Lembro da adolescência, das minhas paixões platônicas. A pessoa passava apertada pra ir no banheiro e eu já achava que ela estava correndo porque tinha ficado nervosa ao me ver. A pessoa coçava a testa e eu já acha que era um sinal pra me mostrar que estava sem aliança. Na idealização, a gente não vê a realidade, a gente não vê o outro, a gente só vê a história que a gente se contou. A notícia boa é que idealização é tipo açúcar, ela se dissolve quando a gente mexe. E mexer, nesse caso, é se movimentar da fantasia pra realidade. Às vezes é duro, mas como diz aquela sabedoria milenar: a verdade liberta. A nossa mesa de bar hoje foi sugerida por vocês