A cena só não era como ele tinha dito, porque tem coisa que é tão bonita, que é difícil de descrever. Na nossa frente parecia que a caverna estava fechada por uma cortina de água. Eu estava tão impressionada, que não consegui falar mais nada. A gente ficou um tempo em silêncio meio mudo, meio em comunhão com aquilo tudo. Então, um pouco antes da gente pegar o caminho de volta, o Décio disse: "não parece a nossa mente? Têm horas que a gente pensa que vai se afogar, mas aí a gente continua caminhando e uma hora passa, as coisas assentam, a água baixa e a gente encontra um lugar de calmaria em meio ao caos." E eu só consegui concordar: "parece muito".