No contexto das florestas tropicais, a Mata Atlântica é um exemplo da eficiência destruidora da espécie humana. Há cerca de 65 milhões de anos, as angiospermas, que dominam as florestas tropicais, chegaram ao dossel e, nos últimos 50 milhões de anos, a diversificada teia de vida da Mata Atlântica tem evoluído sem a pressão de grandes transtornos geológicos. Contudo, a chegada do homem às planícies sul-americanas há cerca de 13 mil anos inicia um processo de interferência sem precedentes, mais devastador do que as próprias “catástrofes” geológicas. Um dos resultados mais imediatos, aventa-se, foi a onda de extinção da megafauna.