Às vezes a gente olha para um objeto, para uma pessoa, para uma casa. Às vezes a gente sente um cheiro, come uma comida, e é invadido por uma sensação boa. Uma sensação familiar, uma sensação de casa. Uma sensação de que aquela memória tem nome e endereço. Mas às vezes não. Às vezes a gente olha para uma coisa e intui que aquilo vai nos fazer bem. Ou desconfia que aquilo já fez bem em um passado distante. Foi isso que aconteceu numa quinta-feira, anos depois daquela memória da revista. E tudo que aconteceu depois, vem disso também.