Relatam-se todas as tentativas militares e populares que aconteceram no dia 25 de abril de 1974 e que tiveram como alvo a sede da DGS, ou como era chamada popularmente PIDE-DGS. Devido à catadupa de acontecimentos na revolução, os incidentes na Rua António Maria Cardoso acabaram por ser secundarizados e até esquecidos pelos órgãos de comunicação. Mas desde a madrugada do dia 25 até à noite de 26 a rua da sede da Pide foi o único campo de batalha sangrento da revolução. Morreram 5 pessoas e houve mais de 45 feridos. O que se passou? Como aconteceu o último massacre da responsabilidade do regime do Estado Novo? Quem foram os responsáveis pelas mortes? A Pide afinal era para continuar ou para ser extinta?
Neste último episódio, relatam-se os eventos ocorridos nos dias 26 e 27 de Abril e que levaram à extinção da temida e odiada polícia política do Estado Novo, procurando-se também responder a algumas questões importantes. O que aconteceu na Rua do Heroísmo, sede da Delegação da DGS no Porto e que permitiu a fuga de Rosa Casaco, o inspetor que comandava a brigada que assassinou Humberto Delgado? Porque nomeou Spínola um novo diretor para a Pide, o inspetor-adjunto Coelho Dias? Porque foram presos mais de 200 agentes em Caxias e o diretor Silva Pais foi enviado tranquilamente para casa? O que aconteceu com a libertação dos presos políticos em Caxias que foram soltos pelos fuzileiros às 9 da manhã e novamente presos pelos paraquedistas às 10:30 do dia 26?