Vive há mais de uma década no Estados Unidos, mas regressou ao Rio de Janeiro para revisitar, na série Herdeiros de Saramago, os locais onde se fez escritora. Com a memória por cicerone, Adriana Lisboa reencontra velhos amigos e volta ao samba, ao chorinho e ao instrumento com que fez os estudos superiores de música: a flauta. Mas é no mar, no seu mistério profundo, que permanece a mais intensa identificação com a cidade onde cresceu. O pôr-do-sol na Pedra do Arpoador continua lindo.