Arnaldo, Adelaide, Flávio, Silvino, Pedro, Renato e Marlene são os Bons Malandros. Golpistas da cidade de Lisboa que ocupam os seus dias em jogos de bingo e pequenos delitos. Através da Japonesa, uma luso-brasileira dona de um bar e cheia de artimanhas, a quadrilha é contratada para roubar 15 joias da Coleção Lalique, em exposição no Museu Calouste Gulbenkian. A quadrilha resiste em aceitar aquele que pode ser o golpe do século. Mas várias peripécias nas suas vidas vão fazer com que mudem de opinião: tudo isto porque os Malandros nunca visitaram um museu...
No dia do assalto, tudo se precipita. Pedro tem de vestir um fato de apicultor e Silvino fica preso na casa de banho. Arnaldo, ao ver que a polícia se aproxima, sai com as mãos no ar... Anos antes... Arnaldo envolve-se numa luta por causa de Maria Odette, a namorada de um amigo, e aí começa uma carreira de pugilista. Torna-se um sucesso regional e, meses depois, reencontra Maria Odette que apresenta agora um sotaque francês esquisito e é realizadora de cinema. Ela convida-o para ser figurante, ele aceita de caras!
Antes do assalto, os Malandros almoçam num restaurante finório quando dão pela falta de Adelaide: fugiu da cadeira de rodas e não quer participar no assalto! Anos antes... Adelaide trabalha nas ruas de Lisboa. Conhece Carlos num baile, homem com ma? reputação e por quem se apaixona. Adelaide acompanha-o nos seus crimes, enquanto se dedica à leitura do seu mapa astral. Depois de Carlos ir preso, Adelaide vai até ao Bar da Japonesa à espera de um tal Renato...
O assalto não corre como esperado. Pedro é interrompido por turistas japoneses e Flávio repara numa lavadora de janelas familiar... Zinita! Anos antes... Flávio não perde uma oportunidade para mostrar a sua intelectualidade, mas é um fracassado. Apaixona-se por Zinita e começa a trabalhar na empresa do sogro. Casa e tem uma filha, mas meses mais tarde é preso por desfalque... à empresa do sogro! Zinita abandona-o nesse momento, filiando-se nas FP 25, deixando para trás a família. É na prisão que Renato e Flávio se tornam amigos...
Pedro trabalha na DOPA e, juntamente com Flávio, vende ilegalmente material de escritório na sua garagem. Torna-se o Justiceiro por conseguir recuperar os produtos roubados às vítimas inocentes de Rafael da Madragoa, rufia e assaltante de fraca categoria que atormenta os vizinhos de Pedro. Mas quando é descoberto, Rafael promete estragar os planos de Pedro e Flávio e denuncia-os à polícia... O seu negócio ilegal é desmascarado, sendo o seu futuro incerto...
Silvino é neto da Dona Branca. Fã de bitoques, é um traquinas desde os dois anos. Levado para a tropa para se "endireitar" é condecorado e visto como um homem exemplar, mas fora de horas continua a meter-se em sarilhos e a roubar paióis. Parte para a América onde faz carreira como "Sylvain", um dos homens mais procurados pelo FBI. No regresso, torna-se campeão de bingo. Anos mais tarde... Os Malandros conseguem despistar a polícia e Silvino fica responsável pelas joias, mas Bitoque é capaz de tudo, até de traição...
Marlene é trapezista e Renato feirante. Vivem com os pais num circo e andam de terra em terra, de feira em feira. Desde miúdos que são apaixonados um pelo outro, mas quando o pai de Renato é assassinado, a mãe leva-o embora da companhia. Só a paixão por Marlene o faz regressar... Para fugirem juntos e viverem a vida de assalto em assalto, sem medo da morte, nem do perigo. Para eles só existe uma regra: Renato & Marlene.
O plano de assalto à Gulbenkian não corre como esperado, mas os Malandros conseguem ficar com as joias! Só que Silvino, egoísta, fica com elas e desaparece. A quadrilha só o volta a encontrar tempos mais tarde, vestido de polícia. Assim que se apercebem da presença dele, começam a persegui-lo, acabando por chamar a atenção de dois agentes da GNR. De repente, monta-se uma autêntica perseguição policial!