Depois de muita articulação, negociação sobre cargos e mais de R$ 3 bilhões em emendas, o presidente Jair Bolsonaro conseguiu eleger os candidatos de sua preferência para a presidência das duas casas do Congresso, firmando sua aliança com o chamado “Centrão”. Mas negociar com esses partidos tem um preço, e eles não costumam cobrar barato pela aliança. O histórico dos presidentes desde a redemocratização é um exemplo disso. Considerando esse histórico, o que podemos esperar da relação entre Bolsonaro e o grupo até o fim do mandato? E por que a política brasileira jamais foi capaz de romper com a lógica do "toma lá, dá cá"?