Em 1320, Portugal enfrenta uma guerra civil. D. Dinis, rei, intelectual e poeta, está em guerra com seu filho primogénito, Afonso IV, disputando a sucessão do trono. Afonso IV recusa a preferência do rei na escolha do filho bastardo, Afonso Sanches, como herdeiro legítimo. D. Dinis, casado com a rainha Isabel, tem uma relação extramatrimonial com Vataça, aia de sua mulher. As quais escondem um segredo: cuidam dos doentes de lepra, praga que atormenta o país. Ao mesmo tempo, Maria Afonso, monja e filha bastarda do rei, é vítima de violação e assassinato. O rei e seus súbditos descobrem o corpo abandonado de Maria Afonso. D. Dinis sofre a perda da infanta e procura conforto no seu honrado escudeiro, Lopo Aires Teles, pedindo-lhe que vá à procura do assassino da sua filha.
A morte de Maria Afonso desestabiliza o reinado de D. Dinis e permite a Afonso IV iniciar um possível golpe para conquistar o trono a seu pai. A notícia da morte da filha bastarda e a fragilidade do Rei espalham-se pelo reino, suscitando assim várias teorias de suspeição. O cavaleiro Lopo aceita missão do Rei para iniciar uma investigação sobre a morte da infanta. A rainha recebe a vista de dois misteriosos monges. Afonso IV espalha, por terras de Portugal, o seu nome como futuro herdeiro do trono. Beatriz, sua mulher, está grávida e visita a rainha. As duas estão empenhadas em terminar com a guerra entre pai e filho e conquistar a paz no reino. Nos aposentos, rebentam-lhe as águas e Afonso IV é informado do parto. Entretanto, o Rei toma conhecimento das invasões do filho. Confrontam-se. Afonso IV e sua mulher abandonam a corte. Na viagem, o filho de Afonso IV morre e este culpa o rei pelo sucedido.
Lopo agarra-se à investigação da morte de Maria Afonso, esta investigação assume uma grande importância para o Rei, pois a infanta escondia segredos vitais para o reino. A rainha Isabel quer construir uma casa de recolhimento para mulheres frágeis e que se encontram a viver momentos difíceis. É assim que conhece Flávia, prostituta e condenada à forca. Salva-a e leva-a consigo para a corte tornando-a sua criada e nova amante do Rei. Beatriz, destroçada, lança o filho morto de um precipício e discute com seu marido sobre um novo herdeiro. A perda do filho leva Beatriz a mudar de ideias e a desejar a morte do Rei, o qual sofre uma tentativa de assassinato e o ambiente na corte agita-se. O Rei exige a decapitação de quem o tentou matar. Afonso Sanches, filho bastardo do rei, tenta enforcar-se.
D. Dinis escreve um manifesto contra Afonso IV. Por sua vez, Afonso IV difunde pelo reino de Portugal que foi Afonso Sanches que planeou a tentativa de regicídio. Na sua investigação da morte da bastarda, o cavaleiro Lopo toma conhecimento da paixão incestuosa de Afonso Sanches. Empenhado em resolver o caso, Lopo descobre o ódio da rainha por Maria Afonso. Isabel encontra-se com Afonso IV e confessa-lhe que quer vê-lo como sucessor do trono de Portugal. Flávia é subornada por um membro do séquito de Afonso IV que lhe paga para trair o Rei. No mosteiro, onde vivia Maria Afonso, morrem estrangulados o capelão e a aia. Por quem? E porquê?
O Rei e a Rainha escondem um segredo que poderá ser muito complicado de gerir e trazer muitos problemas ao reino. O Rei descobre a razão dos passeios secretos da Rainha: a visita aos doentes de lepra. E ao vê-la abraçada aos leprosos teme pela sua morte. Lopo depara-se com o assassinato do Capelão e da ama e, de imediato, relaciona-os com a morte de Maria Afonso. O Rei está obcecado em exterminar as ambições ao trono de Afonso IV, pelo que entram em guerra. Discutem-se estratégias de ambos os lados. O filho de Lopo vê nesta situação a oportunidade de se estrear em batalha. Lopo não consegue impedi-lo. A guerra inicia-se, mas a presença da Rainha vai ser determinante para o desenvolvimento do combate.
Lopo chora a morte do seu filho morto no campo de batalha e decide vingar a sua morte. Isabel volta a encontrar-se com os dois monges. A Rainha e a sua aia Vataça preparam-se para mais uma das suas saídas para ajudar os mais necessitados, mas são surpreendidas pelo Rei, que desaprova este comportamento da Rainha. Ao interpelá-la sobre o que leva no regaço, surge uma resposta que é uma referência na Historia de Portugal: são rosas, Senhor. Mais tarde e frente a frente, o rei revela a Lopo que deixou o filho deste ir para a Guerra, apesar de saber que este poderia morrer. Ao tomar conhecimento do descontentamento de Lopo, Afonso IV aproveita a situação para tentar persuadi-lo a ser seu Chanceler. Nas hostes de Afonso IV, Gomes Lourenço movido pela ambição conspira para aumentar a tensão entre Afonso IV e D. Dinis. Lopo abandona a corte depois de se envolver com Vataça. No caminho de regresso a casa cai num emboscada. Lopo, cavaleiro corajoso, enfrenta o perigo.
Lopo diz ao Rei que sofreu um emboscada e acusa a Rainha de ser a mandante, facto que Isabel nega com veemência. Mas assim que se sente recuperado, Lopo prossegue a investigação sobre o assassínio da Infanta. Ao revistar os aposentos da bastarda no Mosteiro, Lopo descobre uma carta da Infanta dirigida ao Rei. Beatriz confidencia à Rainha que anseia que o seu marido conquiste o trono para que ela assuma o título de rainha, mas há algo que ela desconhece e que poderá mudar a sua vida para sempre. Lopo leva a carta da Infanta ao Rei, que a lê em silêncio. Para surpresa do cavaleiro, D. Dinis revela a Lopo que Afonso IV será rei. Pede-lhe que cesse a investigação sobre a morte de Maria Afonso, mas Lopo não obedece. Afonso IV prepara-se para tomar mais uma vila, mas os soldados e o juiz entregam-na sem luta, gesto de cobardia que o Rei vai vingar de forma bárbara!