Do clássico O Sétimo Selo (1957) ao recente O Poço (2019), da Netflix, passando por séries como Walking Dead e documentários, o cinema, a televisão e a literatura estão repletos de histórias sobre epidemias, vírus mortais criados em laboratório e outras tragédias. E exatamente nesse momento de pandemia do novo coronavírus, sites de busca registram um aumento do interesse por filmes e séries apocalípticos ou distópicos. Por que queremos ver, na ficção, representações do que já vivemos na vida real? Para responder essa e outras perguntas, Mari Palma conversa com o psicanalista Pedro de Santi e com o crítico de cinema Donny Correia, que é doutor em estética e história da arte.