Carminho partilha connosco um momento especial. Leva-nos onde tudo começou: a Taverna do Embuçado, casa de fados dos seus pais, fechada há vários anos e onde não entrava desde que era criança. O episódio acaba com uma atuação especial de Carminho, a capella, neste local. Pelo caminho, mostra-nos também onde atuou pela primeira vez, fazendo também paragens obrigatórias no Nelo do Twist, na Tasca do Chico e em Alfama, onde lembra com saudade pessoas do Fado que a marcaram para sempre, como Beatriz da Conceição.
Camané guia-nos pelos locais mais marcantes da sua carreira e conta-nos histórias que ali viveu: o Senhor Vinho, o antigo Arreda, o Faia - onde as histórias são partilhadas num jantar com Rodrigo e Ricardo Ribeiro - e o Grupo Desportivo da Mouraria. É feita também uma paragem no Estado Maior do Exército, onde Camané e Tó Trips relembram histórias vividas em conjunto naquele local. Camané infiltra-se na Escola Básica Nuno Gonçalves e surpreende uma turma com uma visita e uma atuação inesperadas e finaliza o episódio com uma atuação especial dedicada a Alfredo Marceneiro.
Uma viagem às raízes de Ricardo Ribeiro: uma visita ao bairro da Ajuda onde cresceu, ao Grupo Desportivo "Académica da Ajuda", onde cantou pela primeira vez em público, e uma paragem obrigatória na Casa Fernando Maurício, seu mestre e principal influência. Ricardo Ribeiro surpreende os visitantes do Castelo de São Jorge com uma atuação inesperada e dedica, no palco de um vazio Auditório Eunice Muñoz, olhos nos olhos com a própria Eunice, uma canção a esta.
À boleia num tuk tuk, Hélder Moutinho mostra-nos os vários locais de Lisboa que marcaram a sua carreira: desde os locais onde implementou o Fado nos serões lisboetas, como a Tasca da Bela, a Mesa de Frades ou até a Fábrica Braço de Prata, até à sua própria casa em plena Mouraria, a "Maria da Mouraria", onde temos tempo para nos sentarmos e jantarmos com o próprio Hélder. Somos também presenteados com várias atuações: na Mesa de Frades, na Maria da Mouraria, uma atuação inesperada em pleno Museu de Fado em "hora de ponta" e uma homenagem final a Amália Rodrigues
Mário Pacheco mostra-nos a guitarra portuguesa e a sua importância no Fado, enquanto nos leva aos vários locais que são e foram imprescindíveis no seu percurso: passamos pela Ericeira para visitar o luthier Óscar Cardoso, damos um salto ao Café Luso, à Adega Machado e ao Timpanas, onde Mário conheceu a sua mulher graças a uma festa organizada por Quim Barreiros. Temos também o privilégio de nos intrometermos numa jantarada entre Mário Pacheco, Quim Barreiros, José da Câmara, Nuno da Câmara Pereira e Leonilde Henriques.
Chegou a altura de apresentar os mais novos: Teresinha Landeiro (fadista), João Filipe e Gaspar Varela (ambos guitarristas) mostram-nos o que poderemos esperar do Fado nos próximos anos. Neste episódio, partilham episódios marcantes do seu (ainda) curto mas imponente percurso: Teresinha leva-nos à Fábrica Braço de Prata onde começou a cantar em público, João Filipe partilha a importância que os Pupilos do Exército tiveram no seu "Fado", e Gaspar Varela fala-nos da importância que a sua avó, Celeste Rodrigues, teve na sua evolução e a experiência que foi tocar na última tournée de Madonna. Somos ainda presenteados com uma atuação dos três convidados.
