No dia do seu 40º aniversário, Carla (Lúcia Moniz) recebe da mãe (Helena Isabel) um vale para uma consulta com uma vidente (Marina Albuquerque). Jaime (Carlos Oliveira), o melhor amigo, está convencido de que o segredo para a felicidade está num bom perfil nas redes sociais.
Carla gosta de gatos. Zé Maria (Pedro Pernas) teve uma educação “canina”, o que quer que isso seja. Jaime ainda propõe avaliar o cadastro criminal de Zé Maria, mas quem cita Goethe e marca encontro em galerias de arte está acima de qualquer suspeita.
Fábio (Jorge Corrula) tem tanto rigor com o exercício físico como falta dele em relação à língua portuguesa. Obcecado com um estilo de vida saudável, este Adónis de Monsanto tem mais potencial como personal trainer do que como pretendente ao coração de Carla.
Júlio (André Nunes) é bibliotecário e, para vencer a timidez crónica, expressa-se quase exclusivamente através de Max, um irreverente boneco de ventríloquo com personalidade diametralmente oposta à pessoa que lhe dá voz.
Quantas histórias de amor não começaram com Manobra de Heimlich? Talvez poucas, mas a nossa Carla vê sinais em tudo. Salvador (Pedro Lamares) faz jus ao nome e liberta-a do sufoco e de uma morte quase certa.
Ricardo anda sempre com a cabeça no ar, não tanto por ser distraído, mas pela paixão que nutre por aeronaves. Se o sonho de Carla for passar todas as noites na Portela a ver passar os aviões, este pode ser o match perfeito.
Miguel conhece Carla e Jaime numa livraria, durante a apresentação de um livro. Um jantar com os três, transforma-se numa disputa bem-humorada pela atenção deste charmoso intelectual.
Maduro e apaixonado por dança do ventre, Augusto sabe conquistar o coração de uma mulher. Mas Carla insiste na matemática da vida, e com uma filha de 27 anos, ele parece ter mais anos do que aqueles que diz ter.
Hélder é simpático e afetuoso. A filha de 9 anos, pelo contrário, é ciumenta e tem acessos de raiva que embraçam o progenitor mais orgulhoso. Pelo meio, Carla reencontra uma amiga de longa data.
Marialva e amante da festa brava, Caetano já tentou seduzir a mãe de Carla, mas vira agora as atenções para a filha. Corajoso e sentimental, conseguirá este homem mais velho colocar a nossa solteira na arena da sedução?
A malapata de Carla não tem fim. Carla interessa-se por Pedro, mas ele não comparece ao encontro por um motivo de força maior: faleceu. No seu lugar, surge o irmão gémeo, Nuno. Um jogo de espelhos com final imprevisível.
Carla reencontra João, o antigo namorado com quem sonhou um dia casar. Reacendem-se o interesse e a paixão, mas será que ele ainda é o mesmo homem por quem Carla se apaixonou?
O regresso ao passado é um presente sem futuro. Os problemas com João são mais do que as expectativas e é possível que o Príncipe Encantado seja apenas mais um sapo.
Uma consulta ao médico para tratar um problema no pescoço pode vir a ser a cura para os males de amor da nossa Carla. Por vezes é tão importante escutar o coração, como a pessoa que está connosco na sala de espera do hospital.
Max faz da comédia a sua profissão. Atua todas as noites num bar e acredita que a graça nunca o abandona. Toda a mulher gosta de um homem bem-humorado, mas não será melhor cair em graça que ser engraçado?
As mensagens e as tentativas de encontro sucedem-se, mas não há maneira de o pretendente aparecer. Depois de mais uma tampa de Alberto, Carla aceita a companhia do empregado de mesa, ombro amigo nas sucessivas noites em que ficou pendurada.
Vítor é colega de Jaime na polícia. De dia é uma figura da autoridade; à noite prefere a submissão a um grande amor. Carla gosta da nouvelle vague; Vítor adormece quando ouve falar francês.
Carla enamora-se por António, um entregador de pizza que diz ser muito rico e fazer entregas apenas por vocação. Conseguirá este cavaleiro de scooter entregar à nossa solteira aquilo que ela precisa?
Tito leu todas as dicas de como impressionar uma mulher num encontro romântico. Peluches, serenatas, passeios de balão, picnics na relva são algumas das armas deste romântico incurável.
Vasco é um artista... literalmente um artista, é ator e leva o método muito a sério. Tão a sério que é incapaz de sair da personagem, mesmo em momentos de maior intimidade.
Lourenço é viajado, resolvido e solteiríssimo. Tudo o que Carla sonhou encontrar. O amor é alimento para a alma, mas, para Lourenço, a alimentação é mais importante que o amor.
Bernardo vive num apartamento luxuoso, rodeado de obras de arte. Charmoso, educado, cavalheiro, é o tipo de homem de quem todas as sogras gostam. As narrativas de viagem seduzem a nossa solteira, que já se imagina a viver naquele luxo.
Antes sair com todos os malucos do mundo do que com um homem casado. Este é o novo mantra da nossa Carla, o suficiente para que a sua psicóloga a considere definitivamente curada.