O terceiro e último episódio da série mostra duas gerações de profissionais do sexo: a paraibana Lourdes Barreto, de 80 anos, que vive em Belém do Pará, e Sany, 26, moradora de Macaé, no Rio de Janeiro. Lourdes fundou a Rede Brasileira de Prostitutas (RBP), considerado o primeiro movimento em rede das trabalhadoras sexuais da América Latina, em 1987. Em fevereiro do ano passado, Lourdes lançou sua autobiografia intitulada “Lourdes Barreto: Puta Biografia”, que traz o relato da sua trajetória de vida e luta por políticas públicas, principalmente em relação à prevenção do vírus HIV e da Aids. Sany é graduanda de Ciências Biológicas e, ao perceber a precarização do trabalho sexual, decidiu criar um curso para trabalhadoras sexuais sobre o mercado digital.