“Ainda assim, o rei achava que a união deles não tinha sido de todo insatisfatória. Eleanor lhe dera quatro filhos e três filhas uma boa marca – e não era só isso: as ricas terras da Aquitânia, que ela havia levado para o casamento, haviam aumentado seus domínios e tornado o rei da Inglaterra o homem mais poderoso da Europa. O rei tinha muito por que congratular-se consigo mesmo. Levara de volta para a Inglaterra aquela justiça que o país perdera sob o reinado do fraco Estêvão; conseguira manter suas possessões ultramarinas; arranjara com habilidade o casamento dos filhos, que tinha cinco – de modo a tirar das uniões o máximo de vantagem, e de fato era temido e respeitado em todo o seu reino – e em outros”.
Jean Plaidy, “O Crepúsculo da Águia”, v. 2 da Saga Plantageneta