Esta semana, como não podia deixar de ser, é do primeiro-ministro, que garante que vai dar todos os esclarecimentos que forem pedidos no parlamento sobre a sua empresa familiar. A polémica em torno da empresa Spinumviva, da família de Luís Montenegro, começou quando surgiram alegações de que a empresa poderia beneficiar de uma alteração à lei dos solos aprovada pelo Governo. O Chega ameaçou comunicar o caso ao Ministério Público, alegando que Montenegro ainda seria dono da empresa, apesar de ter transferido a sua quota para a esposa. O atual primeiro-ministro fundou a Spinumviva em 2021, com atividades de consultoria para negócios e gestão, mas afirma que não há conflito de interesses e que a empresa não está envolvida em negócios imobiliários relacionados com a alteração legislativa.
No episódio desta semana, vai dar que falar a posição de Marcelo Rebelo de Sousa sobre os EUA, a visita de Macron a Lisboa e a "loucura" de Trump. Continuam as dúvidas sobre a empresa do primeiro-ministro, as acusações de Mariana Mortágua sobre as imobiliárias de membros do Governo: "O BE está desorientado". E ainda os ecos do artigo de opinião de Gouveia e Melo.
"O sentimento que tive hoje foi de choque pelo que está a acontecer. Como é que é possível estarmos hoje aqui a falarmos de novas eleições?" A crise política está instalada. Após o chumbo da moção de censura levantada pelo PCP, restava ao governo ter o futuro determinado pelos resultados de uma moção de confiança. Num cenário de incertezas e instabilidade política, Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, é o convidado da semana do programa Importa-se de Repetir? com Paulo Baldaia, Ângela Silva e Bernardo Ferrão, antes de os resultados da moção de confiança serem conhecidos.
Numa semana em que o país mergulhou numa nova crise política e vai novamente, um ano depois, a eleições, o Importa-se de Repetir? convidou Alexandra Leitão, ex-ministra e líder parlamentar do PS, para perceber que tipo de campanha é que o Partido Socialista se prepara para fazer. A candidata à Câmara Municipal de Lisboa esclarece que o seu "foco", "prioridade" e "opção" está na capital. Nesta emissão de 12 de março, olha-se ainda para a "campanha de lama" do Chega e não esquecemos o contexto internacional com Trump a "impor" a paz no mundo, com Bernardo Ferrão, Ângela Silva e Paulo Baldaia.
"Louçã dizer que volta à política porque temos um fascista na Casa Branca é o mesmo que dizer que é porque descobriram água em Marte. Não é uma explicação." Nesta edição, Bernardo Ferrão, Ângela Silva e Paulo Baldaia convidam Rui Moreira, presidente da CM do Porto, para analisar as declarações do Presidente da República, que ameaça ir "mais longe" na véspera das eleições, a "conferência de imprensa" do diretor da PJ ao lado de Fernando Gomes e ainda o regresso dos "dinossauros" históricos ao Bloco de Esquerda e ao "combate".
"O que aconteceu no Mercado do Bolhão mostra habilidade política de Montenegro, mas gostava de ter políticos com mais substância e menos habilidade". João Miguel Tavares é o convidado do novo episódio. A descer a entrevista "infeliz" de Boaventura de Sousa Santos, a câmara de Lisboa e a tardia regulamentação dos Tuk Tuk ou a falta dela em relação à EMEL. Nesta semana a subir está António Leitão Amaro. Vai dar que falar o Governo em campanha, Medina fora da lista de deputados do PS, o "kit sobrevivência" proposto pela UE e ainda a série "Adolescência".
"Não me arrependo do timing em que apresentei a candidatura. Tive pena e custou-me, mas a vida é feita de escolhas". No episódio desta semana, Luís Marques Mendes considera que a estabilidade será a questão nuclear destas eleições legislativas e enumera três 'condições' para que um executivo minoritário possa governar. A descer a esquerda "à esquerda do PS", Trump e a guerra comercial e o estado do sistema prisional. Esta semana, a subir, está Úrsula von der Leyen. Vai dar que falar, a devolução do IRS, o apelo ao voto útil e os apoios do Governo às empresas, mas onde vão parar os debates com os candidatos às legislativas de maio?