Há alguns meses, a influenciadora digital Sá Ollebar resolveu fazer um teste com o Instagram. Ao ver seu engajamento crescer depois de postar fotos de mulheres brancas, ela foi uma das primeiras a denunciar o racismo dos algoritmos que operam na plataforma. Apesar de assombroso, o experimento empírico de Ollebar é apenas a ponta desse iceberg chamado racismo algoritmo, que já fez vítimas no sistema carcerário e na fila do transplante de rim. Mas se o algoritmo é um modelo matemático, como pode ser acusado de ser racista, machista, capacitista e por aí vai? É isso que Luciana Barreto busca responder neste primeiro episódio do Entre Vozes. Para isso, ela conta com a ajuda do pesquisador Vinícius Wu, doutorando em comunicação social pela PUC-Rio, e do criador de conteúdo digital Ad Junior.