A casa de partida desta viagem é Lisboa, a cidade natal de Branko que o músico e DJ explora acompanhado por um leque de convidados altamente improvável, que junta desde Slow J a Rodrigo Leão. Os pontos de contato entre a nova forma de viver a lusofonia e as mais clássicas tradições portuguesas dão o mote para esta série de viagens, onde Lisboa se mostra novamente como ponto de contato com o mundo.
Numa altura em que o mundo começa a descobrir Cabo Verde como uma verdadeira fonte inesgotável de ritmos, Branko parte em busca desta forma única de cruzar a tradição com a inovação que carateriza o arquipélago. Ritmos como o Funaná, Batuko e Tabanka são reinventados por uma nova geração, que encontra na língua crioula uma identidade e forma de expressão únicas. Ao visitar a Cidade da Praia e o Carnaval do Mindelo, Branko é convidado a desvendar as novas coordenadas musicais do arquipélago por músicos como Bitori ou Dino D'Santiago.
Lima é o centro urbano em que as culturas, ritmos e tradições dos Andes, da selva Amazónica e da costa peruana se encontram e se transformam, impulsionados por uma nova geração de criadores que vê nas suas raízes a receita para criar os ritmos eletrónicos do futuro. Branko parte à descoberta da capital peruana acompanhado por artistas como Dengue Dengue Dengue, Lucho Quequezana ou Matias Aguayo, que revelam uma cena musical, artística e gastronómica sem igual.
Branko parte em direção a Norte para conhecer Montreal, uma cidade com caraterísticas únicas que reúne em si o melhor que a Europa e a América do Norte têm para oferecer. Divididos entre o universo francês e inglês, músicos como Lunice ou Pierre Kwenders guiam Branko na neve à descoberta do que torna esta cidade tão singular, como a presença de uma enorme comunidade do Haiti e do Congo, que há sucessivas gerações deixam a sua impressão digital na vida cultural de Montreal.
São Paulo é a maior metrópole da América Latina e a maior cidade do mundo a falar português, concentrando dentro de si toda uma cena musical que joga pelas suas próprias regras. Numa altura em que ritmos como o Baile Funk assumem uma relevância sem precedentes na música urbana mundial, Branko vai ao encontro de artistas como João Parahyba, Tropkillaz ou MC 2K para embarcar numa viagem que parte dos ritmos tradicionais brasileiros para chegar às novas batidas da favela da Cidade Nova Heliópolis.
A imensidão de um país como a Índia, com uma cultura tão própria e diversa, resultou em algumas das mais interessantes experiências musicais ao longo da história e os dias de hoje não são exceção. Bombaim, o maior centro urbano do país, surge como o local onde as fortes raízes culturais da Índia vão ao encontro dos tempos modernos. É aqui que Branko se encontra com músicos como Nucleya, com quem explora o impacto que a música eletrónica, fortemente inspirada pela música tradicional, tem junto de uma nova geração de indianos que descobre novas formas de celebrar a sua cultura.
A Costa Oeste de África afirma-se cada vez mais no universo musical e a cidade de Acra surge como um dos mais estimulantes pólos de criatividade e inovação. À medida que a atenção do mundo recai sobre a capital do Gana, artistas como Okyeame Kwame, Gafacci ou Reggie Rockstone são os guias de Branko num mundo de ritmos onde o centenário e tradicional highlife anda de mãos dadas com aquilo que de mais fresco se faz nos mundos da música eletrónica e pop mundial.
Considerada por muitos como a capital da World Music, Branko viaja para Paris à descoberta de como a cidade se adapta aos novos movimentos musicais urbanos. Recebendo influências de literalmente todo o mundo, Paris está em constante reinvenção musical e encontra na sua enorme população de emigrantes uma fonte inesgotável de inspiração. Músicos como 2manydjs, Birdy Nam Nam ou Teki Latex levam Branko à descoberta de uma cidade onde as novas regras musicais e culturais são cada vez mais ditadas pelos subúrbios.