Ciclos. No fim, a história da nossa vida gira em torno de ciclos. Sobre a mesma, cito o poema «O Tempo», do brasileiro Roberto Pompeu de Toledo.
Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para diante tudo vai ser diferente.
George Jacob Gershwin, pianista e compositor norte-americano, descreveu a experiência caótica de um ciclo de forma ímpar. Na verdade, Gerswhin descreveu simplesmente o que vivia. Pois nada, nada poderia definir melhor o imediato pós-Primeira Guerra do que uma rapsódia. Uma única música com vários ritmos, tempos, tonalidades, sentimentos.