Em sua coluna de estreia na CBN, Vera Magalhães analisa a 'presença ostensiva do Planalto' na campanha de Arthur Lira, do PP, à presidência da Câmara dos Deputados. Ela ressalta que o dinheiro de emendas tem sido liberado de maneira muito mais acelerada do que nos últimos dois anos, e completa: 'o relacionamento de Bolsonaro com o Congresso tem sido anti-institucional'. Vera analisa também em que medida a eventual derrota de Baleia Rossi e a crise com o DEM afetam Rodrigo Maia. 'Não soube costurar a própria sucessão', reflete.
Vera Magalhães afirmou que a vitória de Arthur Lira para a presidência da Câmara dos Deputados fez com que Rodrigo Maia ficasse isolado politicamente. Sobre o mandato de Lira, a comentarista acredita que já começou mal. 'Disse que estava vigilante e pregou independência, mas já fez o contrário ao descredenciar adversários', criticou Vera.
Vera Magalhães comentou a festa para 300 pessoas feita em Brasília para comemorar a eleição de Arthur Lira para a presidência da Câmara dos Deputados. Vera disse que, ao evitar oposição na Mesa Diretora, o deputado tentou mostrar poder ao bloco derrotado com um isolamento político. A comentarista também analisou o cenário para a eleição presidencial de 2022, como o fracasso político de Sergio Moro.
Pelo discurso do presidente na abertura do ano legislativo, nem pareceu que ele passou os últimos meses boicotando as medidas de distanciamento social. Vera Magalhães comenta que, de fato, ele passa a ter mais chances de implementar suas pautas, principalmente por causa da saída de Rodrigo Maia do comando da Câmara. E o presidente terá também outra aliada em cargo importante: a CCJ fica nas mãos da deputada Bia Kicis, que 'fez de seu mandato uma extensão do gabinete do ódio', segundo a comentarista.
Vera Magalhães comentou a repercussão negativa da possibilidade da deputada bolsonarista assumir o comando da Comissão de Constituição e Justiça. A jornalista afirmou que a escolha de Bia Kicis seria como uma chegada com 'pé na porta' depois da vitória de Arthur Lira para presidência da Câmara. A comentarista também falou sobre o futuro do DEM após saída de Maia do cargo. 'O partido diz que é contra extremismo, mas que pode apoiar Bolsonaro em 2022. Tem algo errado.' critica Vera.
Vera Magalhães criticou a relação que o DEM está estabelecendo com o presidente Jair Bolsonaro. A comentarista afirmou que o partido tinha condições de fortalecer uma possível oposição ao atual presidente em 2022, mas está indeciso com outros benefícios que uma união pode oferecer. Vera também analisou as consequências da flexibilização da Anvisa em relação ao registro de vacina contra a Covid-19. 'A questão está tão polarizada que leva a gente a desacreditar da Anvisa e do governo', diz a comentarista.
Vera Magalhães comenta os novos capítulos da novela envolvendo a defesa do uso da cloroquina. Em live nesta quinta-feira, o presidente Bolsonaro admitiu que a cloroquina pode ser um placebo, mas emendou que, por isso, 'ele não matou ninguém'. 'Ele falou como se não tivesse qualquer consequência a defesa que fez do tratamento precoce. Várias entidades médicas já disseram que não há tratamento precoce para Covid-19'. A analista destaca que os gastos com compra de remédios ineficazes podiam ter sido feitos em instrumentos de combate ao vírus. Bolsonaro também estaria incomodado com o apelido de 'capitão cloroquina' que colou na sua imagem.
O presidente afirmou, em live, que a cloroquina pode até ser um placebo, mas garantiu que 'não matou ninguém'. Vera Magalhães questiona: 'quantas pessoas acreditaram nas bravatas negacionistas do presidente e deixaram de tomar medidas de precaução?'. Ela comenta também que a pressa para garantir a Sputnik V vem do fato de Bolsonaro querer 'uma vacina para chamar de sua', para se contrapor a João Doria.
Vera Magalhães afirmou que a indecisão do Democratas em relação ao caminho político que vai seguir até as eleições presidenciais de 2022 pode causar prejuízos ao partido. A comentarista disse que há possibilidade de um apoio ao presidente Jair Bolsonaro, ao candidato Ciro Gomes e até de uma candidatura própria. 'Estava bem, na presidência do Senado e da Câmara, mas acabou mudando a política do partido' opina Vera.
Depois de entrevista com o presidente do DEM, ACM Neto, Vera Magalhães analisou o caminho de Rodrigo Maia longe do partido na tentativa de fazer oposição ao presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022. João Doria confirmou que fez um convite para que o ex-presidente da Câmara se filie ao PSDB, mas a comentarista afirmou que não é uma certeza que o partido chegará forte para as eleições. 'Doria ainda tem que convencer o partido de que é o nome ideal para presidência', ressaltou Vera.
Em entrevista ao Ponto Final CBN, ACM Neto afirmou que não pode carimbar nem descartar posição, e que o partido ainda não começou a discutir a próxima eleição presidencial. Ele também se disse 'muito sentido' com críticas de Rodrigo Maia, que já expressou vontade de deixar a legenda: 'sentimento de ingratidão'.
Vera Magalhães analisou a votação no Supremo Tribunal Federal sobre a suspeição de Sérgio Moro na condenação do ex-presidente Lula no caso do triplex do Guarujá. A comentarista acredita que a operação teve acertos e erros e o saldo é positivo. 'Esse processo no STF tem o poder de embaralhar todo cenário político para as eleição de 2022', disse Vera.
Vera Magalhães disse que os aliados do presidente Jair Bolsonaro não sabem o que esperar de Nunes Marques, ministro do Supremo Tribunal Federal indicado pelo presidente, que votou a favor da defesa de Lula em relação à liberação das conversas de Sergio Moro com procuradores da Lava Jato. A comentarista afirmou que o ministro tem o sangue do centrão e bolsonaristas estão esperando um sinal para decidir como vão agir em relação à atuação no STF. Vera também analisou as reuniões ministeriais convocadas pelo presidente sem a presença do vice, Hamilton Mourão. 'Bolsonaro tem uma mente quase infantil sobre política', diz a comentarista.
Vera Magalhães afirmou que os partidos de centro era a esperança de muitas legendas que pensavam em lançar candidatura própria para próxima corrida presidencial. A comentarista analisou as incertezas em partidos como PSDB e DEM e disse que o caminho mais longo é de quem quer ser o candidato do partido tucano.
Em entrevista ao Ponto Final, o senador afirmou que não há nada definido sobre o Orçamento de 2021, mas que ele vai estar aprovado até o fim do próximo mês. A maior dificuldade é contemplar um novo auxilio emergencial para a população sem renda na pandemia. Vera Magalhães disse que, pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, não haveria um novo auxílio, mas não há como escapar dessa necessidade. 'Já há uma pressão popular muito grande para essa criação, só tem que ficar de olho para ver de onde vão tirar', disse a comentarista.
Vera Magalhães fala sobre os movimentos dentro do 'bolsonarismo e associados'. Ela destaca que os últimos movimentos da esquerda e do centro acabaram facilitando a vida do presidente, mesmo em um momento de dificuldade extrema, com pesquisas mostrando baixíssima aprovação, pandemia descontrolada e com a economia comprometida, ainda sem horizonte de recuperação. Olhando para 2022, Bolsonaro tem algumas tarefas. O presidente terá que pensar em um novo auxílio para aumentar a popularidade, mas ele já está se mexendo no campo da política. A questão é o que fazer com o 'bolsorarismo raiz'?
Vera Magalhães analisou a entrevista do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, ao Ponto Final CBN. O governador tem o apoio de uma grande ala do PSDB para ser o representante na corrida presidencial de 2022 ao invés do governador de São Paulo, João Doria. A comentarista falou que a força que Eduardo ganhou nos últimos dias é mais representativa do que a influência de Doria, porque o partido foi até ele, ao contrário de Doria, que se ofereceu ao posto. 'O governador de São Paulo se antecipou em se declarar oposição ao governo em 2022 e esqueceu de articular com o PSDB', afirmou.
O governador do Rio Grande do Sul defendeu a construção de uma liderança que 'conduza o país de volta à sensatez' e confirmou que fará viagens a outras regiões do país para 'compartilhar experiências'. No entanto, Eduardo Leite ressaltou que ainda não é o candidato do PSDB à presidência da República e que pensar em um possível racha dentro do partido é 'prematuro'. Ouça a entrevista ao Ponto Final CBN.
Vera Magalhães criticou a fala do presidente Jair Bolsonaro, que exaltou o comprometimento com o futuro do país no período de ditadura militar. A comentarista afirmou que as consequências do golpe na economia deixaram o Brasil endividado por muitos anos e que não há nenhuma ação que compense todas as vidas perdidas e todas as perseguições. Vera também comentou a uma pesquisa que mostra o aumento da rejeição de Bolsonaro durante a pandemia.
Vera Magalhães analisou qual o maior fator de desgaste do governo do presidente Jair Bolsonaro até as eleições presidenciais de 2022. A comentarista afirmou que se o auxílio emergencial planejado pela equipe econômica só durar quatro meses, não vai ter influência nenhuma nas eleições. Nesse sentido, Vera disse que Bolsonaro vai ter que tomar a decisão de estender mais o novo auxílio e aumentar a dívida pública ou não usar como fator político para reeleição.
Vera Magalhães falou que o presidente Jair Bolsonaro tem essa pauta na cabeça desde a eleição e é quase exclusividade. A comentarista disse que Bolsonaro tem fetiche com o armamento total da população. 'Não sei qual o cidadão de bem que está vibrando com a possibilidade de ter até seis armar em casa', critica Vera.
A cientista política e especialista em segurança pública Ilona Szabó criticou as edições em decretos, feitas pelo presidente Jair Bolsonaro, que facilitam a posse de arma no país. A ação aumenta a quantidade de armas e de munição que a população civil pode ter em casa. A presidente do Instituto Igarapé disse que vai auxiliar na luta a favor da suspensão de decretos que facilitem a posse de armamento. Vera Magalhães falou que os decretos também fazem com que bandidos se armem mais do que já estão. A comentarista também falou sobre a intenção do governo Bolsonaro em incentivar a aquisição de um spray nasal de Israel que não tem eficácia comprovada contra a Covid-19.
Vera Magalhães fala da declaração de Bolsonaro que diz que o certo é retirar jornais de circulação. Após o arroubo de sinceridade, ele reconheceu que não pode. 'A democracia não permite que ele faça isso, apesar do seu desejo agora confesso de fazê-lo'. Ela acrescenta que o presidente vive de lançar factoides.
Vera Magalhães e Rodrigo Bocardi conversaram com o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes, sobre a vacinação no estado. Diante da falta de imunizantes contra a Covid-19, Mendes lembrou que a gestão do SUS é compartilhada entre União, estados e municípios e afirmou vontade de comprar a vacina localmente. Vera comenta também as aglomerações recentes, que contrariam as recomendações médicas ('no afã de achar que não vai ter outro carnaval pra pular, pode ser que realmente não haja') e diz, sobre a falta de articulação por mais vacinas, que Bolsonaro 'vive em um universo paralelo' e isso só é possível porque o Congresso é 'conivente e omisso'.
Vera Magalhães comenta os desdobramentos da prisão do deputado Daniel Silveira e o jogo de forças entre STF e Câmara. 'O que eles querem fazer como gesto em relação ao Supremo? Mostrar que o ato de Silveira não reflete a Câmara e mandar vídeos dele para o Conselho de Ética. Seria uma demonstração de boa vontade de que o caso não ficará impune'. Mas, ao que parece, STF não vai se contentar com isso.
Vera Magalhães falou sobre a possibilidade de o deputado Daniel Silveira ter feito o discurso atacando o Supremo Tribunal Federal como uma forma de tirar a atenção da Câmara dos Deputados em relação a pautas importantes, como o Orçamento de 2021. A comentarista acredita que a fala do deputado exaltando a ditadura militar não faz parte de nenhum plano elaborado. Vera disse que esse caso vai ser usado pelo Judiciário como exemplo de que crimes virtuais têm consequências reais. 'Os valentões que se elegeram fazendo arminha com a mão vão pensar duas vezes', afirmou a comentarista.
Vera Magalhães analisou o cenário político na Câmara dos Deputados depois de toda a repercussão da prisão do deputado Daniel Silveira. A comentarista questionou o silêncio do presidente Jair Bolsonaro em relação ao caso do apoiador dele em 2018. Vera disse que uma das maiores surpresas foi o partido Novo ter ido contra a prisão do deputado. A comentarista também falou sobre a expectativa de uma solução para que o governo anuncie um novo auxílio emergencial.
Vera Magalhães fala sobre a crise criada por Bolsonaro com a Petrobras, que mexe muito com a economia e com os mercados. Bolsonaro quer forçar o presidente da empresa, Roberto Castello Branco, a pedir demissão por causa do reajuste no preço do óleo diesel. Ela explica que Bolsonaro tem uma dívida eterna com os caminhoneiros. Vera Magalhaes destaca que não sabe em que Paulo Guedes está se fiando para se manter no governo. Ele se diz um liberal, mas hoje em dia está fazendo as vontades de um presidente que não é democrata e não é liberal.
Vera Magalhães falou sobre a sessão na Câmara dos Deputados que vota sobre a prisão do deputado Daniel Silveira. A comentarista afirmou que a fala deputado ao se defender do vídeo atacando o Supremo Tribunal Federal mostra que ele não se arrependeu do que fez. Vera também criticou a tentativa de interferência do presidente Jair Bolsonaro na Petrobrás por causa da alta no preço dos combustíveis.
Vera Magalhães fala sobre auxílio emergencial e as condições que estão sendo impostas para a retomada do benefício. O ministro Paulo Guedes está aproveitando a discussão do auxílio para tentar passar a PEC emergencial, que é do fim de 2019, e turbinando a ideia a desvinculação de receitas orçamentárias. As vinculações de recursos na saúde e na educação estão garantidas na Constituição. Vera Magalhães também fala da situação de Paulo Guedes no governo.
Vera Magalhães analisa a decisão da quinta turma do STJ de suspender a quebra de sigilo do senador no caso das rachadinhas. Para a comentarista, essa nova tendência do Judiciário representa um retrocesso. Vera também comenta o pedido do MP junto ao TCU para paralisar a troca de comando na Petrobras e fala sobre a aprovação da Anvisa para uso definitivo da vacina da Pfizer. 'Todos os fatos do dia caminham para uma mesma conclusão: falta ao governo brasileiro projeto, técnica e planejamento para suas políticas públicas', afirma.
Vera Magalhães comenta o cenário no entorno do ministro da Economia Paulo Guedes depois da intervenção do presidente Bolsonaro na Petrobras. "Não faltam motivos para ir embora. Ele busca, na verdade, é um motivo para permanecer no governo. E está rolando uma 'forçação de barra' em busca deste motivo".
Com a defesa da imunidade parlamentar, Câmara tenta dar resposta ao Supremo, que mandou prender o deputado Daniel Silveira (PSL). 'É Arthur Lira tentando ficar bem com aqueles que o elegeram', comenta Vera Magalhães. Ela acrescenta que a imunidade é importante, mas não pode ser biombo para o cometimento de crimes. Vera fala também sobre pesquisa acerca da popularidade das medidas recentes de Bolsonaro e sobre decisão do STF de permitir que estados e municípios comprem vacinas contra a Covid-19. 'O risco é Bolsonaro usar a decisão como um escudo, alegando que não tem mais nada a ver com isso', diz.
O novo presidente da Câmara é recordista em inquéritos, denúncias e processos e, com a PEC da imunidade parlamentar, está legislando em causa própria, afirma Vera Magalhães. Outro assunto do comentário é a logística - ou falta de logística - do Ministério da Saúde para organizar a distribuição de vacinas e o silêncio do governo federal em relação à marca de 250 mil mortos pela Covid-19: 'a gente institucionalizou o e daí?'.
Vera Magalhães analisa o levantamento. Comentarista destaca que a pesquisa traz de novidade o que as pessoas estão achando da economia. Um dado muito significativo é relativo à inflação. 95% dizem que já sentiram impacto do aumento do preço no dia a dia. 'Isso costuma ser fatal para qualquer governante', avalia. Vera destaca ainda a percepção dos brasileiros em relação ao auxílio emergencial.
Vera Magalhães critica a postura de Bolsonaro diante da pandemia de Covid-19. Ontem, o presidente citou uma pesquisa que mostra efeitos colaterais de máscaras em crianças, 'com total falta de compromisso'. Comentarista também destaca que 'toda a estabilidade que queria se passar na economia já está caindo por terra'. Em uma participação especial, Falcão fala sobre o significado de 'imbrochável'.
Justificativas do ministro da Saúde sobre sua atuação na pandemia desagradaram senadores. No entanto, Pacheco e Lira parecem não querer desagradar o governo Bolsonaro no que diz respeito a uma investigação por parte dos parlamentares. Para Vera Magalhães, 'resta pouquíssima dúvida de que há objeto' para uma CPI.
Vera Magalhães comenta a situação preocupante em todo o país em relação ao descontrole da pandemia. 'É um momento gravíssimo, agravado ainda mais pela falta de coordenação nacional. O presidente também sabota as medidas tomadas...'. A jornalista ainda comenta as movimentações do governador de SP, João Doria, que quer apoio de prefeitos para que medidas mais duras sejam tomadas.
Vera Magalhães fala sobre a mansão comprada por Flávio Bolsonaro. Ela destaca que, além do timing social ser péssimo e da justificativa econômica não parar de pé, há também o timing político, 'que é de uma burrice atroz'. Comentarista ressalta que o senador estava conseguindo sair da linha de investigação no caso das rachadinhas, 'mas agora forneceu mais esse elemento'.
Vera Magalhães fala sobre a entrada de todo o estado de São Paulo na fase vermelha. Ela destaca que a decisão era inevitável, e que 'tudo terá que ser analisado semanalmente', para avaliar se será preciso ainda mais restrições. Pode ser que, após uma semana, a curva não desça e escolas não tenham mais como ser mantidas abertas.
O presidente só começou a se mexer quando percebeu que sua inoperância e seu negacionismo estavam se voltando contra ele e que prefeitos e governadores começaram a ir atrás de vacinas por conta própria. Um governo eficiente, com um ministério técnico e eficaz, negocia cláusulas em vez de fechar portas, diz Vera Magalhães sobre discordância do governo federal em relação às condições da farmacêutica Pfizer. 'Isso não é postura de estadista', opina.
Vera Magalhães fala sobre o cenário de gravidade da Covid-19 se no Brasil. O Ministério da Saúde faz uma estimativa de até três mil mortes diárias nas próximas duas semanas. Ela fala da imagem do país no exterior e os reflexos do 'custo Bolsonaro'. Vera Magalhães também analisou as declarações estapafúrdias de Bolsonaro. 'Ele é assim mesmo, sempre foi, mas tem um pouco de cálculo também'.
No início da pandemia, tínhamos boletins diários com a presença do ministro da Saúde. Eles desapareceram com Pazuello, ressalta Vera Magalhães. Ela também comenta a discrepância do empenho do governo para salvar o próprio pescoço e a 'total falta de consideração' com quem precisa de dinheiro para comer.
Vera Magalhães lembra que o Legislativo precisou definir, por conta própria, as regras para que estados, municípios e iniciativa privada possam adquirir doses de imunizantes contra a Covid-19, já que as oferecidas pelo Ministério da Saúde não são suficientes. Ao anunciar um incremento no número de unidades e escolher o ministro Paulo Guedes para fazer isso, o governo federal 'tenta dar a impressão de que está operando' e busca dar uma resposta à comunidade global, avalia a comentarista.
O que o ministro diz, agora, é que a Corte demorou cinco anos para perceber que os processos contra Lula estavam sendo julgados na Vara errada. E Bolsonaro se mostrou indignado com a decisão, mas, no fundo, está vibrando, avalia Vera Magalhães. Com a notícia, ninguém está falando na má gestão da pandemia por parte do governo federal. Ela destaca ainda que a polarização com o PT é benéfica politicamente para Bolsonaro.
Vera Magalhães comenta o pedido de Fachin para adiar análise sobre suspeição de Moro pela Segunda Turma. Ela destaca que o presidente da Corte está em reunião neste momento para tentar chegar a uma solução. 'É um imbróglio jurídico tremendo e que mostra um casuísmo muito grande dos ministros do Supremo', opina.
Vera Magalhães analisa o julgamento no STF sobre a suspeição de Sérgio Moro. Ela avalia que a ida ao plenário desse julgamento 'é algo nebuloso' e aponta que o presidente da Corte 'tenta se equilibrar entre dois grupos que estão bastante acirrados'. Comentarista fala ainda sobre o agravamento da pandemia em São Paulo.
Vera Magalhães fala sobre a coletiva de imprensa do governador de São Paulo, João Doria, que ocorreu logo após o discurso de Lula. Na avaliação da comentarista, o tucano não quis anunciar que o estado entrará na fase roxa logo após a fala assertiva do ex-presidente. As medidas também não foram anunciadas hoje porque elas requerem uma logística para sua implementação. Expectativa é de que o anúncio ocorra ainda nesta semana.
O presidente até ontem se recusava a usar máscara contra a Covid-19; só usou nesta quarta-feira após o discurso do ex-presidente Lula. Vera Magalhães lembra que Bolsonaro se empenhou muito mais em armar o povo do que em vaciná-lo. A comentarista analisa também o discurso de Lula, que se pronunciou após ministro do STF anular suas condenações na Lava-jato. 'Tem capacidade de entender o xadrez político. Ele nunca desceu do palanque e fez discurso de quem já é candidato', diz.