A maior singularidade do MIAA é o enorme arco cronológico, geográfico e tipológico do que mostra. Artefactos com 600 mil anos achados no território de Abrantes, ferros da Pérsia, cerâmicas do Egito, vasos da antiga Grécia, ourivesaria romana, escultura da Europa medieval e renascentista, arte dos séculos XX e XXI. No convento quinhentista de São Domingos, reabilitado para o efeito pelo arquiteto João Luís Carrilho da Graça, este museu organiza as suas narrativas a partir de peças de quatro coleções distintas que, de uma maneira ou de outra, nos falam sempre de grandes temas humanos: comércio, guerra, religião, pensamento, beleza. Uma visita guiada pelo museólogo Fernando António Baptista Pereira e pelo arqueólogo Luiz Oosterbeek.