Em presídio do Piauí, há baratas na caixa d´água, esgoto dentro das celas e dezenas de ratos nos corredores. Em outro, um surto de sarna atingiu 150 detentos e até o diretor do presídio. O Profissão Repórter desta quarta (7), vai mostrar as péssimas condições das cadeias no Brasil. Em presídio do Piauí, há baratas na caixa d´água, esgoto dentro das celas e dezenas de ratos nos corredores. Em outro, um surto de sarna atingiu 150 detentos e até o diretor do presídio. Já em Natal, no Rio Grande do Norte, visitamos o IML (Instituto Médico Legal), que não comporta mais tantos mortos. Os corpos são deixados no pátio, sob um sol de mais de 30 graus. Também visitamos um presídio em Halden, no sul da Noruega, onde há mais funcionários do que presos e as celas são fechadas apenas à noite. A repórter Nathalia Tavolieri esteve na penitenciária de segurança máxima considerada a mais humanizada do mundo Lá, há condenados por tráfico de drogas, homicídio, estupro e roubo. As celas são individuais e só são trancadas à noite. Homícídios triplicaram no RN nos últimos dez anos A repórter Mayara Teixeira acompanhou o trabalho dos agentes penitenciários do presídio de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte. Em janeiro, 26 presos morreram numa rebelião provocada pela rivalidade entre duas facções. Antônio Filho é agente penitenciário há 15 anos e diz que já foi refém numa rebelião. "Me colocaram no telhado lá e eu só vi a morte, todo dia, até me liberarem. Foi o trauma que ficou pra mim", disse Antônio. Nos últimos dez anos, a taxa de homicídios subiu de 13,5 para 48,6 por 100 mil habitantes no Rio Grande do Norte. O IML de Natal não comporta mais tantos mortos. Mayara registrou a imagem de vários corpos deixados no pátio do IML, sob o sol e um calor de mais de 30 graus. Ratos e sarna no Piauí e na Bahia Metade das mortes que ocorrem dentro do sistema penitenciário é causada por doenças como HIV, sífilis e tub