É a coisa do: compre o carro do ano, o celular da moda, perca cinco quilos, encontre um amor, tenha três samambaias, um labrador e uma Alexa que a felicidade vem. Só que a gente corta para a realidade, e a felicidade não vem, né? Ou ela vem. Mas ela não vem pura. Ela vem junto com o boleto, com a fatura do cartão de crédito, com a DR, com a louça na pia, com a terra seca da samambaia que precisa regar – se não ela morre. Vem junto com a mania chata do outro na relação, que a gente tem que lidar, pq é uma pessoa – e não um avatar de rede social. Felicidade é percurso, mas tem sido vendida como mercadoria. E a gente tem caído nessa.