Atualmente com 29 anos, João Porfírio já cobriu, como fotojornalista, inúmeros cenários de catástrofe, como foi o caso da crise de refugiados de 2015 na Europa, da pandemia, cinco anos depois, ou da invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022. Na conversa para o podcast, desmitifica a ideia de que um repórter de guerra tem de ser alguém quase desprovido de emoções e é sem pejo que assume que ir em reportagem para cenários tão duros como estes é, para além do sentido de missão, uma fuga para as suas próprias dores. E garante que a terapia, a que recorre há muito tempo, é fundamental para ir gerindo os desafios - pessoais e profissionais - que a vida vai trazendo.