Ao amanhecer, ao largo de Faro, pescadores avistam um veleiro e descobrem o corpo de um homem vestido de forma estranha e atado ao mastro da proa. É Abel Santos um importante e conhecido advogado da cidade. Helena Ramos e Mário Justo da Polícia Judiciária (PJ) investigam o caso. Ernesto Santos, filho de Abel, recebe a notícia com indiferença, para estranheza dos inspetores. O Dr. Quintino, que dirige uma imobiliária que pretende implementar um empreendimento imobiliário de luxo na Ilha de Faro, ao receber a notícia da morte de Abel marca de imediato um encontro com João Seabra, construtor civil, para decidir os passos seguintes para a concretização do projeto, de forma drástica e eficaz. Mas todos os obstáculos ao projeto começaram com Zé Maria, um velho pescador e dono de um dos mais afamados restaurantes da ilha de Faro, que em consequência das suas convicções vê o seu restaurante destruído.
A PJ descobre que Marta é a rainha do sexo alternativo e sadomasoquista no Algarve e que só recebe pessoas selecionadas, normalmente muito ricos ou muito poderosos, mas Abel é uma visita regular. No entanto Abel aparece também envolvido em múltiplos negócios locais e entre os quais um grande empreendimento sobre o qual não há muita informação. A PJ segue uma linha de investigação que aponta para Marta como a responsável pela morte de Abel, deixando de lado o negócio, pois isso não é do interesse da região e nada leva a crer que haja alguma ligação entre uma experiência sadomasoquista e negócios imobiliários.