Nos últimos dias de 2017, Tiago Miranda - Conan Osiris - deixou a internet em alvoroço com um disco chamado Adoro Bolos. Em 2019, vence o Festival da Canção e vai agora em maio representar Portugal na Eurovisão. É impossível ficar indiferente a Conan Osiris, ele que diz que as suas canções são uma espécie de espelho daquilo que cada um de nós tem dentro de si. No Eléctrico, Conan traz também canções novas. O flautista Sunil Pariyar é o seu convidado especial. Stereossauro lançou, no início do ano, o álbum Bairro da Ponte, onde une o fado com a eletrónica e o hip-hop. O produtor de Caldas da Rainha, que é também uma das metades dos Beatbombers, contou neste disco com as participações especiais de Gisela João ou Prétu (Chullage), que são também convidados para este primeiro Eléctrico, além do companheiro de longas estradas, DJ Ride.
Samuel Úria partilha o palco com B Fachada. Dois músicos que se conhecem bem e que há 10 anos estavam a fazer canções na mesma editora. Seguiram caminhos diferentes, mas tornaram-se duas referências essenciais da última década enquanto escritores de canções em português. Samuel Úria, grande colecionador de palavras e de figuras de estilo. Não foge à regra no seu último EP "Marcha Atroz", que é também apresentado no Eléctrico. Úria trouxe consigo uma convidada especial, Joana Espadinha, e cantou a seu lado um dos hinos de 2018, a canção "Leva-me a Dançar". B Fachada conta com uma extensa discografia. Entre 2008 e 2014 gravou 10 discos. Para o Eléctrico, Henrique Amaro sentou B Fachada a um piano branco. O cantautor convocou um coro de amigos para recordar "Tó-Zé", uma das suas canções mais simbólicas. O coro contou com as vozes de Benjamim, Primeira Dama, Lourenço Crespo, Mané Pacheco, Maria Reis, Miguel Abras, Moxila, Sallim e Sara Graça.
Neste episódio do Eléctrico, ouvimos duas vozes inconfundíveis da canção lusófona, Sara Tavares e Selma Uamusse. Duas mulheres que foram à procura das suas raízes africanas e as encontraram. Hoje seguem caminhos diferentes mas partilham desde sempre a sua história. Sara Tavares, com herança cabo-verdiana, nasceu em Lisboa e faz desta cidade o palco dos seus pensamentos e canções. Selma Uamusse nasceu em Moçambique, mas foi ainda em criança que se mudou para Portugal. Aqui tornou-se cantora e também referência no panorama musical português. Ambas são reconhecidas como vozes genuínas de escritoras de canções. Em 2017, Sara Tavares editou o primeiro disco em oito anos, Fitxadu, enquanto Selma se estreou a solo, em 2018, com o lançamento de Mati. A partir do Cineteatro Capitólio, Sara Tavares e Selma Uamusse reencontram-se para um abraço apertado às suas raízes e memórias.
Neste episódio os Capitão Fausto estão frente a frente com Luís Severo. Depois de, em 2011, se estrearem nos discos com Gazela, a banda de Alvalade edita, em 2019, A Invenção do Dia Claro, quarto disco de originais, que é também apresentado neste Eléctrico. Luís Severo anda à volta da escrita de canções desde 2009 - altura em que se refugiou no nome de O Cão da Morte numa página de MySpace. A maturidade trouxe-lhe mais confiança, a assunção do nome Luís Severo, a arte e o engenho para se tornar num brilhante artesão de canções, como se confirmou em Cara D"Anjo, disco de 2015. O Sol Voltou - o terceiro e novo disco de Luís Severo já está cá fora. Foi um ano e meio de composição para construir o trabalho mais pessoal, íntimo e autobiográfico de todos. Para Luís Severo, O Sol Voltou, mas isso não quer dizer que não existam também recantos pouco luminosos. "Primavera" é uma das novas canções e pode ser conhecida no Eléctrico.
Esta semana, no Eléctrico, Linda Martini partilha o palco com Dead Combo. Linda Martini, uma das maiores bandas portuguesas de género rock, traz ao palco do Eléctrico como sua convidada Ana Moura. Dead Combo, uma das bandas mais internacionais do panorama português, traz como convidado Gaspar Varela. Neto de Celeste Rodrigues, é um prodígio da guitarra portuguesa e participa no último disco de Madonna. Não pode perder este grande momento! A música portuguesa frente a frente no palco da RTP e da Antena 3.
Neste episódio, os Best Youth estão frente a frente com Isaura, dois projetos da nova geração da pop eletrónica portuguesa. Best Youth, projeto de Catarina Salinas e Ed Rocha Gonçalves que, em 2018, lançaram o segundo álbum, chamado Cherry Domino, um disco em tom de desabafo emocional, que inclui os singles "Midnight Rain" e "Nightfalls", que entram neste Eléctrico. Como convidadas especiais, os Best Youth chamaram as voxes das irmãs Golden Slumbers - Cat e Margarida Falcão - para interpretar a canção icónica da dupla portuense, "Mirrorbal". 2018 foi também um ano importante para Isaura. A compositora e cantora, nascida em Gouveia, foi autora da canção que representou Portugal na Eurovisão. Também no ano passado estreou-se nos discos com Human, um álbum de pop melancólica, mas também sofisticada. Isaura convidou para a sua atuação Luísa Sobral. Juntas apresentam "Uma Frase Não Faz A Canção", tema escrito pelas duas autoras.
Dois músicos com muito em comum, a começar pelo apelido. Eles partilham a família, a elegância da composição, da interpretação e também a paixão pelo jazz. Em 2017 partilharam a vitória no Festival da Eurovisão da Canção. O Eléctrico não será exceção e será o palco para novos momentos entre os dois. Com Luísa Sobral vamos ouvir as canções do último trabalho, Rosa, e Salvador traz-nos canções por estrear, novas e arrojadas composições que sublinham, uma vez mais, o seu talento.
O que é que têm em comum? Ambas são mulheres que mudaram a música portuguesa. A mítica Lena D"Água, voz cristalina da banda Atlântida e dos Salada de Frutas, foi uma das primeiras mulheres portuguesas a fazer parte de uma banda de rock em Portugal. Capicua, a rapper do Porto, sempre do lado da justiça e da igualdade de género, faz valer a sua voz de mulher independente num meio musical ainda maioritariamente masculino. As duas trazem ainda convidados muito especiais ao Eléctrico.
Dois artistas que cresceram com a música por perto, que começaram há muito a descobrir a sua voz e que encontraram também no fado uma paixão e um talento maior. São dois nomes incontornáveis da música portuguesa e são embaixadores da nossa cultura por onde quer que passem. Ana Moura e Camané são nomes do nosso fado, mas são também artistas que procuram abri-lo a outras e a diferentes maneiras de o pensar e de o cantar.
Branko é o DJ e produtor que conhecemos dos Buraka Som Sistema e que, nos últimos anos, se tem destacado a solo na cena eletrónica nacional. Ele tem colaborado com muitos artistas e é o resultado dessas experiências que vamos ver no Eléctrico. Do outro lado do Capitólio, vamos conhecer Julinho KSD. Ele é uma das novas vozes do hip hop nacional, vem da linha de Sintra e hoje viaja até às suas raízes para nos trazer o seu som com crioulo, português e inglês lá dentro.
Plutónio, um rapper atento à realidade e com forte responsabilidade social. O disco que traz ao Eléctrico -"Sacrifício - Sangue, Suor e Lágrimas", foi o primeiro álbum nacional, editado apenas em formato digital, a atingir o galardão de platina. Frente a frente está Richie Campbell, alguém que já está há muitos anos na linha da frente da cena reggae nacional, com muito reconhecimento dentro e fora do nosso país. Para lá de tudo isto, são grandes amigos e vão demonstrá-lo em palco.
Neste episódio, o Eléctrico está entregue a dois amigos de longas décadas, mestres da música portuguesa: Jorge Palma e Sérgio Godinho. Juntos ou a solo, deste lado do palco ou do outro, o que vamos ver e ouvir é uma prova de cumplicidade e de respeito. Um encontro que é uma partilha que toca nas memórias e nas emoções de tantas gerações.
Rock de vanguarda e metal gótico para ouvir neste Eléctrico aos comandos de duas bandas históricas da nossa música: Mão Morta e Moonspell. A banda de Adolfo Luxúria Canibal e o grupo de Fernando Ribeiro vão encontram-se para nos trazer os recantos mais sombrios da música portuguesa. Duas apostas do Eléctrico, o programa de música ao vivo que é um lugar para todos e para todas as bandas que fazem a diferença.
Neste episódio, Rita Redshoes e Três Tristes Tigres estão frente a frente. De um lado vamos receber Rita Redshoes, uma compositora de visão pop, que escreve e canta entre a melancolia e a coragem. Do outro lado, estão os veteranos Três Tristes Tigres. A banda, que fez história no rock português do início dos anos 90, está de volta com Mínima Luz, um disco editado em pleno período de pandemia.
Neste episódio, Moullinex e Rodrigo Leão estão frente a frente. Vamos até ao universo dos teclados, da experimentação digital e a todo um mundo realmente eletrificante. Moullinex e Rodrigo Leão têm mais em comum do que possamos pensar. De um lado, o alter ego de Luís Clara Gomes, o produtor da editora Discotexas e alguém que está atento ao que de inovador se faz na música eletrónica. Do outro lado, Rodrigo Leão. Mais uma grande referência da composição, arranjos e improvisação musical. Traz com ele a experiência dos Sétima Legião e dos Madredeus e todo um percurso dedicado ao pormenor e à delicadeza do som.
Neste episódio Calão e Fogo Fogo estão frente a frente. De um lado está Carlão - o Pacman dos míticos Da Weasel - que continua, a solo, a fazer da língua portuguesa a sua verdade sem esquecer as suas raízes, os sons mais urbanos de uma Lisboa multicultural e o ritmo do hip-hop e da música africana. Do outro lado, estão os Fogo Fogo. Uma espécie de banda de fusão com músicos de vários projetos ecléticos, o que resulta numa refeição completa de funaná, onde o ritmo e a energia são os ingredientes chave. Como prato principal, deliciem-se com as músicas novas dos Fogo Fogo, que vão ser apresentadas neste Eléctrico.
Orelha Negra, a super banda que junta sonoridades que vão do hip hop ao funk, e que tem sempre vontade de experimentar. Do outro lado, o palco é de Gisela João, uma voz da nova geração do fado que cada vez mais se abre a outros géneros musicais. Um frente a frente que irá revelar novas canções dos dois projectos para terminar a segunda temporada em grande.