Em 25 episódios, o Expresso conta-nos a História dos protagonistas que, há 50 anos, estavam prontos a construir a democracia.
Fernando Salgueiro Maia foi a primeira cara do 25 de Abril. Foi ele quem venceu a fraca resistência do regime ditatorial, no Terreiro do Paço, e foi ele quem cercou o quartel do Carmo, onde estava Marcelo Caetano. Tudo sem provocar vítimas, como era sua prioridade. Quem foi este homem que sempre sonhou ser oficial do Exército, combateu em África, deu a cara pela revolução no terreno e, depois do 25 de Abril, recusou mais protagonismo?
Em 25 episódios, o Expresso conta-nos a História dos protagonistas que, há 50 anos, estavam prontos a construir a democracia.
Fernando Salgueiro Maia foi a primeira cara do 25 de Abril. Foi ele quem venceu a fraca resistência do regime ditatorial, no Terreiro do Paço, e foi ele quem cercou o quartel do Carmo, onde estava Marcelo Caetano. Tudo sem provocar vítimas, como era sua prioridade. Quem foi este homem que sempre sonhou ser oficial do Exército, combateu em África, deu a cara pela revolução no terreno e, depois do 25 de Abril, recusou mais protagonismo?
Maria de Lurdes Pintasilgo foi uma percursora. Foi a primeira mulher a ser ministra em Portugal e, mais tarde, chegou a ser primeira-ministra e candidata presidencial. Católica progressista, defensora dos mais desfavorecidos, teve nas políticas sociais e culturais o centro da sua intervenção política. Para uns foi apenas uma idealista, para outros era uma humanista focada no essencial: as pessoas. Quem foi esta mulher que abriu novas portas da política às mulheres?
Maria de Lurdes Pintasilgo foi uma percursora. Foi a primeira mulher a ser ministra em Portugal e, mais tarde, chegou a ser primeira-ministra e candidata presidencial. Católica progressista, defensora dos mais desfavorecidos, teve nas políticas sociais e culturais o centro da sua intervenção política. Para uns foi apenas uma idealista, para outros era uma humanista focada no essencial: as pessoas. Quem foi esta mulher que abriu novas portas da política às mulheres?
A 25 de abril de 1974, Adelino da Palma Carlos era já um conhecido professor universitário e advogado que defendera vários opositores do regime ditatorial. No entanto, poucos apostariam nele como futuro primeiro ministro do governo provisório. Descubra a biografia desta figura esquecida da história portuguesa neste episódio.
A 25 de abril de 1974, Adelino da Palma Carlos era já um conhecido professor universitário e advogado que defendera vários opositores do regime ditatorial. No entanto, poucos apostariam nele como futuro primeiro ministro do governo provisório. Descubra a biografia desta figura esquecida da história portuguesa neste episódio.
Em 1972, Maria Teresa Horta, Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa publicaram o livro "Novas cartas portuguesas". As autoras ficaram conhecidas por "três Marias" e o livro foi muito falado sem, contudo, ser lido, pois foi apreendido pela censura três dias após a sua publicação. As autoras foram a julgamento em novembro de 1973, acusadas de atentado contra a moral pública mas viriam a ser absolvidas a 7 de maio de 1974, ajudadas pelo 25 de Abril que trouxe, finalmente, a liberdade de expressão e o fim da censura. Qual o percurso das "três Marias" e o que contavam as "Novas cartas portuguesas"?
Em 1972, Maria Teresa Horta, Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa publicaram o livro "Novas cartas portuguesas". As autoras ficaram conhecidas por "três Marias" e o livro foi muito falado sem, contudo, ser lido, pois foi apreendido pela censura três dias após a sua publicação. As autoras foram a julgamento em novembro de 1973, acusadas de atentado contra a moral pública mas viriam a ser absolvidas a 7 de maio de 1974, ajudadas pelo 25 de Abril que trouxe, finalmente, a liberdade de expressão e o fim da censura. Qual o percurso das "três Marias" e o que contavam as "Novas cartas portuguesas"?
Em abril de 1974, António de Spínola e Francisco da Costa Gomes eram os generais mais prestigiados do exército português. Ambos viriam a ser figuras políticas centrais após o 25 de abril, primeiro na Junta de Salvação Nacional e depois como presidentes da República. Neste episódio, recordamos duas figuras emblemáticas dos primeiros anos da revolução.
Em abril de 1974, António de Spínola e Francisco da Costa Gomes eram os generais mais prestigiados do exército português. Ambos viriam a ser figuras políticas centrais após o 25 de abril, primeiro na Junta de Salvação Nacional e depois como presidentes da República. Neste episódio, recordamos duas figuras emblemáticas dos primeiros anos da revolução.
Em março de 1970, a poeta Natália Correia foi condenada a pena de prisão suspensa pela publicação do livro "Antologia da Poesia Satírica e Erótica Portuguesa". Chegou a pensar defender-se em verso, como o fez, anos mais tarde, em plena Assembleia da República, com o célebre poema que dedicou ao deputado do CDS João Morgado, quando este defendeu que "o ato sexual é para fazer filhos". Natália Correia era assim: original, insubmissa, provocadora e livre, sobretudo livre. Quem foi esta mulher que gostava de se dizer "poeta" e não "poetisa", que organizou salões literários onde se reunia a oposição ao Estado Novo e que nos deixou o seu original conceito de "Mátria"?
Em março de 1970, a poeta Natália Correia foi condenada a pena de prisão suspensa pela publicação do livro "Antologia da Poesia Satírica e Erótica Portuguesa". Chegou a pensar defender-se em verso, como o fez, anos mais tarde, em plena Assembleia da República, com o célebre poema que dedicou ao deputado do CDS João Morgado, quando este defendeu que "o ato sexual é para fazer filhos". Natália Correia era assim: original, insubmissa, provocadora e livre, sobretudo livre. Quem foi esta mulher que gostava de se dizer "poeta" e não "poetisa", que organizou salões literários onde se reunia a oposição ao Estado Novo e que nos deixou o seu original conceito de "Mátria"?
6 de maio de 1974: Sá Carneiro, Magalhães Mota e Pinto Balsemão fundaram o PPD, Partido Popular Democrático, um dos primeiros a surgir depois do 25 de Abril. Já existiam o PCP, fundado em 1921, e o PS, sucessor da Ação Socialista Portuguesa, fundado em 1973. Pouco tempo depois, em julho, foi fundado o CDS: Centro Democrático e Social. Por circunstâncias várias, estes foram os quatro partidos estruturantes do regime democrático. Este episódio relembra os seus fundadores e principais figuras da época, sublinhando a importância dos partidos políticos para uma democracia representativa.
6 de maio de 1974: Sá Carneiro, Magalhães Mota e Pinto Balsemão fundaram o PPD, Partido Popular Democrático, um dos primeiros a surgir depois do 25 de Abril. Já existiam o PCP, fundado em 1921, e o PS, sucessor da Ação Socialista Portuguesa, fundado em 1973. Pouco tempo depois, em julho, foi fundado o CDS: Centro Democrático e Social. Por circunstâncias várias, estes foram os quatro partidos estruturantes do regime democrático. Este episódio relembra os seus fundadores e principais figuras da época, sublinhando a importância dos partidos políticos para uma democracia representativa.
Em 1964, "Livro Sexto", de Sophia de Mello Breyner, recebeu o grande prémio de poesia da Sociedade Portuguesa de Escritores. Este foi um livro marcante na obra da poetisa, evidenciando o seu compromisso com a liberdade e a justiça social. Este episódio narra o percurso da poetisa que se opôs ao regime ditatorial e que um dia escreveu "Eu posso dizer que escrevo para transformar o mundo. Eu penso que a poesia deve transformar o mundo".
Em 1964, "Livro Sexto", de Sophia de Mello Breyner, recebeu o grande prémio de poesia da Sociedade Portuguesa de Escritores. Este foi um livro marcante na obra da poetisa, evidenciando o seu compromisso com a liberdade e a justiça social. Este episódio narra o percurso da poetisa que se opôs ao regime ditatorial e que um dia escreveu "Eu posso dizer que escrevo para transformar o mundo. Eu penso que a poesia deve transformar o mundo".
Casa do Povo de Óbidos, 1 de dezembro de 1973. Cerca de 180 militares do quadro dos oficiais das Forças Armadas reuniram-se sob um pretexto trivial: fazer um magusto. Na verdade, esta foi uma importante reunião clandestina do então chamado "movimento dos capitães". Em Óbidos, os oficiais presentes tomaram a decisão de avançar para um golpe de estado e elegeram uma comissão coordenadora do movimento.
Casa do Povo de Óbidos, 1 de dezembro de 1973. Cerca de 180 militares do quadro dos oficiais das Forças Armadas reuniram-se sob um pretexto trivial: fazer um magusto. Na verdade, esta foi uma importante reunião clandestina do então chamado "movimento dos capitães". Em Óbidos, os oficiais presentes tomaram a decisão de avançar para um golpe de estado e elegeram uma comissão coordenadora do movimento.
A 25 de janeiro de 1973, o deputado Francisco Sá Carneiro endereçou uma carta de renúncia ao presidente da Assembleia Nacional. Na carta, lembrou que fora eleito como independente e denunciou a obstrução sistemática a todas as suas iniciativas legislativas. Durante cerca de quatro anos, Sá Carneiro procurou em vão reformas que permitissem a liberdade de imprensa, o fim dos presos políticos e eleições livres para a presidência da República. Quando bateu com a porta, exclamou: "é o fim!".
A 25 de janeiro de 1973, o deputado Francisco Sá Carneiro endereçou uma carta de renúncia ao presidente da Assembleia Nacional. Na carta, lembrou que fora eleito como independente e denunciou a obstrução sistemática a todas as suas iniciativas legislativas. Durante cerca de quatro anos, Sá Carneiro procurou em vão reformas que permitissem a liberdade de imprensa, o fim dos presos políticos e eleições livres para a presidência da República. Quando bateu com a porta, exclamou: "é o fim!".
28 de abril de 1974, estúdios da RTP. Ainda espantada com o que o país vivera nos últimos dias, Maria Lamas mostrava-se esperançada numa nova vida, mais justa, sobretudo para as mulheres. Direitos iguais para as mulheres foi o combate de vida desta mulher singular, que divorciou-se duas vezes, numa época em que tal era estigma, foi das primeiras jornalistas profissionais, presidiu ao conselho nacional das mulheres portuguesas, esteve presa e exilada por opor-se ao regime ditatorial.
28 de abril de 1974, estúdios da RTP. Ainda espantada com o que o país vivera nos últimos dias, Maria Lamas mostrava-se esperançada numa nova vida, mais justa, sobretudo para as mulheres. Direitos iguais para as mulheres foi o combate de vida desta mulher singular, que divorciou-se duas vezes, numa época em que tal era estigma, foi das primeiras jornalistas profissionais, presidiu ao conselho nacional das mulheres portuguesas, esteve presa e exilada por opor-se ao regime ditatorial.
A 4 de dezembro de 1970, a SEDES, Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, foi fundada como uma entidade independente do poder político e com o objetivo de refletir sobre os problemas do país e propor soluções para o seu desenvolvimento. Encarada com desconfiança pelo regime ditatorial, a SEDES revelou-se na plenitude em democracia. Os seus estudos têm dado contributos válidos em áreas setoriais decisivas, desde os transportes à agricultura, e vários dos seus associados integraram os governos provisórios e constitucionais.
A 4 de dezembro de 1970, a SEDES, Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, foi fundada como uma entidade independente do poder político e com o objetivo de refletir sobre os problemas do país e propor soluções para o seu desenvolvimento. Encarada com desconfiança pelo regime ditatorial, a SEDES revelou-se na plenitude em democracia. Os seus estudos têm dado contributos válidos em áreas setoriais decisivas, desde os transportes à agricultura, e vários dos seus associados integraram os governos provisórios e constitucionais.
A 29 de março de 1974, o Coliseu dos Recreios encheu-se para assistir ao primeiro encontro da canção portuguesa. Estavam anunciados nomes como Carlos Paredes, Adriano Correia de Oliveira, Fernando Tordo e José Afonso, quase todos eles com músicas proibidas pela censura. No final, entoaram em conjunto "Grândola vila morena", música de Zeca Afonso editada em 1971 e que escapou milagrosamente à censura. Dias depois, esta seria uma das senhas do 25 de Abril.
A 29 de março de 1974, o Coliseu dos Recreios encheu-se para assistir ao primeiro encontro da canção portuguesa. Estavam anunciados nomes como Carlos Paredes, Adriano Correia de Oliveira, Fernando Tordo e José Afonso, quase todos eles com músicas proibidas pela censura. No final, entoaram em conjunto "Grândola vila morena", música de Zeca Afonso editada em 1971 e que escapou milagrosamente à censura. Dias depois, esta seria uma das senhas do 25 de Abril.
A 4 de outubro de 1965, um grupo de católicos oposicionistas publicou um manifesto a criticar o regime ditatorial, a guerra e a falta de liberdade cívicas. Helena Cidade Moura estava neste grupo, tal como esteve com a oposição nas eleições de 1969, apoiando a CDE. Para Helena Cidade Moura, a prioridade era lutar pelas liberdades cívicas e pelo acesso de todos à educação e cultura. Já depois do 25 de abril, como dirigente do MDP/CDE, foi uma das principais responsáveis pelas campanhas de alfabetização, num país que, no início da década de 1970, tinha cerca de 25% de pessoas que não sabiam ler.
A 4 de outubro de 1965, um grupo de católicos oposicionistas publicou um manifesto a criticar o regime ditatorial, a guerra e a falta de liberdade cívicas. Helena Cidade Moura estava neste grupo, tal como esteve com a oposição nas eleições de 1969, apoiando a CDE. Para Helena Cidade Moura, a prioridade era lutar pelas liberdades cívicas e pelo acesso de todos à educação e cultura. Já depois do 25 de abril, como dirigente do MDP/CDE, foi uma das principais responsáveis pelas campanhas de alfabetização, num país que, no início da década de 1970, tinha cerca de 25% de pessoas que não sabiam ler.
Leiria, 2 de dezembro de 1939. O médico Adolfo Correia da Rocha foi preso no seu consultório pela PSP e enviado para Lisboa, para ser interrogado pela PVDE (antiga PIDE). Este médico era o poeta e escritor Miguel Torga. O motivo da prisão: a queixa de Nicolás Franco, embaixador de Espanha em Portugal a propósito do livro "A Criação do Mundo", onde o escritor denunciou os horrores da guerra civil de Espanha.
Leiria, 2 de dezembro de 1939. O médico Adolfo Correia da Rocha foi preso no seu consultório pela PSP e enviado para Lisboa, para ser interrogado pela PVDE (antiga PIDE). Este médico era o poeta e escritor Miguel Torga. O motivo da prisão: a queixa de Nicolás Franco, embaixador de Espanha em Portugal a propósito do livro "A Criação do Mundo", onde o escritor denunciou os horrores da guerra civil de Espanha.
Lisboa, capela do Rato, 31 de dezembro de 1972. Centenas de pessoas concentraram-se em reflexão e protesto contra a continuação da guerra colonial: Nuno Teotónio Pereira, Fernando Pereira de Moura, e o estudante liceal Francisco Louçã, então com 16 anos, eram alguns dos participantes. A polícia cercou o local e, como ninguém arredou pé, entrou na capela e fez inúmeras prisões. Foi a quarta vez que o arquiteto Nuno Teotónio Pereira foi preso, só libertado após o 25 de Abril.
Lisboa, capela do Rato, 31 de dezembro de 1972. Centenas de pessoas concentraram-se em reflexão e protesto contra a continuação da guerra colonial: Nuno Teotónio Pereira, Fernando Pereira de Moura, e o estudante liceal Francisco Louçã, então com 16 anos, eram alguns dos participantes. A polícia cercou o local e, como ninguém arredou pé, entrou na capela e fez inúmeras prisões. Foi a quarta vez que o arquiteto Nuno Teotónio Pereira foi preso, só libertado após o 25 de Abril.
Cidade Universitária de Lisboa, 10 de maio de 1962. Cerca de 90 estudantes estavam em greve de fome na Cantina da universidade após decretar luto académico em protesto contra a revogação da autonomia universitária e a suspensão do dia do estudante. O senado da Universidade deu então uma hora para que a cantina fosse evacuada. Caso contrário, o assunto passaria para as mãos da polícia. Os estudantes não cederam e a PSP entrou na cantina. Foram presos quase 100 estudantes, entre eles Jorge Sampaio, que esteve preso em Caxias durante 3 dias.
Cidade Universitária de Lisboa, 10 de maio de 1962. Cerca de 90 estudantes estavam em greve de fome na Cantina da universidade após decretar luto académico em protesto contra a revogação da autonomia universitária e a suspensão do dia do estudante. O senado da Universidade deu então uma hora para que a cantina fosse evacuada. Caso contrário, o assunto passaria para as mãos da polícia. Os estudantes não cederam e a PSP entrou na cantina. Foram presos quase 100 estudantes, entre eles Jorge Sampaio, que esteve preso em Caxias durante 3 dias.
José Ferreira de Castro nasceu no longínquo ano de 1898 e emigrou, como tantos outros, para o Brasil quando tinha 12 anos. Foi seringueiro, um duro trabalho, quase escravo, de extrair borracha por horas a fio sob um calor abrasador. A sua sorte foi saber ler, escrever e fazer contas. Autor de obras incontornáveis como "A Selva", candidato ao Prémio Nobel, contestador do Estado Novo e jornalista.
José Ferreira de Castro nasceu no longínquo ano de 1898 e emigrou, como tantos outros, para o Brasil quando tinha 12 anos. Foi seringueiro, um duro trabalho, quase escravo, de extrair borracha por horas a fio sob um calor abrasador. A sua sorte foi saber ler, escrever e fazer contas. Autor de obras incontornáveis como "A Selva", candidato ao Prémio Nobel, contestador do Estado Novo e jornalista.
Quartel da Pontinha, Regimento de engenharia 1, noite de 24 de abril de 1974. O posto de comando do Movimento das Forças Armadas aguardava com ansiedade que "Grândola vila Morena", canção de José Afonso, tocasse no programa "Limite" da Rádio Renascença. Era a senha para o início da operação "derrube do regime", planeada pelo major Otelo Saraiva de Carvalho.
Quartel da Pontinha, Regimento de engenharia 1, noite de 24 de abril de 1974. O posto de comando do Movimento das Forças Armadas aguardava com ansiedade que "Grândola vila Morena", canção de José Afonso, tocasse no programa "Limite" da Rádio Renascença. Era a senha para o início da operação "derrube do regime", planeada pelo major Otelo Saraiva de Carvalho.
A 5 de junho de 1974, poucos dias depois de ter tomado posse como subsecretário de estado do ambiente, Gonçalo Ribeiro Telles deu uma entrevista ao jornalista da RTP Luís Filipe Costa e identificou os seus objetivos no governo: aposta no saneamento básico e na defesa dos solos agrícolas de exceção. À época, eram poucos os que falavam de ecologia e o ambiente não era prioridade.
A 5 de junho de 1974, poucos dias depois de ter tomado posse como subsecretário de estado do ambiente, Gonçalo Ribeiro Telles deu uma entrevista ao jornalista da RTP Luís Filipe Costa e identificou os seus objetivos no governo: aposta no saneamento básico e na defesa dos solos agrícolas de exceção. À época, eram poucos os que falavam de ecologia e o ambiente não era prioridade.
Passou grande parte da sua vida preso ou na clandestinidade e depois do 25 de Abril afirmou-se como uma figura de relevo na política portuguesa. Álvaro Cunhal era um homem de ideais, firme e convicto, que deixou uma marca muito profunda no país. Um homem do seu tempo para descobrir neste episódio.
Passou grande parte da sua vida preso ou na clandestinidade e depois do 25 de Abril afirmou-se como uma figura de relevo na política portuguesa. Álvaro Cunhal era um homem de ideais, firme e convicto, que deixou uma marca muito profunda no país. Um homem do seu tempo para descobrir neste episódio.
A luta de Maria Antónia Palla vai além do jornalismo. Mulher de causas, bateu-se especialmente pela despenalização da interrupção voluntária da gravidez.
A luta de Maria Antónia Palla vai além do jornalismo. Mulher de causas, bateu-se especialmente pela despenalização da interrupção voluntária da gravidez.
A 29 de janeiro de 1963 saiu o primeiro número de uma revista que viria a marcar a década de 1960: chamava-se "O Tempo e o Modo" e era dirigida pelo escritor António Alçada Baptista, que assinava um dos artigos de fundo do número inaugural. Na sua secção "Artes e Letras", a revista deu voz a escritores e artistas que, simultaneamente, não era alinhados com o regime ditatorial mas, também, não se reviam na estética neorealista, na altura professada sobretudo pelos intelectuais de esquerda.
A 29 de janeiro de 1963 saiu o primeiro número de uma revista que viria a marcar a década de 1960: chamava-se "O Tempo e o Modo" e era dirigida pelo escritor António Alçada Baptista, que assinava um dos artigos de fundo do número inaugural. Na sua secção "Artes e Letras", a revista deu voz a escritores e artistas que, simultaneamente, não era alinhados com o regime ditatorial mas, também, não se reviam na estética neorealista, na altura professada sobretudo pelos intelectuais de esquerda.
Fundado em janeiro de 1973, o jornal Expresso, de Francisco Pinto Balsemão, foi um dos jornais de referência que, à altura, tentava contornar a censura. Em 1973, os órgãos de comunicação independentes do poder político eram poucos, por isso a imprensa livre foi (e será sempre) um dos pilares das sociedades democráticas.
Fundado em janeiro de 1973, o jornal Expresso, de Francisco Pinto Balsemão, foi um dos jornais de referência que, à altura, tentava contornar a censura. Em 1973, os órgãos de comunicação independentes do poder político eram poucos, por isso a imprensa livre foi (e será sempre) um dos pilares das sociedades democráticas.
Uma das figuras incontornáveis da democracia portuguesa, Mário Soares esteve em todos os momentos-chave da construção de um Portugal moderno e democrático. Assinou a adesão à CEE, foi primeiro-ministro e Presidente da República e deixou um legado incontornável.
Uma das figuras incontornáveis da democracia portuguesa, Mário Soares esteve em todos os momentos-chave da construção de um Portugal moderno e democrático. Assinou a adesão à CEE, foi primeiro-ministro e Presidente da República e deixou um legado incontornável.