dentro do futebol: “Esse é o meu troféu mais importante. Antes do dinheiro, antes da fama, antes de qualquer coisa, vem a humanidade, por isso esse prêmio é o mais importante”. No vídeo acima, o atleta conta mais sobre os vários episódios de racismo que já passou. Violência no dia a dia Imagens de celular mostram os irmãos Denis e Danilo Evangelista sendo arrastados por policiais ferroviários e seguranças que trabalham na estação Barra Funda da CPTM, em São Paulo. A confusão começou por volta das 22h, depois que Denis tentou usar o banheiro da estação, que já estava fechado: “Eu expliquei que estava muito apertado, que precisava ir ao banheiro e ele
Aumento da violência gera reflexos nos hospitais do Rio de Janeiro Médicos dizem que as vítimas têm sido atingidas por armas mais potentes. Nossa equipe acompanhou o plantão no Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias e no Hospital de Traumas de São Gonçalo.
LGBTs lutam por respeito na música, esporte e no trabalho Rico Dalasam, primeiro rapper assumidamente gay, já sofreu ataques na internet. No esporte, o "Unicorns Futebol Clube" e "Bulls" são times exclusivamente gays que nasceram da necessidade de fugir da homofobia típica do ambiente. E no mundo corporativo, gays evitam revelar sua identidade sexual para fugir do preconceito.
Dois anos após chacina de Osasco, parentes de vítimas mantém medo Foram executadas 23 pessoas. Sobrevivente que levou 6 tiros tem 3 balas alojadas e espera Justiça. Há dois anos, no dia 13 de agosto de 2015, encapuzados executaram 23 pessoas e feriram mais sete em um intervalo de duas horas em ataques ocorridos em Osasco e Barueri, na Grande São Paulo.
Deficientes visuais e auditivos mostram dificuldades e superação Menino de dois anos começa a ouvir após implante coclear. Marido e mulher usam o tato para se comunicar. Atualmente, no Brasil, há cerca de 6,5 milhões de deficientes visuais e quase 10 milhões de deficientes auditivos. Os números, ainda que expressivos, não são suficientemente capazes de demonstrar o que é a realidade para essas pessoas. A síndrome de Usher é uma doença rara e genética, que leva a perda parcial ou completa da visão e também da audição. Na represa Guarapiranga, em São Paulo, um grupo ensina portadores dessa doença a velejar. O aposentado Nelson Cordeiro e a vendedora Shirlei Caetano participam das aulas e adoram a experiência. Ele usa um aparelho auditivo e consegue ouvir alguns sons, mas não tem quase nada da visão. A síndrome afetou a visão, a audição e o olfato de Shirlei, que ainda escuta alguns sons com a ajuda de um aparelho. Carlos Jorge não enxerga nada e não aprendeu a falar porque perdeu a audição ainda criança. Para entender o que as pessoas dizem, ele sente os sinais de libras com a mão. A esposa dele, Claudia Sofia, também não vê quase nada e escuta muito pouco com a ajuda de um aparelho. Ela usa uma técnica de comunicação chamada tadoma, na qual coloca os dedos no rosto da pessoa que está falando e, assim, consegue compreender o que ela diz. “A tadoma é uma técnica que, de acordo com a habilidade de cada pessoa, possibilita compreender através da articulação e da vibração da voz. Eu estava desesperada para me comunicar com a minha família”, explica Claudia, que é coordenadora do Grupo Brasil. O casal mora sozinho e, quando vai fazer algo na rua, conta com a ajuda de uma intérprete. Implante coclear Scheila Alves, de Itajaí, Santa Catarina, chegou a São Paulo com a esperança de mudar a vida do filho Ruan, de dois anos, que recebeu um implante coclear. Durante a cirurgia, uma prótese foi instalada na par
Lei autoriza aborto em caso de estupro, risco de vida e feto anencéfalo. Mas quem precisa interromper a gravidez enfrenta diversos problemas. Em casos de estupro, basta a decisão da mulher para que se tenha acesso ao aborto no Brasil. Segundo uma norma técnica do Ministério da Saúde, o hospital não pode exigir nenhuma autorização judicial, boletim de ocorrência ou exame de corpo de delito para realizar o aborto. Além dos casos de estupro, a lei autoriza o aborto quando a mãe corre risco de vida na gestação ou quando está grávida de anencéfalo. Mas a realidade das mulheres que passam por isso é bem diferente. A jornalista Marcelle Souza, que trabalha com a revista Galileu, fez um estudo sobre o tema: “Fiz um levantamento de dados de estupro e de aborto no Brasil e percebi que o Acre é o estado com maior proporção de estupros do país e quase não fez aborto nos últimos anos”. Em 2016, foram feitos dois abortos legais entre 443 estupros registrados. No Acre, segundo o Ministério da Saúde, a incidência de estupros é quase cinco vezes maior que a média nacional. Na capital Rio Branco, há três hospitais que fazem atendimento à mulher. Além deles, existem dois lugares que elas podem procurar: o Centro de Referência em Assistência Social e a Delegacia da Mulher. Na prática, a mulher que precisa desse tipo de assistência não consegue ajuda tão fácil. O Profissão Repórter esteve nesses lugares e, com a ajuda de Marcelle, que usou um microfone escondido, tentou descobrir como é o atendimento. Em todos os lugares houve recusa. No Centro de Referência, por exemplo, foi informado que era necessária uma determinação judicial. Na Delegacia da Mulher a informação é que é preciso registrar ocorrência, ser ouvida pela delegada e ter uma autorização judicial. A lei garante que não é necessário nem boletim de ocorrência, nem de autorização do juiz. “Eu acho que é necessário para amparar o que ela vai fazer depois.
Noventa mil pessoas passam pelo Terminal Tietê, em São Paulo. Profissão Repórter seguiu viagem com alguns desses passageiros. O Terminal Tietê, em São Paulo, é a maior rodoviária da América Latina. Por lá, passam 90 mil pessoas por dia. São 89 plataformas, três mil ônibus levando e trazendo passageiros, mais de mil destinos para 21 estados, cinco países. O Profissão Repórter conta histórias que motivam essas viagens: um casamento, um encontro, um recomeço. Depois de 15 anos morando em São Paulo, Jalmir Góes de Aguiar decidiu voltar para casa em Ilhéus, na Bahia. Ele saiu da terra natal para jogar futebol. Passou por times de Brasília, Rio de Janeiro e, por último, Santo André, na Grande São Paulo. Depois, foi trabalhar em obras, mas hoje está desempregado: “Tô voltando pelas dificuldades de trabalho aqui. Tô desempregado, o aluguel é muito caro”. Outros 14 passageiros estão no ônibus que levam Jalmir e sua família para Ilhéus. São 28 horas de viagem. Já a dona de casa Maria Paiva Santos foi com a família, incluindo a netinha especial, passear em Teresina, no Piauí, e rever a família. Ela perdeu uma irmã recentemente e quer passar um tempo com a mãe. Com ela, no ônibus, estão 18 passageiros. A viagem dura três dias. Há 23 anos, Inácio e Francisca Sobreira viajam dois mil quilômetros de ônibus, de São Paulo até Cedro, no Ceará, para trazer produtos e vender em São Paulo: doce de leite, feijão, queijo coalho, rapadura, manteiga. Vitória de Jesus vai para o interior de São Paulo com os três filhos pequenos: Ágatha, Wellington e Kennedy, de apenas 24 dias. Ela estava fugindo de casa, cansada do marido que bebe demais. "Não tive tempo de pegar quase nada pra mim. Só pensei nas crianças", diz. O fotógrafo Tiago Brito chegou ao Terminal Tietê para recepcionar uma pessoa. Nas mãos, flores e um ursinho: “Vou fazer um lindo pedido de namoro agora, para uma pessoa que está vindo de Montes Claros, Min
Quarenta e duas pessoas morreram nos dois naufrágios. As histórias dos sobreviventes e a negligência das autoridades são os destaques do programa.
Crianças e adolescentes passam anos à espera de adoção. Muitos chegam aos 18 anos sem nunca ter encontrado uma família. Para reverter essa situação, uma campanha na internet mostra os adolescentes que sonham com a adoção.
O Profissão Repórter acompanhou a história que foi presa por tráfico de droga, mas conseguiu a tornozeleira eletrônica para cuidar de quatro filho, no entanto, ela não pode sair de casa. No RN, um deputado foi preso por desvio de dinheiro público, mas graças à tornozeleira, segue com o mandato e pode viajar todo o país.
Familiares procuram por conta própria pessoas desaparecidas. Conheça histórias de pais, filhos e familiares que fazem essa busca.
Feminicídio é o crime de ódio que mata oito mulheres por dia no Brasil. O Profissão Repórter mostra histórias de assassinatos, violência e relatos de quem sobreviveu e vive com medo.
Repórteres mostram a diversão dos jovens na periferia de Brasília, Belo Horizonte e São Paulo.
Profissão Repórter acompanhou a fé de pessoas no Círio de Nazaré, em Belém, no santuário de Nossa Senhora Aparecida e no dia de Ashura, na Grécia.
Leilões colocam à venda imóveis de quem não consegue pagar dívida. A partir da 3ª parcela atrasada, banco pode retomar o imóvel financiado. No ano passado, o número de imóveis retomados subiu 80%.
Movimentos sociais por moradia ocupam terrenos e prédios em São Paulo. O Profissão Repórter mostra como é o início de uma ocupação, a rejeição dos vizinhos e o temor de ter que abandonar uma ocupação depois de 10 anos.
Programa retrata a luta de pacientes com câncer que tentam retomar a vida.
Uma experiência inédita: 140 participantes, 70 reportagens inscritas e 10 duplas selecionadas para um laboratório de uma semana na redação do Profissão Repórter. Dez histórias com os diferentes olhares de estudantes de comunicação e repórteres comunitários, que mostram retratos e problemas do Brasil.
Um ano depois da queda do avião da Chapecoense o Profissão repórter mostra como o clube de futebol e os parentes das vítimas tentam se recuperar da tragédia.
Programa trata sobre trabalho escravo e as condições precárias de diversos trabalhadores rurais e urbanos.
Os números sobre gravidez precoce na adolescência mostram uma realidade dura para as jovens mulheres. Uma em cada 5 crianças no Brasil é filha de adolescentes entre 10 e 19 anos.
O Profissão Repórter aborda a vida sexual na terceira idade e mostra que os idosos estão deixando a prevenção de lado
De um lado, hospitais cheios e pacientes esperando por atendimento. Do outro, muitos brasileiros querendo ser médico e recorrendo a faculdades em países vizinhos.E também uma polêmica, o governo está suspendendo por três anos a autorização para novos cursos de medicina.