Chegamos no fim do ano cansados, esgotados, na capa da gaita, como se diz em bom gauchês. É uma época de fazer balanços, de avaliar nossas escolhas, de pesar nossas experiências. Como o ano nos tratou, como nós respondemos a isso. E de projetar o que queremos construir a partir disso, o que fica, o que sai, que mudanças precisamos fazer, que decisões tomar. Em um universo em que líderes – quando recebem prêmios – fazem discursos agradecendo suas equipes que sacrificaram todos os finais de semana do ano, elevando essa disfunção a um patamar de exemplo a ser glorificado e seguido, precisamos DEMAIS refletir sobre o preço que estamos pagando por essa cultura.