“Lembro-me de quando era seu aluno. Ele ficava na sala de aula sorrindo para nós enquanto entrávamos, os dedos tamborilando um complicado ritmo no alto da bancada de demonstração. Quando os últimos se sentavam, ele pegava o giz e começava a girá-lo rapidamente entre os dedos, como um jogador profissional brincando com uma ficha de pôquer, ainda sorrindo, feliz, como de alguma piada secreta. E então – ainda sorrindo – falava-nos sobre física, seus diagramas e equações, ajudando-nos a participar do seu raciocínio. Não era nenhuma piada secreta que produzia o sorriso e aquele brilho em seus olhos: era a física. O prazer da física! O prazer era contagioso. Fomos os afortunados que nos contagiamos também. Agora, aqui está a sua oportunidade de ser exposto ao prazer da vida no estilo de Feynman.”
Albert R. Hibbs