Nessa semana, usamos a polêmica levantada pelos pedidos de internações compulsórias feito pela prefeitura de São Paulo como ponto de partida para discutir o modelo de internações involuntárias. Esse recurso tem efeito terapêutico efetivo? É moral impôr tratamento? É razoável esperar que um indivíduo em surto ou profundamente comprometido pelo uso de drogas faça a melhor escolha para si? É justo um sistema que respeita a autonomia dessas pessoas impedindo que elas sejam internadas quando não desejam, mas que as responsabiliza criminalmente pelos seus atos e abarrota cadeias de usuários de drogas e pacientes psiquiátricos?