A informalidade e jornada de trabalho sobem, enquanto salários e direitos trabalhistas diminuem. Somos explorados e exploradores. Viramos seres unicamente voltados ao trabalho?
Somos bombardeados por imagens idealizadas nas mídias sociais, constantemente nos lembrando quão imperfeitos somos. Quais os efeitos dessas imagens na saúde mental das pessoas?
Tomamos remédios, polivitamínicos e até drogas psicodélicas para melhorar nosso desempenho. Mas ao tratarmos nosso cérebro como uma máquina, perdemos a essência de quem somos?
Na “Sociedade do Cansaço”, com o tempo escasso, o que era para ser tempo livre agora se torna obrigação e exigência. Será que vivemos numa tirania do lazer produtivo?
O sono só recarrega, não permite sonhar. Quais os efeitos da falta de sono devido ao excesso de trabalho e estímulos gerados pela sociedade do desempenho?
Nossas vidas são pautadas pela lógica do virtual. Se estamos tão conectados, por que estamos nos sentindo tão sozinhos, desamparados e ansiosos?
Se no campo do trabalho vivemos sob os signos da produtividade, da eficiência e da individualidade, por que a atribulada busca por um parceiro amoroso seria diferente?
Até que ponto deixamos de consumir roupas, objetos, experiências e elas passam a nos consumir? E quais os efeitos desse consumo desenfreado no nosso planeta?
A positividade é a nova religião da sociedade do desempenho, encabeçada por gurus e livros de autoajuda. Quais os efeitos do excesso de positividade?
O medo e a violência amentam a cada dia e atingem sobretudo aos mais vulneráveis. Como a falta de segurança afeta a saúde física e mental em nossa sociedade?