Foi rei da Quarta Dinastia e o trigésimo Rei de Portugal, e filho de João VI, rei de Portugal e de Carlota Joaquina, rainha de Portugal que nasceu em Queluz a 26 de Outubro de 1802 e morreu em a 14 Novembro de 1866, e que se casou com Dona Adelaide e teve como descendentes sete filhos. Começou a governar em 1828 e terminou em 1834. Nasceu no Palácio de Queluz. Tinha apenas cinco anos de idade quando partiu para o Brasil com a família real, e de lá regressou com os pais e as irmãs em 1821. Era um rapaz alto, elegante, moreno, de grandes olhos escuros. Adorava andar a cavalo e montava muito bem. Era também grande apreciador de caçadas e touradas. Sempre que surgia oportunidade, entrava na arena para enfrentar o touros. Fazia o maior sucesso entre as mulheres. O povo adorava-o. Este príncipe não tinha direito a ser rei porque era o segundo rapaz. Mas as circunstâncias permitiram que se sentasse no trono. Nesta época os portugueses dividiam-se em dois partidos: os "liberais", que queriam um rei a governar de acordo com as leis feitas por deputados; e os "absolutistas", que queriam um rei a governar com todo o Poder nas mãos, ou seja, um rei absoluto. Dom Miguel foi sempre absolutista e tentou impedir que o liberalismo se implantasse em Portugal. No tempo do seu pai, o rei Dom João VI, chefiou as revoltas a que se dá o nome de Vila-Francada e Abrilada.
Como foi derrotado, teve que ir para o estrangeiro. Em 1826 aceitou a proposta que lhe fez o irmão, Dom Pedro. Prometeu casar com a sobrinha e governar o País de acordo com as leis liberais. Mas assim que desembarcou em Lisboa viu-se envolvido em manifestações populares que o aclamavam como rei absoluto. A mãe, Dona Carlota Joaquina, que também era absolutista, incentivou-o a esquecer as promessas e a tomar nas mãos o destino do País sem dar contas a ninguém. A ideia sorriu-lhe e assim foi. Governou oito anos, e que reinado agitadado: perseguiram-se os liberais, muitos foram executados, outros f