“Nós nos concentramos em nossa meta, nos ancoramos em nosso plano e negligenciamos as relações básicas relevantes, expondo-nos à falácia do planejamento. Nós nos concentramos no que queremos fazer e podemos fazer, negligenciando os planos e as habilidades dos outros. Tanto para explicar o passado quanto para prever o futuro, nos concentramos no papel causal da habilidade e negligenciamos o papel da sorte. Estamos, portanto, propensos a uma ilusão de controle. Nós nos concentramos no que sabemos e negligenciamos o que não sabemos, o que nos torna excessivamente confiantes em nossas crenças.”
(Daniel Kahneman, Rápido e Devagar: Duas Formas de Pensar)