Geraldo Bulhosa e a mulher, Maria Teresa, tentam melhorar de vida no Brasil logo após a Independência.
Geraldo é promovido, mas não ganha aumento, frustrando Maria Teresa. Uma homenagem do imperador, porém, lhe devolve a alegria.
Geraldo não consegue sair do esquema de propinas criado por Pacheco e se vê mais comprometido quando o filho, Geraldinho, vai preso.
Maria Teresa sente uma estranha euforia ao cavalgar e a família se assusta com sua mudança de comportamento.
Geraldinho decide aderir à causa indígena, o que pode atrapalhar os planos de Maria Teresa de casar a filha, Catarina.
Catarina se apaixona por um jovem pretendente. Enquanto isso, um novo e jovem padre agita a casa dos Bulhosa.
Geraldo e comparsas entram em esquema de dinheiro dentro de imagens sacras. As coisas se complicam quando ele se confunde.
Geraldo é convidado para uma exposição de Debret, mas Maria Teresa acaba se desentendendo com o pintor.
Maria Teresa se preocupa com Geraldo e age para defender o marido quando um jornal faz reportagem falando de corrupção no Paço Imperial.
Geraldo é promovido e passa a chefiar a repartição. Com isso, tenta se afastar dos amigos corruptos, que não gostam da ideia.
Geraldo teme que o Imperador fique indignado com os problemas na Festa do Divino e tenta evitar desvios de dinheiro, mas pode se dar mal.
Geraldo é acusado de desviar dinheiro público e precisa empenhar a casa dos Bulhosa para escapar da prisão.
Alheia às notícias de que as tropas de Vargas se aproximam da capital, Maria Teresa só pensa no retorno da filha Catarina para casa, após uma temporada de estudos em São Paulo. Para recebê-la, planeja um jantar especial em família. Geraldinho segue ocupado tentando arrumar uma desculpa para não ir à aula.
Maria Teresa acompanha Geraldo em uma churrascada com os colegas de trabalho. Ela conhece as esposas de importantes militares que estão encantadas com um livro que acaba de ser lançado. Escondida da família, Catarina se candidata a uma vaga de emprego em uma redação de jornal.
O rádio chega trazendo música, notícias e muita propaganda, deixando Maria Teresa deslumbrada com tamanha modernidade. No cais, é Geraldo quem acompanha o desembarque dos contêineres recheados de aparelhos. Como um presente inesperado, os Bulhosa ganham um aparelho.
Uma onda de calor que só é sentida por Maria Teresa a deixa com um certo mal-estar. Para piorar, falta água no Rio de Janeiro. Em um passeio pela praia, Catarina choca o irmão com seu biquíni, mas encanta o mais belo dos remadores. Ele já chega resgatando Geraldinho de mais uma enrascada.
Sem Lucélia, a família Bulhosa vai toda ajudar com os afazeres da casa. Maria Teresa fica encarregada do café da manhã, para desespero dos filhos e do marido. Longe da casa dos patrões, Lucélia vai prestar prova para o concurso de normalista.
Geraldinho começa a estudar no Colégio Militar e o coração de Maria Teresa está apertado. Em sala de aula, ele se espanta com os colegas de classe. Lucelia volta a falar com a patroa sobre sua vontade de estudar. Maria Teresa leva Lucélia a um passeio requintado.
Nem em seus sonhos, Maria Teresa consegue imaginar como seria Geraldo chegando ao poder, no Palácio do Catete. Mas sonhar deixa a mulher encucada com a lealdade do marido. Enquanto isso, no Catete, o Bulhosa vai começar a ser “recompensado” por participar de esquemas com Pacheco e cia.
É carnaval! O samba é decretado a música oficial do país e a festa, a maior da Terra. Maria Teresa é uma das foliãs mais felizes e, graças ao rádio, já conhece todas as marchinhas. Geraldinho aposta todas as suas fichas de que, finalmente, vai fisgar uma pequena. Agora vai! Será?
O espírito patriota está cada vez mais forte na família Bulhosa. Maria Teresa não perde a oportunidade de entoar – à sua maneira – o hino nacional. Ainda deslocado, Geraldo chega ao Palácio Tiradentes para servir à nação. Geraldinho também faz a sua parte, no Colégio Militar.
A vida muda para a família Bulhosa. Maria Teresa não é bem-vinda em ambientes políticos. Lucélia vai renovar sua matrícula na escola formal e é surpreendida.
