Mergulhamos nas raízes da música pimba, as várias fontes que a inspiraram: a música tradicional, o nacional-cançonetismo, o baile, entre muitos outros. A música pimba já existia muito antes de ter recebido este rótulo, nos anos 90, com o trabalho de diferentes artistas como o Quim Barreiros, um dos grandes reis da música popular ou até mesmo o Herman José. Conhecemos melhor esta fase da música portuguesa através do olhar de diferentes intervenientes e artistas, como Toy, Emanuel, Ágata, Marante, Augusto Canário. Quais as suas inspirações? Porque escolheram esta forma para expressar a sua arte?
O que faz da música pimba, pimba? É a letra? É a composição? É o ritmo? É o artista? É o palco? O "Pimba, Pimba", do Emanuel, marca o nascimento de uma nova era, na história da música Pimba, que até então tinha outras designações. Neste episódio, vamos mais longe e mais a fundo nas histórias pessoais e aventuras dos artistas mais relevantes deste panorama. Qual é o processo criativo de alguns dos nossos artistas? Em que se inspiraram para algumas das letras mais conhecidas? Como é a pessoa por detrás do músico? Ágata, Emanuel, Toy, Rosinha e Marante oferecem diferentes momentos mais intimistas, em que partilham versões alternativas dos seus grandes êxitos.
Desde o início da década de 2010, a música pimba é influenciada por géneros dançáveis, como o funaná (normalmente apelidado "kuduro"). Muitos mudaram de paradigma, mantendo o entretenimento mas com novas sonoridades. Música africana, kuduro com reggaeton e espanhol, são algumas das novas inspirações da música pimba dos tempos mais recentes, tendo encontrado grande sucesso não só em Portugal mas noutros países pelo mundo fora. Na América do Sul ainda hoje toca o Ritmo do Amor, do Emanuel. Novos artistas e novos sub-estilos do pimba surgiram ao longo dos últimos anos. Um dos exemplos é a Rosinha, com letras bastante ousadas e um tom extremamente divertido ou Dois Brancos e Um Preto que se juntaram a Lili Caneças e fizeram um hit num novo estilo musical: trap pimba. Por fim fica a questão: como é a música pimba do futuro?
