Em muitas cidades do país, o último sábado, 29 de maio, raiou com uma cena que há tempos não víamos: ruas tomadas por uma jornada nacional de protestos. Mesmo em uma pandemia, movimentos, organizações e parte da população se reuniram para os atos do “Fora Bolsonaro - Pela vida, por vacina, pelo auxílio digno e contra os cortes da educação” As manifestações aconteceram em centenas de cidades do Brasil e do mundo e foram marcadas pelo uso de máscaras, pelo caráter abertamente antigoverno e também por cenas inesperadas de repressão. Esse não foi o primeiro grupo a ir às ruas na pandemia - mas foi o primeiro a ter a crise do coronavírus no centro de seu debate. O que significa um povo arriscar a própria vida para ir às ruas? Como é possível defender medidas científicas e isolamento social na aglomeração de manifestações?