César e Maurício contam como surgiu a ideia de fotografar os locais de memória da escravidão em nove países africanos e quais as dificuldades que enfrentaram para realizar a expedição, justamente quando o Cais do Valongo estava se tornando Patrimônio Mundial da Humanidade.
Cesar e Maurício contam como se emocionaram ao encontrar um pelourinho totalmente preservado como memória da escravidão em Cabo Verde, o primeiro país que visitaram e onde teve origem o comércio transatlântico de africanos escravizados.
No primeiro encontro de César e Maurício com a África muçulmana, eles se deparam com a diversidade cultural do Senegal expressa no contraste da agitada capital Dakar com a serenidade da Ilha de Gorée, que mantém viva suas memórias da escravidão.
Em Guiné Bissau, Cesar e Maurício se deparam com meninos fazendo movimentos parecidos com os da capoeira, importante herança africana na cultura brasileira. Eles encontram também correntes expostas como memória da escravidão em uma comunidade.
Os viajantes Cesar e Maurício fotografam os locais de memória da escravidão em Gana, primeiro país africano a conseguir a sua independência e onde estão os descendentes dos escravizados retornados do Brasil, conhecidos como “tabons”
Em sua jornada percorrendo locais de memória da escravidão, Cesar e Mauricio chegam ao Togo, onde recebem um amuleto, desmancham seus preconceitos em relação aos voduns e acabam participando de um funeral muito parecido com os rituais fúnebres do candomblé
Os viajantes Cesar e Maurício contam como foi a passagem pelo Benin, um dos lugares mais importantes para a memória da escravidão entre Brasil e África.
Na Nigéria, Cesar e Maurício identificam muitas afinidades com a cultura brasileira levada pelos escravizados que retornaram à África quando libertos e fotografam um desfile de carnaval parecido com o do Brasil, mas com suas peculiaridades.
Cesar e Mauricio chegam à Angola, país com grande afinidade cultural com o Brasil, onde se emocionam ao fotografar em uma caverna a pegada da Rainha Ginga, uma grande guerreira na luta contra o colonialismo português.
Na derradeira estação da jornada africana, Cesar e Mauricio percorrem locais de memória da escravidão em Moçambique, a última rota do tráfico transoceânico de negros escravizados.