"Levantemos para o dia e sejamos gratos. Porque se nós não aprendemos muito, pelo menos aprendemos um pouco, e se não aprendemos um pouco, pelo menos nós não ficamos doentes, e se ficamos doentes, pelo menos não morremos. Então, sejamos todos gratos" Buda. Gratidão é um sentimento atribuído a elementos que realmente vemos valor em nossa vida, a qual investimos energia e atenção, construindo significado. A palavra gratidão tem sido bastante utilizada no cotidiano e nas redes sociais e não é incomum vermos #gratidao pelos mais diversos motivos. No entanto, será que sabemos o que significa gratidão ou apenas estamos utilizando como mais um neologismo e uma convenção social? No Terapia de Grupo: Livro: Eleanor H. Porter - Poliana Filme: Felicidade não se compra (1947) Podcast: Mamilos #231 - A felicidade é inútil Filme: A Teoria de Tudo Filme: A Corrente do Bem
"E as palavras vazias rolaram a mesa e pesaram o ar. Eu não sabia pedir, tu não sabias perdoar" Essas palavras do João Donato que foram imortalizadas pela interpretação da Gal Costa poderiam ser ditas por um milhão de casais. Nos consultórios, nas conversas com os amigos, nas praças, nas ruas... tudo o que ouvimos é o quanto DRs são cruéis e inúteis e impossíveis. Mas precisa ser assim? Discutir a relação é (ou poderia ser) extremamente enriquecedor, mas acabamos metendo os pés pelas mãos e transformando num show de acusações que mais parecem ter saído de um pesadelo. Por que é tão difícil dizer o que precisa ser dito? Por que é que só de mencionar o tema as pessoas sacam suas armaduras? Por que é tão difícil algo que parece ser tão essencial? Por essas e outras dúvidas, decidimos conversar sobre esse tema tão ardido. No Terapia de Grupo: Filme: Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças (2004) Filme: Orgulho e Preconceito (2005) Livro: Orgulho e Preconceito - Jane Austen
O filósofo Byung-Chul Han, autor do livro Sociedade do cansaço diz que: "Nesta sociedade de compulsão, todo mundo carrega em si um campo de trabalho. Este campo de trabalho é definido pelo fato de que somos simultaneamente prisioneiros e guardas, vítimas e agressores. Exploramos a nós mesmos. Isso significa que a exploração é possível mesmo sem dominação". Esse momento em que vivemos na história da humanidade carrega características únicas. Nunca fomos tão produtivos e ao mesmo tempo nunca estivemos tão ávidos por produtividade. Frases como "trabalhe enquanto eles dormem", "Deus ajuda quem cedo madruga", "Na crise, retire o S e Crie" dentre outras apresentam um panorama em que o valor de um indivíduo se baseia no quanto esse indivíduo é capaz de produzir, tanto no aspecto profissional mas também em sua vida pessoal. Por isso resolvemos conversar para entender "Produtividade para que? No Terapia de Grupo: Livro: O Cavaleiro Preso na Armadura - Robert Fisher Minissérie: Nada Ortodoxa (20
"O ciúme dói nos cotovelos, Na raiz dos cabelos, Gela a sola dos pés, Faz os músculos ficarem moles, E o estômago vão e sem fome, Dói da flor da pele ao pó do osso, Rói do cóccix até o pescoço, Acende uma luz branca em seu umbigo, Você ama o inimigo e se torna inimigo do amor" A música de Caetano Veloso, imortalizada por Elza Soares nos apresenta a cara mais visceral do ciúmes. Ao longo da história da humanidade o ciúmes se divide em dois papéis. Se por um lado o ciúmes às vezes se apresenta como um veneno lento que corrói o coração do indivíduo como em Othelo ou Dom Casmurro, por outro o ciúmes muitas vezes é retratado como uma grande demonstração romântica como em 50 tons de cinza. O ciúmes é um sentimento natural e, de acordo com os psicólogos Ayala Pines e Elliot Aronson, ciúme é "a reação complexa a uma ameaça perceptível a uma relação valiosa ou à sua qualidade." Mas qual o limite do ciúmes? É saudável para uma relação que este sentimento esteia presente?
"Eu pensei direito, fiz uma pesquisa, eu li a respeito e a gente é um só [...]/ Sem você eu sumo, eu morro de fome, eu perco meu rumo, eu fico menor [...]/ Mas se você planeja, nos partir ao meio, então nem pestaneja e faça sem dó, o meu desespero é que quando acaba, você fica inteiro e eu fico o pó". A letra da Clarice Falcão, nos apresenta a faceta mais dependente do amor, quando derramamos nossa vida, entregamos tudo que temos e somos nas mãos de outra pessoa, nos anulando como ser único e atribuímos todo o sentido da nossa vida naquela relação. Nenhum ser humano é uma ilha, somos seres gregários, que constroem relações amorosas e afetivas. Ao longo da vida vamos tecendo nossas redes de relacionamento, que compartilhamos nossas alegrias, que nos sustentam e nos apoiam nos momentos difíceis. Em alguma medida todo o amor tem algum nível de dependência, mas qual o limite de amar sem depender? Quando a dependência pode se tornar patologia?
"Eu espero que, neste ano que se aproxima, você erre. Porque se você está cometendo erros, é porque você está tentando coisas novas, experimentando coisas novas, aprendendo, vivendo, indo até o seu limite, mudando a si mesmo, mudando seu mundo. Você está fazendo coisas que nunca fez antes e, mais importante, você está Fazendo Algo. Então este é o meu desejo para você, e para todos nós, e meu desejo para mim mesmo. Cometa Novos Erros. Erre gloriosamente, erre de forma inacreditável. Cometa erros que ninguém nunca cometeu antes. Não hesite, não pare, não se preocupe se não é bom o bastante, ou se não é perfeito, o que quer que seja: arte, amor, trabalho ou família. Seja o que for que você tem medo de fazer, faça. Erre, no próximo ano e para sempre." Neil Gaiman
"Não há nada em que paire tanta sedução e maldição como um segredo." É o que diz Kierkegaard. Quando falamos sobre privacidade, estamos falando sobre aquilo que é privado, íntimo, particular. Privacidade é o direito à reserva de informações pessoais e da própria vida pessoal, ou seja, "o direito de ser deixado em paz", segundo o jurista norte-americano Louis Brandeis, um dos responsáveis por cunhar o termo. E em tempos de lives, influencers de estilo de vida compartilhando todos os detalhes, exposed nas redes, hackeamento, vidas digitais, monitoramento governamental, venda de dados particulares para anúncios e tantas outras coisas, é possível manter algo secreto? A privacidade é uma possibilidade ou uma utopia? Neste episódio abordamos a privacidade em relações complexas como nas relações entre pais e filhos, relacionamentos amorosos, dentro das empresas e nas redes sociais Para se manter em dia e acompanhar todas as novidades do programa é só procurar por @podcastatofalho nas redes so
"Há pessoas tímidas, ou simplesmente mais discretas que não falam muito, ou se escondem [..] em silêncios, ou numa expressão difícil de decifrar. Pode ser timidez, ou pode ser simplesmente alguém mais reservado, ou pode ser alguém que tem um infinito de coisas a acontecer dentro de si e as guarda. Como é que se conhece alguém misterioso? E tímido? [... .] Acho que existe beleza nesta forma de ser! A beleza de ir descobrindo o outro devagarinho, provocando, e descobrindo". Joana Canêlhas da Fonseca nos convida a refletir sobre a timidez, que às vezes pode ser um freio inibidor, nos deixando mais atentos a fim de evitarmos situações que nos embaracem, nesse sentido ela nos ajuda a virar atenção para nós mesmos, quando sabemos que estamos no foco de outras pessoas. Mas a timidez pode ser fonte de sofrimento quando nos impedem de ter contatos sociais por medo de julgamento, de humilhações e sensação de inadequação. Em algumas culturas ela pode ser vista como fator positivo, sinônimo de mod
"Há um cansaço da inteligência abstracta, e é o mais horroroso dos cansaços. Não pesa como o cansaço do corpo, nem inquieta como o cansaço do conhecimento e da emoção. É um peso da consciência do mundo, um não poder respirar da alma. Bernardo Soares (Fernando Pessoa O termo Síndrome do Impostor surgiu em 1978, resultado dos estudos da professora de psicologia Pauline Clance e da psicóloga Suzanne Imes. A síndrome refere-se àquelas pessoas que atribuem os seus sucessos e conquistas a frutos do acaso, sorte, rede de contatos, ao charme e até mesmo a habilidade de se apresentarem melhores do que são, ou seja, tem dificuldades de aceitar seus talentos e capacidade de realização. A régua com que medem a si é pouco realista e usam essa mesma régua para se punir por não atingir esses resultados humanamente inalcançáveis. Não se trata de falsa humildade e sim um sentimento de fraude.
"Há um cansaço da inteligência abstracta, e é o mais horroroso dos cansaços. Não pesa como o cansaço do corpo, nem inquieta como o cansaço do conhecimento e da emoção. É um peso da consciência do mundo, um não poder respirar da alma." Bernardo Soares (Fernando Pessoa) O termo Síndrome do Impostor surgiu em 1978, resultado dos estudos da professora de psicologia Pauline Clance e da psicóloga Suzanne Imes. A síndrome refere-se àquelas pessoas que atribuem os seus sucessos e conquistas a frutos do acaso, sorte, rede de contatos, ao charme e até mesmo a habilidade de se apresentarem melhores do que são, ou seja, tem dificuldades de aceitar seus talentos e capacidade de realização. A régua com que medem a si é pouco realista e usam essa mesma régua para se punir por não atingir esses resultados humanamente inalcançáveis. Não se trata de falsa humildade e sim um sentimento de fraude.
"É preciso se expôr sem medo de dar vexame. É preciso colocar o trabalho na rua. É preciso saber ouvir um não e, depois de secar as lágrimas, seguir batalhando. Arriscar é o nome do jogo. Muitos perdem, poucos ganham. Mas quem não tenta, não tem ao menos o direito de reclamar" Martha Medeiros. Em cenários cada vez mais competitivos, que o novo se torna obsoleto no dia seguinte e a incerteza é certa, o tema empregabilidade ganha relevância, pois trata-se da capacidade de conseguir uma nova colocação, além de se manter empregado. A empregabilidade passa pela escolha profissional, estar atento às necessidades do mercado, busca constante por atualização e ter uma boa rede de contatos. Se pensarmos nos cargos que surgiram e deixaram de existir nos últimos 15 anos, não será difícil formar uma lista, daí a importância de analisarmos a empregabilidade dos cargos que ocupamos, para não sermos pegos de surpresa. Essa semana contamos com a participação mais do que especial do Fabiano Passos para
O poeta inglês Alexander Pope disse que "Feliz do homem que não espera nada, pois nunca terá desilusões" Se a ilusão é a mãe do sofrimento, o único caminho para uma vida feliz seria fugir ensandecidamente das expectativas. Mas será que é possível viver no mundo sem esperar coisa alguma? Será que podemos viver uma vida inteira sem nenhuma desilusão? E quando as expectativas são assassinadas pela realidade para onde a gente corre? Há vida depois da desilusão? No Terapia de Grupo: % Filme: Como perder um homem em dez dias; % Filme: Amor Garantido - Netflix Série: Nada Ortodoxa Livro: Charles Dickens - Grandes Esperanças Livro: lan McEwan - Na praia Série: Crazy Ex Girlfriend Série: Succession
'Mens sana in corpore sano' é uma citação famosa de origem latina que significa: uma mente saudável num corpo saudável. Essa expressão vem da Sátira X de autoria do poeta romano Juvenal. A frase faz parte da resposta do autor à questão sobre o que as pessoas deveriam desejar na vida. Acredita-se que este poema tenha sido produzido entre 509 e 27 a.C., sendo até hoje uma boa síntese do significado de qualidade de vida e bem estar. Atualmente, quando falamos dos riscos do sedentarismo para a saúde, na maioria das vezes fala-se muito de hipertensão, diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares, ou seja, geralmente no plano físico. Mas, há algum tempo, através de diversas pesquisas, fala-se do impacto da falta de atividade física para a saúde mental, como proporcionalmente danosa. Então, para além do aspecto físico, a pessoa sedentária costuma apresentar problemas de autoestima, autoimagem, depressão, aumento de ansiedade, estresse, além de um maior risco para desenvolver Alzheimer e Par
Nietzsche disse: A verdade é feia: nós temos a arte, para não parecermos na verdade. Será que isso se aplica à todas as formas artísticas e como elas se comunicam com os temas de saúde mental? De Nietzsche até aqui o cinema nasceu, cresceu e se transformou em outra coisa. A TV também tomou grandes espaços. E com os avanços da tecnologia e da psiquiatria moderna, temos mais informações sobre saúde mental do que jamais tivemos. Mas nem sempre o universo da mente humana é representado de maneira adequada e por isso esse episódio é dedicado à reflexão sobre como a saúde mental é representada na ficção. Um aviso: ao longo deste episódio spoilers podem ser cometidos
"O que causa a depressão do esgotamento não é o imperativo de obedecer apenas a si mesmo, mas a pressão de desempenho. Visto a partir daqui, a Síndrome de Burnout não expressa o si-mesmo esgotado, mas antes a alma consumida. Sociedade do cansaço - Byung-Chul Han. O trabalho pode ser fonte de renda, realizações, conexões, desenvolvimento, mas também pode ser uma tortura, um fardo pesado nos ombros, sentindo que estamos queimando de dentro para fora, sensação esta que aumenta com a vinheta do Fantástico aos domingos a noite. Em sua definição, Burnout é um incêndio interno, quando nos sentimentos esgotados física e psicologicamente, o trabalho começa a ocupar o centro das nossas vidas e como um buraco negro suga nossas forças e energias.
O filósofo romano Sêneca disse: "Nada é tão lamentável e nocivo como antecipar desgraças". Todos nós experimentamos a ansiedade em alguma proporção, mas alguns sofrem mais do que outros. E por que isso acontece? O que é essa mazela que atravessa a vida de todos nós e que parece nos dar um bote quando menos esperamos? Qual o limite da ansiedade "normal" e quando a ansiedade se torna doença? No Terapia de Grupo: • Série: This is Us E App: Meditopia Livro: Daniel Martins de Barros - O Lado Bom do Lado Ruim • Série: Explicando a Mente (2019)
"Ninguém te viu o sentimento inquieto, Magoado, oculto e aterrador, secreto Que o coração te apunhalou no mundo Mas eu que sempre te segui os passos Sei que cruz infernal prendeu-te os braços E o teu suspiro como foi profundo" - Cruz e Sousa. A vida acontece e a gente sempre tem motivos para se preocupar: as provas, os crushs, o vestibular, a carreira, a vida familiar e assim por diante. A ansiedade vai atravessando a nossa vida em tantos momentos diferentes e justificáveis que fica difícil perceber quando ela deixa de ser adaptativa. Na semana passada falamos um pouco sobre o que é e pra que serve a ansiedade. No episódio desta semana, vamos falar um pouco sobre a ansiedade enquanto quadro clínico.
Hoje é dia de Sessão Extra! Então, este episódio está um pouco diferente! Vamos dar uma pequena pausa no "papo-cabeça" e trazer algumas situações do nosso cotidiano. Alguns podem achar mais leve, outros dirão que é triste, outros ainda terão dificuldade de acreditar que foi verdade. Mas antes, avisamos que todos os nomes das pessoas envolvidas nas histórias foram ocultados ou trocados, pois o objetivo deste episódio é compartilhar histórias engraçadas, porém reais, de fatos ocorridos em nossas vidas ao longo de nossa trajetória na área de Recursos Humanos. Enfim, os nossos perrengues de RH! Nosso objetivo é trazer um programa leve, porque de pesado já basta nosso dia a dia! Ah, e no "Falhei, tá falhado e não se falha mais nisso além do aprendizado, teremos dicas também! Vamos lá?!
Em um dos maiores poemas épicos da humanidade, Homero escreve que "Existe um tempo para muitas palavras, e também existe um tempo para dormir Se mesmo depois de 10 anos longe de casa na Guerra de Tróia e tão desejoso de rever Telêmaco e Penélope, testado pelos deuses e frustrado em cada empreitada, Odisseu reconheceu que há tempo de falar e tempo de dormir. Mas porque uma função tão essencial da nossa natureza tem se tornado cada vez mais difícil? No Terapia de Grupo: Filme: Clube da Luta (amazon) Se Filme: Inception (youtube) Série: Ask the Doctor (netflix) Série: Gilmore Girls A Year in the life (netflix) Reality Show: Jinx Monsoon (Rupauls Drag Race) Narcolepsia (season 5) netflix Série: Seduced: Inside the NXIVM Cult (starz)
De acordo com o escritor Robert Louis Stevenson "Somos todos viajantes pelas agruras do mundo, e o melhor que podemos achar em nossas viagens é um amigo honesto." O cérebro humano evoluiu para dar conta de problemas adaptativos e o maior desafio adaptativo para os seres humanos foi a existência de outros seres humanos. Enquanto espécie, somos extremamente sensíveis aos contextos sociais e é natural a busca por companhia, amor, apoio e vínculo. Na convivência e no vínculo aprendemos sobre nós e sobre o mundo. Há algo de especial nos vínculos que escolhemos estabelecer e as pessoas com quem escolhemos compartilhar a nossa história. Então, vamos compreender mais sobre esse universo tão individual e coletivo chamado amizade? No episódio desta semana você escuta O Ato. Na próxima semana você escuta o Falhei, tá falhado e não se falha mais nisso e o Terapia de Grupo
Vamos para a segunda parte da nossa conversa sobre amizade? De acordo com o escritor Robert Louis Stevenson "Somos todos viajantes pelas agruras do mundo, e o melhor que podemos achar em nossas viagens é um amigo honesto." O cérebro humano evoluiu para dar conta de problemas adaptativos e o maior desafio adaptativo para os seres humanos foi a existência de outros seres humanos. Enquanto espécie, somos extremamente sensíveis aos contextos sociais e é natural a busca por companhia, amor, apoio e vínculo. Na convivência e no vínculo aprendemos sobre nós e sobre o mundo. Há algo de especial nos vínculos que escolhemos estabelecer e as pessoas com quem escolhemos compartilhar a nossa história. Então, vamos compreender mais sobre esse universo tão individual e coletivo chamado amizade? No episódio da semana passada você ouviu O Ato. Esta semana você escuta o Falhei, tá falhado e não se falha mais nisso e o Terapia de Grupo.
O psicólogo social Elliot Aronson disse: "Não somos animais racionais, somos animais racionalizantes (...) menos motivados a ter razão do que a crer que temos razão". Todas as vezes que há uma ruptura nos direitos de um indivíduo ou grupo em função de um marcador social como gênero, cor, religião ou orientação sexual nos perguntamos porque isso ainda acontece em pleno século 21. O preconceito tornou-se alvo de estudo apenas no século 20 e entre teorias e mudanças sociais significativas o caminho social pode ser tortuoso. Se há tanta discussão, luta, militância, teorias e argumentos, por que é necessário que o preconceito permaneça em pauta' No Terapia de Grupo: Se Filme: Extraordinário Livro: Harper Lee - O sol nasce para todos Série: Special Série: o conto da aia Série: Insecure Filme: Felicidade por um fio Filme: Eu Não Sou um Homem Fácil
Em suas pesquisas, Theodor Adorno e José Crochik descobriram algo importante: o preconceito não tem relação direta e imediata com a vítima. O preconceituoso não consegue deter o ódio a si mesmo e sua condição psíquica e dirige este ódio para outros. Esse ódio é a marca do preconceituoso, mesmo quando as manifestações são mais sutis como o desprezo e a indiferença. No episódio de hoje continuamos essa discussão essencial sobre estereótipos e preconceitos para entender: por que é necessário que o preconceito permaneça em pauta? E como a conversa rendeu, decidimos dividir este episódio. Esta semana você escuta O Ato e na próxima semana você escuta o Falhei, tá falhado e não se falha mais nisso e o Terapia de Grupo
Em suas pesquisas, Theodor Adorno e José Crochik descobriram algo importante: o preconceito não tem relação direta e imediata com a vítima. O preconceituoso não consegue deter o ódio a si mesmo e sua condição psíquica e dirige este ódio para outros. Esse ódio é a marca do preconceituoso, mesmo quando as manifestações são mais sutis como o desprezo e a indiferença. No episódio de hoje continuamos essa discussão essencial sobre estereótipos e preconceitos para entender: por que é necessário que o preconceito permaneça em pauta? Semana passada você ouviu O Ato e esta semana você escuta o Falhei, tá falhado e não se falha mais nisso e o Terapia de Grupo. No Terapia de Grupo: Filme: Parasita Filme: Crash: No Limite Série: Gracie e Frankie Filme: Uncle Frank Filme: Os 7 de chicago Filme: Dois Estranhos Filme: A garota dinamarquesa
"O Cride, fala pra mãe Que tudo que a antena captar meu coração captura Vê se me entende pelo menos uma vez, criatura (...)". A música Televisão dos Titãs de 1985 mas esse trecho poderia facilmente ser aplicado hoje em dia, alterando apenas a palavra "antena" para "streaming". Já em 2004 um estudo no Jornal de Psicologia da Mídia, apresentou-se o fato de que boa parte das pessoas obtém suas informações sobre saúde mental através da mídia. E para quem nunca teve contato com a psicologia, além de posts do instagram, a forma como profissionais de saúde são retratados têm um peso ainda maior. Essa semana no Podcast Ato Falho temos Sessão Extra para falar de alguns dos piores e dos melhores retratos de profissionais de saúde mental na ficção e, por isso, o Terapia de Grupo e O Ato misturam esta semana.
"À Cride, fala pra mãe / Que tudo que a antena captar meu coração captura / Vê se me entende pelo menos uma vez, criatura (...)". A música Televisão dos Titãs de 1985 mas esse trecho poderia facilmente ser aplicado hoje em dia, alterando apenas a palavra "antena" para "streaming". Já em 2004 um estudo no Jornal de Psicologia da Mídia, apresentou-se o fato de que boa parte das pessoas obtém suas informações sobre saúde mental através da mídia. E para quem nunca teve contato com a psicologia, além de posts do instagram, a forma como profissionais de saúde são retratados têm um peso ainda maior. Essa semana no Podcast Ato Falho temos Sessão Extra para falar de alguns dos piores e dos melhores retratos de profissionais de saúde mental na ficção e, por isso, o Terapia de Grupo e O Ato se misturam esta semana. N'O Ato 8. Mindhunter 10. Insecure - Dr. Rhonda Pine 11. Jean - Gypsy 12. 13 Reasons Why - Robert Ellman 13. Julia - Atypical Menções Desonrosas: Roger - Friends
«É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo" -Clarice Lispector Ao nascer temos a certeza que o mundo gira ao nosso redor, temos pouca consciência dos nossos limites e de quem somos, conforme crescemos vamos desenvolvendo a consciência da nossa individualidade, a nos auto avaliar e perceber que o outro também nos avalia. Nesse espelho duplo voltado para mim e para o outro, desenvolvemos a autoestima, que é a maneira como nos avaliamos e valorizamos quem somos e como agimos nos diversos e complexos eventos da nossa existência. No Terapia de Grupo: Filme: Vida de Inseto Livro: Madeline Miller - Circe Minissérie: A Vida e a História de Madam C.J. Walker Podcast: 297 - Quem cuida de mim Série: Pose Filme: O Diário de Bridget Jones Filme: Legalmente Loira
Nós somos seres sociais e muitas vezes, sem perceber, acabamos presos em padrões estabelecidos relacionados à aparência e, na maioria das vezes, existe um abismo enorme entre esse padrão e como a gente se vê no espelho. Isso, quando conseguimos encarar o espelho, ou seja, a conta nunca fecha. É muito comum não nos questionarmos que padrões são esses, quem criou ou para qual finalidade existem. Então, o que nos resta, são sentimentos de inadequação, inferioridade, entre outros. E tudo isso para quê? Que tipo de relação estamos criando com nossa imagem? Por que somos tão críticos em relação a essa forma de comunicação interna e externa? O quê ou quem estamos alimentando, se estamos sempre insatisfeitos e sofrendo cada vez mais? É possível viver em sociedade sem se tornar refém dela, ou pior, de nós mesmos?
Parte das exigências da contemporaneidade é dar conta de todos os padrões, tendências e exigências ao mesmo tempo em que temos a obrigação de romper com esses padrões. São tantas exigências e contradições que nos inundam que estabelecer uma relação consigo mesmo exige dedicação. Quando Carlos Drummond de Andrade diz "Sinto muita falta de mim quando tenho que fazer a vontade alheia" somos convidados a pensar em como estamos estabelecendo essa comunicação entre o que é interno e o que é externo. Continuando as nossas discussões sobre autoestima, autoconceito e aparência retomamos o questionamento: Por que somos tão críticos em relação a essa forma de comunicação interna e externa? O quê ou quem estamos alimentando, se estamos sempre insatisfeitos e sofrendo cada vez mais? É possível viver em sociedade sem se tornar refém dela, ou pior, de nós mesmos?
"Eu conheci o próprio lobo na pele de um cordeiro Infelizmente a gente tem que 'tá ligado o tempo inteiro Ligado nos pilantras e também nos bagunceiros E a gente se pergunta por que a vida é assim É difícil pra você e é difícil pra mim" (Charlie Brown Jr). Difícil quem nunca passou por uma situação que alguém queria tirar vantagem em cima dos nossos esforços, "puxar o tapete" e prejudicar uma construção de relacionamento ou carreira que vínhamos construindo com zelo, em vantagem própria. Todavia, temos que ter em perspectiva que somos educados em uma lógica de escassez, que existe apenas um lugar ao sol e não podemos parar de correr para não perder a única oportunidade que a vida nos dá. Nesse cenário de competição é fácil vermos nossos colegas como ameaças, é um desafio tornar um ambiente de competição em um ambiente de cooperação.
"A juventude é desperdiçada no jovem" Esta frase que não se sabe se foi do dramaturgo George Bernard Shaw ou do escritor Oscar Wilde nos dá uma dica importante de como uma geração encara a outra. Nunca antes as discussões sobre gerações foram tão amplas ou intensas. Mas o que é uma geração? Quem são os boomers, gen ×, millenials, zillenials, gen z e gen alpha? E por que essa discussão, de repente, tornou-se pauta de jornais, redes sociais e outras mídias? No Terapia de Grupo: Livro: Erich Maria Remarque - Nada de Novo no Front Filme: Rebelde sem Causa JD Salinger - O Apanhador no Campo de Centeio Série: The Wonder Years Filme: The Breakfast Club Série: Friends Série: Search Party Série: Girls
O polemissíssimo filósofo americano Delos McKown diz: O invisível e o inexistente se parecem muito. Com ambientes corporativos cada vez mais competitivos e atuações profissionais mais flexíveis, fica fácil se tornar apenas mais um na multidão. O ambiente corporativo coloca no indivíduo a responsabilidade de buscar seu lugar ao sol, mesmo quando o que parecia sol é apenas a lâmpada fluorescente. Essa semana o Podcast Ato Falho se dedica a pensar em meios para não nos restringirmos ao pano de fundo e, em último caso, identificar se chegou a hora de buscar novos cenários. No Terapia de Grupo: Família Real Britânica Série: Grey's anatomy Série: Insecure Série: Shrill
A maior parte de nós teve o primeiro contato com o conceito de responsabilidade afetiva através do livro O Pequeno Príncipe de Antoine de Saint-Exupéry. No capítulo XXI ele narra o seguinte: (...) Disse o príncipe. - Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"? É algo quase sempre esquecido - disse a raposa. - Significa "criar lacos". - Criar laços? - Exatamente - disse a raposa. - Tu não és nada para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E não tenho necessidade de ti. E tu também não tem necessidade de mim. Não passo, aos teus olhos, de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. Eu serei para ti única no mundo...
"...Jo individuo precisa dos outros como do ar que respira, mas, ao mesmo tempo, ele tem medo de desenvolver relacionamentos mais profundos, que o imobilizem num mundo em permanente movimento" Bauman. Por vezes, nas relações laborais o poder não é simétrico, somos estimulados a trabalhar em equipe e ganhar individualmente, temos que pensar fora da nossa caixa e dentro dos limites e padrões organizacionais, temos que aprender rápido e com erros, mas nem sempre errar é bem visto. Atualmente o conceito de demonstrar vulnerabilidade vem sendo aderido ao vocabulário corporativo, por isso hoje vamos discutir o quanto este vem como uma ferramenta para saúde mental ou culpabilização individual. No Terapia de Grupo: Filme: Um Senhor estagiário Série: The White Lotus Série: A Playlist Extraordinária de Zoey Série: You're the Worst Série: The Office
"O boato é um ente invisível e impalpável, que fala como um homem, está em toda a parte e em nenhuma, que ninguém vê de onde surge, nem onde se esconde, que traz consigo a célebre lanterna dos contos arábicos, a favor da qual se avantaja em poder e prestígio, a tudo o que é prestigioso e poderoso" - Machado de Assis. A fofoca de alguma maneira dá certa intimidade às pessoas, cria acordos silenciosos; expande, dilui e por horas, acaba com a confiança, numa cadeia de símbolos compartilhados que embora todos saibam, nunca pode ser dito. No Terapia de Grupo: Série: Bridgerton Filme: Desejo e Reparação Série: Buffy - A Caça Vampiro - Temporada 04 Episódio 20 Filme: Easy A - A Mentira Filme: Meninas Malvadas
Para introduzir os novos quadros do Podcast Ato Falho com o pé direito, começamos com o Psicologuês, um espaço para conhecer, traduzir e interpretar conceitos cujos nomes nós ouvimos por aí, mas nem sempre acompanhados de significado. Neste primeiro episódio do Psicologuês, a Psicóloga Gizely Oliveira apresenta o conceito de Crença, que tem sido amplamente utilizado na mídia, mas, infelizmente, de forma muito confusa, por ser tratado de forma simplista demais por algumas pessoas ou por ser muito complexa e não dar liberdade para que as pessoas possam compreender o que está sendo dito. Trilha sonora: https://uppbeat.io/t/atm/follow-your-heart
Desde o início de outubro o Podcast Ato Falho tem apresentado alguns novos formatos. Na semana passada você ouviu a Gizely Oliveira apresentando o #Psicologuês sobre Crenças, um conceito difundido mas nem sempre bem utilizado nem bem compreendido. Se você ainda não ouviu, corre lá para conferir e nunca mais passar vergonha falando de crenças limitantes por aí. E hoje você conhece em primeira mão o #DRnaFirma, em que a Helen Correa faz reflexões importantes sobre "Pensar fora da caixa" Hoje é um quase um jargão organizacional a busca por "pensar fora da caixa", não à toa pois ser disruptivo, trazer ideias inovadoras e criatividade são sem dúvida diferenciais competitivos. No entanto, muitas vezes o convite é feito para que as pessoas pensem dentro dos padrões organizacionais, ou seja, que as pessoas pensem fora da caixa delas e dentro da caixa da empresa. Neste sentido, "Pensar Fora da Caixa" também pode ser um problema, como vemos no mito de Pandora, por isso neste episódio vamos tenta
Seguindo com as estreias dos novos formatos, essa semana a psicóloga Beatriz Monteiro apresenta o Spoiler Terapêutico com o tema Relacionamentos Parassociais Os relacionamentos parassociais são as relações que criamos com personagens ficcionais ou figuras da mídia como celebridades, influencers e etc Por se tratarem de relacionamentos com pessoas as quais temos um acesso limitado, esses relacionamentos são unilaterais, não dialéticos e a discussão sobre os impactos desse tipo de relação ainda estão comecando Vem se relacionar parassocialmente com a gente através das redes sociais no @podcastatofalho e saber um pouco mais sobre esse tema no episódio dessa semana