Obcecado por responder “afinal, o que querem as mulheres?” – pergunta formulada, e nunca elucidada, por Sigmund Freud, o criador da psicanálise –, André Newmann (Michel Melamed) é um jovem escritor às voltas com sua tese de doutorado em Psicologia. Sua dedicação é tanta, que a tese se mistura à sua vida, e vice-versa. Isso, porém, acaba por afastá-lo de sua mulher, Lívia (Paola Oliveira). Decidida, ela o abandona e dedica-se à sua primeira exposição individual.
A publicação da tese de doutorado do escritor e psicólogo André Newmann vira best-seller de grande sucesso e o autor começa a ser reconhecido como celebridade. E mais: sua vida e sua tese sobre os desejos femininos se transformam em um seriado de televisão estrelado por nada mais nada menos do que Rodrigo Santoro. Apesar de ter ao seu lado Tatiana (Bruna Linzmeyer), a russinha maluca, o escritor sente saudade de Lívia (Paola Oliveira) e precisa lidar com o fato de que sua ex-mulher está namorando o marchand Jonas (Dan Stulbach), o “homem-perfeito”.
Em hotel luxuoso, onde passa a morar, o escritor experimenta todos os gostos do feminino, em encontros mais ou menos desastrosos e cômicos, tentando preencher o vazio deixado por Lívia. Os excessos desse mergulho hedonista de bebedeiras e noites mal dormidas culminam em um “piripaque” no coração – André acaba sendo retirado de ambulância de um cabaré. No hospital, ele sonha com seu velório, onde reencontra todas as mulheres da sua vida e Freud, em uma espécie de acerto de contas em formato de musical.
No hospital, ele sonha com seu velório, onde reencontra todas as mulheres da sua vida e Freud, em uma espécie de acerto de contas em formato de musical. Ao acordar, o psicólogo tem a ideia de escrever outro livro, alterando o objeto de estudo: “afinal, o que querem os homens?”. A nova publicação, todavia, é um fracasso, o que o leva à falência e a voltar à casa de sua mãe. Mas um radialista almofadinha e sensacionalista convida André para apresentar o programa de conselhos amorosos: “André Newmann Show!”.
Numa noite em que vai ao cinema sozinho, o psicanalista conhece Sophia (Letícia Spiller), uma mulher despojada, sincera e que preserva a alegria de uma criança. Nessa mesma noite, os dois se entregam à paixão, mas não sem medos. Ao ver um anúncio do Instituto Beijamenta, que mede a compatibilidade entre casais, ela insiste em fazer o teste. Apesar de o resultado dar negativo, os dois decidem ficar juntos e formam uma família com o nascimento de Maria (Maria Alice Martins / Gabriela Carius).